Eventos históricos
1284 — Batalha do Golfo de Nápoles: Rogério de Lauria, almirante do rei Pedro III de Aragão, destrói a frota napolitana e captura Carlos de Salerno.[1]
1288 — A Batalha de Worringen encerra a Guerra da Sucessão de Limburgo, sendo João I, Duque de Brabante , um dos mais importantes vencedores.[2]
1644 — As forças manchus da dinastia Qing lideradas pelo imperador Shunzhi tomam Pequim durante o colapso da dinastia Ming.[3]
1805 — Fundação da Ordem da Coroa de Ferro por Napoleão Bonaparte.
1832 — A Rebelião de Junho irrompe em Paris na tentativa de derrubar a monarquia de Luís Filipe.
1849 — Dinamarca se torna uma monarquia constitucional pela assinatura de uma nova constituição.
1873 — Sultão Barghash bin Said de Zanzibar fecha o grande mercado de escravos sob os termos de um tratado com a Grã-Bretanha.
1862 — Quando o Tratado de Saigon é assinado, cedendo partes do sul do Vietnã para a França, o líder guerrilheiro Trương Định decide desafiar o imperador Tự Đức do Vietnã e lutar contra os europeus.
1883 — O primeiro Expresso do Oriente regularmente agendado parte de Paris.
1888 — Ocorre um terremoto no estuário do rio da Prata, medindo 5,5 na escala de magnitude Richter. O epicentro foi a 15 quilômetros a sudoeste de Colônia del Sacramento e 42 quilômetros a leste de Buenos Aires.[4]
1900 — Segunda Guerra dos Bôeres: soldados britânicos tomam Pretória.
1915 — Dinamarca altera sua constituição para permitir o sufrágio feminino.
1916 — Primeira Guerra Mundial: início da Revolta Árabe contra o Império Otomano.
1940 — Segunda Guerra Mundial: após uma breve pausa na Batalha da França, os alemães renovam a ofensiva contra as divisões francesas remanescentes ao sul do rio Somme, na Operação Fall Rot.
1942 — Segunda Guerra Mundial: os Estados Unidos declaram guerra à Bulgária, Hungria e Romênia.
1944 — Segunda Guerra Mundial: mais de 1 000 bombardeiros britânicos lançam 5 000 toneladas de bombas sobre a linha de defesa das tropas alemãs na costa da Normandia, em preparação para o Dia D.
1945 — Conselho de Controle Aliado, o corpo administrativo da ocupação militar da Alemanha, assume formalmente o poder.
1947 — Na Universidade de Harvard, George Marshall apresenta o "Plano Marshall" de ajuda aos países europeus afetados pela Segunda Guerra Mundial.
1963
1964 — Entra em operação o DSV Alvin, um submersível tripulado de investigação do oceano profundo.
1967 — Início da Guerra dos Seis Dias entre Israel e os Estados árabes do Egito, Síria e Jordânia.
1975 — O Canal de Suez reabre pela primeira vez desde a Guerra dos Seis Dias.
1983 — Vai ao ar pela primeira vez a Rede Manchete de Televisão.
1989 — O Rebelde Desconhecido interrompe o avanço de uma coluna de tanques por mais de meia hora durante o Protesto na Praça da Paz Celestial.
1995 — Primeira obtenção do condensado de Bose-Einstein.
1997 — Começa a Segunda Guerra Civil da República do Congo.
2000 — Começa a Guerra dos Seis Dias em Kisangani, na República Democrática do Congo, entre as forças ugandesas e ruandesas. Uma grande parte da cidade é destruída.
2001 — Tempestade tropical Allison provoca deslizamentos de terra no litoral do Texas e despeja grande quantidade de chuva sobre Houston.
2006 — Parlamento da Sérvia proclama a independência, dissolvendo a Sérvia e Montenegro.
2009 — Depois de 65 dias seguidos de desobediência civil, pelo menos 31 pessoas morreram em confrontos entre forças de segurança e indígenas perto de Bagua, no Peru.
2015 — Sismo com um momento de magnitude de 6,0 atingiu Ranau, Sabá, na Malásia, matando 18 pessoas, incluindo os caminhantes e guias de montanha no Monte Kinabalu, depois de grandes deslizamentos de terra que ocorreram durante o sismo. Este é o sismo mais forte a atingir a Malásia desde 1975.
2017
Wikipédia
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São Bonifácio, apóstolo da Alemanha
Bonifácio, seu nome verdadeiro Vinfrido (Wynfrith ou Winfrid; com o mesmo significado em anglo-saxão), e cognominado Apóstolo dos Germanos.
Percurso formativo
Nasceu em Crediton, no condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra, filho de uma família abastada; foi contra a vontade do pai quando, ainda muito jovem, escolheu a vida monástica. Estudou teologia nos mosteiros beneditinos de Adescancastre, perto de Exeter, e de Nursling, entre Winchester e Southampton, tendo por mestre, neste último, o abade Winbert, e acabou tornando-se professor no mosteiro. Foi ordenado padre aos 30 anos. Escreveu a primeira gramática de latim produzida na Inglaterra.
Enviado pelo Papa
Em 716, deslocou-se, como missionário, à Frísia, para ajudar São Vilibrordo na conversão dos Frísios, habitantes locais que falavam um idioma semelhante ao anglo-saxão com que ele pregava, mas os seus esforços redundaram em nada a partir do momento em que se declarou a guerra entre Carlos Martel, prefeito do palácio do reino dos Francos, e Redebaldo I dos Frísios. Retornou, por isso, ao seu mosteiro de Nursling. Seu segundo deslocamento ao continente europeu iniciou-se em 718. Foi a Roma, onde conheceu o Papa Gregório II. A fim de demonstrar a sua submissão à Diocese de Roma, o Papa lhe deu o nome de Bonifácio, tradução literal de Vinfrido, e foi enviado à Germânia, com a missão de evangelizar e de reorganizar a Igreja nessa região ainda bárbara. Ao longo dos cinco anos seguintes, Bonifácio viajou por territórios que modernamente fazem parte dos Estados alemães de Hessen, Turíngia, e ainda pela região neerlandesa da Frísia.
Bispado como marco histórico
30 de novembro de 722, foi feito bispo de todos os territórios da Germânia que ele trouxera para as mãos da Igreja. Um acontecimento-chave da sua vida ocorreu em 723, quando derrubou o carvalho sagrado dedicado ao deus Thor, perto da moderna cidade de Fritzlar, no norte do Hesse, e construiu uma pequena capela no local onde hoje se ergue a catedral de Fritzlar, e onde se viria a estabelecer a primeira sede de bispado na Alemanha ao norte do antigo limes romano, junto do povoado fortificado franco de BuraBurgo, numa montanha próxima da cidade, junto do rio Éder. Este acontecimento é considerado como o início formal da cristianização da Germânia. Em 732, deslocou-se de novo a Roma para comunicar ao Papa os eventos ocorridos desde o último encontro, e Gregório III conferiu-lhe o pálio, como sinal da investidura no arcebispado, tendo autoridade sobre toda a Germânia. Bonifácio partiu de novo para a Alemanha e batizou centenas de saxões.
Primeiro Arcebispado
Durante a sua visita a Roma, em 737-738, foi formalmente feito o legado papal para a Germânia. Em 745, elevou Mogúncia à condição de Sé metropolitana, onde se estabeleceu como seu primeiro arcebispo. Posteriormente, partiu em direção à Baviera, onde estabeleceu os bispados de Salzburgo, Ratisbona, Freisinga e Passau. Em 742, um dos seus discípulos, Estúrmio, fundou a Abadia de Fulda, não muito longe de Fritzlar. Embora Estúrmio seja o fundador oficial, Bonifácio esteve muito envolvido na constituição da nova abadia. Nos territórios francos, do Hesse e da Turíngia, Bonifácio fundou as dioceses de Buraburgo, Würzburgo e Erforte; ao ser ele a designar os bispos de cada uma das dioceses, pôde consolidar a sua independência face aos poderes senhoriais dos carolíngios. Apesar disso, continuou a organizar sínodos provinciais anuais no reino dos francos, tendo em vista a reorganização eclesiástica do mesmo, mantendo embora uma turbulenta relação com o novo rei dos francos, Pepino o Breve, que viria a coroar em Soissons em 751.
Morreu pela evangelização
Bonifácio jamais perdeu a esperança de converter os frísios, e, em 754, retomou à Frísia com um pequeno grupo de seguidores. Batizou um grande número de pagãos e marcou um encontro para a confirmação dos novos batizados num local perto de Dokkum, entre Franeker e Groninga. Contudo, em vez dos seus convertidos, um bando de pagãos armados apareceu e assassinou o arcebispo Bonifácio. Os seus restos mortais viriam a ser enterrados na abadia de Fulda (atual Catedral de Fulda). São Bonifácio foi declarado santo e mártir pelas Igrejas Católica Romana e Ortodoxa Oriental, sendo celebrado a 5 de junho, data da sua morte.
Reconhecimento Papal
O Papa Pio XII, na Encíclica Ecclesiae fastos, de 5 de junho de 1954, dirigida às igrejas da Inglaterra, Alemanha, Áustria, França, Bélgica e Holanda comemorou o XII centenário da morte deste bispo e mártir.
A minha oração
São Bonifácio, grande pai dos povos germânicos, nós pedimos para eles a graça de uma nova conversão, uma restauração. Protegei-os, defendei-os da morte eterna, inclusive das astúcias do mal, e aos seus descendentes as graças necessárias.
São Bonifácio, rogai por nós!
CANÇÃO NOVA
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O piloto de um dos caças que interceptou o avião que caiu na Virgínia, nos Estados Unidos, disse que viu o piloto da aeronave com a cabeça caída, segundo o jornal "The Washington Post".
Especialistas disseram ao jornal que os dados de voo da aeronave disponibilizados até agora sugerem que o piloto ficou inconsciente e que avião voou em piloto automático até ficar sem combustível no domingo (4).
As quatro pessoas a bordo morreram. Além do piloto, o grupo era composto por uma criança de dois anos, a mãe e a babá, de acordo com o "The New York Times".
O que aconteceu?
O avião caiu após invadir o espaço aéreo de Washington D.C. e ser perseguido por caças norte-americanos, no domingo (4).
A perseguição supersônica, com caças F-16, começou após o piloto do avião não responder a chamados feitos por militares norte-americanos.
Segundo as autoridades norte-americanas, o avião decolou do Aeroporto de Elizabethton, no Tennessee, e pousaria no Aeroporto Long Island MacArthur, em Nova York. A distância é de cerca de 1.000 km.
Antes de chegar ao aeroporto de Long Island, o avião fez uma volta e mudou de direção, indo em linha reta em direção à capital dos Estados Unidos. As causas são investigadas.
g1
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O governador da região de Ulyanovsk, na Rússia, anunciou que dezesseis pessoas morreram e outras 35 foram afetadas após consumirem uma sidra adulterada.
A bebida, que é um composto alcóolico preparado com suco fermentado de maçã, foi modificada com uma substância química.
O envenenamento de alcóolicos é um drama frequente no país.
"O número de vítimas de envenenamento por álcool na região de Ulyanovsk continua aumentando. Segundo as últimas informações, 35 pessoas foram afetadas e 16 pessoas morreram", anunciou o governador Alexeï Ruskij no Telegram.
Dezenove pessoas foram internadas em várias clínicas e "os médicos estão lutando pela vida de cada um deles", completou.
Segundo a mídia russa, as vítimas consumiram uma bebida chamada "Mister Cider" que continha metanol, um produto muito tóxico. A sidra foi vendida em algumas lojas de bebidas alcoólicas.
As autoridades russas abriram uma investigação e ordenaram o confisco das garrafas de álcool contaminado.
As mortes por álcool adulterado são frequentes na Rússia, onde os preços das bebidas vendidas em grandes lojas são proibitivamente caros para milhões de russos empobrecidos, especialmente nas províncias, onde o padrão de vida é muito baixo.
Em outubro de 2021, 35 pessoas morreram após serem envenenadas por álcool em dois incidentes diferentes na Rússia. A motivação de tais crimes ainda não é clara.
AFP
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou diversos atos e medidas nesta segunda-feira (5), data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto e que contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, Marina Silva. Durante a agenda, foi anunciado o veto do petista ao trecho da medida provisória da Mata Atlântica.
Na semana passada, a ministra do Meio Ambiente havia dito que Lula ia vetar o trecho 2 da proposta, que dificulta a proteção do bioma. A parte vetada permite a instalação de linhas de transmissão de energia, gasodutos e sistema de abastecimento público de água na mata sem estudo prévio de impacto ambiental ou compensações.
A permissão tinha sido incluída pela Câmara no texto, durante a primeira análise da MP, mas esse trecho havia sido retirado da medida pelos senadores, com o argumento de que as mudanças poderiam trazer riscos ao bioma e fugiam da temática do texto original, o que é chamado no Congresso de "jabuti".
Além de Marina, a cerimônia teve a participação do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e dos ministros Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Fernando Haddad (Fazenda); assim como os governadores Helder Barbalho (Pará), João Azevêdo (Paraíba) e Antonio Denarium (Roraima). Lideranças indígenas, embaixadores, como o da Noruega, e parlamentares, a exemplo de Gleisi Hoffmann (PT-PR), estiveram presentes na agenda.
Beatriz de Almeida Matos e Alessandra Sampaio, viúvas de Bruno Pereira e Dom Phillips, também estavam no evento. O indigenista e o jornalista britânico foram assassinados no Vale do Javari, na região amazônica, em 2022. Eles, que haviam desaparecido em 5 de junho, partiram rumo à cidade de Atalaia do Norte, mas não chegaram ao destino. Pescadores admitiram ter matado os dois.
Atos
Lula também assinou decreto que institui o Conselho Nacional para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O conselho vai discutir questões relacionadas à infraestrutura, à logística e à organização da agenda, além de promover a interlocução do governo com demais órgãos e entidades.
O presidente assinou outro decreto que prevê o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, cuja finaldiade é acompanhar a implantação de ações e políticas públicas da Política Nacional sobre a Mudança do Clima (PNMC). O petista também instituiu o Parque Nacional da Serra do Teixeira, localizado na Paraíba.
MP da Esplanada dos Ministérios
A cerimônia em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente ocorre dias após a aprovação da Medida Provisória de reestruturação da Esplanada dos Ministérios pelo Congresso Nacional. Na prática, a proposta retirou poder dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
O relatório da MP, feito pelo deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), foi elogiado pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do Executivo. O político afirmou que o texto não era o ideal, mas que o governo ia defender a proposta do jeito que foi construída.
Durante a tramitação do texto, Marina criticou a medida diversas vezes. "Qualquer tentativa de desmontar o sistema nacional do meio ambiente brasileiro é um desserviço à sociedade e ao estado brasileiro. Isso pode criar gravíssimos prejuízos aos interesses econômicos, sociais e ambientais de nosso país", afirmou a ministra.
A medida provisória assinada por Lula que definiu a composição da Esplanada foi aprovada no último dia antes de perder a validade, e os principais líderes do Congresso disseram que a proposta só não foi rejeitada em solidariedade à base do governo no Parlamento. Na sexta-feira (2), o presidente admitiu dificuldades na articulação política e reconheceu que o Executivo correu o risco de perder ministérios.
R7
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A Justiça Federal negou pedido dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) contra a indicação do advogado Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF), feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois parlamentares da oposição alegam que a designação do advogado pessoal do presidente na Corte violaria os princípios constitucionais da moralidade e da impessoalidade.
Quem assina a decisão é o juiz Rolando Spanholo, substituto da 20ª Vara da Justiça Federal no DF. O magistrado afirmou que o presidente da República pode indicar livremente ministros do STF.
"Em crescendo o debate social acerca da potencial necessidade de se rever essa histórica discricionariedade atribuída ao ocupante do cargo de presidente da República para indicar, livremente, o nome de futuros ministros do Supremo Tribunal Federal, o fato é que, dentro das regras hoje vigentes, não há margem constitucional para se interpretar como inválida a solução técnica que, conforme demonstrado, vem sendo aplicada, em nosso país, há mais de um século", disse.
O juiz afirmou ainda que, "dentre todas as nomeações de magistrados para cargos em tribunais de jurisdição estatal, a nomeação para os cargos de ministros do Supremo Tribunal Federal é a única que não conta com qualquer intervenção de um órgão do Poder Judiciário".
Foi publicada na última quinta-feira (1º), em edição extra do Diário Oficial da União, a indicação de Zanin para uma vaga de ministro do Supremo. A mensagem presidencial com a indicação será encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, na qual Zanin será sabatinado e terá o nome submetido a votação. Depois, a indicação ainda precisa ser analisada no plenário da Casa.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião para a tarde desta segunda-feira (5) com líderes partidários do Congresso Nacional após o governo sofrer uma série de críticas sobre a articulação política e o relacionamento com deputados e senadores. O encontro está previsto para as 17h e deve ter a presença do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela negociação do governo com o Parlamento.
Lula decidiu estreitar a relação com o Congresso em meio a um momento conturbado para o governo. Na última semana, o Executivo se viu próximo de uma derrota histórica e correu o risco de perder boa parte da estrutura ministerial que está em funcionamento desde o início do ano.
A medida provisória assinada por Lula e que definiu a composição da Esplanada foi aprovada no último dia legal antes de perder a validade, e os principais líderes do Congresso disseram que a proposta só não foi rejeitada em solidariedade à base do governo no Parlamento.
Na manhã desta segunda, Lula tomou café da manhã com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ouviu do deputado que o governo precisa melhorar a forma como conversa com a Casa. Lira afirmou que a gestão do presidente precisa negociar a fim de montar uma base sólida. Ele disse ainda que, no momento, a Câmara só está votando de forma favorável matérias que interessam ao governo porque tem compromisso com o país.
De acordo com Lira, o Estado precisa se mobilizar, e a articulação deve estar mais atenta. Na semana passada, o presidente da Câmara tinha dito que “há uma insatisfação generalizada dos deputados, e talvez dos senadores, com a falta de articulação política do governo”.
Na sexta-feira (2), Lula admitiu dificuldades na articulação política com o Congresso Nacional e afirmou que o governo correu o risco de perder ministérios. “Ontem, a gente corria o risco de não ter aprovado o sistema de organização do governo que nós fizemos. E, aí, você não pode procurar amigo. Você tem de conversar com quem não gosta da gente, com quem não votou na gente”, comentou o presidente.
Lula disse ainda que não tem uma base sólida de apoio no Parlamento, em especial na Câmara dos Deputados. “A esquerda toda tem no máximo 136 votos, isso se ninguém faltar. Para votar uma coisa simples, precisamos de 257. E, para aprovar uma emenda constitucional, é maior ainda o número de deputados. É preciso que vocês saibam o esforço para governar. Não é só ganhar a eleição. Você ganha e precisa passar o tempo inteiro conversando para ver se consegue aprovar uma coisa.”
R7
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Um homem, que não teve a identidade, destruiu várias salas do Hospital e Maternidade Ana Virgínia, na madrugada desta segunda-feira (5), na cidade de Caaporã, no litoral sul da Paraíba.
Segundo informações da administração do hospital, o homem estava acompanhado da própria mãe, que deu entrada na unidade ainda na madrugada. No entanto, o suspeito teria ficado insatisfeito com o atendimento no local e posteriormente começou a invadir salas do hospital e quebrar o que via pela frente.
Vários aparelhos utilizados na unidade de saúde foram danificados graças ao ataque de fúria do suspeito, que teve de ser contido por outras pessoas que estavam no hospital durante o episódio, até que a Polícia Militar chegasse ao local.
Segundo a PM, o suspeito foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para outro hospital pois tinha algumas escoriações após os atos que cometeu.
A administração do hospital não informou os valores do prejuízo que foi ocasionado pela depredação do suspeito.
O g1 tentou contato com a Polícia Civil para ter mais detalhes sobre a responsabilização do homem, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria
g1 PB
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Estudo da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal) - denominado Financiando o Big Push: caminhos para destravar a transição social e ecológica no Brasil -, lançado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, aponta que, sem investimentos, não é possível transformar o modelo de desenvolvimento atual do país em um plano de desenvolvimento ecológico que privilegie uma economia de baixo carbono, a bioeconomia e a economia circular.
Em termos simples, o Big Push para a Sustentabilidade representa uma abordagem para analisar a articulação e coordenação de medidas e políticas que alavanquem investimentos sustentáveis, nacionais e estrangeiros, visando produzir um ciclo virtuoso de crescimento econômico, gerador de emprego e renda, redutor de desigualdades e de brechas estruturais e promotor da sustentabilidade ambiental, social e econômica. A elaboração do estudo contou com apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES), da Alemanha.
A coordenadora do estudo, Camila Gramkow, oficial de Assuntos Econômicos da Cepal, disse que é preciso mobilizar investimentos complementares que sejam capazes de transformar o modelo de desenvolvimento em sustentabilidade. O relatório indica, ainda, que a redução das emissões só será possível se houver um mix de investimentos; se houver coordenação de políticas amplamente entendidas, tendo o estado como grande coordenador; e com combinação correta de políticas para levar ao desenvolvimento econômico e ambiental.
Políticas explícitas
Camila afirmou, no Rio de Janeiro, que os benefícios socioeconômicos dos investimentos de baixo carbono não são automáticos nem espontâneos e requerem políticas explícitas e dedicadas, em especial políticas de desenvolvimento produtivo.
“A ideia é que, além de fazer esses investimentos, de fazer a transição para economias e práticas sustentáveis de baixo carbono, que essas soluções possam partir do território, e só com uma indústria potente, que seja capaz, e sabemos que o Brasil já tem diversas áreas de excelência nesse sentido, a gente consegue traduzir essa agenda, não só na redução almejada de diminuição de emissões de efeito estufa, mas também na geração de empregos, no fortalecimento da indústria, da competitividade, no aumento da arrecadação e assim por diante, gerando verdadeiramente um ciclo virtuoso de desenvolvimento”.
A representante da Cepal frisou que as principais economias do mundo, englobando as avançadas, emergentes e, também, as em desenvolvimento, estão apostando em estratégias verdes de recuperação e de industrialização.
“As novas bases competitivas do futuro já estão se dando nessas bases”, destacou. O estudo faz revisão da experiência de três casos internacionais selecionados: União Europeia, Estados Unidos e Uruguai. Esses casos trazem lições para o Brasil, acentuou ela.
“Todas elas apresentam uma perspectiva de longo prazo; todas elas, sem exceção, têm uma governança por trás. Uma governança clara, liderada pelo estado, como maestro dessa orquestra que precisa estar tocando em sintonia”, sugeriu.
Em todos as ocorrências, há criação de veículos financeiros, sejam fundos ou programas. “O estado aloca especificamente recursos de curto, médio e longo prazo em uma trajetória previsível. Eles têm metas claras e explícitas”. O orçamento é previsível e existe uma estratégia de captação de recursos, além de haver múltiplas formas de aplicação. Isso significa que há uma diversidade de recursos.
Fundos
Para Camila, o Brasil tem instrumentos, como o Fundo Amazônia e o Fundo Clima, que precisam ser fortalecidos e impulsionados para conseguir mobilizar os financiamentos necessários. Estudos indicam que o Brasil precisa investir mais de R$ 500 bilhões anualmente para cumprir suas metas.
O relatório da Cepal propõe a criação de um órgão que exerça o papel de estado coordenador, chamado de Secretaria Especial de Enfrentamento à Mudança do Clima, vinculado à Presidência da República, que cuidaria do desenvolvimento da taxonomia [ciência ou técnica de classificação] dos investimentos verdes, com transparência do que é verde de forma mensurável, e credenciamento das certificadoras para designar que investimento é verde e, portanto, apto a acessar incentivos e subsídios, por exemplo.
O estudo da Cepal estabelece, também, seis missões para as quais existiriam fundos específicos, inspirados na experiência internacional: agricultura e uso da terra; Amazônia, cujo fundo existe, mas que teria mais recursos para a questão do desenvolvimento produtivo da região, de modo a sustentar no longo prazo a redução do desmatamento da Amazônia sem comprometer a capacidade de geração de renda e vida das populações residentes; infraestrutura sustentável, onde entra toda parte de logística e de transição energética; justiça climática, voltado para compensações que a transição de baixo carbono traz; tecnologias limpas, a partir da neoindustrialização, vinculando a agenda de baixo carbono com a agenda de desenvolvimento, com competitividade e geração de emprego e renda; e um fundo para perdas e danos, entendendo que a mudança climática já está acontecendo e vai implicar em perdas e danos que “já somos capazes de dimensionar”, como deslizamentos, secas e enchentes.
Segundo Camila, os recursos para esses fundos virão de um novo marco fiscal verde, da emissão de títulos verdes, de um regime tributário verde e de captações internacionais e bancos de desenvolvimento.
Agência Brasil
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O governo decidiu dar uma "repaginada" no programa para baratear carros populares. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (5) que a iniciativa passou a ser mais voltada para o transporte coletivo (ônibus) e de carga (caminhões).
"Mas o carro também está contemplado", acrescentou.
Inicialmente, o governo anunciou, em 25 de maio, redução de impostos para baixar o preço final dos carros populares em até 10,96%. A proposta valeria para veículos com valor final de até R$ 120 mil.
As medidas, segundo o setor automotivo na ocasião, poderiam fazer com que os carros populares novos voltem a custar menos de R$ 60 mil. Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320). Esse valor não considera as medidas anunciadas.
No entanto, o novo desenho da proposta deve retirar a isenção e substituí-la pela concessão de créditos tributários. A equipe econômica pretende anunciar o formato das medidas nesta semana (veja detalhes abaixo).
Quando anunciado, o benefício foi criticado por especialistas. Em entrevista à colunista do g1 Natuza Nery, o diretor do Instituto Mercado Popular, Carlos Góes, por exemplo, lembrou que a medida seria dada a grandes empresas e, portanto, precisa ser bem justificada.
"O Congresso precisa debater e o governo precisa ser transparente nessa margem", afirmou.
Reoneração do diesel
A medida provisória com as regras para baratear os carros já está pronta e deve ser apresentada nesta semana. Em vez de isentar impostos, o governo pretende conceder crédito tributário às empresas do setor.
Ou seja, ao invés de deixar de recolher o tributo no ato, o governo vai conceder crédito para que as empresas possam abater no pagamento de impostos no futuro. A isenção havia sido criticada à época do anúncio do programa.
Com o redesenho feito pela Fazenda, a isenção deve ser substituída por um bônus que vai de R$ 2 mil a R$ 8 mil e será abatido diretamente do preço do carro. O governo vai levar em consideração três fatores para subsidiar os modelos: eficiência energética, preço e conteúdo nacional.
Para compensar essa queda de receita, o governo pretende antecipar a reoneração do diesel, que só estava prevista para janeiro de 2024. A previsão é que a medida seja feita em duas etapas: metade em setembro de 2023 e a outra metade em janeiro do ano que vem.
A antecipação da reoneração do diesel deve gerar R$ 3 bilhões em arrecadação, o dobro do necessário para custear a queda do preço dos carros populares. Haddad já estimou que a medida vai custar cerca de R$ 1,5 bilhão – o R$ 1,5 bilhão restante vai ser usado para reduzir o déficit público ainda em 2023.
A proposta do governo também deve incluir subsídios para a redução do preço dos caminhões, de olho numa categoria que forma a base bolsonarista.
Outra medida que não estava na ideia original é atrelar a política de barateamento do carro a um "pacote verde" do Ministério da Fazenda, um conjunto de medidas visando a transição energética. A mudança pretende aliviar as críticas de ambientalistas ao programa do carro popular.
g1
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