Mai 01, 2025
Arimatea

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MANCHETES DO DIA
Moraes vota para tornar réus 200 denunciados de incitar e executar atos golpistas de 8 de janeiro
Lula viaja à Espanha nesta terça-feira e mira acordos para educação e trabalho
Lula é alvo de protesto de deputados da extrema direita em Portugal, e presidente do Parlamento português cobra respeito
Lula diz esperar conclusão de acordo Mercosul-UE ainda neste ano e pede empenho para o fim da 'insana' guerra na Ucrânia
Beneficiários com NIS de final 7 recebem novo Bolsa Família
Comércio varejista cai 0,1% de janeiro para fevereiro
Campos Neto: alta de juros em ano eleitoral mostra critério técnico
Arrecadação federal atinge R$ 171,05 bilhões em março
Seguro residencial cresce 25% em quatro anos
UFPB, UFCG e IFPB devem receber mais de R$ 63 milhões com recomposição orçamentária
SANTO DO DIA - 25 DE ABRIL DE 2023
FATOS HISTÓRICOS - 25 DE ABRIL DE 2023
MENSAGEM DO DIA - 25 DE ABRIL DE 2023
HORÓSCOPO DO DIA - 25 DE ABRIL DE 2023
RESUMO DAS NOVELAS - 25 DE ABRIL DE 2023
EVANGELHO DO DIA - 25 DE ABRIL DE 2023
Botafogo vence o Bahia na Fonte Nova em noite de garçom de Tiquinho
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, é citado como alvo para comandar o Nice, da França
Presidente da CBF diz que vai esperar por Ancelotti até 25 de maio; depois deve partir para plano B
Previsão do tempo hoje, 25 DE ABRIL DE 2023
Pagamento dos salários dos servidores referente ao mês de abril será efetuado quinta e sexta-feira
João Pessoa tem alagamentos e trânsito lento, mas sem registros graves por causa de chuvas
WhatsApp agora permite usar mesma conta em até quatro celulares
Inmet emite alertas de chuvas intensas para municípios da Paraíba
Volume de vendas na PB cai 11,5% e registra a maior redução do país em fevereiro, diz IBGE
Biden anuncia que vai concorrer à reeleição
Situação no Haiti é comparável à de países em guerra, diz ONU
Começa julgamento civil contra Trump por estupro
Sobe para 89 o número de mortos após jejum extremo de seita no Quênia
Polícia apreende mais de 60 Kg de maconha e cocaína em Campina Grande
Suspeito de homicídio em Goiás é preso em Patos após se passar por motorista de aplicativo
Homem é preso suspeito de estuprar adolescente de 13 anos, em João Pessoa
Plenário pode votar proposta que altera regras do Fundo de Participação dos Municípios
Lira confirma votação de projeto de combate às fake news; relator discutirá texto com líderes
Lira manda recado após veto de indicado para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Plenário vota hoje urgência do projeto das Fake News e mérito na próxima terça, diz Lira

A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (25) a parcela de abril do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Essa é a segunda parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 670,49, o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,9 bilhões.

Desse total, 8,9 milhões de crianças recebem R$ 1,33 bilhão relativo ao benefício Primeira Infância, como se chama o adicional de R$ 150. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, são 17 mil crianças a mais que em março.

Neste mês houve uma novidade. O governo unificou para o primeiro dia do calendário o pagamento a beneficiários de municípios em situação de emergência ou calamidade reconhecida. Na sexta-feira (14), primeiro dia de pagamento, foram contempladas todas as famílias atingidas pelas chuvas em São Paulo, no Espírito Santo, Acre e as atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul, além dos povos yanomami.

Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,42 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 113,84 mil famílias foram incluídas em abril, sendo 17 mil com crianças de até 6 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta terça às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 7. O benefício segue o calendário do Bolsa Família e tem valor de R$ 110 em abril.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,69 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, o valor foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Apenas neste mês, o governo gastará R$ 626,2 milhões com o benefício.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (25) que vai concorrer à reeleição ao cargo em 2024.

Biden, de 80 anos, lançou oficialmente sua campanha para o segundo mandato. Ele concorrerá ao lado da atual vice-presidente, Kamala Harris. A candidatura dos dois foi oficialmente protocolada também nesta terça (leia mais sobre os perfis de Biden e Harris abaixo).

O anúncio oficial - na semana passada Biden já havia dito que deveria se candidatar novamente - foi feito por meio de um vídeo de três minutos divulgado pela Casa Branca nesta manhã.

Nele, Biden pede aos eleitores mais tempo para “terminar o trabalho” que começou e que deixem de lado as preocupações pelo fato de ele ser um dos presidentes mais velhos da história do país - uma pesquisa desta semana mostrou que essa é uma das principais barreiras à sua candidatura (leia mais abaixo).

Caso reeleito, o atual presidente terá 86 anos ao final do segundo mandato.

No anúncio oficial, o líder dos EUA disse ainda estar travando uma batalha pelo resgate da alma de seu país, um discurso que ele fez na primeira campanha, em 2020.

"Eu disse que estamos em uma batalha pela alma da América, e ainda estamos", disse. "A questão que enfrentamos é se nos próximos anos teremos mais liberdade ou menos liberdade. Mais direitos ou menos. Liberdade. A liberdade pessoal é fundamental para quem somos como americanos. Não há nada mais importante. Nada mais sagrado”, disse Biden no vídeo.

Democratas divididos
A campanha de Biden à reeleição está dividindo os democratas do país. Cerca de metade deles é contra a reeleição, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada esta semana. Nela, 44% dos entrevistados democratas disseram que Biden não deveria concorrer a um segundo mandato.

Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2021, Biden tem sido perseguido por uma inflação alta e baixos índices de aprovação. Apenas 41% dos entrevistados - incluindo 74% dos democratas e 10% dos republicanos - aprovaram seu desempenho como presidente.

Sua campanha de reeleição enfrenta o desafio de despertar entusiasmo entre os democratas para garantir que votem em novembro de 2024.

No entanto, poucas coisas unificaram os eleitores democratas como a perspectiva de Donald Trump voltar ao poder. Biden pode concorrer novamente com o ex-presidente Donald Trump, que já anunciou que vai se candidatar - mas Trump precisa passar pelas primárias do seu partido, o Republicano.

O vídeo de lançamento da campanha coloca ainda o Partido Republicano como extremista e cita medidas apoiadas pelos republicanos como a reversão do acesso ao aborto, o corte da Previdência Social, limitar os direitos de voto e proibir livros em escolas. “Em todo o país, os extremistas estão fazendo fila para tirar essas liberdades fundamentais", disse ainda Biden.

Joe Biden e Kamala harris
Joe Biden tem vida pública desde 1969, quando iniciou a carreira política como vereador de um condado do estado do Delaware. Três anos depois, em 1972, aos 29 anos, ele venceu eleições para o Senado do país pela primeira vez e se tornou uma das pessoas mais jovens a ocupar o cargo de senador nos EUA. O presidente era Richard Nixon, e o país ainda estava a três anos de sair da Guerra do Vietnã.

Depois disso, Biden se reelegeu outras cinco vezes, até assumir o cargo de vice-presidente na chapa de Barack Obama, em 2008. Ele teve cargos como deputado eleito entre 1969 e 2017.

Oficialmente, sua vida como um político de projeção nacional começou em um hospital, mas por um motivo trágico. Em 1972, Biden já tinha sido eleito senador, mas ainda não havia tomado posse quando sua mulher se envolveu em um acidente de carro em Delaware. Os filhos do casal estavam no carro. Biden perdeu a esposa e a filha mais nova, de 18 meses.

Kamala Harris chegou a se apresentar como pré-candidata à Casa Branca e liderou algumas das pesquisas internas do Partido Democrata antes da eleição de 2020. No entanto, foi perdendo apoio até deixar de vez a corrida presidencial e entrar na chapa como vice.

Formada em direito e ex-procuradora do distrito de San Francisco e do estado da Califórnia, Harris ganhou projeção nacional ao questionar duramente, em sabatinas no Senado, indicados por Trump para cargos de juiz da Suprema Corte e de Secretário de Justiça.

Harris nasceu numa família de imigrantes: a mãe dela é indiana, e o pai, jamaicano. Os dois tiveram vidas marcadas pela narrativa do "sonho americano". A mãe, que morreu em 2009, se tornou uma notável pesquisadora de câncer e ativista de direitos civis. O pai, hoje com 82 anos, foi professor de economia.

g1
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O Botafogo manteve o 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro ao vencer o Bahia na Arena Fonte Nova por 2 a 1. Júnior Santos abriu o placar para o Glorioso, Vítor Jacaré empatou a partida ainda na primeira etapa. No segundo tempo, Tchê Tchê deu a vitória e os três pontos para os visitantes.

Resumo da partida
A primeira etapa foi de controle do Bahia, mas de eficiência do Botafogo. O Tricolor teve a bola pela maior parte do tempo e também as melhores oportunidades, finalizando oito vezes, mas perdeu chances e levou um empate em 1 a 1 para o vestiário. Júnior Santos saiu na frente no único chute do Glorioso na primeira etapa, Vítor Jacaré empatou na oitava e última finalização baiana.

O segundo tempo foi de pouquíssima inspiração das duas equipes. Muitos erros de passe e poucas oportunidades de gol. Em uma das poucas finalizações, Tchê Tchê bateu bonito no canto esquerdo de Marcos Felipe para dar a vitória ao Botafogo.

Disputa acirrada
O meio-campo é um dos setores mais disputados do time do Botafogo. Luís Castro vem rodando peças no setor a cada partida. Atualmente no banco, Tchê Tchê fez gol nos últimos jogos e falou sobre a disputa no setor.

- É uma concorrência boa, não tem muita vaidade. A gente torce independente de quem sai jogando. É óbvio que todo mundo quer jogar, eu não sou diferente. Não vou se hipócrita e dizer que não.

Fase terrível
O Bahia foi quem teve mais chances na partida, mas não aproveitou por erro de finalização ou de tomada de decisão no último passe, apontou Cauly.

- Hoje mostramos no jogo que somos capazes, temos qualidade. Mas mais uma vez faltaram melhores decisões no último terço e um poquinho de sorte. Sensação de que controlamos muito bem o jogo em uma parte.

Como fica
Com a vitória, o Botafogo mantém o 100% de aproveitamento no Campeonato, com seis pontos em duas rodadas, e vai à vice-liderança, atrás apenas do Fluminense pelos critérios de desempate. O Bahia segue na zona de rebaixamento, em 18º, com duas derrotas em dois jogos

Próximo compromisso
As duas equipes agora tem na agenda a Copa do Brasil. O Bahia recebe o Volta Redonda na Fonte Nova com um 2 a 1 no primeiro jogo, já o Botafogo enfrenta o Ypiranga-RS no Nilton Santos, com a vantagem de ter vencido a ida por 2 a 0. Ambos jogos acontecem na quinta-feira (27), às 19h e 19h30, respectivamente.

Atuações do Botafogo
Autor do gol que abriu o placar, Júnior Santos é o melhor em vitória sobre o Bahia.

ge
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O presidente Lula (PT) discursou nesta terça-feira (25) no Parlamento português, durante a comemoração do 49º aniversário da Revolução dos Cravos, e foi alvo de protestos de legisladores de extrema direita do país europeu. Em 25 de abril, é comemorada a queda da ditadura de António de Oliveira Salazar, em Portugal - que aconteceu em 1974.

Durante o pronunciamento, 11 parlamentares do partido de extrema direita Chega fizeram um protesto, respondido com aplausos a Lula por integrantes das outras bancadas. O presidente do Parlamento português, Santos Silva, do Partido Socialista (PS), pediu que Lula interrompesse o discurso e cobrou respeito.

"Chega de insultos, chega de envergonhar as instituições, chega de envergonhar o nome de Portugal", disse o parlamentar português.

Ao encerrar seu discurso, sem mencionar o Chega, Lula afirmou: "Que deus abençoe Portugal, abençoe o Brasil, e viva a liberdade e a democracia. E não ao fascismo político e injusto".

Após o evento, Santos Silva pediu formalmente desculpas a Lula em nome do Parlamento português, segundo o jornal português "Público". O presidente, então, classificou o ato de uma "cena de ridículo".

"Eu acho que essas pessoas, quando voltarem para casa e deitarem a cabeça no travesseiro, vão pensar: 'que papelão nós fizemos'", disse Lula.

Crítica à guerra na Ucrânia e soluções militares para conflitos
Ao longo do discurso, o presidente brasileiro disse mais uma vez que há uma onda crescente de ideologias extremistas, que ele disse serem "impulsionadas pela ditadura dos algorítimos".

"Elas [ideologias extremistas] reduzem o espaço para o diálogo e a empatia, propagam o ódio e constrangem a expressão de nossa humanidade".

Lula também criticou a invasão da Ucrânia pela Rússia e o que chamou de "políticos demagogos" contrários à integração da União Europeia. Ele defendeu ainda a ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia. Acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preservação das soberanias nacionais. Ao mesmo tempo, é preciso admitir que a guerra não poderá seguir indefinidamente. A cada dia que os combates prosseguem, aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas, a destruição de lares. As crises alimentar e energética são problemas de todo o mundo. Todos nós fomos afetados, de alguma forma, pelas consequências da guerra. É preciso falar da paz. Para chegar a esse objetivo, é indispensável trilhar o caminho pelo diálogo e pela diplomacia.", disse o presidente.

O presidente também disse que soluções militares para os problemas atuais não são a saída e que é preciso ter diálogo para que conflitos nacionais e internacionais sejam resolvidos.

"Quem acredita em soluções militares para os problemas atuais luta contra os ventos da História. Nenhuma solução de qualquer conflito, nacional ou internacional, será duradoura se não for baseada no diálogo e na negociação política", disse o presidente.

Agenda do presidente
Lula chegou a Portugal na sexta-feira (21). No sábado, se encontrou com o presidente do país, Marcelo Rebelo, e depois com o primeiro-ministro, António Costa.

Na segunda, o presidente entregou o prêmio Camões ao cantor e compositor Chico Buarque, com quatro anos de atraso. O presidente afirmou que a entrega corrige "um dos maiores absurdos" contra a cultura brasileira.

Após cumprir agenda em Portugal, Lula irá à Espanha, onde tem encontro previsto com empresários e centrais sindicais espanholas.

Essa é a primeira viagem de Lula à Europa neste terceiro mandato. Nos últimos meses, o presidente já visitou Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China e Emirados Árabes.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar nesta terça-feira (25) de uma cerimônia de boas-vindas na Assembleia da República Portuguesa. Na sequência, o petista segue para Madri, capital da Espanha.

Segundo a agenda do petista, ele terá um encontro com centrais sindicais. Além disso, o presidente vai participar do encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Espanha. O evento é organizado pela Câmara de Comércio da Espanha e, segundo o Palácio do Planalto, tem a perspectiva de mostrar o Brasil como um país aberto a receber novos investimentos europeus.

O presidente espera assinar ao menos quatro acordos bilaterais com a Espanha, entre eles um memorando de entendimento na área da educação superior com a intenção de aprimorar o intercâmbio e o reconhecimento de estudos de ambos os países. Outro acordo a ser firmado é um convênio na área da seguridade social.

Também há a perspectiva de ser firmado um tratado de cooperação na área do trabalho. O objetivo é ampliar a produtividade de empresas, em especial as de micro e pequeno porte, e o apoio a reformas sindicais.

Outro acordo que o governo brasileiro pretende concluir é relacionado à pesquisa científica. A Presidência da República quer assinar uma carta de intenções para coordenação de projetos bilaterais de desenvolvimento e inovação tecnológica entre empresas brasileiras e espanholas, sobretudo de instituições que atuam com saúde, meio ambiente, mudança climática, transição energética, alimentos, indústria 4.0, produção sustentável, mobilidade e transporte, tecnologias da informação e comunicações.

Durante a passagem na Espanha, Lula também pretende conversar com as autoridades locais sobre o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. O assunto deve ser tratado nesta quarta-feira (26), quando o presidente encontra o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.

A Espanha é o segundo principal investidor estrangeiro no Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, de acordo com o governo Lula, o estoque de investimentos espanhóis é de 63 bilhões de dólares. Dentre as mais de mil empresas que atuam no mercado brasileiro, os principais setores são o financeiro e o de comunicações.

Agenda em Portugal
A cerimônia de boas-vindas na Assembleia da República Portuguesa está prevista para ocorrer às 10h. O presidente brasileiro, que chegou no país na última sexta-feira (21), já encontrou o presidente, Marcelo Rebelo, e o primeiro-ministro, António Costa, além de empresários.

Inicialmente, Lula ia participar também da cerimônia alusiva à Revolução dos Cravos, comemorada em 25 de abril em Portugal. A data marca a Revolução de 1974, que derrubou o regime ditatorial instaurado no país por Antonio Oliveira Salazar. Um discurso de Lula no parlamento do país europeu chegou a ser anunciado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho.

No entanto, um grupo de deputados que faz oposição ao primeiro-ministro de Portugal disse que o parlamento foi desrespeitado com a medida. Posteriormente, os parlamentares portugueses decidiram que Lula vai poder fazer um discurso, mas não na sessão solene dedicada ao 25 de abril, e sim na agenda de boas-vindas.

Viagens
Em 2023, Lula já passou 12 dias no exterior, sem contar com a agenda já realizada em Portugal. Foram cinco destinos internacionais. O último foi os Emirados Árabes Unidos, no último dia 15, quando o presidente assinou dois acordos bilaterais com o país — um sobre mudança do clima e um sobre treinamento de diplomatas das duas nacionalidades.

No país do Oriente Médio, Lula afirmou que os EUA e a Europa contribuem para o prolongamento da guerra e defendeu a criação de uma espécie de G20 para restabelecer a paz. A fala causou reação, e a Casa Branca disse que o petista está "papagueando" o discurso adotado pela Rússia para negar que tem culpa pela invasão.

Depois da declaração polêmica, Lula atenuou suas falas sobre a guerra. Em entrevista à TV portuguesa RTP, o petista disse que "nunca" pediu que a União Europeia e os Estados Unidos tivessem uma postura diferente em relação ao conflito. O presidente afirmou apenas querer que se fale em paz e defendeu uma solução negociada entre Rússia e Ucrânia.

R7
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta terça-feira (25) mais 200 denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra incitadores e executores dos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, votou para tornar réus os investigados. O julgamento no plenário virtual termina em 2 de maio.

Na segunda-feira (24), o STF concluiu o julgamento que transformou em réus outros 100 investigados por participarem dos atos golpistas. A denúncia também foi apresentada pela PGR.

Caso os ministros também acolham as denúncias do julgamento atual, os investigados viram réus, e o processo terá seguimento com a fase de coleta de provas, com depoimentos das testemunhas de defesa e acusação, além de interrogatórios dos réus. Não há prazo para o STF julgar se eles serão condenados ou absolvidos.

Desta leva, 100 denúncias são do inquérito que investiga os executores dos ataques. Neste caso, são julgados crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e deterioração de patrimônio tombado.

No outro inquérito, são investigados autores intelectuais e pessoas que incitaram o vandalismo. Esses denunciados podem responder por incitação ao crime e associação criminosa.

Voto do relator
Em seus votos, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que as condutas são gravíssimas.

"Por intermédio de uma estável e permanente estrutura montada em frente ao Quartel General do Exército Brasileiro sediado na capital do País, aos desideratos criminosos dos outros coautores, no intuito de modificar abruptamente o regime vigente e o ESTADO DE DIREITO, a insuflar 'as Forças Armadas à tomada do poder' e a população, à subversão da ordem política e social, gerando, ainda, animosidades entre as Forças Armadas e as instituições republicanas", escreveu.

g1
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O presidente do Quênia, William Ruto, prometeu nesta segunda-feira (24) adotar medidas contundentes contra movimentos religiosos "nebulosos". A decisão ocorre após a polícia encontrar 58 corpos de pessoas suspeitas de integrar uma seita cujo líder, Makenzie Nthenge, incentivava os seguidores a "jejuar até a morte".

"O que vimos em Shakahola é algo característico de terroristas", declarou o presidente durante uma cerimônia de entrega de diplomas aos funcionários do sistema prisional. "Os terroristas usam a religião para promover seus atos hediondos. Pessoas como Mackenzie utilizam a religião para fazer exatamente o mesmo."

No dia 14 de abril, as autoridades encontraram na floresta de Shakahola, perto da cidade costeira de Malini, os restos mortais de quatro membros da seita. No mesmo dia, 11 pessoas foram resgatadas e hospitalizadas.

O chefe de polícia Japhet Koome, que compareceu ao local nesta segunda-feira, confirmou a morte de 58 pessoas.

O presidente Ruto afirmou que pediu aos "organismos responsáveis que examinem o tema e cheguem ao fundo das atividades das religiões e das pessoas que querem usar a religião para promover uma ideologia nebulosa e inaceitável".

Os policiais acreditam que devem encontrar mais corpos na floresta onde se reuniam os membros da seita. Vários integrantes da igreja continuam escondidos no local, embora 29 pessoas já tenham sido resgatadas, segundo Koome.

A mata, de mais de 300 hectares, está isolada e foi declarada "cena de crime", disse o ministro do Interior.

"É um grande golpe e um grande choque para o nosso país", afirmou à AFP Sebastian Muteti, secretário de Proteção da Infância no condado de Kilifi. Para ele, esses são "massacres em massa".

As descobertas macabras provocam perguntas sobre as ações das autoridades, que tinham conhecimento das atividades de Makenzie Nthenge desde 2017.

O líder da seita já foi detido porque convenceu muitas crianças a não frequentar o colégio. Na época, ele foi acusado de "radicalização" e de administrar uma escola não registrada.

Nthenge voltou a ser preso no mês passado, depois que duas crianças morreram de fome, mas pagou uma fiança de 100 mil xelins quenianos (R$ 3.728) e foi liberado.

O homem se entregou à polícia e está detido desde 15 de abril. Ele comparecerá a uma audiência com um juiz em 2 de maio.

AFP
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou nesta segunda-feira (24) na presença do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a "devastação" da Ucrânia provocada pela invasão russa.

"A invasão da Ucrânia pela Rússia, em violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, causa enorme sofrimento e devastação no país e no mundo", somando-se à "comoção econômica mundial" gerada pela pandemia de covid-19, disse Guterres em uma sessão do Conselho de Segurança presidida pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia.

O chefe da ONU lembrou que o sistema multilateral internacional vive suas "maiores tensões" desde a criação das Nações Unidas há 78 anos e alertou para os "riscos de conflito" por "infortúnio ou erro de cálculo".

"Devemos encontrar uma maneira de avançar e agir agora, como fizemos antes, para conter a queda para o caos e o conflito", disse ele antes de acrescentar que "é hora de aprofundar a cooperação e fortalecer as instituições multilaterais, para encontrar soluções comuns a desafios comuns".

Os membros deste Conselho, em particular os que gozam do privilégio de ação permanente, "têm uma responsabilidade particular de fazer funcionar o multilateralismo, em vez de contribuir para o seu desmembramento", exortou.

"Devemos adaptar as instituições multilaterais e construir a confiança onde ela é mais necessária. A urgência dos desafios globais exige uma ação ousada e rápida", acrescentou Guterres.

"Temos que fazer melhor, ir mais longe e trabalhar mais rápido", insistiu.

AFP
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A Austrália divulgou nesta segunda-feira (24) a maior reforma militar do país em décadas, que busca conter o reforço das capacidades militares da China, em meio às crescentes tensões na região da Ásia-Pacífico.

"Hoje, pela primeira vez em 35 anos, estamos reorientando a missão da Força de Defesa Australiana", disse o ministro da Defesa, Richard Marles.

Traçando um futuro em que a Austrália terá uma capacidade de ataque de longo alcance, Marles disse que a estratégia atual, focada no território, não era mais "adequada ao propósito".

Diante de uma China mais combativa, ele garantiu que a Austrália agora se concentrará em dissuadir os inimigos antes que eles cheguem aos territórios do país, seja por mar, ar ou online.

A revisão estratégica do Ministério da Defesa indica que o reforço militar da China é o maior e mais ambicioso de qualquer país desde a Segunda Guerra Mundial.

No processo, a Austrália adverte contra o aumento dos "riscos de escalada militar ou erro de cálculo" devido ao reforço militar da China.

"A reivindicação chinesa de soberania sobre o Mar do Sul da China ameaça a ordem mundial baseada em regras no Indo-Pacífico de uma forma que impacta negativamente os interesses nacionais da Austrália", acrescentou.

Analistas australianos veem a ascensão militar da China com suspeita e temem que as agora grandes capacidades de Pequim possam isolar a Austrália de parceiros comerciais e cadeias de suprimentos globais.

Diante dessa ameaça, a nova doutrina de defesa visa o recrutamento de soldados e o reforço das bases militares no norte do país, bem como a ampliação da capacidade de bombardeio aéreo, terrestre e marítimo.

A Austrália já havia anunciado a aquisição de submarinos movidos a energia nuclear e as forças armadas australianas receberão mísseis de longo alcance que podem ser lançados tanto do ar quanto do solo.

Marles disse nesta segunda-feira que a Força de Defesa Australiana também terá capacidade de ataque de longo alcance.

O anúncio desta reforma provocou uma reação imediata da China, que afirmou seguir uma política de “natureza defensiva”.

"Não somos uma ameaça para nenhum país", disse Mao Nig, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

AFP
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