Um voo da Delta Airlines fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Charlotte-Douglas, nos Estados Unidos, na manhã de quarta-feira (28), depois que o trem de pouso dianteiro do avião (rodas da frente) falhou. O equipamento é usado na decolagem e aterrissagem dos aviões.
Em nota, a empresa disse que os pilotos receberam uma indicação de “trem do pouso inseguro”, o que levou-os a fazer o pouso.
“Pedimos desculpas aos nossos clientes pelo que aconteceu”, disse a Delta. “Agradecemos que eles deixaram para trás suas bagagens e itens pessoais para permitir uma evacuação rápida e segura".
A companhia declarou que está trabalhando para devolver os itens pessoais aos clientes. Havia 96 passageiros e cinco tripulantes a bordo - ninguém ficou ferido.
O CEO da Delta Airlines usou as redes sociais na quarta-feira (28) para agradecer à tripulação do voo 1092, "que cuidou tão bem dos nossos clientes", depois do ocorrido.
"Nossas tripulações treinam extensivamente para situações como esta e estou orgulhoso de seu profissionalismo em pousar a aeronave com segurança. Aos nossos clientes a bordo, saibam que a sua segurança é o nosso objetivo número 1".
g1
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O Corinthians encerrou a sua participação na Conmebol Libertadores de 2023 da mesma forma que começou: 3 a 0 sobre o Liverpool-URU. Já eliminado na competição, o Timão foi a campo com reservas em jogo que ficou marcado por diversos protestos da torcida na Neo Química Arena. A equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo criou as principais chances da partida e teve facilidade para vencer com gols de crias da base: Matheus Araújo, Felipe Augusto e Adson. Na etapa final, os uruguaios ainda perderam um pênalti, defendido por Carlos Miguel.
Como fica
Com a vitória, o Corinthians se manteve na terceira colocação do Grupo E da Libertadores e, assim, se garantiu no playoff que dá vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O adversário na competição ainda não está definido.
Protestos
Revoltados com a situação da equipe, torcedores do Corinthians realizaram diversos protestos durante a partida. Organizadas do clube ficaram em silêncio nos primeiros 35 minutos e também exibiram faixas criticando a diretoria e os jogadores.
Primeiro tempo
O Corinthians foi superior na primeira metade do jogo. Explorando a velocidade de Matheus Araújo, Adson e Wesley, o Corinthians criou boas chances e deu trabalho ao goleiro Britos. Depois de muita insistência, o Timão conseguiu abrir o placar aos 31 minutos. Wesley recebeu dentro da área, cortou para os dois lados e bateu cruzado. A bola explodiu na trave e, no rebote, Matheus Araújo mandou para as redes. O Liverpool, que até então tinha criado pouco, tentou reagir. Aos 43, os uruguaios tiveram a melhor chance, mas Carlos Miguel impediu o gol de Nápoli.
Segundo tempo
O Corinthians continuou superior na etapa final e logo aos três minutos balançou as redes com Giuliano. Porém, após revisão no VAR, a arbitragem assinalou impedimento. Sem se abater, o Timão ampliou o placar aos 18 minutos, com Felipe Augusto, aproveitando rebote após ótima jogada de Adson. O meia, um dos melhores em campo, ainda deixaria o dele aos 34 minutos. Antes, Carlos Miguel defendeu pênalti de Bentancourt e ainda evitou o gol no rebote.
Próximo jogo
O Corinthians volta a campo no domingo, às 11h, contra o Bragantino, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão.
ge
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O Flamengo não deu chance para o Aucas e garantiu a classificação para as oitavas de final da Libertadores, com goleada por 4 a 0, diante de 60 mil pessoas no Maracanã, nesta quarta-feira. Como o Racing venceu o Ñublense no outro jogo do Grupo A também por 4 a 0, a equipe argentina ficou na primeira posição, e o Rubro-Negro, na segunda.
Bruno Henrique liderou a vitória do Flamengo com grande atuação, e deixou o seu gol. Pedro, Léo Pereira e Victor Hugo completaram o placar.
Domínio rubro-negro
Só deu Flamengo no primeiro tempo. O time do técnico Jorge Sampaoli se impôs desde os minutos iniciais, controlou a posse de bola e soube encontrar os espaços para chegar ao gol de Galindez. O placar foi aberto por Pedro, depois de boa jogada de Wesley na ponta, aos 7 minutos. Bruno Henrique teve ainda duas ótimas oportunidades, antes de Léo Pereira fazer o segundo de cabeça. Mas o camisa 27 conseguiu, enfim, fazer o seu depois de nova jogava insinuante pelo lado direito. O Aucas teve muita dificuldade para levar algum perigo e cedeu muito espaço na defesa. E as brechas deixadas para o Flamengo foram fatais.
Na segunda etapa, o Aucas não abdicou de ir ao ataque, assim como o Flamengo não parou de fazer gol. Logo aos 8, em mais um contra-ataque fulminante, Victor Hugo marcou o quarto gol. As duas equipes fizeram muitas modificações, e, embora o time de Sampaoli tenha se mantido melhor, o ritmo diminuiu. O Aucas tampouco conseguiu incomodar o gol de Matheus Cunha. E a partida terminou 4 a 0.
Fala, Pedro
"Nosso objetivo era ser o primeiro lugar do grupo. Em outros jogos, a gente vacilou. Perdemos para o Aucas, o que dificultou a primeira colocação. A classificação é importante, infelizmente vamos decidir fora de casa, mas o grupo tem total força, é experiente, então espero que a gente possa chegar à final mais uma vez."
Próximos desafios
No dia 5 de julho, a Conmebol vai realizar o sorteio que vai definir os confrontos das oitavas de final da Libertadores.
Antes, o Flamengo volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro. Veja a tabela.
Bolada
Flamengo garante R$ 24,7 milhões em premiações na Libertadores com classificação.
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O Inter garantiu a classificação para as oitavas de final da Libertadores. A equipe gaúcha bateu o Independiente Medellín por 3 a 1 no Beira-Rio e passou como líder do Grupo B da competição. O Colorado teve uma atuação de luxo no primeiro tempo e contou com gols de Mauricio e Luiz Adriano, duas vezes. Na etapa final, Pons descontou para os colombianos.
Os classificados
Com a vitória, o Inter chegou aos 12 pontos e fechou a fase de grupos com três vitórias e três empates. Foi o único brasileiro a não perder na Libertadores. No outro jogo do Grupo B, o Nacional venceu o Metropolitanos por 1 a 0 no Uruguai e garantiu a vaga como segundo colocado da chave. Ficou com 11 pontos na tabela.
Luiz Adriano e Mauricio
A vitória do Inter foi construída toda na qualidade de Mauricio e Luiz Adriano. O meia voltou após pouco mais de um mês afastado por luxação no ombro direito e teve atuação de luxo. Abriu o placar com um golaço e deu as duas assistências para Luiz Adriano. O camisa 9, por outro lado, foi quem deu o passe para o companheiro abrir o placar. O centroavante foi sacado no intervalo após pancada nas costas, enquanto Mauricio saiu aos 17 minutos da etapa final e jogou por mais de 60 minutos.
Sob olhares de Valencia
O novo reforço colorado, como previsto, esteve na partida para assistir aos companheiros na vitória. O equatoriano atendeu aos torcedores em um dos camarotes do Beira-Rio e tirou fotos com os colorados. O Inter corre para regularizar o centroavante e deixá-lo em condições logo após a abertura da janela de transferências, no dia 3. A estreia está prevista para o dia 9 de julho, contra o Fluminense, no Maracanã.
Primeiro tempo
O Inter fez um primeiro tempo de luxo. Já aos 2 minutos, abriu o placar em um golaço para tranquilizar o ambiente. Rômulou interceptou passe e acionou Alan Patrick, que deu para Mauricio. O meia tabelou com Luiz Adriano, arrancou e acertou um chutaço no ângulo. Depois, os colombianos ficaram mais com a bola, rondaram a área de John, mas o Inter retomou o controle. E ampliou logo aos 21, quando Mauricio cruzou na medida e Luiz Adriano desviou de peito. O domínio colorado só aumentou, com mais um da dupla. O centroavante recebeu do meia e bateu colocado, da entrada da área, para fazer o terceiro.
Segundo tempo
O Inter voltou do vestiário sem Luiz Adriano, que levou uma pancada nas costas e deu lugar a Pedro Henrique. A equipe colombiana apresentou um ímpeto maior e descontou logo aos 4 minutos da etapa final, com Pons. O Colorado rapidamente se encontrou no jogo e basicamente administrou o resultado. Tentou aproveitar saídas em velocidade, mas sem uma pressão sobre o Independiente Medellín. PH acertou o travessão e Alan Patrick levou perigo em finalização de fora da área. Por outro lado, conseguiu segurar o rival na defesa.
Agenda colorada
O Inter volta a campo no sábado, às 21h, contra o Cruzeiro, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. O adversário nas oitavas da Libertadores será conhecido no dia 5 de julho.
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A noite que tinha tudo para ser fria por causa do período chuvoso em Patos, acabou sendo quente no Estádio José Cavalcanti. O Nacional de Patos venceu o Campinense por 2 a 1, com direito a gol contra marcado por Pedro Thomáz e Bruno Menezes completando o placar para o time sertanejo. Matheus Lagoa, que fez uma boa partida pelo rubro-negro, foi quem balançou as redes pela Raposa.
PRIMEIRO TEMPO
O Campinense mostrava que estava afim de sair do Estádio José Cavalcanti com um resultado positivo. Tanto que logo nos primeiros minutos, a estratégia do técnico Dico Wooley era investir em bolas aéreas. Mas, foi com esse mesmo veneno (ou remédio) que a Raposa favoreceu o Nacional de Patos. Aos 29 minutos, Esquerdinha cobrou falta e na hora do corte, Pedro Thomáz desviou a bola para o fundo do gol, enganando o goleiro Gabriel Félix. Gol contra do Campinense e festa da torcida do Nacional. Mas no minuto seguinte, em uma rápida recuperação do rubro-negro, Matheus Lagoa na quina da grande área chuta forte e Rodrigo Carvalho não tem nenhuma chance de defesa, deixando tudo igual no placar.
SEGUNDO TEMPO
A etapa final da partida continuou do mesmo jeito: os times buscando o desempate, de olho em três pontos na tabela de classificação, muito importantes para ambos os lados. Mas, quem levou a melhor foram os donos da casa. Aos 24 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área, cruzamento e Bruno Menezes tocou de cabeça, decretando os números finais da partida.
COMO FICAM NA TABELA?
Com esse resultado, o Nacional de Patos conquista a liderança do Grupo 3, com 19 pontos. Já o Campinense amarga a penúltima posição com 12 pontos, apesar da diferença para a zona de classificação ser de apenas três pontos.
PRÓXIMOS JOGOS
RODADA #11
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O Sousa conseguiu uma vitória importantíssima contra o Santa Cruz. Jogando no Marizão, no Sertão paraibano, o Dinossauro saiu atrás do placar, quando Lucas Silva balançou a rede para o Tricolor, já no segundo tempo, aos 14 minutos. No entanto, dois minutos depois, Arthur Sousa, no primeiro toque na bola, empatou a partida. Luiz Henrique, na sequência virou o resultado.
Com o placar favorável aos paraibanos, o Dinossauro agora saltou da quinta para a terceira colocação. Enquanto isso, a Cobra Coral perdeu a liderança para o Nacional de Patos e agora é o segundo colocado.
PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa de Sousa e Santa Cruz foi muito movimentado, com amplo domínio dos paraibanos e com os pernambucanos esperando a hora certa de contra-atacar — coisa que pouco aconteceu. No entanto, o Dinossauro não conseguiu ser efetivo. Enquanto criou muito ao longo dos primeiros 45 minutos, o Alviverde também não conseguiu converter as boas oportunidades que conseguiu encontrar. Apesar do chute na trave de Lopeu e das muitas tentativas de arremates de Carlos Vitor, o placar terminou empatado sem gols.
SEGUNDO TEMPO
A etapa final começou com um ritmo mais lento. Só que, aos 14 minutos, tudo se transformou. Foi nele que Lucas Silva, do Santa Cruz, abriu o placar, após desviar um chute cruzado de Chiquinho. Dois minutos depois, porém, Arthur Santos, em seu primeiro toque na bola, aproveitou uma bola que sobrou na área para empatar o jogo. Na sequência, Luiz Henrique, em cobrança de falta, soltou o pé e contou com a falha do goleiro Michael. Depois disso, o jogo seguiu ainda mais aberto, mas o Alviverde conseguiu controlar o resultado e conduzir o resultado até os minutos finais.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta quinta-feira (29) a taxa de juros fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.
Sem citar o nome do presidente do BC, Roberto Campos Neto, Lula disse que a instituição tem um "cidadão que não entende nada de povo". Lula deu as declarações em entrevista à Rádio Gaúcha, do Rio Grande do Sul.
"Você tem um cidadão que me parece que não entende absolutamente nada de país, não entende nada de povo, não tem sentimento com o sofrimento do povo, e mantém uma taxa de juros para atender os interesses de quem? A quem que esse cidadão está servindo neste momento?", questionou o petista.
O presidente disse também que "esse cidadão vai ter que pensar" e que o Senado terá de "ver como lida com ele".
"Se esse cidadão cumprir com suas funções tais quais foram aprovadas pelo Senado, ótimo. Eu pouco me preocupo que seja autônomo, ou não, o Banco Central. Eu quero é que ele funcione", declarou Lula.
Lula afirmou ainda que, na avaliação dele, "não tem explicação" para a taxa de juros estar em 13,75% ao ano, uma vez que "não há inflação de demanda" no país.
Banco Central independente
Com o Banco Central independente, Lula não tem poder para demitir Campos Neto, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para a presidência da instituição.
Somente o Senado pode retirar Campos Neto da presidência do BC, o que não está no radar da Casa Legislativa, apesar da pressão de governistas. O mandato de Campos Neto na instituição financeira vai até o fim de 2024.
O presidente do BC tem dito que a definição da taxa de juros segue critérios técnicos, e levam em consideração diversos aspectos, como a inflação e a credibilidade econômica do país.
Agenda no RS
Nesta sexta-feira (30), o petista visitará as cidades de Porto Alegre e Viamão, onde entregará casas populares dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.
Na entrevista, Lula afirmou que pretende anunciar nos próximos dias um grande programa de investimentos em infraestrutura, que tem sido chamado informalmente de "PAC 3", uma referência ao Programa de Aceleração do Crescimento das gestões petistas anteriores.
O petista disse esperar investir mais de R$ 5 bilhões em obras no Rio Grande do Sul.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta quinta-feira (29) o julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. Será a terceira sessão de análise do caso. A votação dos ministros ocorrerá na seguinte ordem: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes.
Na última terça (27), a sessão começou com o voto do relator, o ministro e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves. Ele votou para tornar o ex-presidente inelegível por oito anos e pela absolvição de Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa, por "não ter sido demonstrada sua responsabilidade" na acusação.
A ação, que corre em sigilo na corte, apura a conduta de Bolsonaro durante a reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho do ano passado. Na ocasião, o ex-presidente levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro.
Para Benedito Gonçalves, está configurado abuso de poder político no uso do cargo de presidente. Segundo o ministro, houve desvio de finalidade no uso do "poder simbólico do presidente e da posição do chefe de Estado" para "degradar o ambiente eleitoral".
O magistrado afirmou também que, em razão da grande relevância e da performance discursiva para o processo e eleitoral e para a vida política, "não é possível fechar os olhos para os efeitos antidemocráticos de discursos violentos e de mentiras que colocam em xeque a credibilidade da Justiça Eleitoral".
"Já assinalamos que um fato sabidamente inverídico justifica o direito de resposta de candidato ou candidata, partido ou coligação por ele atingido. Da mesma maneira, há de se reconhecer que a divulgação de notícias falsas é, em tese, capaz de vulnerar bens jurídicos eleitorais de caráter difuso desde que sejam efetivamente graves e assim se amoldem ao conceito de abuso", disse.
Ainda no voto, Benedito afirmou que "diversas partes do discurso revelam que Bolsonaro investiu energia para convencer que seu relato merecia mais confiança que as informações do TSE".
"Diversas partes do discurso revelam que Bolsonaro investiu energia para convencer que seu relato merecia mais confiança que as informações do TSE."
R7
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (28) que os senadores pretendem exigir a presença do presidente do Banco Central no plenário da Casa a cada semestre para explicar as bases da política monetária adotada pela instituição. A ideia é chamar Roberto Campos Neto na volta do recesso parlamentar, na primeira semana de agosto, para que ele explique os motivos da taxa básica de juros, a Selic, ter sido mantida em 13,75% pela oitava vez consecutiva.
O senador sinalizou, durante participação no XI Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal, que cobrará as "razões pela qual taxa de juros ainda está a 13,75% considerando todos os fatores econômicos e financeiros que temos muito propícios para a redução". A ideia é começar o segundo semestre "com o propósito da redução da taxa de juros".
A lei que garante autonomia ao Banco Central prevê a presença do presidente da instituição monetária no plenário do Senado e Pacheco disse que "vai cumprir fielmente" esse dispositivo.
Segundo o presidente do Senado, a fiscalização mirando o Banco Central seria uma das medidas complementares para garantir a sustentabilidade das novas regras fiscais, que ainda precisam ser revisadas pela Câmara.
"O Senado tem o compromisso, já no segundo semestre, com o que sustenta o regime fiscal brasileiro. Ele precisa de incremento", disse Pacheco, completando que ele e senadores que estiveram presentes no fórum vieram no trajeto "conversando sobre o que nós podemos propor para o Brasil, para o Ministério da Fazenda, em termo de sustentabilidade do regime fiscal".
Fake News
Durante a participação no fórum, Pacheco também cobrou da Câmara a aprovação do projeto das Fake News. "É muito importante que a Câmara dos Deputados aprecie. Não podemos ter um palco de desinformação, fomentação de ódio em rede social sem nenhum tipo de regulamento. Isso precisa ser aprovado, como o Senado já aprovou."
A votação da proposta foi retirada de pauta em maio por falta de consenso. O pedido de adiamento da votação foi feito pelo relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), com o argumento de que é preciso mais tempo para chegar a um texto final que "unifique o plenário" da Câmara.
O relator disse que o texto pode ser votado já em agosto pela Câmara. Falta ainda decidir quem será o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento da lei.
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fez nesta quarta-feira (28) um pedido público aos deputados, para que mantenham uma alteração do projeto de arcabouço fiscal feita pelo Senado Federal. Ela participou de evento no Palácio do Planalto.
O arcabouço foi aprovado pelo Senado nesta semana, depois de ter sido aprovado também pela Câmara. Mas, como o texto da nova regra fiscal foi modificado pelos senadores, precisa voltar para a Câmara.
Ela se refere à mudança feita pelo Senado, incorporada em cima da hora pelo relator, Omar Aziz (PSD-AM), que permite ao governo incluir no projeto de lei orçamentária anual (PLOA) de 2024 a previsão de despesas de forma "condicionada", considerando a variação da inflação.
Se essa alteração for derrubada pela Câmara dos Deputados, conforme indicações de parlamentares, o governo não poderia incluir o valor dessas despesas, nem mesmo de forma "condicionada", na proposta de orçamento. Na visão de Tebet, isso complicará "a parte de planejamento".
"Se não colocarmos no orçamento agora essa despesa condicionada, já temos de pedir aos ministérios cortamos R$ 32 bilhões a R$ 33 bilhões. Complica a parte de planejamento, dá uma sinalização ruim para o Brasil. O Brasil precisa planejar suas ações com base em receitas, então essa modificação do Senado não modifica o mérito do que quer o congresso, que é poder garantir que não vamos inflar inflação por estimativa", declarou a ministra Tebet a jornalistas.
Esse é um novo apelo feito pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional. Em meados deste mês, o o secretário de Orçamento Federal da pasta, Paulo Bijos, pediu que essa questão estivesse "equacionada" na aprovação do arcabouço.
De acordo com a ministra Simone Tebet, a manutenção desse ponto alterado pelo Senado, na Câmara dos Deputados, agilizaria o planejamento e daria "conforto para a máquina administrativa, para o Poder Executivo".
"No mérito, não estamos fazendo alteração", disse ela, explicando que o limite para despesas obedecerá, de qualquer forma, à variação da inflação (uma das regras do novo arcabouço fiscal).
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