A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (28) a parcela de junho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8. É a primeira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.
Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 705,40, o maior da história do programa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,2 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,97 bilhões.
Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 2,7 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.
Apesar do corte, foi concedido um prazo de 60 dias para que cerca de 1,2 milhão de pessoas que se cadastraram como de famílias unipessoais no segundo semestre do ano passado regularizem a situação e comprovem os requisitos para retornar ao programa. A principal regra é que a família tenha renda mensal de até R$ 218 por pessoa, conta obtida ao dividir a renda total pelo número de integrantes.
Outra novidade incorporada ao Bolsa Família em junho é o início da regra de proteção. Mesmo conseguindo um emprego e melhorando a renda, a nova regra permite que a família permaneça no programa por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Nesse caso, a família passa a receber 50% do valor do benefício a que teria direito.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta quarta às famílias inscritas no CadÚnico, com NIS final 8. Com valor de R$ 109 em junho, o benefício segue o calendário do Bolsa Família. O montante caiu em relação a abril por causa das reduções recentes no preço do botijão.
Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,62 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Agência Brasil
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Os brasileiros já constituem 30,7% do total dos estrangeiros residentes em Portugal, de acordo com novas estatísticas do governo do país europeu.
Em números absolutos, havia 239.744 nacionais do Brasil residindo no país em 2022 - o último ano disponível dos dados. Esse número leva em conta apenas os brasileiros que buscaram e conseguiram o visto de residência em Portugal.
Os que já tinham um passaporte europeu ou de outra nacionalidade previamente e brasileiros que vivem no país europeu de forma ilegal não estão contabilizados no levantamento.
Os números são do relatório de imigração, fronteiras e asilo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), órgão do governo português responsável por conceder residência a cidadãos de outros países.
O estudo aponta ainda um crescimento de 17% da comunidade brasileira, com relação a 2021, quando o Brasil foi também a nacionalidade com o maior número de estrangeiros.
No ranking por países, o Brasil aparece bem à frente da segunda nacionalidade, a Reino Unido, que responde por 5,8% do total de estrangeiros, ou 45.218 pessoas - é muito comum que ingleses aposentados passem a residir no sul de Portugal, onde o clima é mais ameno e o custo de vida, menor em comparação com o país de origem.
Cabo Verde, Índia, Itália e Angola seguem nas posições seguintes.
Novos trâmites
O estudo aponta o aumento de nacionais de países de fora da Europa, o que, segundo o SEF, é explicado pela "percepção de Portugal como país seguro, bem como as vantagens fiscais decorrentes do regime para o residente não habitual".
O levantamento do SEF também ainda não leva em conta recentes mudanças nos trâmites migratórios que, na prática, facilitam e agilizam a obtenção de visto de residência a brasileiros.
g1
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Um jogo eletrizante, foi o que os presentes no Estádio Almeidão, em João Pessoa, puderam acompanhar na noite desta terça-feira entre Botafogo-PB e Paysandu, pela 10ª rodada da Série C do Brasileiro. Os donos da casa estiveram atrás no placar duas vezes, mas sem desistir correram atrás, conseguindo a virada aos 50 minutos do segundo tempo. Os gols do Belo foram marcados por Gabriel (contra), Pedro Carrerete e Rogerinho; enquanto Bruno Alves e Mário Sérgio balançaram as redes para o Papão, ficando no 3 a 2. O Botafogo-PB avançou para a 4ª colocação, já o Paysandu é o 15º colocado.
PRIMEIRO TEMPO
Um primeiro tempo onde o Botafogo-PB foi dominante, teve mais a posse de bola, criou mais e teve boas oportunidades de marcar, mas o Paysandu só queria encontrar um momento, e ele veio. Aos 39 minutos da etapa inicial, Bruno Alves soltou uma bomba de muito longe da área e marcou um golaço, abrindo o placar para o Papão. A bronca do Belo é que no lance que o Bruno recebe a bola antes de finalizar, ela bate na mão dele, mas a arbitragem manda seguir e o gol acontece. Depois do gol o Belo ainda teve uma chance com Ricardo Luz, mas ele desperdiçou. Fim do primeiro tempo, Paysandu na frente por 1 a 0.
SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo o Paysandu até iniciou com mais ofensividade, o que não durou muito tempo, pois o Botafogo-PB voltou a dominar as ações logo depois. O gol do empate veio em uma falha do goleiro Gabriel, que defendeu o cruzamento, mas acabou soltando a bola, que pulou para dentro do gol. Mas o time visitante não desistiu e partiu para cima, aos 32 minutos Mário Sérgio pôs o Papão novamente à frente no marcador. O segundo empate do Belo veio quatro minutos depois. Após nova falha do goleiro Gabriel, Pedro Carrerete balançou as redes. E nos acréscimos, aos 50 minutos, Rogerinho deixou o dele, explodindo a torcida do Botafogo-PB nas arquibancadas.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma reunião na tarde desta quarta-feira (28) com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antonio Amaro dos Santos, para discutir sobre como vai funcionar a segurança presidencial a partir de julho. O encontro está previsto para as 16h30.
A segurança de Lula, no momento, está a cargo da Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República (Sesp), criada a partir de um decreto assinado por ele em janeiro, após os atos de vandalismo em Brasília no 8 de Janeiro. A Sesp é composta de ao menos 400 servidores, a grande maioria deles policiais federais.
Apesar de boa parte dos integrantes da Sesp serem da PF, militares das Forças Armadas também compõem a secretaria. Mesmo com a criação do órgão, o GSI não foi totalmente isolado das funções de proteger Lula.
No entanto, no momento, são os policiais que ficam mais próximos do presidente, sendo responsáveis pela segurança imediata dele. Já os servidores do GSI cuidam da chamada segurança aproximada, sendo responsáveis por proteger instalações de eventos que têm a participação do chefe do Executivo.
A Sesp, no entanto, deixa de funcionar na próxima sexta-feira (30). De acordo com o decreto que instituiu a secretaria, após essa data, as atividades exercidas pelo órgão serão de competência privativa do GSI.
Com o decreto que criou a Sesp prestes a expirar, a Polícia Federal tenta convencer Lula a manter a corporação com as atuais funções. Um dos argumentos utilizados é de que os policiais passam por um treinamento melhor do que os militares para atuarem em posições de segurança pessoal. Além disso, a PF argumenta que em países como Estados Unidos e Alemanha são policiais que cuidam da segurança presidencial.
Lula, no entanto, ainda não decidiu quem vai fazer a segurança dele a partir do mês que vem. Uma parte da equipe dele tem defendido a tese de que o atual modelo está funcionando bem e dito que seria interessante manter a PF. Por outro lado, há quem considere que designar o GSI para a função vai significar um gesto de reaproximação do presidente com os militares.
Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o GSI vai assumir a segurança de Lula. Segundo ele, “será montado um modelo híbrido, mas sob coordenação do GSI”. “O presidente terá a liberdade de convidar quem ele entender que deve compor [a segurança], independentemente de ser Polícia Federal, policial militar ou membros das Forças Armadas”, afirmou.
Por outro lado, Dino defendeu a continuidade da PF. “O presidente Lula está colhendo opiniões. É claro que reconhecemos a importância do GSI, mas defendemos a atuação da Polícia Federal, que tem sido muito elogiada e reconhecida, e que corresponde em larga medida a padrões internacionais”, ressaltou o ministro da Justiça e Segurança Pública.
Pressão da Polícia Federal
Em meio à disputa com o GSI, a PF tem externado insatisfação com a possibilidade de deixar de executar o serviço. Membros da corporação cogitam protestar caso sejam "descartados" pelo presidente e retomar a pressão por reajuste salarial e reestruturação das carreiras do órgão.
Em março deste ano, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, apresentou a Dino uma proposta de reestruturação da carreira de delegados, peritos e outras categorias da corporação. O texto previa, entre outros pontos, correção salarial que variava de 37,7% a 79,6%, a depender da função, e mudanças no modelo de progressão de carreira, para que os membros da corporação chegassem ao topo com menos tempo de trabalho.
O pleito acabou esfriando depois que Lula autorizou, em abril, um reajuste de 9% no salário de todos os servidores do Executivo federal. Apesar de a recomposição não ter agradado aos membros da corporação, entidades que representam os servidores da PF aprovaram a proposta do governo. Mas, diante do risco de deixar a segurança do presidente, os policiais cogitam fazer pressão pelo reajuste que foi pedido em março.
Integrantes da corporação entendem que não há motivos para serem retirados da função e que, se isso acontecer, o chefe do Executivo vai passar uma mensagem ruim aos policiais. Para a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a presença de militares na segurança de Lula é um desvirtuamento de funções.
"A nosso ver, a PF já tem toda a expertise neste tipo de atividade, uma experiência consolidada nos grandes eventos. Ainda que houvesse uma divisão de atribuições, como ocorreu nos grandes eventos, ou mesmo como está ocorrendo neste momento, em que a Secretaria Extraordinária é responsável pela segurança imediata e o GSI pela aproximada, não pode haver de forma alguma uma subordinação da Polícia Federal ao GSI. Isso não é aceitável nem republicano", afirma o presidente da ADPF, Luciano Leiro.
R7
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O presidente Lula (PT) revogou trechos de um decreto feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020, que previa a análise periódica para avaliação de estatais, com o objetivo de identificar quais poderiam ser privatizadas. A medida foi publicada na edição do "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (28).
Em março de 2020, Bolsonaro publicou um decreto acrescentando uma norma na regulamentação do Programa Nacional de Desestatização prevendo a análise periódica das estatais.
Pela regra criada no governo Bolsonaro, o Conselho Nacional de Desestatização (CND) deveria avaliar, a cada 4 anos, "a sustentabilidade econômico-financeira de todas as empresas estatais com controle direto da União".
No mesmo período, o CND deveria verificar "se permanecem as razões de imperativo à segurança nacional ou de relevante interesse público que justificaram" a criação dessas estatais.
Além disso, o CND também era responsável por avaliar a cada dois anos as estatais dependentes, que são aquelas que recebem recursos do Tesouro Nacional para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral, como a Embrapa ou a Conab.
Ambas as atribuições dadas ao CND por Bolsonaro foram revogadas com o decreto publicado nesta quarta-feira.
Em 2021, a Câmara dos Deputados manteve o decreto de Bolsonaro, depois de um pedido de suspensão feito por meio de Projeto de Decreto Legislativo de autoria do então deputado federal Ênio Verri (PT-PR).
À época, Verri questionou a viabilidade do decreto, afirmando que a competência para determinar privatizações de empresas estatais era do Congresso Nacional.
Privatizações
Desde o começo do ano, Lula vem adotando medidas para evitar a privatização de estatais.
No dia 1º de janeiro, o presidente assinou um despacho determinando a revogação de processos de privatização de oito estatais, incluindo a Petrobras e os Correios.
Já em abril, o governo retirou os Correios e outras estatais de programas voltados para a privatização.
g1
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O ministro relator, Benedito Gonçalves, apresentou voto nesta terça-feira (27) para tornar inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Gonçalves votou para absolver o candidato a vice-presidente na chapa, general Braga Netto.
Segundo o relator, ficou configurado abuso de poder político no uso do cargo e houve desvio de finalidade no uso do "poder simbólico do presidente e da posição do chefe de Estado" para "degradar o ambiente eleitoral".
"Julgo parcialmente procedente o pedido para condenar o primeiro investigado, Jair Messias Bolsonaro, pela prática de abuso de poder político e de uso indevido de meios de comunicação nas eleições de 2022, em razão de sua responsabilidade direta e pessoal pela conduta ilícita praticada em benefício de sua candidatura à reeleição. Declaro a sua inelegibilidade por 8 anos seguintes ao pleito de 2022."
O ex-presidente Jair Bolsonaro e o seu candidato a vice-presidente, Braga Netto, são acusados de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Em julho de 2022, em meio à disputa presidencial, Bolsonaro reuniu embaixadores de países estrangeiros para fazer ataques sem fundamento ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas.
Para isso, usou a estrutura pública — o Palácio da Alvorada e a TV Brasil, além de redes sociais — e repetiu teses sobre o tema já desmentidas anteriormente.
No voto, Benedito Gonçalves afirmou que Bolsonaro influenciou o eleitorado, mobilizou "sentimentos negativos", acirrou tensões institucionais e "instigou a crença de que a adulteração de resultados era uma ameaça que rondava o pleito de 2022".
"Os ilícitos perpetrados pessoalmente pelo primeiro investigado [Jair Bolsonaro], na condição de presidente da República, chefe de Estado, candidato à reeleição em 2022, esgarçaram a normalidade democrática e isonomia. Ao propor uma cruzada contra uma inexistente para fraudar as eleições, [ele] não estava perdido em autoengano. Estava fazendo política e estava fazendo campanha. A recusa de valor ao conhecimento técnico a respeito das urnas e a repulsa à autoridade do TSE foram manejadas como ferramentas de engajamento", afirmou.
Segundo o ministro, as declarações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral geraram, como "desdobramento grave", a minuta golpista de intervenção no TSE.
"A banalização do golpismo – meramente simbolizada, nestes autos, pela minuta que propunha intervir no TSE e dormitava, sem causar desassossego, em uma pasta na residência do ex-ministro da Justiça – é um desdobramento grave de ataques infundados ao sistema eleitoral de votação. O primeiro investigado [Bolsonaro] não é, certamente o único elo que conecta esses fenômenos. Mas é pessoalmente responsável pela preparação, execução e transmissão do encontro de 18 de julho de 2022 e, sobretudo, pelos efeitos pragmáticos da mensagem que deliberadamente difundiu naquela data", disse.
O voto
O ministro deu início ao voto rebatendo pontos da defesa, que tentou descaracterizar a natureza eleitoral da reunião. Também rejeitou a análise da reunião de forma pontual e isolada, argumentando que toda comunicação é pragmática, porque busca influenciar o meio.
"A reunião portanto teve finalidade eleitoral, mirando influenciar o eleitorado e a opinião pública nacional e internacional com uso da estrutura pública e das prerrogativas do cargo de presidente da República foi contaminado por desvio de finalidade em favor da candidatura da chapa investigada", afirmou.
Na avaliação do ministro, o então pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro obteve vantagem eleitoral a partir da reunião com embaixadores.
"O evento ocorreu quase um mês antes do início da propaganda eleitoral – em momento no qual já era notícia a pré-candidatura do primeiro investigado à reeleição – e possibilitou a projeção midiática de temas que foram explorados continuamente na campanha, assegurando vantagem eleitoral triplamente indevida, em função do momento, do veículo e do conteúdo", disse.
Benedito Gonçalves avaliou também que não é possível "fechar os olhos" para as afirmações inverídicas proferidas por Bolsonaro no encontro.
"Em razão da grande relevância e da performance discursiva para o processo eleitoral e para a vida polícia, não é possível fechar os olhos para os efeitos antidemocráticos de discursos violentos e de mentiras que colocam em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral", declarou.
O relator do caso também argumentou que a ação do então presidente vai contra o papel do chefe do Poder Executivo federal.
"Quem exerce a chefia do Poder Executivo federal é pessoalmente responsável por zelar pelo livre exercício do Poder Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e dos poderes constitucionais das unidades da federação, pelo exercício dos direitos políticos e segurança interna. As normas acima transcritas constituem padrões de conduta democrática. Sua observância é irrecusável e objetivamente imposta, independentemente de haver ou não adesão moral e íntima por parte do mandatário", afirmou Benedito.
"O primeiro investigado [Bolsonaro] violou ostensivamente deveres de presidente da República, inscritos na Constituição, em especial zelar pelo exercício livre dos Poderes constituídos e segurança interna", acrescentou.
O ministro afirmou ainda que o "golpismo" paira na "superfície do tecido eleitoral" e "exige vigilância ininterrupta por parte de democratas de qualquer espectro". "Cabe a todos nós reafirmar diariamente um pacto de civilidade."
Julgamento
O julgamento teve início na quinta-feira (22) com a apresentação do resumo do caso e das sustentações das partes do processo — o advogado do PDT, autor da ação, o advogado da chapa Bolsonaro-Braga Netto e o Ministério Público Eleitoral.
Após o voto do relator, votam os ministros Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE), Nunes Marques e, por último, Alexandre de Moraes, presidente da Corte.
As sessões dos dias 27 e 29 de junho foram reservadas para o julgamento. O TSE também tem sessão na sexta, inicialmente marcada para o encerramento do semestre.
A defesa do ex-presidente Bolsonaro já sinalizou que pretende recorrer da decisão do tribunal.
Outras 15 ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro também podem levá-lo à inelegibilidade. O relator também é o corregedor-geral eleitoral, o ministro Benedito Gonçalves.
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, anunciou nesta terça-feira (27) a nomeação da advogada Edilene Lobo como a nova ministra substituta da corte. Escolhida nesta tarde pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ela é a primeira mulher negra a integrar o TSE na função de magistrada.
Edilene assume o lugar do ministro André Ramos Tavares, que passou a ocupar cadeira como titular no TSE na classe de juristas desde o dia 30 de maio.
A lista tríplice com os nomes de Daniela Lima de Andrade Borges, Edilene Lobo e Marilda de Paula Silveira para o cargo foi referendada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) em votação unânime em 31 de maio.
Perfil
Edilene Lobo é mineira, doutora em direito processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A nova ministra substituta também é professora do curso de direito da Universidade de Itaúna (MG).
Além disso, Edilene atua como docente convidada da pós-graduação em direito eleitoral da PUC Minas Virtual e é autora de livros e artigos jurídicos.
R7
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Nesta terça-feira (27), a técnica da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, anunciou as 23 convocadas que irão representar o Brasil na Copa do Mundo Feminina FIFA Austrália Nova Zelândia 2023. A divulgação da lista oficial aconteceu na sede da CBF, no Rio de Janeiro (RJ). Na oportunidade também foram anunciadas as três suplentes que farão parte da preparação na Austrália. Confira a lista abaixo!
Após um ciclo de quatro anos de trabalho, Pia agradeceu as 92 jogadoras que fizeram parte da caminhada até a Copa do Mundo, e enfatizou a força do elenco que buscará a primeira estrela pela Seleção Feminina.
"Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer todas as atletas que passaram por esse ciclo, foram 92 jogadoras que representaram o Brasil durante esse tempo. Também estou animada, pois quase metade das convocadas nunca participaram de uma Copa do Mundo. Temos jogadoras que sonharam com esse momento e jogadoras experientes que vão auxiliar nesse processo. É um momento muito especial, depois de 4 anos ir para a Copa e realizar os sonhos dessas atletas", disse.
Entre as convocadas 11 farão a estreia em Copas do Mundo, são elas: a goleira Camila (Santos), as defensoras Antonia (Levante UD-ESP), Bruninha (Gotham-EUA) e Lauren, as meias Duda Sampaio (Corinthians), Kerolin (North Caroline Courage-EUA), Adriana (Orlando Pride-EUA), Ana Vitória e Ary Borges (Louiseville City-EUA), e as atacantes Nycole (Benfica-POR) e Gabi Nunes.
O elenco também conta com atletas que disputarão mais uma vez o Mundial, entre elas, a atacante Marta, eleita seis vezes a Melhor Jogadora do Mundo, e que participará pela sexta vez da Copa do Mundo. Soma-se a esse número, a goleira Bárbara, que estará na sua quinta edição do Mundial, acompanhada de Bia Zaneratto com quatro, e Andressa Alves, Mônica e Tamires, em sua terceira edição.
Antes da viagem para a Copa do Mundo, a Seleção enfrenta o Chile no domingo (dia 2 de julho), às 10h30, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília (DF). A estreia no Mundial será no dia 24 de julho diante do Panamá. Na sequência do Grupo F, o Brasil jogará com a França, no dia 29, em Brisbane (AUS). A equipe fecha a participação na primeira fase, no dia 2 de agosto, contra a Jamaica, em Melbourne (AUS).
Confira a lista de convocadas:
Goleiras
Bárbara - Flamengo
Camila - Santos
Leticia Izidoro - Corinthians
Defensoras
Antonia - Levante UD (Espanha)
Bruninha - NJ/NY Gotham (Estados Unidos)
Kathellen - Real Madrid (Espanha)
Lauren - Madrid CFF (Espanha)
Mônica - Madrid CFF (Espanha)
Rafaelle
Tamires - Corinthians
Meio-campistas
Adriana - Orlando Pride (Estados Unidos)
Ary - Louisville City (Estados Unidos)
Ana Vitória
Duda Sampaio - Corinthians
Kerolin - North Carolina Courage (Estados Unidos)
Luana - Corinthians
Atacantes
Andressa Alves
Bia Zaneratto - Palmeiras
Debinha - Kansas City (Estados Unidos)
Gabi Nunes
Geyse - Barcelona (Espanha)
Marta - Orlando Pride (Estados Unidos)
Nycole Raysla - Benfica (Portugal)
Suplentes:
Defensora: Tainara (Bayern de Munique-ALE)
Meio-campista: Angelina (OL Reign-EUA)
Atacante: Alines Gomes (Ferroviária)
CBF
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Flamengo e Palmeiras lideram o ranking de premiações de torneios da Conmebol, em levantamento divulgado pela entidade, nesta terça-feira. O clube carioca está em primeiro, seguido da equipe paulista. O levantamento leva em conta o acumulado do período entre 2016 e 2022 na Libertadores e Sul-Americana e mostra os valores recebidos por cada clube a cada ano. Athletico-PR, Grêmio, Santos e Atlético-MG também aparecem no Top-10.
No acumulado, o Flamengo lidera com 69.726.793 milhões de dólares (R$ 334 milhões na cotação atual). Em segundo está o Palmeiras com 69,45 milhões (R$ 332 milhões). O Flamengo arrecadou um total de 19 milhões de dólares (R$ 91 milhões) quando venceu a Libertadores em 2019. Voltou a conquistar competição continental em 2022 e embolsou mais 24 milhões de dólares (R$ 115 milhões).
O mesmo aconteceu com o Palmeiras. O Verdão recebeu quase um milhão de dólares a mais entre suas conquistas em 2020 e 2021. De acordo com a Conmebol, no período acumulado, foram distribuídos 1.293.476.858 bilhão de dólares (R$ 6,2 bilhões) a todos os clubes.
No Top-10 ainda estão outros quatro brasileiros. Em quarto lugar, o Athlético-PR, com 37.854.596 milhões de dólares (R$ 181,4 milhões). Em sétimo lugar vem o Grêmio com 30,85 milhões (R$ 147,9 milhões). Santos e Atlético-MG ocupam, respectivamente, o nono e 10º lugares com USD 26,45 milhões (R$ 126,8 milhões) e USD 26,025 milhões. (R$ 124,76 milhões).
Além dos brasileiros, também estão entre os 10 clubes com maior premiação acumulada: River Plate (R$ 237,5 milhões em terceiro), Boca Juniors (R$ 171,86 milhões, em quinto), o Independiente del Valle, do Equador (R$ 161,7 milhões, na sexta posição) e o Nacional, do Uruguai, em oitavo com R$ 129,3 milhões.
No detalhamento divulgado pela Conmebol, após o Top-10, ainda estão três clubes do Paraguai (Libertad, Olimpia e Cerro Porteño) e dois da Colômbia (Atlético Nacional e Junior Barranquilla). O acumulado de outros times que disputaram as competições vêm logo depois.
A partir de 2023, a Libertadores e a Sul-Americana passaram a premiar também os times por vitória na fase de grupos. Na Libertadores, o valor é de 300 mil dólares (R$ 1,4 milhão) e 100 mil (R$ 480 mil) na Sul-Americana.
Veja o ranking da premiação acumulada em torneios da Conmebol (cotação atual):
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Novos radares de velocidade começam a fiscalizar e autuar motoristas a partir de sábado (1º), em João Pessoa. Nesta segunda-feira (26), a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) iniciou o período educativo de cinco dias em mais de 22 trechos, para preparar os motoristas para as mudanças.
Os novos 22 equipamentos estão distribuídos nos bairros Cabo Branco, Cruz das Armas, Jaguaribe, Bessa, Rangel, Centro, Mangabeira, Valentina, Bairro dos Estados, Expedicionários e Miramar, somando-se a outros 23 aparelhos já instalados, totalizando 45 pontos monitorados na cidade.
“A presença da fiscalização eletrônica reduz significativamente os acidentes nos locais monitorados, porque o condutor sabe que se cometer a infração o equipamento vai registrar e punir. Por isso investimos nessa tecnologia para evitar acidentes e preservar vidas”, destacou Expedito Filho, superintendente da Semob-JP.
A fiscalização dos limites de velocidade é ininterrupta e a de avanço do sinal vermelho funciona das 6h às 22h.
Confira os trechos
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