Mai 05, 2025
Arimatea

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Com Jair Bolsonaro (PL) potencialmente inelegível, o Centrão já se posiciona para lançar o nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para disputar a Presidência da República em 2026.

Na terça (16), o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, acenou publicamente a Tarcísio, que foi eleito governador de São Paulo em 2022 com o apoio de Bolsonaro.

"Vou falar aqui, o Marcos Pereira [presidente do Republicanos, partido de Tarcísio] vai ficar bravo comigo. Se o Tarcísio for candidato à Presidência da República, vai ter que sair com o 22 [número de urna do PL]", disse Costa Neto em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.

Após a fala, Pereira procurou Valdemar por mensagem de texto. "Quer roubar meu governador?", perguntou, em tom de brincadeira.

"Não, você eu tenho que agradar", respondeu Valdemar, também em tom de brincadeira.

Para vice de Tarcísio, se o governador não migrar, o PL sonha com nomes como Michelle Bolsonaro – não à toa, a ex-primeira-dama tem refutado publicamente as suspeitas que recaem sobre ela por conta de ações ocorridas durante a ação do marido, como no caso das joias (" O que eu tenho a ver com isso?") e dos pagamentos relatados por Mauro Cid ( "ele pagava minhas contas pessoais porque era ele que ficava com o cartão da conta corrente do meu marido", disse, em entrevista à revista Veja.)

PP também acena a Tarcísio
Além do PL, que é o maior partido de oposição ao governo Lula (PT) no Parlamento, o Progressitas – segundo maior – também já conta com uma dobradinha com Tarcísio para uma chapa em 2026.

Segundo o blog apurou, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PP-PI), pode compor a vice, por exemplo.

Tarcísio, porém, nega qualquer pretensão de concorrer à presidência neste momento. O foco, até aqui, é buscar a reeleição como governador de São Paulo. Ao Estudio I, em entrevista no começo do mês, Tarcisio indicou que deseja disputar a reeleição ao governo de São Paulo- mesmo projeto aconselhado por Gilberto Kassab, um de seus principais conselheiros e presidente do PSD.

g1
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (19) que o Brasil tem a obrigação de perseguir uma taxa de crescimento acima da média mundial e voltou a dizer que há espaço para um novo ciclo de corte de juros por parte do Banco Central (BC).

Em evento promovido pelo BC, em São Paulo, Haddad disse que esta é a primeira vez em que um governo assume um mandato com uma lei de autonomia do Banco Central em vigor.

A independência da autoridade monetária foi estabelecida, por meio de lei, em 2021. A norma foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro.

Haddad reforçou que tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda têm trabalhado para “harmonizar as políticas fiscal e monetária”, com o objetivo de trazer um crescimento robusto na economia do país.

“Sempre faço referência à meta que colocamos de [a economia do Brasil] crescer acima da média mundial, dado seu potencial em relação a recursos e tecnologia desenvolvida a nível nacional”, disse.

O ministro ainda reforçou que é preciso compreender que “discutir política monetária não é afrontar o Banco Central”.

“Estamos construindo essa relação. Todos que estão aqui estão correndo pelo mesmo objetivo, somos dois braços do mesmo organismo e temos que trabalhar pelo mesmo objetivo”, acrescentou Haddad, voltando a afirmar que acredita que há espaço para que se inicie o ciclo de cortes da taxa básica do país (Selic).

Juros no Brasil
Os altos níveis de juros no país têm sido alvos constantes de críticas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No começo desse mês, por exemplo, Lula afirmou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “não tem compromisso com o Brasil”, mas sim com “aqueles que gostam de taxa de juros alta”.

Durante discurso no evento desta sexta-feira, Haddad afirmou que “toda vez que ouve uma autoridade monetária dizer que está combatendo uma infecção” – nesse caso, fazendo alusão aos esforços para conter a pressão inflacionária –, faz a observação de que é preciso cuidado para que o país “não tome duas cartelas de antibióticos”.

“Tem que tomar a medida certa para que a economia consiga se ajustar do ponto de vista macroeconômico e garantir condições de crescimento sustentável”, disse o ministro.

Haddad ainda reforçou que a Fazenda e o BC têm procurado conversar “mutuamente” e da maneira “mais cordial possível”, destacando que todos têm visto o que acontece com os bancos centrais ao redor do planeta, que têm tido grande dificuldade em trazer a inflação para o centro da meta.

O ministro destacou, no entanto, que o Brasil tem experimentado uma redução das taxas de inflação, revisão para cima das projeções de crescimento e uma “resiliência muito grande” das condições internacionais, “tanto a nível de comércio quanto de reservas, pela atuação do BC”.

“Entendemos que o Brasil tem tudo para que, mesmo em um ambiente muito adverso, consiga sair na frente no próximo ciclo de expansão. Estamos nos preparando para isso, sabendo da enorme dificuldade que é fazer as reformas necessárias para que o sistema se torne mais sólido”, disse.

O ministro da Fazenda também afirmou nesta sexta-feira que o governo federal quer lançar, ainda no segundo semestre deste ano, o Plano de Desenvolvimento do Brasil, voltado para a reindustrialização do país.

g1
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Os beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) já conseguem consultar o valor da primeira parcela do 13º salário. Segundo o instituto, apesar de a data oficial para início das consultas ser no domingo (21), algumas pessoas já podem ver os extratos.

A consulta pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS ou pelo site.

A primeira parcela do 13º começa a ser paga na próxima quinta-feira (25) para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com final 1 que recebem até um salário mínimo. Já a segunda parcela começa a ser paga apenas no mês seguinte. São dois calendários, para quem recebe 1 salário mínimo e outro para quem recebe mais.

Veja abaixo:

13º do INSS - para quem recebe 1 salário mínimo

Final do NIS 1ª parcela 2ª parcela
1 25 de maio 26 de junho
2 26 de maio 27 de junho
3 29 de maio 28 de junho
4 30 de maio 29 de junho
5 31 de maio 30 de junho
6 1 de junho 3 de julho
7 2 de junho 4 de julho
8 5 de junho 5 de julho
9 6 de junho 6 de julho
0 7 de junho 7 de julho

13º do INSS - para quem recebe acima de 1 salário mínimo

Final do NIS 1ª parcela 2ª parcela
1 e 6 1 de junho 3 de julho
2 e 7 2 de junho 4 de julho
3 e 8 5 de junho 5 de julho
4 e 9 6 de junho 6 de julho
5 e 0 7 de junho 7 de julho

O governo federal já havia anunciado, no início desse mês, que anteciparia o pagamento do abono anual, informalmente conhecido como 13º, para beneficiários do INSS para os meses de maio e junho. Ao todo, serão pagos R$ 62,6 bilhões.

O benefício normalmente é pago apenas no segundo semestre, mas desde 2020 os pagamentos foram antecipados para os primeiros seis meses do ano.

Têm direito ao abono os segurados do INSS que durante este ano tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Reajuste
O piso previdenciário, valor mínimo dos benefícios do INSS, passou a ser de R$ 1.320 em 1º de maio - acompanhando o novo valor do salário mínimo nacional. Até abril, o piso era R$ 1.302.

Segundo o Ministério da Previdência Social, ao longo de 2023, o novo valor do piso previdenciário corresponderá a um aumento de R$ 3,29 bilhões na renda dos beneficiários do INSS que recebem benefícios iguais ao salário-mínimo.

O aumento, contudo, não alterou os valores dos benefícios do INSS acima do salário-mínimo, já que esses benefícios são reajustados conforme a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

g1
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O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, foi relicitado na manhã desta sexta-feira (19) pelo valor de R$ 320.000.012 - proposta R$ 1 mais cara que a segunda colocada. A empresa vencedora foi a Zurich Airport International AG.

A aquisição foi realizada em um leilão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - o primeiro da terceira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Essa também é a primeira relicitação realizada no país.

Duas empresas apresentaram propostas iniciais para disputar a administração do terminal potiguar. A Zurich Airport International AG ofertou inicialmente R$ 250 milhões e NK 230 Empreendimentos e Participações SA, que conta com participação da XP, ofertou R$ 231 milhões.

A partir de então, as duas empresas passaram a fazer uma disputa de "viva voz", com diferença mínima de R$ 5 milhões em relação à própria proposta anterior. Foram 26 propostas até a definição da vencedora. Para superar a proposta da Zurich, a NK precisaria ofertar pelo menos R$ 325.000.011.

O leilão ocorreu na B3, em São Paulo. O lance mínimo do leilão do aeroporto tinha sido estabelecida em R$ 226,9 milhões. A proposta final representou um ágio de 41%.

A Zurich já administra outros aeroportos no país, como os de Florianópolis, Macaé e Vitória.

O processo foi acompanhado presencialmente pelo ministro Márcio França, pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, bem como outras autoridades.

O presidente da Anac, Tiago Sousa Pereira, parabenizou a empresa. "As pessoas do Rio Grande do Norte podem ter certeza que vão contar com um grande operador. Já demonstrou isso nas concessões em Vitória e em Florianópolis. Estamos muito felizes com esse resultado. É a primeira relicitação desde 2017, quando a lei foi aprovada. É fruto de trabalho de muitas pessoas que ajudaram a melhorar o edital e o contrato", afirmou.

Após a conclusão do leilão, a governadora comemorou o resultado.

"Foram mais de três anos de muitas lutas, com o aeroporto travado, isso trouxe prejuízos para o estado, mas agora estamos dando um passo muito importante. É um equipamento fundamental para fomentar o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte e o turismo do Nordeste e do Brasil. O aeroporto tem a segunda maior pista do país. Vocês estão adquirindo um equipamento que tem muito futuro", afirmou Fátima Bezerra (PT) em discurso.

"Para nós, as questões ligadas aos números, ao valor, e a quanto dá de ágio são menos importantes do que eram antes. Muitas vezes os ágios eram altos e inviabilizavam o serviço. O que nós queremos é que o serviço seja bem feito, que o operador possa operar com tranquilidade para o usuário final. O aeroporto estará em boas mãos", disse o ministro Márcio França.

Primeiro aeroporto privatizado do país
Primeiro aeroporto privatizado do país, o terminal começou a operar em 2014 e passou por uma devolução amigável, feita pelo Consórcio Inframérica à União. A empresa administradora do terminal anunciou o pedido de devolução em 2020.

Situado no município de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, o terminal está a 18 quilômetros do Porto de Natal e a 30 quilômetros do centro da capital potiguar.

Com capacidade para receber seis milhões de passageiros por ano, o aeroporto foi o primeiro do Brasil a ser concedido à iniciativa privada, em 2011. O novo contrato de concessão terá duração de 30 anos.

Processo inédito
Em 7 de fevereiro de 2023, a Diretoria da Anac aprovou, em caráter inédito, o edital de relicitação do aeroporto.

Segundo o órgão, a medida demonstra que o instituto da relicitação, previsto em lei, é viável e tem potencial para assegurar a continuidade do desenvolvimento da infraestrutura brasileira.

"A adesão ao processo de relicitação é um ato voluntário e consiste na devolução amigável do ativo, seguida pela realização de novo leilão e a assinatura de contrato de concessão com a nova concessionária vencedora do certame. Trata-se de um mecanismo que traz segurança jurídica aos contratos e permite a continuidade da prestação dos serviços", informou a Anac.

A principal alteração na minuta do edital do processo de relicitação do ASGA em relação às rodadas de licitações anteriormente realizadas estão ligadas à mudança na forma de pagamento da contribuição inicial.

"O início do novo contrato de parceria é condicionado ao pagamento à atual concessionária da indenização devida. Havendo diferença entre o lance apresentado pelo proponente vencedor e o valor dos bens reversíveis devido à atual concessionária, a proposta de edital define que o recolhimento da contribuição inicial ocorra somente após o pagamento pelo Poder Público. O objetivo é mitigar o risco do novo investidor e evitar atrasos no início da transição operacional", disse a Anac.

Contribuição variável
Além da contribuição inicial a ser paga na assinatura do contrato, a nova concessionária deverá pagar também outorga variável sobre a receita bruta, estabelecida em percentuais crescentes calculados do 5º ao 9º ano do contrato, tornando-se constantes a partir de então até o final da concessão (confira abaixo o quadro com os percentuais).

Segundo a agência nacional, o mecanismo busca adequar o contrato às oscilações de demanda e receita ao longo da concessão. Os valores projetados para o contrato contemplam uma receita estimada para toda a concessão de R$ 1,32 bilhão.

Devolução
Em 2020, a Inframérica informou que uma das justificativas da devolução era o tráfego de passageiros "que foi negativamente impactado principalmente pela severa e longa crise econômica enfrentada pelo país, ocorrida justamente no período inicial da concessão e que impactou diretamente o turismo na região".

A expectativa da empresa para 2019 era de que o terminal potiguar movimentasse 4,3 milhões de passageiros, mas o fluxo registrado foi de 2,3 milhões. O novo aeroporto só bateu a marca do último ano de operação do Augusto Severo - antigo aeroporto que atendia Natal - duas vezes: em 2015 e 2018.

Além disso, a empresa alegou que as tarifas de embarque e as tarifas de navegação aérea do Aeroporto de Natal eram inferiores às cobradas em outros terminais privatizados.

O terminal aéreo inaugurado em 2014, passou a ser administrado pelo grupo argentino em 2012 e o prazo da concessão estabelecido em contrato era de 28 anos.

g1
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Guillermo Lasso, o presidente do Equador, não vai ser candidato na eleição presidencial fora de hora que ele mesmo convocou ao dissolver a Assembleia Nacional do país, de acordo com o jornal "The Washington Post", dos Estados Unidos.

O jornal publicou uma reportagem nesta sexta-feira (19) na qual Lasso diz que não tem planos para concorrer às eleições e não se importa em quem será seu sucessor.

Na quarta-feira, ele invocou cláusula da constituição que permite ao presidente convocar eleições antecipadas sob certas circunstâncias, inclusive se ações do Legislativo estiverem bloqueando o funcionamento do governo.

Esse artigo da Constituição que permite que o presidente dissolva a Assembleia, mas ao mesmo tempo seja obrigado a convocar eleições para a presidência, é chamado de Morte Cruzada. Foi a primeira vez que foi aplicada no Equador.

O líder, que enfrentou uma tentativa de impeachment por parte de políticos da oposição, citou a grave crise política do Equador e a turbulência doméstica como razões para a medida.

Eleições deste ano
Após a dissolução da Assembleia, as instituições já entraram em campo para dar seguimento ao cronograma das eleições.

A Corte Constitucional abriu caminho para que haja votação, e a corte eleitoral do Equador disse que as eleições antecipadas podem ocorrer em 20 de agosto.

A chefe do conselho eleitoral, Diana Atamaint, afirmou que agora ninguém pode obstruir as eleições após declaração da Corte Constitucional.

g1
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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, viajou para o Japão para participar da cúpula estendida do G7, grupo que reúne as maiores economias mundiais, e aguarda um encontro reservado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Zelensky solicitou uma reunião com o chefe do Palácio do Planalto ao Ministério das Relações Exteriores, mas ainda não houve uma resposta do governo brasileiro.

Lula também vai participar das reuniões da cúpula do G7, e um dos temas que pretende abordar nos encontros é a guerra entre Rússia e Ucrânia. Por muito tempo, o presidente brasileiro manteve uma posição de neutralidade perante o conflito, mas tem mudado de comportamento e começado a culpar a Rússia pela invasão do território ucraniano.

O chefe do Executivo já chegou a dizer que a Ucrânia também é responsável pela guerra e afirmou que "quando um não quer, dois não brigam". Lula também criticou os países que disponibilizam armamento às forças de segurança ucranianas, entre eles os Estados Unidos. Segundo o petista, esse tipo de atitude acaba encorajando a manutenção do conflito e atrapalha a busca pela paz.

Criticado pela comunidade internacional por não assumir uma postura mais enfática em relação à Rússia, no mês passado Lula adotou um novo discurso sobre a guerra. Em visita oficial a Portugal, o presidente disse que "o Brasil compreende a apreensão causada pelo retorno da guerra à Europa". "Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia", afirmou Lula em discurso na Assembleia da República Portuguesa.

Desde o início do mandato, Lula defende a formação de um grupo de países amigos com o objetivo de mediar a paz entre Rússia e Ucrânia. O presidente falou sobre isso com Zelensky durante uma conversa por videoconferência entre os dois, em março deste ano.

"Reafirmei o desejo do Brasil de conversar com outros países e participar de qualquer iniciativa em torno da construção da paz e do diálogo. A guerra não pode interessar a ninguém", destacou o chefe do Executivo após o diálogo com o ucraniano.

Decisões do G7 sobre a guerra
A cúpula do G7 deve aprovar duas resoluções relacionadas à guerra: uma apenas dos países que compõem o grupo (Japão, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido) e outra que envolve os países convidados para o evento. Nos bastidores, a diplomacia brasileira trabalha para que o segundo texto não preveja uma medida mais enfática contra a Rússia.

Uma das solicitações brasileiras deverá ser a negociação de uma linguagem que seja compatível com a posição de todos os países envolvidos na cúpula, com neutralidade e ênfase na segurança alimentar, impactada pelo conflito no Leste Europeu.

"Nossa visão — e isso tem sido negociado no texto — é de que esse documento deve ser sobre a segurança alimentar, uma vez que esse será o tema principal a ser discutido entre os países. Nesse aspecto, são documentos bastante diferentes — o do G7 e o do G7 com os países convidados", afirmou o secretário de Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, Maurício Lyrio.

R7
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A cúpula do G7 - grupo que compõe os sete países mais industrializados e ricos do mundo - divulgou um documento nesta sexta-feira (19) em que diz ser inadmissível o uso de arma nuclear pela Rússia contra a Ucrânia.

Em março, o governo da Rússia voltou a lançar sobre os países ocidentais a sombra de um conflito nuclear em decorrência da guerra na Ucrânia. À época, Vladimir Putin acusou os países ocidentais de instigarem o conflito, ao fornecer armas aos ucranianos.

Todos os sete países afirmaram no documento que a retórica nuclear irresponsável da Rússia, o enfraquecimento dos regimes de controle de armas e a intenção declarada de implantar armas nucleares na Belarus são perigosos e inaceitáveis.

"Reiteramos nossa posição de que as ameaças de uso de armas nucleares por parte da Rússia, e qualquer uso de armas nucleares por parte da Rússia, no contexto de sua agressão contra a Ucrânia, são inadmissíveis", diz o documento.

Os países ainda usam o documento para destacar que o compromisso deles é alcançar um mundo sem armas nucleares e com segurança para todos. Como saída, destacaram a importância da transparência em relação às armas nucleares, apontando que as medidas tomadas pelos Estados Unidos, França e Reino Unido foram efetivas. "Por meio de dados fornecidos [por esses países] sobre suas forças nucleares, [conseguimos ver] o tamanho objetivo de seu arsenal nuclear".

Eles pedem também que a Rússia se comprometa com os princípios assinados pelo país na 'Declaração Conjunta dos Líderes de Cinco Estados sobre Armas Nucleares', feito em 3 de janeiro de 2022. Dentre as normas está o fortalecimento de medidas nacionais para impedir o uso não autorizado e não intencional de armas desse tipo.

"Sublinhamos nosso desejo de trabalhar com todos os Estados para criar um ambiente de segurança mais propício ao progresso do desarmamento com o objetivo final de um mundo sem armas nucleares com segurança inalterada para todos", diz o documento sobre a Declaração Conjunta dos Líderes divulgado pela Casa Branca.

Por fim, os países apelam à China e à Rússia para que se envolvam substancialmente em fóruns multilaterais e bilaterais relevantes sobre armas nucleares.

Lula no G7
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Hiroshima na quinta-feira (18), onde participará, na condição de convidado, da reunião de cúpula do G7. Ele foi convidado pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

O Japão ocupa a presidência rotativa do bloco, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A União Europeia também está no grupo.

g1
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A Rússia emitiu um mandado de prisão para o juiz principal do Tribunal Penal Internacional (TPI), que em março emitiu um mandado de prisão para o presidente Vladimir Putin por acusações de crimes de guerra, informou a mídia russa nesta sexta-feira (19).

O promotor britânico, Karim Ahmed Khan, foi adicionado à lista de procurados do Ministério do Interior, informou a mídia russa, citando o banco de dados do ministério.

Moscou abriu processos contra Ahmed Khan e três outros juízes do TPI em 20 de março, dias após a ordem de prisão de Putin.

O mandado do TPI ordena a prisão de Putin e da ombudsman russa para os direitos da criança, Maria Lvova-Belova, por acusações de crimes de guerra relacionados ao sequestro de crianças ucranianas.

A Rússia e Putin negam qualquer crime de guerra durante a invasão da Ucrânia, dizendo que são vítimas da agressão e mentiras ocidentais.

Reuters
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A atividade econômica brasileira apresentou crescimento no primeiro trimestre deste ano, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (19) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 2,41% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2022), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Em comparação ao trimestre de janeiro a março de 2022, alta foi de 3,87% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais).

Em março de 2023, o IBC-Br teve queda de 0,15%, atingindo 147,09 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 5,46% (também sem ajuste para o período). Desde agosto do ano passado, o IBC-Br vinha caindo, com interrupção da retração em dezembro, quando houve alta, seguida de estabilidade em janeiro, alta em fevereiro e, agora, nova queda.

No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 3,31%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano, o maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Ainda assim, o resultado do IBC-Br do trimestre aponta uma recuperação da atividade.

O indicador oficial da economia brasileira, entretanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com resultado trimestral, o valor do primeiro trimestre de 2023 será divulgado em 1º de junho. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país.

Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

Agência Brasil
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Uma pesquisa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) constatou uma queda de R$ 0,15 no preço do litro da gasolina em postos da capital paraibana, A pesquisa divulgada nesta sexta-feira (19), é a primeira após a redução de preços anunciada pela Petrobras.

A diferença de R$ 0,15 foi identificada no menor preço, em comparação com a semana passada. O preço foi encontrado entre R$ 4,890 e R$ 5,190, para pagamento à vista, com variação de 6,1%. Segundo o levantamento, 83 postos reduziram o valor e 25 mantiveram o mesmo valor da pesquisa anterior.

No caso do pagamento com cartão, o preço oscila entre R$ 4,890 e R$ 5,290. O levantamento do Procon-JP foi realizado em 111 postos que estavam em atividade no dia 18 de maio.

A pesquisa também apontou queda no preço do diesel S10, em comparação com pesquisa anterior. O menor preço registrou uma redução de R$ 0,22, saindo de R$ 5,180 para R$ 4,960. E o maior caiu R$ 0,19, saindo de R$ 5,980 para R$ 5,790.

g1 PB
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