Mai 08, 2025
Arimatea

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O São João 2023 de Campina Grande terá shows de Simone Mendes, Felipe Amorim, Japãozin e Iohannes, neste sábado (10). O evento começou no dia 1º de junho e acontece até o dia 2 de julho, no Parque do Povo.

A previsão é que os shows no palco principal do Parque do Povo comecem de 18h30. Confira abaixo os horários dos shows:

  • 18h30 - Iohannes Imperador
  • 21h - Japãozin
  • 23h - Simone Mendes
  • 01h20 - Felipe Amorim

Entre as principais atrações de renome nacional confirmadas na programação do São João 2023 de Campina Grande também estão Léo Santana, Mari Fernandez, Zé Vaqueiro e Alok.

Estão também nomes como Elba Ramalho, que mais uma vez se apresenta na véspera de São João, e os de Fagner e Roberta Miranda, que vão se apresentar no dia 24 de junho, dia de São João. Foi confirmado ainda que Calcinha Preta e Limão com Mel se apresentam no Dia dos Namorados, 12 de junho.

g1 PB
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A edição deste ano do evento "Arraiá de Cumpade" começa neste sábado (10), a partir das 11h, com shows das bandas Mastruz com Leite, Forró Lampejo, a cantora Kelly Silva e do próprio Cumpade João.

O evento acontece na Fazenda Olho D’Água, em Galante, distrito de Campina Grande. A festa acontece em quatro sábados diferentes, de 10 de junho a 1º de julho.

Esta é a 11ª edição do Arraiá de Cumpade. Nela, também estão confirmadas as apresentações de Dorgival Dantas, Waldonys e Eliane.

Além dos shows, o Arraiá de Cumpade conta com um cenário típico e recebe turistas de várias partes do país.

As entradas estão sendo vendidos pela internet, no site do evento, em pontos presenciais em João Pessoa e em Campina Grande. Os valores vão de R$ 250 a R$ 520.

Veja a programação completa do Arraiá de Cumpade 2023

10/06

  • Mastruz com Leite
  • Kelly Silva
  • Cumpade João
  • Forró Lampejo

17/06

  • Dorgival Dantas
  • Fabiano Guimarães
  • Cumpade João
  • Forró Lampejo

24/06

  • Eliane
  • Brasas do Forró
  • Cumpade João
  • Forró Lampejo

01/07

  • Waldonys
  • Cumpade João
  • Forró Lampejo

g1 PB
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A cantora Eliane, conhecida como a ‘Rainha do Forró’, se apresentou na noite desta sexta-feira (9) no palco principal do Parque do Povo no São João 2023 de Campina Grande, Agreste da Paraíba, e defendeu uma maior valorização do forró nas festas juninas.

“Que o forró nunca se acabe. Jamais. Não vamos deixar isso acontecer. Vamos valorizar, vamos respeitar”, disparou a cantora.

No palco do Parque do Povo, o repertório de Eliane foi composto por músicas que se tornaram símbolo do forró e marcaram sua trajetória na música, como “Amor ou Paixão”, “Brilho da Lua” e “Sonho Lindo”.

Em 2023, Eliane está completando quatro décadas de carreira, e comentou, após se apresentar ao público, que é grata pela carreira que construiu e que o que lhe move a continuar se apresentando nos palcos, levando forró para os brasileiros, é a paixão que tem pela profissão.

“Esses 40 anos não foram brincadeira, até porque 40 anos não são 40 dias. Lutando desde os dois anos de idade com meu pai, me vendo como uma artista, e hoje estou aqui pelo lindo amor que tenho pela minha profissão”, comentou a cantora sobre os 40 anos de sua carreia.

Com 40 anos de carreira, Eliane não para por aí e quer muito mais. A cantora cearense comentou que ainda tem muito gás para se apresentar nos palcos, levando muito forró para o público, e quer ter muitos anos de carreira na música.

“Eu quero mais, quero chegar como Tina Turner. [Quero ter] uma carreira brilhante, maravilhosa, e ter muita força para continuar cantando nos palcos”, projetou Eliane.

Tarcísio do Acordeon e Taty Girl animam forrozeiros no Parque do Povo

Logo após a apresentação de Eliane, quem subiu ao palco foi a cantora Taty Girl, que trouxe um repertório recheado de sucessos de sua carreira e, também, do forró. Antes de subir ao palco, Taty Girl disse que o repertório preparado para o show desta noite deixaria o público nostálgico.

“Um misto de tudo, preparei um repertório bem especial, sou raiz, gosto de forró antigo. Eu vivo disso e hoje vai ter um ‘baú’ diferente”, disse a cantora.

No show de Taty, sucessos como “Você Não Tem Saudade”, “Louca” e “Se Não Valorizar” fizeram o público cantar alto no Quartel General do Forró. Além disso, o show pirotécnico no palco, uma marca das apresentações da artista, foi um dos pontos mais aguardados pelo público presente na festa. A cantora se apresentou até as 1h.

Depois do show animado de Taty Girl, quem se apresentou foi Tarcísio do Acordeon, bastante aguardado pelo público na festa. Pela primeira vez se apresentando no palco principal do Parque do Povo, Tarcísio comemorou a importância de se apresentar no evento e reafirmou a ansiedade antes de subir ao palco para iniciar seu show.

“Muito feliz, mas ao mesmo tempo muito nervoso. Eu que trago um instrumento como a sanfona, a responsabilidade é muito grande”, comentou o cantor.

Em Campina Grande, a noite de sexta-feira (9) foi de muita chuva. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) havia emitido um alerta laranja de perigo potencial de acumulado de chuva para a cidade, mas, na hora do show de Tarcísio, o temporal deu uma trégua e a apresentação do artista pôde ser apreciada com o tempo firme no Parque do Povo.

“São Pedro deu uma estiada para a gente subir no palco e esquentar a galera. Tô pronto, preparado e querendo”, comentou Tarcísio sobre a trégua na chuva sobre o Parque do Povo antes de iniciar o show.

No repertório de Tarcísio não pôde faltar sucessos que o consagraram no mercado da música nacional. “Chorei na Vaquejada”, “Proteção de Tela” e “Deixa Eu Te Superar” foram alguns dos sucessos cantados por Tarcísio, que animou o público presente no Parque do Povo, principalmente quem estava na grade próximo ao palco, onde os fãs cantavam alto e choravam de alegria com as músicas do artista. A apresentação de Tarcísio se estendeu até as 3h.

Programação
Neste sábado (10), o São João 2023 de Campina Grande terá shows de Felipe Amorim, Simone Mendes, Japãozin e Iohannes. As apresentações no palco principal do Parque do Povo começam às 18h30 e seguem até as 3h.

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O volume de chuvas que caiu em João Pessoa nas últimas 24 horas é um terço do esperado para todo o mês de junho na capital paraibana. A cidade registrou 132,2 milímetros entre a quinta-feira (8) e a noite desta sexta-feira (9). No total, era esperado para todo o mês um acumulado de cerca de 300 milímetros. Os são dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa)

De acordo com informações da meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, essa foi a maior quantidade de chuva registrada em João Pessoa em todo o ano de 2023. Até a atual data, 1.042,1mm já foram registrados na cidade desde 1º de janeiro.


Na capital, bairros como Tambauzinho, Manaíra e Centro, foram os locais com mais chuvas nas últimas 24 horas. Tambauzinho, por exemplo, teve mais de 100 milímetros de chuvas registradas nesse período.

João Pessoa registrou diversos pontos de alagamentos por causa das chuvas. Foram registrados problemas em bairros como Bancários, Cabo Branco, Castelo Branco, Cristo Redentor e Geisel.

Na avenida Francisca Moura, no Centro, um carro caiu dentro de um buraco que se abriu.

Chuvas na região
Em cidades na região de João Pessoa, como Santa Rita e Lucena, o volume foi ainda maior. Em Santa Rita, por exemplo, conforme a Aesa, choveu cerca de 135,8 milímetros, e em Lucena ainda mais, 178,4 milímetros.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta sexta-feira (9), dois alertas de perigo de acumulado de chuvas, sendo um alerta laranja de perigo potencial de acumulado de chuvas para João Pessoa e mais 25 cidades, além de um alerta amarelo de acumalado de chuvas para 72 muncípios.

Nos municípios sob alerta laranja, há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios. A previsão é de chuvas entre 30 a 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros por dia.

Já nas cidades sob alerta amarelo, há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos. A previsão é de chuvas entre 30 a 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros por dia.

Caso haja algum problema, o Inmet orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

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Nesta manhã de sábado, o aglomerado de nuvens causador das chuvas no leste paraibano adentrou o continente encontra-se em fase de dissipação. Assim, no decorrer do dia, a nebulosidade deverá se manter variável e favorável na ocorrência de chuvas isoladas e passageiras.

  • LITORAL

    30ºMÁX

    23ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL. POSSIBILIDADE DE CHUVAS ISOLADAS.

  • BREJO

    27ºMÁX

    19ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL. POSSIBILIDADE DE CHUVAS ISOLADAS.

  • AGRESTE

    29ºMÁX

    20ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL. POSSIBILIDADE DE CHUVAS ISOLADAS.

  • CARIRI/CURIMATAÚ

    30ºMÁX

    18ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL. POSSIBILIDADE DE CHUVAS ISOLADAS.

  • SERTÃO

    33ºMÁX

    22ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL.

  • ALTO SERTÃO

    32ºMÁX

    21ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL.

 

 

 

 

 


AESA
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As quatro crianças que estavam desaparecidas após a queda de um avião na Colômbia há 40 dias foram encontradas com vida nesta sexta-feira (9).

A informação foi confirmada pelas Forças Armadas da Colômbia e pelo presidente Gustavo Petro. "É um grande presente para a Colômbia, um presente para a vida, nossos meninos cuidados pela selva", disse Petro em uma entrevista momentos após anunciar o resgate em um post numa rede social.

Militares e indígenas participavam da operação de buscas na selva, chamada de "Esperança".

Os irmãos pertencem à etnia indígena uitoto e têm 13, nove e quatro anos, além de um bebê de 11 meses, que completou um ano durante o período na selva. A mãe delas, Magdalena Mucutuy Valencia, o piloto e mais um passageiro morreram no acidente, ocorrido em 1° de maio. Os nomes são:

  • Lesly Mucutuy, de 13 anos;
  • Soleiny Mucutuy, de 9 anos;
  • Tien Mucutuy, de 4 anos e
  • Cristin Mucutuy, de 1 ano.

As autoridades não deram detalhes sobre o estado de saúde dos quatro irmãos resgatados, que estão sob cuidados médicos.

Segundo a imprensa colombiana, as crianças estão desidratadas, com picadas de insetos e levemente feridas, especialmente nos pés, porque percorreram longas distâncias descalças.

O presidente colombiano disse que o "aprendizado" de viver na selva ajudou as crianças indígenas. "Eles se defenderam sozinhos, foi o aprendizado de viver na selva que as salvou", afirmou. "São exemplo de sobrevivência total que ficará para a história. Essas crianças são hoje os filhos da paz".

O ministro da Defesa, Iván Velázquez, disse que os irmãos podem ser levados a um hospital militar em Bogotá caso os médicos permitam.

No dia 17 de maio, Gustavo Petro chegou a anunciar o resgate das quatro crianças, mas depois negou e se retratou. As Forças Armadas seguiam com as buscas em mata fechada.

Onde está Wilson?
O cachorro Wilson, um pastor belga de 6 anos que participava das buscas e ajudou a localizar o avião e os corpos dos três adultos que morreram, continua desaparecido.

O Exército colombiano informou que pegadas do animal foram encontradas junto com marcas que poderiam ser das crianças. Mas, no momento do resgate, o cachorro não estava com elas.

O presidente Petro disse neste sábado que não há novas informações a respeito de Wilson, e o mistério sobre seu paradeiro virou assunto nas redes sociais.

Cronologia do caso
O acidente aconteceu no dia 1º de maio. O voo faria o trajeto entre Caquetá e San José del Guaviare, uma das principais cidades da Amazônia colombiana. Pouco depois da decolagem, o piloto informou haver falhas na aeronave, que desapareceu dos radares logo depois. No início das buscas, os corpos dos três adultos foram encontrados.

Desde então, as quatro crianças estavam desaparecidas. No último domingo (4), o Fantástico mostrou detalhes da operação de resgate em plena Amazônia colombiana. O general que comanda as buscas disse que havia a possibilidade de as crianças terem sido sequestradas por guerrilheiros.

Equipes encontraram as primeiras pistas de que as crianças tinham saído pela mata, se afastando do local do acidente. Entre os objetos estavam: fraldas, a tampa de uma mamadeira, tesoura, mamadeira, um maracujá mordido e, a cinco quilômetros da cena do acidente, pegadas de criança.

g1
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Em busca de construir uma base consolidada no Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já admite promover mudanças nas lideranças de pastas da Esplanada. Ministérios como Turismo, Comunicações e até mesmo Saúde estão no radar dos parlamentares integrantes do chamado centrão. Nomes como os dos deputados Celso Sabino (União-PA) e Fernando Marangoni (União-SP) estão entre os cotados para integrar o governo.

As conversas ainda serão intensificadas ao longo das próximas semanas. Mas o sinal verde para mudanças veio a partir do café da manhã que Lula teve com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no início da semana. Na ocasião, Lira voltou a cobrar uma articulação mais forte por parte de Lula e tirou o corpo da missão de defender pautas do governo para o governo sem contrapartida. "Há uma insatisfação generalizada dos deputados com a falta de articulação do governo", disse Lira recentemente.

É a partir de troca de cargos e liberação de emendas que o governo tenta construir apoio dentro do Congresso, movimento que começa a ganhar mais força após as semanas turbulentas que demostraram a fragilidade da base governista.

Troca de comando
A atuação dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) tem sido alvo de crítica de parlamentares, mas não são essas cadeiras que estão na mira. Lula busca atrair o centrão, grupo político que tem sido decisivo nas votações legislativas. A sinalização mais pacificada é a troca da ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

Daniela é considerada distante da bancada do União, com expectativa de, inclusive, abandonar o partido e migrar para o Republicanos. Além disso, a pasta atrai atenção pelo reforço financeiro que geralmente recebe por emendas parlamentares, sobretudo para financiar eventos.

Por isso, o União já trabalha com outro nome para a cadeira: o do deputado Celso Sabino (PA). A troca atende a um pedido do líder do União na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA), que esteve reunido com Lula recentemente. Também há aval do presidente da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (PE), e de outros parlamentares da bancada.

Com Sabino no Turismo, já há um compromisso de trazer apoio para o governo em votações importantes na Câmara. O deputado tem uma articulação forte com os colegas do União, diferentemente de Daniela, que mantém um núcleo com cinco deputados da legenda e, ainda assim, não tem conseguido reverter a aliança em votos.

O Ministério das Comunicações também é uma possibilidade. O nome do deputado Fernando Marangoni (União-SP) é aventado. Ele é considerado um pacificador entre os parlamentares e ganhou destaque com aliados do governo pela relatoria da medida provisória do Minha Casa, Minha Vida.

Porém, ao contrário de Daniela, o ministro Juscelino Filho (Comunicações) tem a simpatia de Elmar Nascimento e do próprio Marangoni, o que traz um cenário mais nebuloso sobre a mudança. O ministro também é indicação do senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, portanto, responsável por pautar a sabatina do advogado Cristiano Zanin para a cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF). Somente quando houver uma definição na mesa é que o cotado vai, de fato, avaliar se assumirá o cargo.

Mas é o Ministério da Saúde que o grupo do centrão mais pleiteia. O nome ventilado é o do deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), correligionário de Lira. Lula, no entanto, não quer abrir mão de Nísia Trindade.

Nesta quarta-feira (7), inclusive, o presidente elogiou a atuação da ministra. "Nísia não é médica, é cientista política, é socióloga. E ela veio trabalhar na Saúde como ministra, porque a experiência dela como presidente da Fiocruz foi excepcional. E eu precisava de alguém mais do que médico, que tivesse a sensibilidade de saber como vive o povo mais humilde."

Em contrapartida à negativa, Lula deve abrir a possibilidade de indicação de nomes para outros cargos na Saúde. A ideia é atrair o apoio do PP e de outros partidos de direita. Nos bastidores, lideranças do PP já manifestam o interesse em uma cadeira de visibilidade, sustentando o apoio ao governo para aprovar medidas provisórias importantes.

Articulação
Após semanas difíceis para o governo no Congresso em termos de votações e mirando outras aprovações importantes que estão por vir, Lula já iniciou um movimento para encabeçar articulações e se encontrou com lideranças partidárias do Senado.

Mas é com a Câmara que o presidente enfrenta o maior gargalo. Foram os deputados que aprovaram, em caráter de urgência, o projeto de lei sobre o marco temporal, contrariando a agenda política do governo, barraram mudanças feitas pela atual gestão no marco do saneamento básico e tumultuaram a votação da medida provisória que reorganiza os ministérios, aprovada no último dia de validade pelo Congresso.

Agora, o chefe do Executivo pretende encontrar lideranças da Câmara nas próximas semanas para afinar as relações, ouvir os deputados e buscar apoio. Já na segunda quinzena de junho, Lula deve reduzir o ritmo de viagens e se concentrar em "arrumar a casa", nas palavras de um ministro do governo. A agenda, segundo essa fonte, deve contar com reuniões com parlamentares de diversos partidos e bancadas.

O governo ainda tem em caixa R$ 31,5 bilhões em emendas para gastar em 2023. Até maio deste ano, foram gastos R$ 5 bilhões, incluindo o recorde de R$ 1,7 bilhão em um único dia.

Os parlamentares tentam recuperar o domínio do extinto orçamento secreto, com quase R$ 10 bilhões, que agora estão nas mãos do Executivo. Não há indicação, por parte do governo, de abrir mão desse controle.

R7
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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (9) manter Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) a vaga perdida por Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na Câmara dos Deputados.

O placar foi de 6 votos a 3 (veja os votos por ministro mais abaixo). Até o fim do prazo, o voto do ministro Nunes Marques não havia aparecido no sistema.

O ex-procurador da Lava Jato teve o mandato cassado por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Mesa Diretora da Câmara confirmou a perda do mandato na última semana.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná havia decidido que a cadeira de Deltan deveria ficar com o deputado Itamar Paim (PL-PR).

O tribunal entendeu que, como nenhum outro candidato do Podemos atingiu 10% do quociente eleitoral, a vaga deveria ir para o PL.

No entanto, em um recurso apresentado pelo Podemos ao STF, o ministro Dias Toffoli concedeu uma decisão liminar – provisória – revendo a decisão do TRE-PR.

O ministro manteve a vaga com o Podemos e determinou que Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) seja empossado no lugar.

Essa decisão foi submetida ao plenário virtual do Supremo. Nesta sexta, o Tribunal formou maioria para confirmar o entendimento de Toffoli e manter a cadeira com Hauly.

Votos
Votaram a favor de Hauly: o relator, Dias Toffoli, e os ministros Alexandre de Moraes, André Mendonça, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso.

Segundo Moraes, após a cassação de Deltan, os votos foram considerados válidos para aproveitamento pelo partido pelo qual o candidato concorreu, o Podemos.

"A vaga conquistada pela agremiação deve ser preenchida por suplente mais votado sob a mesma legenda, independente de votação nominal mínima, no caso, Luiz Carlos Jorge Hauly", afirmou.

O ministro Edson Fachin concordou com o TRE do Paraná. Portanto, discordou dos demais ministros. Ele foi acompanhado pelos ministros Luiz Fux e Rosa Weber.

O julgamento no plenário virtual terminou no fim da noite desta sexta.

Cassação de Dallagnol
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, pela cassação de Dallagnol. A Câmara dos Deputados confirmou a decisão, e o deputado perdeu o mandato.

O tribunal entendeu que Dallagnol cometeu irregularidade ao pedir exoneração do cargo de procurador da República enquanto ainda era alvo de procedimentos para apurar infrações disciplinares no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

No entendimento dos ministros, esses processos poderiam levar a punições. As leis da Ficha Limpa e a da Inelegibilidade não permitem candidatura de quem deixa o Judiciário ou o Ministério Público para escapar da pena.

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou na noite deste sábado (9) o julgamento da decisão que permitiu o pagamento do piso salarial da enfermagem — aprovado em lei pelo Congresso Nacional no ano passado. Ele havia pedido mais tempo para analisar o processo em 24 de maio.

Desde 19 de maio, os ministros analisavam o tema no plenário virtual da Corte, formato de julgamento em que eles depositam seus votos em uma página eletrônica do tribunal, sem a necessidade de uma sessão presencial ou por videoconferência. O processo está agendado para ser analisado entre os dias 16 e 23 deste mês.

Apesar do adiamento, está em vigor a decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso favorável ao pagamento da remuneração à categoria, mas com algumas condições.

No começo do julgamento, o relator votou para manter sua decisão. Já o ministro Edson Fachin votou para que o piso valesse da mesma forma para todas as categorias — enfermeiro, técnico, auxiliar — tanto do setor público quando do privado.

Liminar em vigor
Barroso revogou a decisão que suspendia o piso no último dia 15. No caso de estados e municípios, a remuneração deve ser feita dentro dos limites da verba repassada pela União.

Já no caso das unidades particulares, o ministro previu a possibilidade de negociação coletiva, mantendo suspenso o trecho da lei que impedia o procedimento.

A determinação ocorreu após a sanção da lei que permitiu ao governo federal transferir R$ 7,3 bilhões para que estados e municípios paguem o novo valor aos profissionais.

Barroso considerou que é possível liberar o pagamento da remuneração mínima porque o governo e o Congresso viabilizaram a transferência dos recursos.

Histórico
Em julho do ano passado, o Congresso Nacional aprovou uma mudança na Constituição para estabelecer uma remuneração mínima para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira, a ser seguida tanto pelo setor público quanto empresas privadas.

Em agosto, o Poder Legislativo também aprovou a lei citada pela emenda constitucional, fixando o valor de R$ 4.750,00 para os enfermeiros - técnicos de enfermagem ganharão 70% deste valor; já auxiliares e parteiras terão o correspondente a 50% do piso.

Em setembro, o tema chegou ao Supremo. Relator da ação que questionou a medida, o ministro Barroso decidiu pela suspensão da norma até que fossem analisados os impactos financeiros das medidas para estados, municípios, órgãos do governo federal. A decisão individual foi posteriormente confirmada pela Corte.

Em dezembro, uma nova emenda constitucional definiu que caberia à União, por meio de lei, prestar assistência financeira complementar aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios e às entidades filantrópicas, para custear o piso.

Neste ano, o Congresso aprovou a lei com a definição do valor de repasse da União às gestões locais. Esta medida foi sancionada pelo presidente e está em vigor no momento.

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