O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou inflação de 0,40% em maio deste ano. A taxa é superior à observada no mês anterior (0,23%), mas inferior à apurada em maio de 2022 (1,49%). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O INCC-M acumula taxa de inflação de 1,34% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 6,32%, abaixo dos 11,20% acumulados em maio do ano passado.
Em maio deste ano, os materiais, equipamentos e serviços apresentaram uma inflação de 0,06%, ante uma variação de 0,14% em abril. Já a mão de obra teve uma alta de preços de 0,75% em maio, ante uma taxa de 0,23% no mês anterior.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Inter voltou a vencer e, de quebra, assumiu a liderança do grupo B da Libertadores. Na noite desta quinta-feira, o Colorado derrotou o Metropolitanos por 2 a 1, no Olímpico de la UCV, em Caracas, e encerrou a sequência de seis jogos sem vitória na temporada. Os gols foram marcador por Alan Patrick e Luiz Adriano, ambos no primeiro tempo. No segundo, Freddy Vargas diminuiu.
A volta do artilheiro
Foram 75 dias desde o primeiro gol de Luiz Adriano em seu retorno ao Inter e o segundo, marcado na noite desta quinta. O camisa 9 anotou aos 29 minutos da etapa inicial em Caracas após passe de Alan Patrick e encerrou o jejum de 14 jogos sem marcar.
Primeiro tempo
O Inter dominou a etapa inicial em Caracas e construiu o resultado com certa naturalidade. Nos primeiros minutos, Johnny e Wanderson tiveram oportunidades com menos perigo. Aos 14, o placar foi alterado. Pedro Henrique recebeu de Alan Patrick e foi derrubado na área. Na cobrança de pênalti, o camisa 10 colorado abriu o marcador. Aos 29, o segundo. Campanharo roubou a bola no campo de ataque, Wanderson deixou com Alan Patrick, que serviu Luiz Adriano na área. O camisa 9 dominou e tocou para o gol para encerrar o jejum de 75 dias sem marcar.
Segundo tempo
Após o intervalo, o Inter perdeu força e viu o adversário crescer na partida. Logo aos quatro minutos, após falta cobrada, Nico afastou de cabeça, mas a bola sobrou nos pés de Freddy Vargas, que bateu com desvio e venceu o goleiro John para diminuir a desvantagem. Aos 26, o mesmo Vargas recebeu na área pela esquerda e cruzou para Darwin Gómez, que bateu para o gol, mas John evitou o empate com uma espetacular defesa. O time venezuelano seguiu com mais volume e teve a chance derradeira nos acréscimos. Aos 49, em falta que gerou a expulsão de Nico Hernández, Lucena cobrou forte e mandou perto, para fora.
Classificação
A vitória deixa o Inter na liderança do grupo B da Libertadores. Agora com oito pontos, o Colorado deixa para trás Independiente Medellín e Nacional, que somam sete. Em último, o Metropolitanos segue zerado, sendo única equipe do torneio que ainda não pontuou.
Agenda
Pelo Brasileirão, o Inter encara o Bahia no próximo domingo, às 16h, no Beira-Rio. Já na Venezuela, o campeonato sofre uma pausa e retorna apenas daqui um mês. Desta forma, o Metropolitanos volta a jogar no dia 8 de junho, quando recebe o Independiente Medellín pela Libertadores.
ge
Portal Santo André em Foco
Com uma equipe reserva, o Fluminense perdeu a primeira partida na Libertadores. Na altitude de La Paz, o Tricolor foi derrotado por 1 a 0 pelo The Strongest, pela quarta rodada da fase de grupos da competição. O resultado poderia ser ainda pior, se não fosse a grande partida de Fábio, que pegou tudo.
Primeiro tempo
O The Strongest abriu o placar cedo, aos três minutos de jogo. Em jogada de escanteio, Ortega cobrou bem e Triverio finalizou, sem chances para Fábio. A equipe boliviana insistiu em chutes de fora da área e levou bastante perigo, aproveitando a altitude. A melhor chance do Tricolor foi em uma jogada individual de John Kennedy, que finalizou para fora.
Segundo tempo
Na etapa final, o Fluminense praticamente não criou chances. O resultado de 1 a 0 ficou barato para a quantidade de gols que o The Strongest perdeu. Fábio fez grandes defesas e manteve o placar mínimo. Quando não foi o goleiro tricolor, a trave e o travessão impediram os gols da equipe boliviana.
Grande atuação e recorde
A partida já era marcante para o goleiro antes de a bola rolar. Foi o 91º jogo de Fábio na Libertadores, marca que fez o jogador de 42 anos se isolar como brasileiro com mais atuações na competição, superando Rogério Ceni.
Além do recorde, Fábio só não levou nota 10 porque sofreu o gol, em lance que não teve culpa. O goleiro fez, no mínimo, três grandes defesas e impediu um resultado pior na Bolívia.
Problemas com uniforme
O Fluminense teve um imprevisto antes do começo da partida. Após problema no embarque do material, o Tricolor teve que jogar com o uniforme de 2022 em La Paz.
Classificação
Mesmo com a derrota, o Fluminense mantém a liderança do Grupo D. A equipe de Fernando Diniz tem nove pontos - três a mais que o The Strongest, segundo colocado. Sporting Cristal e River Plate empataram em 1 a 1 no jogo da rodada e aparecem na terceira e na quarta posição respectivamente. Os dois têm quatro pontos, mas o time peruano leva vantagem no saldo de gols.
Agenda
O próximo compromisso do Fluminense é contra o Corinthians, no domingo, às 16h, na Neo Química Arena, pela oitava rodada do Brasileirão. Pela Libertadores, o Tricolor volta a campo apenas no dia 7 de junho, contra o River Plate, em Buenos Aires.
ge
Portal Santo André em Foco
O Red Bull Bragantino goleou o Oriente Petrolero por 4 a 0 na noite desta quinta-feira, 25, pela quarta rodada da fase grupos da Sul-Americana. Os gols do Massa Bruta na partida, disputada no estádio El Tahuichi, na Bolívia, foram marcados por Eduardo Sasha, Bruninho, Lucas Evangelista e Thiago Borbas.
Esta foi a terceira goleada do Bragantino em quatro jogos na Sul-Americana. As outras duas foram sobre o Tacuary-PAR, por 4 a 1, e sobre o próprio Oriente Petrolero, por 5 a 0. O time também teve um empate sem gols com o Estudiantes-ARG.
OS GOLS
O primeiro gol saiu aos 20 minutos do primeiro tempo. Helinho cobrou escanteio, Luan Patrick ajeitou de cabeça para Eduardo Sasha mandar para o gol. O Braga seguiu no ataque e ampliou com Bruninho. Aos 29, o meia recebeu na intermediária, deu um drible da vaca em Villalba e, dentro da área, tocou para o gol.
No segundo tempo, o Braga ampliou com Lucas Evangelista, aos 32. O meia aproveitou assistência de Henry Mosquera e, dentro da área, mandou para o gol. O quarto gol saiu aos 36. Léo Realpe lançou Eric Ramires, na área, que cabeceou a bola na trave. No rebote, Thiago Borbas mandou para o gol.
CLASSIFICAÇÃO
O Bragantino chega aos dez pontos e se mantém na liderança do Grupo C. O Estudiantes, segundo colocado, tem a mesma pontuação. O Massa Bruta é o líder por ter melhor saldo de gols (12 contra 9). As duas equipes estão garantidas, pelo menos, no playoff para as oitavas de final. O líder da chave avança direto para as oitavas, enquanto o segundo encara um terceiro colocado da Libertadores para tentar ir às oitavas.
Completam o grupo o Tacuary, na terceira posição, com três pontos, e o Oriente Petrolero, quarto e último colocado, sem pontos.
PRÓXIMA RODADA
Na quinta rodada, o Bragantino visita o Estudiantes, em 7 de junho. O duelo que vale a liderança do grupo vai ser disputado na Argentina, às 21h.
PRIMEIRO TEMPO
O Bragantino foi superior no primeiro tempo. Embora tenho tido dificuldades para criar jogadas nos primeiros minutos, o Massa Bruta foi conseguindo encaixar o jogo com o decorrer do tempo e começou a levar perigo. O primeiro gol saiu aos 20 minutos. Helinho cobrou escanteio, Luan Patrick ajeitou de cabeça para Eduardo Sasha mandar para o gol. O Braga seguiu no ataque e ampliou com Bruninho. Aos 29, o meia recebeu na intermediária, deu um drible da vaca em Villalba e, dentro da área, tocou para o gol. O Braga seguiu com o controle do jogo, mas diminuiu o ritmo nos minutos finais.
SEGUNDO TEMPO
O Bragantino seguiu com o controle da partida na etapa final. Enquanto o Oriente Petrolero não conseguia sair do campo de defesa, o Massa Bruta criava jogadas para ampliar. O Braga fez o terceiro com Lucas Evangelista, aos 32 minutos. O meia aproveitou uma assistência de Henry Mosquera e, dentro da área, mandou para o gol. O quarto gol saiu aos 36. Léo Realpe lançou Eric Ramires, na área, que cabeceou a bola no travessão. No rebote, Thiago Borbas mandou para o gol.
ge
Portal Santo André em Foco
O Botafogo deu a impressão de que venceria com facilidade o César Vallejo depois de abrir 3 a 0 no primeiro tempo, mesmo jogando fora de casa. No entanto, permitiu dois gols ao adversário, sofreu um relativo sufoco no fim, mas resistiu e garantiu a vitória por 3 a 2, assumindo a liderança do Grupo A.
Líder na Sul-Americana
Em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro, o Botafogo agora também está no topo do grupo A da Copa Sul-Americana. O time de Luís Castro chegou a oito pontos e ultrapassou a LDU, que tem o mesmo número de pontos e saldo de gols. O Glorioso é superior no número de gols marcados: são 9 contra 7.
Como foi o jogo
Com domínio no primeiro tempo e poucos sustos, o Botafogo abriu vantagem de 3 a 0 com gols de Victor Sá, Adryelson e Gustavo Sauer. Apesar da elasticidade do placar, o César Vallejo mudou a postura e surpreendeu o time de Luís Castro no segundo tempo.
Mena descontou aos 19 minutos da etapa complementar, após investida na bola aérea, que Sampaio não conseguiu afastar e o atacante finalizou no fundo da rede. O time da casa ainda conseguiu o segundo, em um belo gol de Noronha, que entrou no jogo e surpreendeu Lucas Perri com um chute praticamente sem ângulo.
Os peruanos se esforçaram até fim do jogo e ainda quase empataram no último lance com Mena, que atingiu o travessão. Um alívio para os botafoguenses, que foram pressionados, e deixam o Peru na liderança do Grupo A da Sul-Americana.
Próxima rodada
O Botafogo volta a jogar campo na Sul-Americana no dia 6 de junho, contra a LDU. O jogo será no Estádio Casa Blanca, em Quito, no Equador. No próximo fim de semana, o time volta suas atenções para o Brasileirão. Líder com 18 pontos, tem compromisso marcado contra o América-MG no próximo domingo, às 19h, no Nilton Santos.
ge
Portal Santo André em Foco
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta sexta-feira (26) com as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) após o governo sofrer revés no Congresso com o avanço de mudanças na medida provisória que reorganiza os ministérios de Lula.
A reunião foi convocada após a comissão mista que discute a MP aprovar, na quarta (24), um parecer do relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), com alterações que esvaziam competências das pastas chefiadas por Marina e Guajajara. A proposta ainda precisa passar pelos plenários principais da Câmara e do Senado.
Entre as mudanças aprovadas estão:
A aprovação do parecer pela comissão de deputados e senadores levou a críticas públicas de Marina e Guajajara.
A ministra do Meio Ambiente classificou a alteração em sua pasta como um "erro estratégico", e Sonia Guajajara relatou uma "certa frustração" com a ausência de Lula nas discussões.
O Palácio do Planalto, no entanto, enxerga pouco espaço para pressionar o Congresso Nacional a mudar de ideia nesta disputa, disseram fontes do governo ao g1.
Por outro lado, o presidente Lula quer prestigiar as ministras, e a reunião com elas nesta sexta faz parte desse esforço.
Além de Marina e Guajajara, vai participar do encontro a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, que também tem atribuições alteradas pelo relatório de Bulhões.
O encontro desta sexta prevê ainda as participações:
g1
Portal Santo André em Foco
A Justiça de São Paulo condenou em segunda instância o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por dano moral coletivo à categoria dos jornalistas. O valor da indenização é de R$ 50 mil, que devem ser revertidos para o Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos.
A 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça confirmou a sentença proferida pela 24ª Vara Cível da capital em junho de 2022. O colegiado apenas reduziu o valor da compensação, que antes era de R$ 100 mil.
A defesa de Bolsonaro argumentou que "jamais houve censura" e suas falas não se referiam à classe dos jornalistas como um todo, "mas a determinados profissionais".
Em abril de 2021, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) ingressou com uma ação civil pública contra o ex-presidente para que ele parasse de ofender, deslegitimar ou desqualificar a profissão de jornalista ou os próprios profissionais da imprensa, bem como vazar ou divulgar quaisquer dados pessoais de jornalistas.
Coordenador jurídico do SJSP, o advogado Raphael Maia sustentou que os pronunciamentos públicos de Bolsonaro se deram:
"De forma hostil, desrespeitosa e humilhante, com a utilização de violência verbal, palavras de baixo calão, expressões pejorativas, homofóbicas, xenófobas e misóginas, extrapolam seu direito à liberdade de expressão e importam assédio moral coletivo contra toda a categoria de jornalistas, atentando contra a própria liberdade de imprensa e a democracia, porquanto têm o condão de causar temor nos profissionais da imprensa".
Condenação em 1ª instância
A primeira decisão, de junho de 2022, foi dada pela juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível de São Paulo. Para a magistrada, o ex-presidente abusou do direito à liberdade de expressão para ofender jornalistas.
"A análise dos autos demonstra, contudo, que o direito à liberdade de expressão vem sendo utilizado de maneira claramente abusiva pelo réu, de forma absolutamente incompatível com a dignidade do cargo que ocupa, sob alegação de que essa liberdade lhe outorgaria, enquanto instrumento legal e necessário ao livre exercício da liberdade pessoal do Chefe do Poder Executivo Federal, verdadeiro salvo conduto para expressar as suas opiniões, ofensas e agressões", diz a decisão.
A juíza relembrou diferentes ataques de Bolsonaro aos jornalistas. "Com efeito, tais agressões e ameaças vindas do réu, que é nada menos do que o Chefe do Estado, encontram enorme repercussão em seus apoiadores, e contribuíram para os ataques virtuais e até mesmo físicos que passaram a sofrer jornalistas em todo o Brasil, constrangendo-os no exercício da liberdade de imprensa, que é um dos pilares da democracia", diz a decisão.
Tamara Matos também citou declarações homofóbicas e misóginas de Bolsonaro contra jornalistas.
"Restou, destarte, amplamente demonstrado que ao ofender a reputação e a honra subjetiva de jornalistas, insinuando que mulheres somente podem obter um furo jornalístico se seduzirem alguém, fazer uso de piadas homofóbicas e comentários xenófobos, expressões vulgares e de baixo calão, e pior, ameaçar e incentivar seus apoiadores a agredir jornalistas, o réu manifesta, com violência verbal, seu ódio, desprezo e intolerância contra os profissionais da imprensa, desqualificando-os e desprezando-os, o que configura manifesta prática de discurso de ódio."
g1
Portal Santo André em Foco
Em discurso nesta quinta-feira (25) em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou de "excrescência" a taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 13,75% ao ano. "Eu já fiz críticas, mas neste país, em que o mercado financeiro tomou conta no lugar da indústria, um presidente da República não pode nem criticar o Banco Central porque ele está interferindo na economia. E eu quero dizer aqui dentro da Fiesp, é uma excrescência no dia de hoje a taxa de juros ser 13,75%", disse.
O presidente da República falou também sobre as mudanças que a Câmara fez na medida provisória que reorganizou a estrutura da Esplanada dos Ministérios. Lula disse que as alterações discutidas no Congresso são "a coisa mais normal".
"Toda vez que a sociedade se assusta com a política e ela começa a culpar a classe política, o resultado é infinitamente pior", disse. "Por pior que seja a política, é nela e com ela que temos as soluções dos bons, dos grandes e dos pequenos problemas deste país", completou.
Carros populares
Lula ainda disse que pretende criar estímulos à indústria automobilística para que produza carros populares mais baratos. "Nós sabemos que 60% dos carros vendidos no ano passado foram vendidos à vista, porque não tem política de crédito pra financiar. E a classe média baixa não tá comprando mais carro, porque um carro de R$ 90 mil não é um carro popular", afirmou.
O governo tem feito estudos para diminuir o valor de veículos de entrada no mercado nacional, e a intenção é que esses automóveis sejam vendidos por, no máximo, R$ 60 mil.
Entre as ideias para viabilizar a redução do valor dos automóveis, o governo avalia cortar tributos, em especial o imposto sobre produtos industrializados (IPI), responsável por uma das maiores alíquotas que incidem sobre os custos de fabricação de um veículo e que varia entre 7% e 25%, a depender do tipo de motor e do combustível que o carro usa.
Desde agosto do ano passado, a carga do IPI já está reduzida em quase 25% sobre os automóveis. Um dos pontos em discussão pela gestão de Lula, no entanto, é que haja uma diminuição ainda maior para modelos que custem até R$ 100 mil.
O Palácio do Planalto analisa ainda se é possível baixar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Essa negociação, contudo, deve ser mais difícil, visto que o tributo é de competência estadual, o que exige o aval dos governadores. Além disso, o Executivo teria de apresentar uma fonte para compensar eventuais perdas de arrecadação das unidades da Federação.
R7
Portal Santo André em Foco
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso enviou ao plenário da Corte nesta quinta-feira (25) uma ação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que questiona um trecho do indulto de Natal concedido pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). O decreto concede perdão a condenados por crimes com pena de prisão que não ultrapasse os cinco anos.
O magistrado também solicitou informações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no prazo de dez dias, e ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República, no prazo de cinco dias.
O decreto foi assinado por Bolsonaro em dezembro de 2022, a nove dias de deixar a Presidência da República. O ato libera os seguintes condenados:
• aqueles com doenças graves;
• policiais e militares que cometeram crimes culposos (quando não há intenção de matar); e
• integrantes das Forças Armadas que cometeram crimes durante operações de Garantia da Lei e da Ordem.
Em sua petição ao Supremo, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que "o dispositivo ampliou de forma excessiva e desproporcional o alcance do indulto natalino, seja ao não estabelecer nenhum lapso temporal mínimo de cumprimento de pena, seja ao adotar como limite para a concessão do benefício não um montante total de pena concretamente aplicada na sentença, mas, sim, um limite de pena privativa de liberdade abstratamente cominada ao crime".
R7
Portal Santo André em Foco
O Supremo Tribunal Federal condenou o ex-presidente da República e ex-senador Fernando Collor de Mello por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Agora, os ministros vão definir a pena a ser aplicada ao ex-parlamentar e a outros envolvidos no caso.
Desde o começo das investigações, a defesa de Collor nega a existência de provas de pagamento de propina. Além de Collor, figuram na ação os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos. Eles também são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
De acordo com a denúncia, entre 2010 e 2014, com a ajuda dos outros réus, Collor teria recebido vantagem indevida para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora, entre eles o da construção de bases de distribuição de combustíveis com a UTC Engenharia. A vantagem teria se dado em troca de apoio político para a indicação e a manutenção de diretores da BR Distribuidora.
O relator, o ministro Edson Fachin, votou pela condenação de Collor a mais de 33 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa. Acompanharam o entendimento do relator os ministros André Mendonça, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Fachin propôs a pena por corrupção passiva de cinco anos e quatro meses; por organização criminosa, de quatro anos e um mês; e por lavagem de dinheiro, de 24 anos, cinco meses e dez dias. O ministro votou também pelo impedimento ao exercício de cargo ou função pública, além de multa de R$ 20 milhões por danos morais. Ele foi seguido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Na semana passada, o ministro André Mendonça votou por condenar o ex-senador, mas divergiu de Fachin em alguns pontos. Mendonça concluiu que houve os crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro, mas considerou que não houve o crime de organização criminosa, mas sim o de associação criminosa.
Já o ministro Nunes Marques votou por inocentar Collor. Para ele, "inexiste lastro probatório suficiente a amparar a conclusão". Na sessão desta quarta-feira (24), o ministro Gilmar Mendes votou por absolver todos os envolvidos.
Nesta quinta, Moraes mudou o voto. Anteriormente, ele tinha votado por condenar Collor pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa. Agora, o ministro entendeu que ficou caracterizada a existência de uma associação criminosa, e não de uma organização criminosa, como votara inicialmente. Segundo o ministro, como não houve demonstração de hierarquia entre o grupo nem uma atuação permanente, então o caso é de associação criminosa.
R7
Portal Santo André em Foco