Mai 09, 2025
Arimatea

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Eventos históricos

217 a.C. — cerca de 70 km a oeste do Lago Trasimeno ocorre um terremoto de magnitude 6,5 na escala sismológica de Richter. Aconteceu durante a Batalha do Lago Trasimeno, no qual o general cartaginês Aníbal aniquilou o exército romano.
533 — Uma frota expedicionária bizantina sob o comando de Belisário navega de Constantinopla para atacar os vândalos na África, via Grécia e Sicília.
1529 — As forças francesas são expulsas do norte da Itália pela Espanha na Batalha de Landriano durante a Guerra da Liga de Cognac.
1582 — Período Sengoku: Oda Nobunaga, o mais poderoso dos daimiôs japoneses, é forçado a cometer suicídio por seu próprio general Akechi Mitsuhide.
1621 — Execução de 27 líderes da Boêmia (três nobres, sete cavaleiros e 17 burgueses) da Revolta da Boêmia como consequência da Batalha da Montanha Branca.[1]
1640 — Chega de Lisboa à Bahia a esquadra que trazia o Marquês de Montalvão, primeiro vice-rei nomeado para o Brasil.
1662 — Padre António Vieira é intimado a depor perante o Tribunal da Inquisição, dando origem à "Resposta aos 25 Capítulos" da acusação instituída contra ele.
1791 — Luís XVI da França e sua família começam a Fuga para Varennes durante a Revolução Francesa.
1813

  • Guerra Peninsular: Arthur Wellesley derrota José Bonaparte na Batalha de Vitória.
  • No Alto Peru (atual Bolívia), o Exército do Norte sob o comando do advogado Manuel Belgrano, continua sua marcha para o norte, e toma a cidade de Potosí.

1824 — Guerra de independência da Grécia: forças egípcias capturam Psara no Mar Egeu.
1867 — A vitória militar republicana sobre o Segundo Império Mexicano ocorre quando os últimos defensores do regime monárquico na Cidade do México agitam uma bandeira branca na catedral.
1898 — Os Estados Unidos capturam Guam da Espanha e incorporam como um território.
1900 — Levante dos Boxers. A China declara formalmente guerra aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Japão, com um decreto emitido pela Imperatriz Tseu-Hi.
1916 — Na Batalha de El Carrizal, os mexicanos derrotam Exército dos EUA (que haviam entrado no México durante a Expedição Punitiva para punir Pancho Villa.
1919 — Almirante Ludwig von Reuter afunda deliberadamente a frota alemã em Scapa Flow, Órcades. Os nove marinheiros mortos são as últimas vítimas da Primeira Guerra Mundial.
1929 — Um acordo intermediado pelo embaixador norte-americano Dwight Morrow encerra a Guerra Cristera no México.
1930 — O serviço militar obrigatório de um ano entra em vigor na França.[2]
1933 — Adolf Hitler proíbe a existência de outros partidos políticos na Alemanha.
1940

  • Começa a primeira navegação bem-sucedida de oeste a leste da Passagem do Noroeste em Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá.
  • Segunda Guerra Mundial: a Itália inicia uma invasão malsucedida da França.

1942 — Segunda Guerra Mundial: Tobruk é tomada pelas tropas italianas e alemãs.
1945 — Segunda Guerra Mundial: a Batalha de Okinawa termina quando a resistência organizada das forças do Exército imperial japonês desmorona na área de Mabuni, no extremo sul da ilha principal.
1947 — Crise na Academia de Lisboa. A PIDE prende os membros da Comissão Académica e da Comissão Central do MUD juvenil, entre eles Mário Soares, Salgado Zenha e Rui Grácio.
1948 — O disco LP é apresentado pela Columbia Records no hotel Waldorf–Astoria, em Nova Iorque.
1963 — O cardeal Giovanni Battista Montini é eleito papa Paulo VI.
1968 — Ocorreu a sexta-feira sangrenta como ficou conhecida repressão a um protesto estudantil no Rio de Janeiro, um conflito que terminou com 28 mortos.
1970 — A seleção brasileira, conquista a Copa do Mundo.
2001 — Um júri federal em Alexandria, Virgínia, indiciou 13 sauditas e um libanês no atentado de 1996 contra as torres de Khobar, na Arábia Saudita, que matou 19 militares americanos.
2004 — SpaceShipOne torna-se o primeiro avião espacial financiado pelo setor privado a alcançar voos espaciais.
2006 — Descobertos dois satélites de Plutão, batizados de Nix e Hidra.
2009 — Groenlândia assume o autogoverno.
2011 — Toma posse em Portugal o XIX Governo Constitucional, um governo de coligação pós-eleitoral entre o Partido Social Democrata e o CDS – Partido Popular chefiado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Wikipédia
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São Luís Gonzaga, padroeiro dos jovens

Origens e nobreza

São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione, Itália. Era o primogênito de Marta Tana di Sántena e de Ferrante Gonzaga. Pertencente à nobreza, recebeu, por parte de sua mãe, a formação cristã e, da parte de seu pai, a motivação a ser príncipe.

Sua família tinha muitas posses, mas, graças ao amor de Deus, Luís desde cedo deixou-se possuir por esse amor, nunca se deixando influenciar pelo luxo e o poder.

Consagração a Virgem Maria

Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação. E diante das zombarias e das incompreensões, ele dizia: “Busco a salvação! Busquem-na vocês também!”.

Jesuítas

Tinha 14 anos quando decidiu renunciar aos bens materiais e seguir os caminhos da fé. Entregando-se à caridade, ingressou no noviciado jesuíta. Após essa etapa, ele foi para Roma iniciar os estudos de Teologia. Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.

Epidemia e páscoa

Neste período, uma grande epidemia de várias doenças se espalhava por Roma, deixando muitas vítimas. Compadecido com os doentes, com apenas 23 anos, Luís adoeceu e acabou falecendo, antes mesmo de tornar-se padre, no dia 21 de junho de 1591.

Padroeiro

Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726, sendo proclamado “Patrono da Juventude”. Depois, foi nomeado protetor dos estudantes. São João Paulo II o nomeou, em 1991, padroeiro dos pacientes de AIDS. Suas relíquias estão na Igreja Santo Inácio, em Roma, e é venerado no dia de sua morte.

A minha oração

“Senhor, ensinai-me a também gastar a minha juventude em amor a Ti e a todos que necessitarem. Quero, como São Luís Gonzaga, ser capaz de renunciar a todos os amores terrenos e a me dedicar com grande fervor ao Teu chamado para a minha vida. Amém!”

São Luís Gonzaga, rogai por nós!

CANÇÃO NOVA
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Um vídeo mostra o momento em que um homem foi morto a tiros, no final da manhã desta segunda-feira (19), na Praia do Bessa, em João Pessoa. As imagens foram registradas por uma pessoa que estava em um dos imóveis com vista para o local onde o crime aconteceu.

No vídeo, é possível ver dois homens próximos à vítima e um deles efetua vários tiros. Dois banhistas são vistos correndo. Em seguida, o homem que atirou coloca um capacete na cabeça, e os dois suspeitos saem correndo.

Segundo informações de testemunhas à Polícia, Djailson de França Lima, de 33 anos, estava pescando com familiares quando dois homens chegaram em uma moto e dispararam contra ele, que tentou fugir, mas não conseguiu. Até a última atualização desta notícia, nenhum suspeito chegou a ser identificado ou preso.

De acordo com a delegada Vanderléia Gadi, familiares relataram que a vítima estava em liberdade há aproximadamente 3 meses, por crime contra o patrimônio, e estava morando com parentes em João Pessoa.

Djailson, que era natural de Mari, estava pescando pela primeira vez nesta segunda-feira (19) acompanhado do cunhado, que pesca com frequência, e dos sobrinhos quando foram surpreendidos pelos dois homens.

Ainda de acordo com a delegada, câmeras de monitoramento nas proximidades do local serão analisadas e a polícia segue investigando o caso.

g1 PB
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Um oficial reformado da Marinha do Brasil, de 76 anos, foi preso em Campina Grande, na segunda-feira (19), suspeito de abusar sexualmente da própria filha, de 11 anos. O caso foi divulgado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (21).

A vítima, segundo a polícia, tem doenças psiquiátricas. As investigações começaram a partir de reclamações feitas pela própria menina a familiares.

Exames periciais foram feitos e confirmaram os abusos.

O idoso, conforme a Polícia Civil, está sob custódia da Marinha. Ele deve responder pelo crime de estupro de vulnerável.

g1 PB
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As cidades de Boqueirão, Mataraca e Queimadas tiveram a instalação da estrutura do 5G liberada a partir do dia 26 de junho. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (21) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após reunião ordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência da agência.

A nova tecnologia promete velocidade maior para baixar e enviar arquivos, além de conexão mais estável.

A medida foi aprovada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para antecipar a liberação da faixa 3,5 Ghz nessas cidades. Queimadas, por exemplo, tinha como previsão de chegada do sinal somente em janeiro de 2026.

Com as três adições à lista de cidades que têm o acesso a estrutura da tecnologia, as operadoras que ganharam o leilão pela operação do 5G no país vão poder solicitar a implantação da infraestrutura nos novos locais.

Na Paraíba, as cidades escolhidas para a instalação da estrutura que permite o funcionamento da nova tecnologia estão enquadradas em critérios que respondem ao tamanho da população de cada localidade.

Ao todo, 187 novos municípios de todo o Brasil foram incluídos na nova relação, o que vai ampliar para 1.610 os municípios que passam a ter a faixa de 3,5 GHz liberada para utilização por estações de 5G. Serão 141 milhões de brasileiros beneficiados, o que corresponde a 66,4% da população.

Agora, a Paraíba já tem 31 municípios paraibanos liberados para receberem o sinal de 5g e outros 47 com o planejamento de instalação aprovado.

g1 PB
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O salário médio mensal registrado em empresas e organizações na Paraíba era o menor do país no ano de 2021, de acordo com as Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo IBGE nesta quarta-feira (21). Os dados incluem informações de empresas e outras organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

O valor registrado (R$ 2.385,25) ficou abaixo das médias do Brasil (R$ 3.266,53) e do Nordeste (R$ 2.585,46).

No estado, a atividade com o menor salário médio mensal foi a de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$1.376,79).

Já o maior salário entre as atividades paraibanas foi (R$ 6.339,89) observado em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, seguido pela educação (R$ 4.377,43); e pela seção de água, esgoto, de gestão de resíduos e descontaminação (R$ 4.195,61).

Pessoas ocupadas
Segundo o levantamento, o setor que ocupava mais pessoas era o da administração pública defesa e seguridade social (225.245). Em seguida era o setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (138.523); Indústrias de Transformação (75.184); atividades administrativas e serviços complementares (69.014); e saúde humana e serviços sociais (57.841).

Das 71 mil unidades locais atuantes na Paraíba, a maior parte (72,7%), aproximadamente 51,6 mil, tinha de zero a quatro pessoas ocupadas. Já 10,4 mil (14,7%) tinham de cinco a nove e 5,2 mil (7,4%) tinham de 10 a 19. Apenas cerca de 1% do total de unidades tinha mais de 100 pessoas ocupadas.

Em comparação ao início da série histórica de 2012 a 2021, houve crescimento de 14,1% no total de unidades locais existentes no estado. Em dez anos subiu de 62,2 mil para 71 mil.

Em relação ao ano de 2020 (67,3 mil), foi registrada alta de 5,5% no número de unidades locais. Nesse mesmo comparativo, também foi identificado avanço (5,7%) no total de pessoal ocupado, que passou de 711,1 mil para 751,9 mil.

Concentração de empresas no estado
De acordo com o levantamento, 35% das unidades locais existentes no estado estão em João Pessoa (24,8 mil) e Campina Grande abarcava 15% (10,6 mil). Os dois municípios acumulavam aproximadamente 50% de todos os endereços de empresas e organizações atuantes na Paraíba, em 2021.

As menores concentrações foram observadas em: Algodão de Jandaíra (13); Areia de Baraúnas (14); Emas (15); Joca Claudino e Riacho de Santo Antônio (ambos com 17); e São João do Tigre, Matinhas, Gado Bravo, Carrapateira e Amparo (todos com 19).

g1 PB
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Um dia após a prorrogação da exclusividade para pessoas físicas, o programa de venda de carros com desconto gastou R$ 400 milhões, divulgou nesta quarta-feira (21) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O montante equivale a 80% dos R$ 500 milhões em créditos tributários disponíveis para o programa.

Os descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, mas, segundo o MDIC, muitas empresas têm aplicado margens maiores por conta própria. Lançado há duas semanas, o programa permite que os créditos pedidos pelas montadoras sejam convertidos em descontos ao consumidor na compra de carros com valor de mercado até R$ 120 mil.

Em relação aos subsídios de veículos pesados e de passageiros, os valores executados não sofreram alteração nas últimas 24 horas. Os créditos tributários para a venda de caminhões somam R$ 100 milhões, 14% dos R$ 700 milhões disponíveis. Para a venda de ônibus, foram concedidos R$ 140 milhões em crédito, de um total de R$ 300 milhões disponíveis.

Os dados constam de um painel de dados lançados pelo MDIC com atualizações do programa. A ferramenta permite o acompanhamento de volumes de recursos liberados e a relação de automóveis atendidos.

Prorrogação
Na terça-feira (20), o MDIC prorrogou por 15 dias a exclusividade do programa de venda de carros com créditos tributários para as pessoas físicas. Somente após esse prazo, as pessoas jurídicas, como locadoras de automóveis e demais tipos de empresas, poderão comprar carros com desconto.

Em relação ao programa para ônibus e caminhões, não houve adiamento. As empresas podem comprar esses veículos com desconto a partir desta quarta-feira.

Até agora, o programa subsidia a compra com desconto de 266 versões de 32 modelos de carros, de nove montadoras diferentes: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot.

A nova versão da lista pode ser acessada na página do MDIC.

As fabricantes de caminhão que demonstraram interesse foram Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões.

No caso dos ônibus, nove montadoras aderiram ao programa: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco.

Essas empresas pediram descontos em tributos que somam R$ 140 milhões, o equivalente a 46,7% do teto de R$ 300 milhões disponibilizados para as montadoras de ônibus.

Créditos tributários
O programa para a renovação da frota será custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,5 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor.

Está prevista a utilização de R$ 700 milhões em créditos tributários para a venda de caminhões, R$ 500 milhões para carros e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O programa tem prazo de quatro meses, mas pode se esgotar antes, assim que os créditos tributários se esgotarem.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois de 90 dias determinados pela Constituição para o aumento de contribuições federais.

Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (21) não ver motivos para ter os seus direitos políticos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele disse acreditar que a ação apresentada contra ele deve ser arquivada.

Nesta quinta-feira (22), o TSE inicia o julgamento de uma ação, apresentada pelo PDT, que pede a inelegibilidade de Bolsonaro por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

O partido acionou o TSE em razão de uma reunião, ocorrida em julho de 2022, que Bolsonaro convocou com embaixadores de outros países para levantar, sem provas, suspeitas sobre urnas eletrônicas e processo eleitoral brasileiro.

"Não tem por que cassar os meus direitos políticos por uma reunião com embaixadores. É, só julgar com a mesma jurisprudência de 2017, que essa ação será arquivada", afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro disse que a reunião com os diplomatas foi uma "resposta" a uma encontro que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, teria participado com embaixadores para também tratar do processo eleitoral.

"Por que eu me reuni com embaixadores, em julho do ano passado, fora do período eleitoral? Foi porque dois meses antes, o senhor ministro Edson Fachin havia se reunido com embaixadores também. Porque não é competência dele, reunião para tratar de política externa, é competência privativa, do presidente da República, então foi uma resposta ao senhor Edson Fachin", disse.

Bolsonaro deu as declarações durante entrevista, depois de fazer uma visita ao gabinete do filho senador, Flavio Bolsonaro (PL-RJ).

Na entrevista, o ex-presidente disse ainda que não tramou golpe e sempre jogou "dentro das quatro linhas da Constituição".

"Quem falou que tramei golpe? Onde está escrito? Onde aparece meu nome? Eu sempre joguei dentro das quatro linhas, e, desde o primeiro dia, sou acusado de preparar golpe", afirmou.

Sobre a possibilidade de não poder concorrer nas próximas eleições, Bolsonaro disse que não gostaria de perder o direito de participar dos pleitos.

"Não gostaria de perder meus direitos políticos, não sei se serei candidato ano que vem a prefeito ou vereador, não sei. Ou, se no futuro, vou sair a senador ou presidente. Agora, para ser candidato, eu tenho que manter os meus direitos políticos, e isso não é motivo, a acusação de reunir com embaixadores", declarou.

Cristiano Zanin
A ida ao Congresso ocorreu no dia em que o Senado analisa a indicação de Cristiano Zanin ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. O advogado foi escolhido por Lula para ser o substituto do ministro Ricardo Lewandowski na Corte.

Questionado sobre qual avaliação fazia da indicação, Bolsonaro disse que é uma prerrogativa presidencial indicar nomes para O STF.

"É [indicação] privativa do presidente, como quando muita gente criticou que eu indiquei um terrivelmente evangélico ao STF, que levou quatro meses para entrar em pauta a sabatina dele", afirmou em referência ao ministro André Mendonça.

g1
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Com uma fala inicial de 26 minutos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado Cristiano Zanin, se apresentou na manhã desta quarta-feira (21) aos parlamentares da CCJ, responsáveis por sabatinar e aprovar, ou não, a sua indicação para a mais alta corte do país. Cerca de 30 senadores se inscreveram para fazer perguntas ao indicado.

Aos parlamentares, Zanin disse que se sente seguro e com a experiência necessária para atuar no STF e “julgar temas relevantes e de extremo impacto à nossa sociedade, pois sempre nas minhas atuações no Direito segui as premissas análogas a de um juiz, ao me manter em equilíbrio emocional e intelectual, mesmo nas horas de grandes desafios, ter senso de justiça sem nunca desacreditar nas leis e nas instituições brasileiras e seguir com independência de atuação para garantir justiça num país com pilares democráticos sólidos, como é o Brasil”.

Ao iniciar a apresentação, Zanin citou a própria família e a origem italiana dos seus antepassados. Citou a mãe, professora e diretora de escola pública, e o pai advogado. “Foi com o meu pai, hoje aposentado e com 87 anos, que aflorou a minha paixão pelo Direito”, afirmou.

Logo em seguida, ele debateu críticas que de seria um “advogado pessoal”, por ter atuado em casos individuais, ou um “advogado de luxo”, porque defendeu causas empresariais de grupos econômicos importantes. “Procurei desempenhar minha função com maestria, acreditando no que é mais caro para qualquer profissional do Direito: a justiça”, ponderou.

Zanin fez um breve resumo da própria carreira, citou os escritórios em que trabalhou e concluiu que se considera “um defensor fervoroso da Constituição brasileira e um crítico atento às violações de direitos e garantias fundamentais”. Lembrou também que, nos 25 anos como advogado, liderou mais de 100 processos julgados no STF e mais de 550 julgados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Defesa de Lula
Ainda na apresentação inicial, Zanin destacou sua atuação na defesa do presidente Lula nos processos da operação Lava Jato. “Embora tenha uma carreira marcada basicamente no direito empresarial, fui co-autor do habeas corpus que resultou na anulação das condenações do hoje Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também de defesas técnicas que foram apreciadas nos mais diversos tribunais do país”, afirmou.

Zanin lembrou que foi um dos “autores do primeiro comunicado feito por um cidadão brasileiro perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU”. Nesse processo, Zanin conseguiu que o órgão da ONU reconhecesse as violações cometidas contra o presidente Lula nos processos da Lava Jato.

Advogado e ministro do STF
Zanin ainda destacou que conhece “a distinção dos papéis entre um advogado e um ministro do Supremo Tribunal Federal”. E destacou que sua atuação na iniciativa privada seguiu “rigorosamente as leis brasileiras, sob a ótica da lisura e do fazer justiça, defender a democracia e o Estado democrático de direito”.

Zanin acrescentou ainda que não deve mudar de lado, “pois o meu lado sempre foi o mesmo, o lado da Constituição, o das garantias, o do amplo direito de defesa, do devido processo legal. Para mim, só existe um lado; o outro é barbárie, é abuso de poder”.

Defesa da democracia
O advogado Cristiano Zanin destacou ainda, na apresentação inicial à CCJ, a questão da defesa democracia. “Não permitirei investidas insurgentes e perturbadoras à solidez da República”, afirmou. Em seguida, enfatizou a importância da liberdade de expressão. Segundo ele, “se trata de um dos princípios fundamentais em uma sociedade democrática, como a brasileira. Ela garante o direito de cada indivíduo expressar suas opiniões, ideias e crenças livremente, sem medo de represálias ou censura governamental. Sempre com responsabilidade”.

Agência Brasil
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A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira (21) que o governo vai precisar de R$150 bilhões a mais de receitas para que o arcabouço “dê certo”.

A declaração foi dada na Câmara dos Deputados, durante audiência conjunta das comissões de Desenvolvimento Econômico; Finanças e Tributação; Fiscalização Financeira e Controle.

"O primeiro passo é incrementar receita. Sem aumento de imposto, sem aumento de alíquota, retomando certas políticas. Já quero adiantar, para que o arcabouço dê certo, está lá na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias], nós vamos precisar de R$ 150 bilhões de incremento de receita", disse a ministra na sessão.

"Uma parte a Fazenda já anunciou e outra ela já sabe de onde tirar e ela vai anunciar no momento certo”, acrescentou Tebet.

A ministra ainda falou que o “arcabouço sozinho não faz milagre”. Segundo ela, ele é apenas um dos instrumentos a serem implementados.

“No primeiro momento, uma visão de controlar os gastos públicos e, no mínimo a médio prazo, garantir que não houvesse um aumento significativo da nossa dívida pública em relação ao nosso PIB. Em vista disso, a equipe econômica criou um arcabouço que fosse crível, transparente e simples, e assim o fez”, declarou.

Durante a sessão, Simone Tebet defendeu a reforma tributária e disse que é preciso aprovar “seja ela qual for”.

De acordo com ela, é a primeira vez que “os astros estão alinhados” e que todos os governadores, por meio dos conselhos de secretários, entendem a necessidade da reforma, ainda que com diferenças.

Votação no Senado
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta quarta-feira a proposta de nova regra fiscal, por 19 votos favoráveis e 6 contrários. Agora, o texto segue para o plenário do Senado.

A proposta, que vai substituir o teto de gastos, estabelece um piso para crescimento das despesas públicas, que só poderão subir se também houver aumento da receita.

Como sofreu mudanças durante a tramitação no Senado, o texto deverá retornar à Câmara, para uma segunda rodada de votação.

g1
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