A insegurança na capital haitiana, Porto Príncipe, atingiu níveis semelhantes aos de países em guerra, afirmou a ONU nesta segunda-feira (24/04), em um relatório no qual destaca o aumento de assassinatos e sequestros no país caribenho e pede o envio de uma força internacional para a ilha.
"O povo haitiano continua enfrentando uma das piores crises de direitos humanos em décadas e uma grande emergência humanitária", destaca o relatório do secretário-geral da ONU, António Guterres.
"Devido ao elevado número de mortos e ao crescente número de áreas controladas por grupos armados, a insegurança na capital atingiu níveis comparáveis com os de países em situação de conflito armado", acrescenta.
O número de homicídios registrados no Haiti aumentou 21% nos últimos meses, passando de 673 no último trimestre de 2022 para 815 entre 1º de janeiro e 31 de março deste ano. Já o número de sequestros cresceu 63% nesse mesmo período de referência, de 391 para 637.
De acordo com o relatório, grupos armados "continuam a competir para expandir o controle territorial em toda a região metropolitana de Porto Príncipe, espalhando-se por bairros até agora poupados". O documento também observa o aumento da violência e da frequência de confrontos " entre gangues e com a polícia, que têm custado a vida de muitos civis.
Como resultado, "a situação de habitantes de áreas controladas por grupos armados continua bastante ruim" e, em áreas recentemente alvo desses grupos, as condições "pioraram significativamente". O relatório destaca em particular a situação catastrófica dos habitantes de Cité Soleil, na região metropolitana da capital, onde franco-atiradores posicionados em telhados atacam pedestres nas ruas.
"Os moradores se sentem sitiados. Não podem mais sair de casa por medo da violência armada e do terror imposto pelas gangues", disse a coordenadora humanitária da ONU para o Haiti, Ulrika Richardson, num comunicado no domingo.
Mais de 70 mortos em seis dias
Entre os dias 14 e 19 de abril, os confrontos entre gangues rivais deixaram quase 70 mortos, incluindo 18 mulheres e pelo menos duas crianças, e 40 feridos.
"Reitero a necessidade urgente do envio de uma força armada internacional especializada", em particular para ajudar a polícia a restabelecer a ordem, defendeu Guterres no relatório.
O secretário-geral da ONU havia retransmitido em outubro um pedido de ajuda do primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, apelando ao Conselho de Segurança pelo envio dessa força. Embora alguns países tenham indicado vontade de participar, nenhum se apresentou para assumir a liderança da missão.
Nos últimos seis meses, ataques armados deixaram mais de 400 mortos no país, segundo um relatório da Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos do Haiti (RNDDH), que exige explicações das autoridades diante do aumento dos ataques contra a população civil. Desde novembro do ano passado, ao menos oito ataques contra a população foram promovidos por gangues que disputam territórios na região metropolitana da capital.
Ataques armados esporádicos e massacres contra a população haitiana se intensificaram no país desde o início de 2023. A RNDDH relata que, além dos assassinatos, as gangues promovem estupros coletivos de mulheres e meninas. O relatório da rede destaca ainda que mais de 50 regiões conhecidas antigamente pela tranquilidade sofreram ataques desde o início do ano.
Entre os dias mais sangrentos da atual onda de violência, está a noite de 29 para 30 de novembro, quando 72 pessoas foram mortas e 29 mulheres e meninas foram estupradas em Sous Matela. Centenas de casas foram incendidas.
Clima de terror
A RNDDH condenou o clima de terror instaurado no país e acusou a coligação política no poder de proteger os criminosos e dar carta branca às gangues para atacar a população civil. A organização pediu que o governo volte atrás de medidas aplicadas entre fevereiro e outubro de 2022, que teriam levado à intensificação do conflito.
Com o recebimento de equipamentos e veículos da comunidade internacional, principalmente dos EUA, a Polícia Nacional do Haiti decidiu ocupar e controlar territórios para confinar gangues em seus redutos, dificultando a movimentação dos criminosos. Mas "a revogação pelas autoridades estatais desse plano estratégico de controle permitiu às gangues armadas controlar a região metropolitana", destaca a RNDDH.
Linchamento público
Diante da violência de grupos armados, uma multidão em Porto Príncipe espancou e ateou fogo nesta segunda-feira 13 supostos membros de gangues até à morte, depois de retirarem esses homens da custódia da polícia, disseram agentes policiais e outras testemunhas.
A Polícia Nacional do Haiti disse, num breve comunicado, que agentes pararam e revistaram um ônibus do transporte público em busca de contrabando e confiscaram armas dos suspeitos antes de estes "serem infelizmente linchados pela população". A declaração não deu mais detalhes sobre como a multidão conseguiu controlar os suspeitos.
Uma testemunha que se identificou como Edner Samuel disse à agência de notícias Associated Press (AP) que a multidão levou os supostos criminosos para longe da polícia e que estes foram espancados, apedrejados, cobertos de gasolina e queimados.
A terrível violência evidencia a raiva da população em relação à situação em Porto Príncipe. Gangues assumiram o controle de 60% da cidade desde o assassinato do então presidente Jovenel Moïse, em julho de 2021.
Grave crise socioeconômica e política
O Haiti vive uma grave crise socioeconômica e política, que se intensificou nos últimos meses. O país sofre com uma espiral de violência e com o reaparecimento da cólera, num surto que já deixou 669 mortos desde outubro.
O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, pediu ajuda militar internacional para combater as gangues em outubro de 2022, mas ainda não obteve uma resposta.
Max Leroy Mésidor, arcebispo da capital do país, Porto Príncipe, disse nas redes sociais que a situação no país "piora a cada dia" e que o Haiti está "mergulhando no caos absoluto". O arcebispo acusou o governo de "indiferença" para com as vítimas do surto de cólera e dos grupos armados que têm cometido crimes de violência sexual e sequestro.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também pediu respeito pela missão médica no país e afirmou que a atividade da organização tem sido dificultada pelas restrições de circulação impostas devido ao risco "de ser apanhado em fogo cruzado", o que limita em grande medida o acesso aos serviços de saúde.
Nos últimos meses, os Estados Unidos e o Canadá aplicaram sanções a vários líderes políticos haitianos pelo envolvimento com o narcotráfico, lavagem de dinheiro e financiamento de algumas dessas gangues.
A crise provocou um aumento da migração do Haiti, através de rotas marítimas perigosas, para os países vizinhos. Um relatório da Anistia Internacional, apresentado no início de abril, aponta que 40% da população do país está em situação de emergência alimentar.
Deutsche Welle
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Evangelho (Mc 16,15-20)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.
19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
CANÇÃO NOVA
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AMOR PERFEITO - Globo
Marê e Érico confrontam Gilda. Gilda inventa uma história para justificar a feitura do testamento de Leonel. Marê conversa com Érico e Júlio sobre a veracidade do testamento. Marê descobre que o cofre da mansão está vazio. Orlando discute com Gilda. Justino se preocupa com o sumiço de Mindim. Marê descobre que Gaspar enganou Neiva para invadir a mansão com Gilda. As crianças encontram Mindim machucado e o levam até Orlando. Érico se compromete a chamar um perito para avaliar o suposto testamento de Leonel. Orlando apoia Marê. Gilda invade o quarto de Érico, e encontra a carta e o postal de Romeu.
VAI NA FÉ - Globo
Ben tira satisfações com Theo. Sol incentiva Lui a abraçar Fábio. Bruna conta para Ben que Sol decidiu se afastar quando percebeu que Theo também poderia ser o pai de Jenifer. Lumiar cuida dos ferimentos de Theo. Rafa convida Kate para ir à sua casa, e Jenifer a repreende. Clara desconfia quando Theo avisa que está na casa de Lumiar cuidando de um ferimento causado por Ben. Wilma bebe um chá alucinógeno no refúgio e vê Lui e Sol se beijando. Ben fala com Bruna que teve uma ideia para afastar Theo da vida deles. Theo reclama ao saber que uma possível namorada de Rafa irá em sua casa. Bruna aprova a sugestão de Ben. Kate chega à casa de Theo.
TRAVESSIA - Globo
Creusa aparece no vídeo identificada como o mapa das joias. Dante conta a Ari que descobriu quem é Zezinho. Guerra manda Dina devolver a Núbia o documento que certifica a devolução da venda da mãe de Ari. Ari diz a Cidália que eles não resgataram todas as folhas assinadas por Guerra. Leonor estranha a rapidez com que Chiara assina o contrato do apartamento. Guida aceita comprar dólares em seu nome para Moretti, em troca de dinheiro. Pilar aparece no vídeo para Helô e Stenio, ameaçando matar Creusa. Dina devolve a venda para Núbia. Júlia diz a Chiara que a amiga não conseguirá esconder a gravidez de si própria. Cidália alerta Guerra para ambos se preparem contra as próximas falcatruas de Ari. Pilar ameaça Creusa, e Helô decide ceder à chantagem da bandida.
Gshow
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Áries 21 mar - 19 abr
É fundamental dosar as energias para evitar desgaste e se mostrar flexível com as pessoas do entorno. Neste momento, sua proatividade tende a se elevar na gestão do cotidiano doméstico, o que contribui para dinamizar processos.
Touro 20 abr - 20 mai
Procure ser ponderada ao avaliar os acontecimentos para não tirar conclusões precipitadas. Sua expressividade e seu lado agressivo podem se elevar com o encontro Lua-Marte no setor comunicativo. Por isso, busque observar com calma essas tendências, buscando evitar manifestações dramáticas.
Gêmeos 21 mai - 20 jun
Cuidado com a impulsividade para não incorrer em decisões precipitadas que possam gerar prejuízos e manter a competitividade saudável. Lua e Marte na área material tendem a elevar sua produtividade, o que ajuda a dar mais agilidade aos processos e cumprir prazos.
Câncer 21 jun - 22 jul
O momento tende a alertar para a necessidade de dosar suas energias e dar conta das etapas de trabalho, evitando picos de desgaste. Eleva-se sua força de vontade, o que faz você abraçar suas causas com força de vontade e a externar seus pontos de vista com mais afinco.
Leão 23 jul - 22 ago
Recuar diante dos desafios pode se mostrar o melhor caminho. Os obstáculos pedem posturas estratégicas e ações bem estruturadas a partir de agora. Procure economizar suas energias e rever situações para poder se posicionar no momento certo.
Virgem 23 ago - 22 set
Busque estar em dia com sua vida. Sua postura tende a se mostrar mais colaborativa, movimentando a coletividade e as ações em parceria. A tensão de Lua e Marte com Júpiter tende a alertar para a necessidade de não negligenciar sua privacidade e as tarefas pessoais.
Libra 23 set - 22 out
Instintos mais apurados tendem a lhe levar a tomar iniciativas, tomando cuidado para não pular processos. Suas energias podem ser direcionadas para seus objetivos com Lua e Marte no setor profissional, o que contribui com seu pique produtivo.
Escorpião 23 out - 21 nov
Tente cultivar serenidade e poupar energias, já que equilíbrio é essencial. A tendência é que você encare a vida com coragem e determinação frente ao encontro Lua-Marte no setor espiritual. Contudo, você pode travar batalhas desnecessárias para defender suas opiniões.
Sagitário 22 nov - 21 dez
Busque ponderar sobre seus interesses e não deixar que seus desejos lhe dominem. O encontro Lua-Marte no setor íntimo tende a evidenciar seu lado enérgico e abraçar suas causas com paixão, pedindo cuidado para evitar precipitações. Convém fazer uma análise de riscos antes de tomar decisões.
Capricórnio 22 dez - 19 jan
É fundamental conter a agressividade e somar esforços neste momento astrológico. Você pode se afirmar perante o entorno imediato, o que demanda cautela para não entrar em conflito com as pessoas próximas e prejudicar as ações construídas coletivamente.
Aquário 20 jan - 18 fev
Busque equilibrar seu ritmo com os da pessoa próxima e fazer acordos diante de impasses para evitar conflitos. Sua produtividade tende a se elevar na gestão do cotidiano, assim como também intensifica sua interação nas relações de trabalho.
Peixes 19 fev - 20 mar
Mais cuidado para não cometer excessos que gerem prejuízos financeiros e nas relações. O usufruto dos prazeres podem se intensificar com Lua e Marte no setor social. Além disso, a tendência é que se acentue suas interações nas redes de relacionamento online.
F5
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Amor e sacrifício
Amor e sacrifício são elementos da mesma finalidade que nos configura a Cristo, Ele nos amou primeiro e se sacrificou por amor.
Existem muitas formas de se conquistar algo que almejamos, mas aquelas que são “realmente importantes”, difíceis de se alcançar, necessitam de sacrifícios.
Existem muitas formas de se conquistar algo que se almejamos, mas aquelas que são “realmente importantes”, difíceis de se alcançar, necessitam de sacrifícios.
Por meio da renúncia e do sacrifício conquista-se o prêmio
Não é diferente quando falamos sobre o amor. Para que realmente se ame como Cristo, exige-se sacrifício
O amor deve ser priorizado e buscado sem descanso, pois é ele que dá significado ao sacrifício. O amor de Deus facilita a vivência e o oferecimento do sacrifício, mas nunca poderá dispensá-lo.
O sacrifício e as suas particularidades
Há uma particularidade no sacrifício, pois quando um jovem se dedica aos estudos para conseguir um lugar em uma boa faculdade, quando a mãe esforça-se para amamentar seu filho ou, até mesmo, quando alguém investe o seu tempo nos cuidados de alguém que está doente, a finalidade desse sacrifício é a felicidade.
Ninguém se sacrifica somente pelo sacrifício em si, isso geraria um sofrimento destruidor. Entretanto, é justo oferecer a Deus os nossos sacrifícios, em sinal de nossa adoração, pois, como diz Santo Agostinho, “é verdadeiro sacrifício toda ação para se unir a Deus em santa comunhão e poder ser feliz”.
Amor e sacrifício
Qual é o sacrifício perfeito? O único sacrifício perfeito é o de Cristo na Cruz em total união ao Pai para nossa salvação. Mas em nossa imperfeição podemos, por amor, oferecer a Deus o nosso imperfeito sacrifício. É um processo de restauração, pois amando e nos sacrificando por Deus, Ele mesmo vem nos curando das nossas imperfeições, configurando-nos ao modelo perfeito de homem novo, que é o próprio Cristo.
Amor e sacrifício estão unidos em um processo de cura interior que nos retira do centro e coloca Aquele que realmente deve permanecer.
Monsenhor Jonas Abib, em seu livro: Curados para Amar, oferece quatro passos para a cura que o amor e o sacrifício realizam em nossa vida: o primeiro é que precisamos ser curados pelo amor de Deus; segundo: curados pela efusão do Espírito Santo; no terceiro passo a cura deve acontecer por nossas escolhas e, por último, o quarto passo, a cura acontece através do outro. Nada do que Mons. Jonas apresenta em seu livro trata-se de uma receita de bolo ou deve acontecer em série, pelo contrário, é um movimento de buscar o amor pleno de Deus, sabendo oferecer os sacrifícios exigidos.
Amor e sacrifício, a exemplo de Cristo, caminham de mãos dadas. O verdadeiro amor, sem sacrifício, não persevera. A finalidade do sacrifício é a união com Deus, por isso, deixe-se ser curado, Ele cura você para o amor: amor e sacrifício nos unem a Deus. “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos”. (Jo 15,13)
Que o Senhor Jesus, fonte de toda cura, nos ajude em nossos sacrifícios por amor.
Seu irmão,
Thiago Teodoro
CANÇÃO NOVA
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Eventos históricos
404 a.C. — Atenas se rende a Esparta pondo fim à Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)
387 — Santo Agostinho, recebe o batismo das mãos de Ambrósio, Bispo de Milão (340-397)
775 — Batalha de Bagrauandena põe fim a uma rebelião armênia contra o Califado Abássida. O controle muçulmano sobre a Transcaucásia é solidificado e começa a sua islamização, enquanto várias grandes famílias nacarar armênias perdem o poder e seus remanescentes fogem para o Império Bizantino.
799 — Papa Leão III é atacado enquanto se dirigia a cavalo de Latrão para San Lorenzo in Lucina para presidir a uma procissão.
1185 — Batalha de Dan-no-ura: maior batalha naval da Guerra de Genpei, no Japão, onde a frota do clã Genzi, comandada por Minamoto no Yoshitsune, derrota a frota do clã Taira.
1512 — Selim I, assumiu o trono do Império Otomano derrubando seu pai Bajazeto II, que morreu pouco depois.
1607 — Batalha de Gibraltar, episódio da Guerra dos Oitenta Anos, onde a frota holandesa destrói a armada espanhola.
1707 — Batalha de Almansa: defensores do Burbons, sob o comando do Duque de Berwick, derrotam seguidores dos Habsburgos, sob a liderança do Conde de Galway, para assegurar o trono da Espanha.
1792 — "La Marseillaise" (hino nacional francês) é composta por Claude Joseph Rouget de Lisle.
1804 — O reino georgiano ocidental de Imerícia aceita a suserania do Império Russo.
1846 — Caso Thornton: começa um conflito aberto sobre a disputada fronteira do Texas, desencadeando a Guerra Mexicano-Americana.
1859 — Início da construção do Canal do Suez.
1915 — Primeira Guerra Mundial: início da Campanha de Galípoli: a invasão da península turca de Galípoli por tropas britânicas, francesas, indianas, da Terra Nova, da Austrália e da Nova Zelândia começa com o desembarque na enseada Anzac e no cabo Helles.
1916
1917 — Toma posse em Portugal o 14.º governo republicano, chefiado pelo presidente do Ministério Afonso Costa.
1920 — Na Conferência de San Remo, os principais Aliados da Primeira Guerra Mundial adotam uma resolução para determinar a alocação dos mandatos da Sociedade das Nações da Classe "A" para a administração das antigas terras governadas pelo Império Otomano no Oriente Médio.
1931 — Fundação da empresa automobilística Porsche.
1945
1954 — A primeira célula solar prática é demonstrada publicamente pela Bell Telephone Laboratories.
1956 — Fundação da Usiminas, uma empresa brasileira do setor siderúrgico.
1959 — É aberta a navegação do canal de São Lourenço, que une os Grandes Lagos com o Atlântico.
1960 — O submarino da Marinha dos Estados Unidos USS Triton (SSRN/SSN-586) completa a primeira circunavegação submersa do globo.
1961 — Concedido a patente do circuito integrado para Robert Noyce.
1974 — A Revolução dos Cravos derruba o Estado Novo comandado na altura por Marcello Caetano, abrindo assim as portas à democracia em Portugal.
1976 — Entrada em vigor da Constituição portuguesa de 1976 que consagra a Democracia em Portugal.
1980 — Cento e quarenta e seis pessoas morrem quando o voo Dan-Air 1008 cai perto do aeroporto de Los Rodeos, em Tenerife, Ilhas Canárias .[1]
1982 — Acordos de Camp David: Israel devolve ao Egito o controle da península de Sinai após 15 anos de ocupação.
1983 — Pioneer 10 viaja além da órbita de Plutão.
1984 — A PEC nº 5, mais conhecida como Emenda Dante de Oliveira, que restabelece a eleição direta para presidente da República, é rejeitada pelo Congresso brasileiro.
1990 — Violeta Chamorro é empossada como nova presidente da Nicarágua, depois de derrotar o presidente Daniel Ortega, e torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo.
1996 — Os 34 países da Organização dos Estados Americanos (OEA) declaram guerra total contra o terrorismo e aprovam um plano de ação para combatê-lo.
2005
2007 — Funeral de Boris Iéltsin: o primeiro a ser sancionado pela Igreja Ortodoxa Russa para um chefe de Estado desde o funeral do Imperador Alexandre III em 1894.
2015 — Aproximadamente 9 100 pessoas morrem após um sismo de magnitude 7,8 graus atingir o Nepal.
Wikipédia
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São Marcos, o primeiro a escrever os ensinamentos de Jesus
Origem
Marcos era de família judaica, também conhecido no livro dos Atos do Apóstolos com o nome de João Marcos (cf. At 12, 12). Era filho de Maria, que, segundo a tradição, seria uma viúva de boas condições financeiras naquela época. Sua mãe, possivelmente, foi quem colaborou com os primeiros cristãos, abrigando-os em sua casa no início do cristianismo.
Interessante
Alguns biblistas cogitam a possibilidade de ter sido a casa da família de Marcos usada por Jesus e pelos Apóstolos durante a última ceia.
Vida
Mesmo Marcos não sendo um dos doze Apóstolos, é provável que ele tenha conhecido Jesus. Muitos estudiosos da área bíblica acreditam que Marcos foi o rapaz que largou o lençol, única roupa em que estava coberto, fugindo nu no momento em que Jesus era preso no Getsêmani (Mc 14, 51-52).
São Marcos: descreveu e transmitiu as principais pregações de São Pedro sobre Jesus
Primeiras famílias cristãs
O que se sabe com precisão é que São Marcos era primo de Barnabé, figura importante na difusão do cristianismo. Marcos foi grande companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária, além de permanecer ao seu lado hora de sua morte.
Discípulo de Pedro
Marcos foi fiel discípulo de São Pedro, em Roma. Pedro demonstrou tal afeição por Marcos que o chamou carinhosamente de “meu filho” (cf. 1Pd 5, 13). Foi sob a inspiração do Espírito Santo que Marcos escreveu em seu evangelho os ensinamentos do grande Apóstolo Pedro, tornando-se assim o seu intérprete, registrando as pregações do grande Apóstolo.
Os registros do primeiro evangelho
A principal missão do evangelista Marcos foi descrever e transmitir as principais pregações de Pedro sobre Jesus. São Marcos tornou-se um grande modelo, pois seguiu com fidelidade a ordem de ir pelo mundo inteiro pregando o evangelho a toda criatura. Seu evangelho é o menor entre os quatro evangelistas, porém é considerado o primeiro a ser escrito, servido de base para os evangelistas Mateus e Lucas. Seu conteúdo é um urgente convite para conhecermos com profundidade quem é Jesus.
São Marcos: Padroeiro de Veneza
Páscoa
Após os martírios de São Pedro e São Paulo, Marcos dirigiu-se para Alexandria, sendo reconhecido como evangelizador e primeiro Bispo desta parcela da Igreja. Marcos morreu entre os anos 68 e 72, acredita-se que foi martirizado em Alexandria, no Egito. No ano de 825, suas relíquias foram transportadas para a cidade de Veneza, onde até hoje é venerado como Padroeiro.
Minha oração
“Que a exemplo de São Marcos, sejamos fiéis, amigos e companheiros uns dos outros no serviço da evangelização, levando com coragem a Palavra de Deus ao mundo inteiro, despertando nos corações o desejo de conhecer quem é Jesus Cristo.”
São Marcos Evangelista, rogai por nós!
CANÇÃO NOVA
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Pesquisa da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) revela o crescimento de 25% na contratação do seguro residencial no Brasil, no período de 2017 a 2021. “Foi realmente um crescimento bastante relevante na penetração do seguro residencial”, disse nesta terça-feira (25) o presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, Jarbas Medeiros.
“A gente saiu de 13,6% na época, em 2017 - primeiro ano da série histórica - e, hoje, 17% de todas as residências do Brasil têm seguro residencial. A gente está falando, em números absolutos, de 12,7 milhões de residências em todo o país”, disse.
No período de quatro anos, o aumento foi de 2,8 milhões de residências protegidas pelo seguro residencial.
Embora os números referentes a 2022 ainda não estejam fechados, porque dependem de informações das 61 companhias que comercializam esse tipo de seguro no Brasil, Jarbas Medeiros estimou que a perspectiva é continuar crescendo. “Porque é um mercado que tem muita oportunidade. Você tem 83% ainda das residências do Brasil que não têm seguro residencial. É um potencial gigantesco. Certamente, nós vamos crescer mais”.
Em termos de receita, o mercado de seguro residencial atingiu R$ 4,48 bilhões em 2022, uma expansão de 16% em comparação ao ano anterior. Em 2017, o total registrado em receita foi R$ 2,65 bilhões, contra R$ 3,86 bilhões, em 2021, aumento de 45% em quatro anos.
O levantamento da FenSeg cruzou dados das 61 seguradoras que comercializam o seguro residencial no país com números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Regiões
Em termos regionais, a pesquisa identificou que a maior penetração, em 2021, ocorreu no Sul do país, com 29,7% de residências com proteção, seguindo-se Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%), Nordeste (7%) e Norte (4,6%). Entre os estados, a liderança é exercida pelo Rio Grande do Sul, com 38,6%, à frente de São Paulo (29%), Santa Catarina (27,1%), Paraná (22,7%) e Distrito Federal (21,8%).
“No Nordeste e Norte, [o seguro residencial] está mais subpenetrado, e o Nordeste tem quase 20 milhões de domicílios. Tem muita coisa para fazer ali ainda”, disse Medeiros.
Jarbas Medeiros disse que a pandemia do novo coronavírus (covid-19) teve participação importante no aumento do seguro residencial no Brasil, porque, à medida que as pessoas ficaram mais em casa, dedicando mais tempo ao trabalho e estudo, começaram a dar mais atenção ao local onde moram. “Houve uma ressignificação do conceito da casa. De fato, as pessoas usando muito mais, a residência está mais sujeita a danos, a todo tipo de situação”.
Coberturas
De acordo com a FenSeg, a cobertura básica e obrigatória no seguro residencial é incêndio, incluindo explosão. São mais comercializadas também, dentro do seguro residencial, danos elétricos, vendaval (incluindo furacão, ciclones), roubo (assalto à mão armada, arrombamento) e responsabilidade civil contra terceiros, como infiltração e vazamento que atinge o apartamento de vizinhos.
O valor da apólice depende de quanto e do quê se contrata. Na média Brasil, o seguro de uma casa gira em torno de R$ 600 por ano; de um apartamento, o preço médio alcança cerca de R$ 400 por ano.
Somente 10% das apólices contratadas atualmente incluem a cobertura de desmoronamento, enquanto a de alagamento representa menos de 1% do total. Medeiros destacou que não são todas as companhias que comercializam esse tipo de cobertura, porque têm risco grande, bem como a procura ainda é baixa por parte das pessoas, por falta de conhecimento da população e, até, por uma questão cultural.
Outra conclusão do levantamento é que os serviços emergenciais, ou plano de assistência 24 horas, presentes em todos os contratos desse seguro, são cada vez mais acionados pelos clientes. Entre eles, estão chaveiro, encanador, eletricista, vidraceiro, desentupimento, conserto de aparelhos.
Agência Brasil
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A União arrecadou R$ 171,05 bilhões em impostos em março de 2023, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (25) pela Receita Federal. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve redução real de 0,42%, ou seja, descontada a inflação, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 581,79 bilhões, representando acréscimo acima da inflação de 0,72%. O valor é o maior da série para o trimestre desde 1995. Os dados sobre a arrecadação de março estão disponíveis no site da Receita Federal.
Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado em março ficou em R$ 165,91 bilhões, representando decréscimo real de 0,07%, enquanto no período acumulado de janeiro e março, a arrecadação alcançou R$ 553,88 bilhões, alta real de 1,21%.
A queda pode ser explicada, principalmente, pela redução de recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, ambos são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo, do setor produtivo.
As desonerações concedidas no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também influenciaram no resultado.
Lucro das empresas
A arrecadação do IRPJ e da CSLL somou R$ 33,64 bilhões em março, com redução real de 5,87% sobre o mesmo mês de 2022. O resultado é explicado pelo decréscimo real de 23,79% na arrecadação da estimativa mensal de empresas. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real é apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada.
No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 152,70 bilhões, com queda real de 0,76%. Esse desempenho é explicado pelo crescimento real de 7,62% da estimativa mensal, de 15,81% do balanço trimestral e de 6,35% do lucro presumido, conjugado com o decréscimo real de 35,16% na declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, relativa a fatos geradores ocorridos em 2022.
“Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 5 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no primeiro trimestre deste ano, e de R$ 15 bilhões, no primeiro trimestre de 2022”, informou a Receita Federal.
Já no mês de março não houve recolhimento de receitas extraordinárias. Por outro lado, houve desonerações tributárias. Apenas em março, a redução de alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 3,75 bilhões. No ano, chega a R$ 11,25 bilhões. Já a redução de alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) custou R$ 1,9 bilhão à Receita no mês passado e R$ 5,70 bilhões no acumulado de janeiro e março.
“Sem considerar os fatores não recorrentes acima, haveria um crescimento real de 6,26% na arrecadação do período e de 5,24% na arrecadação do mês de março”, informou o órgão.
Outros destaques
Outro destaque da arrecadação de março foi a receita previdenciária, que alcançou R$ 47,06 bilhões, com acréscimo real de 6,03%, em razão do aumento real de 11,62% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 41% das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que vedou a utilização de créditos tributários para a compensação de débitos de estimativas mensais do IRPJ e da CSLL.
No acumulado do ano, o resultado da receita previdenciária chega a R$ 142,13 bilhões, alta real de 6,99%. Esse item pode ser explicado pelo aumento real de 12,07% da massa salarial.
O PIS/Pasep e a Cofins apresentaram, no conjunto, uma arrecadação de R$ 32,64 bilhões, representando decréscimo real de 5,76%. Esse resultado se deve à redução da arrecadação relativa, especialmente, ao setor de combustíveis (tendo em vista as desonerações e alterações nas bases de cálculo dessas contribuições) e do acréscimo de 10% no montante das compensações tributárias.
As outras receitas administradas pela Receita Federal apresentaram arrecadação de R$ 3,67 bilhões, com acréscimo real de 37,60%. Esse resultado pode ser explicado pela arrecadação do programa de redução de litigiosidade, que somou, aproximadamente, RS 1,2 bilhão no mês.
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos do Trabalho registrou arrecadação de R$ 16,71 bilhões em março, representando queda real de 0,55%. O resultado deve-se ao acréscimo real na arrecadação dos itens Rendimentos do Trabalho Assalariado (8,3%) e aos decréscimos reais em Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (queda de 14,66%) e em Participação nos Lucros ou Resultados (queda de 26,51%).
Já no acumulado de janeiro e março, o valor chega a R$ 52,27 bilhões, alta real de 8,17% no IRRF – Rendimentos do Trabalho.
Outro destaque no acumulado do ano é no IRRF - Rendimentos de Capital, que soma R$ 24,58 bilhões de janeiro a março, alta de 43,06%. Os resultados podem ser explicados pela alta da taxa Selic (juros básicos da economia), que influenciou o recolhimento dos rendimentos dos fundos e títulos de renda fixa. Apenas em março, o acréscimo foi de 39,06% nesse item, chegando a R$ 6,79 bilhões.
Indicadores macroeconômicos
É costume da Receita Federal apresentar, também, os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação, tanto no mês quanto no acumulado do ano. Entretanto, alguns dados não estão disponíveis devido à mudança de metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na apuração e divulgação dos resultados da venda de bens e serviços e da produção industrial.
A informação já disponível é da massa salarial, que mantém crescimento de 17,87% no mês de fevereiro (fator gerador da arrecadação de março) em relação ao mesmo mês de 2022, e de 18,47% em 12 meses. Já o valor em dólar das importações teve queda de 0,10% em relação a fevereiro do ano passado e queda de 1,36% em 12 meses.
Agência Brasil
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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse que o movimento de alta de juros implementado pela autoridade monetária brasileira foi feito durante o período eleitoral, o que, em sua avaliação, demonstra que critérios técnicos prevalecem em relação a políticos nas decisões do BC.
A afirmação foi feita nesta terça-feira (25), em Brasília, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Segundo ele, “nunca na história deste país, nem na história do mundo, foi feito um movimento de alta de juros tão grande no período eleitoral, mostrando que o Banco Central, mesmo no período eleitoral, entendeu que a inflação ia subir”, explicou.
Campos Neto lembrou que essa movimentação foi iniciada, no Brasil, antes de grande parte dos outros países. “O Brasil foi um dos primeiros a subir os juros. Fez uma subida muito grande no ano eleitoral, e a gente pode ver a comparação com outros anos eleitorais. Se o Banco Central não tivesse feito esse movimento, a gente teria tido uma inflação de 10%, em vez de 5,8%”, argumentou.
“Aí, hoje, pra gente controlar a inflação – e a expectativa do ano que vem, que seria muito mais alta do que os 10% – a gente estaria com juros de 18,75% [ao ano]”, acrescentou, ao reiterar a defesa pela autonomia do BC. “É importante entender que o BC atua de forma autônoma e acumulou antes. E quanto mais cedo você atua, menos custo tem para a sociedade”, complementou.
Inflação
Campos Neto descreveu o cenário financeiro do Brasil com a média dos núcleos de inflação em 7,8% e a taxa Selic em 13,75% ao ano.
“Olha que curioso: a gente está com o núcleo de inflação [de] 7,8% e com a juros de 13,75%. Na última vez que o juro estava [em] 14,75%, o núcleo de inflação estava mais ou menos o mesmo nível que está hoje. A gente tem uma inflação um pouquinho mais baixa do que quando os juros estavam em 14,25%. O fato de termos atuado antes funcionou”, argumentou.
Na avaliação do presidente do BC, as medidas adotadas pela autoridade monetária têm sido aplicadas de forma suave para evitar grandes choques no prazo imediato.
“Um dos parâmetros que está no mandato [no BC] é a suavização. Sim, o BC suaviza. Se eu quisesse combater o choque no período curto, eu teria que ter juros muito altos [posteriormente]. A gente não vai fazer isso. Suavizar significa alongar o horizonte para ter uma inflação controlada num horizonte que seja relevante, com o mínimo custo social possível”, disse.
Credibilidade
O presidente do Banco Central acrescentou que o objetivo é também o de evitar alongar demais esse "horizonte", uma vez que é necessário, ao governo, manter a credibilidade.
“Quando você alonga demais o horizonte, eventualmente você perde credibilidade, e, se perder a credibilidade, a expectativa de inflação lá na frente sobe e contamina os preços presentes. Aí, depois, o custo é muito mais caro”, ponderou.
“O mundo não gira na Selic [taxa básica de juros]. Grande parte dos juros é prefixada. Controlar os juros de um dia não garante [queda para] o resto da curva de juros, que é determinada pelo preço que as pessoas estão dispostas a emprestar para o governo. Portanto, se eu não tiver credibilidade eu posso fazer cair os juros curtos, mas os demais vão subir porque a economia não gira no juro curto”, disse.
Segundo Campos Neto, o que possibilita uma queda de juros sustentável é a capacidade de se fazer os juros a curto prazo caírem, e essa curva se perpetuar e propagar.
Agência Brasil
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