Mai 14, 2025
Arimatea

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Com os jogos desta quinta-feira, estão definidos sete confrontos das oitavas de final da Copa Sul-Americana de 2023 e o chaveamento da competição até a decisão. Os jogos da próxima fase serão disputados nas semanas dos dias 2 e 9 de agosto.

Falta apenas a definição entre Audax e Ñublense. A partida de volta, que seria disputada nesta quinta, foi adiada para sexta, às 19h, em razão das fortes chuvas na cidade chilena de Concepción. Quem avançar enfrenta a LDU na próxima fase.

Veja os confrontos (times da direita decidem em casa)

  • Emelec x Defensa y Justicia
  • Botafogo x Guaraní (PAR)
  • Audax ou Ñublense x LDU
  • San Lorenzo x São Paulo
  • Estudiantes x Goiás
  • Corinthians x Newell's Old Boys
  • Libertad x Fortaleza
  • América-MG x Bragantino

Os campeões das fase de grupos da Sul-Americana decidirão em casa. Eles enfrentarão os vencedores dos confrontos entre os segundos colocados dos grupos da Sul-Americana e os terceiros colocados das chaves da Libertadores.

Nesta quinta, o Libertad se classificou ao bater o Tigre-ARG, fora de casa, por 1 a 0. No jogo de ida a equipe paraguaia já havia vencido por 2 a 1 no Defensores Del Chaco. O Libertad vai enfrentar o Fortaleza na próxima fase.

Chaveamento
Botafogo e São Paulo estão do mesmo lado da chave, mas só podem se enfrentar numa eventual semifinal. O outro lado tem cinco brasileiros, a começar pelo confronto das oitavas entre América-MG e Bragantino. Quem avançar pode pegar o Fortaleza nas quartas, mesma fase em que Goiás e Corinthians podem se enfrentar caso passem das oitavas.

Premiação
A Conmebol aumentou a premiação da Sul-Americana nesta temporada. A divisão do dinheiro é feita da seguinte forma:

  • Fase de grupos: US$ 900 mil (R$ 4,3 milhões) + US$ 100 mil (R$ 480 mil) por vitória;
  • Oitavas de final: US$ 550 mil (R$ 2,6 milhões);
  • Quartas de final: US$ 600 mil (R$ 2,9 milhões);
  • Semifinal: US$ 800 mil (R$ 3,8 milhões);
  • Vice-campeão: US$ 2 milhões (R$ 9,6 milhões);
  • Campeão: US$ 5 milhões (R$ 24 milhões).

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Nesta sexta-feira (21), data em que é comemorado o Dia Nacional da Segurança Pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vão assinar um conjunto de atos que visam ao fortalecimento da política desse tema no país. Entre as medidas, estão o Plano Amazônia, a liberação de recursos na casa dos bilhões e um decreto que restringe armas de fogo.

Uma das medidas é a liberação de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para estados e o Distrito Federal, que em 2023 somam mais de R$ 1 bilhão. Esse montante estava represado nos cofres públicos desde 2019. A quantia vai se somar aos R$ 2 bilhões que as unidades da Federação têm de saldo disponível. Entre as iniciativas que podem ser financiadas, estão o reequipamento das polícias estaduais e o treinamento e a qualificação de agentes.

Criado em 2000, o FNSP tem como principal objetivo apoiar projetos de responsabilidade dos governos estaduais e municipais na área de segurança pública, além de projetos sociais de prevenção à violência, desde que estejam de acordo com o plano nacional da temática. O fundo é administrado por um conselho gestor, composto de membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública, além das pastas da Casa Civil, Planejamento e Orçamento, Gabinete de Segurança Institucional e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O novo decreto sobre armas de fogo é outra medida que deve ser anunciada pelo Executivo federal. O texto prevê reduzir o número de armamentos a que têm direito colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), além de determinar que clubes de tiro não vão poder funcionar 24 horas por dia.

Ao longo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o segmento acabou sendo beneficiado por uma série de decretos, que permitiram a atiradores, por exemplo, adquirir até 60 armas, 30 delas de uso restrito (como fuzis e metralhadoras) e 30 de uso não restrito (como pistolas e revólveres). Além disso, caçadores ficaram autorizados a registrar até 30 armas, 15 de uso restrito e 15 de uso não restrito.

Na redação entregue a Lula, Dino propõe a redução desses limites. Também há previsão de separação dos atiradores em três níveis e a definição de que o número máximo de armas de uso permitido a essa categoria seja 16. Além disso, o ministro propôs nas discussões que a Polícia Federal passe a ter maior poder sobre a fiscalização de armas em posse de CACs.

A restrição ao porte e à posse de armas de fogo no Brasil faz parte de uma promessa de campanha de Lula. Já no primeiro dia de mandato, o presidente revogou decretos de Bolsonaro sobre o acesso a armas e munição. A iniciativa suspendeu os novos registros de armas, de clubes e escolas de tiro e de CACs.

Outra medida que será anunciada por Lula e Dino é o decreto que vai instituir o Plano Amazônia, com iniciativas de segurança pública que observem as necessidades e especificidades dos estados que compõem a Amazônia Legal. O governo quer uma modernização dos meios e infraestrutura que atuam na área, com a implantação do Centro de Cooperação Policial Internacional.

As medidas servirão para combater crimes como grilagem de terras, atividades ilegais de garimpo, extração de madeira, mineração irregular, além de caça e pesca em territórios indígenas. Outra medida será a instalação de bases fluviais e terrestres integradas para o fortalecimento dos serviços de segurança pública na região, construção ou reforma de postos policiais, além de quartéis e delegacias.

Deve ser ainda comemorado nesta sexta-feira o reajuste salarial de 18% para policiais civis, policiais militares e bombeiros militares do Distrito Federal, que já está em vigor. O aumento de 9% vai ser acrescentado à folha de pagamento de agosto e cairá na conta dos agentes em setembro. O governador Ibaneis Rocha (MDB) antecipou o retorno das férias (inicialmente, ficaria afastado até dia 23) para comparecer ao evento.

O projeto de lei sobre o tema foi assinado por Lula no fim do mês passado. O acordo previa o pagamento da primeira parcela, de 9%, neste ano e outra de mesmo percentual em 2024. Dessa forma, o projeto, aprovado pelo Congresso Nacional, assegura os recursos para o reajuste. Por se tratar de uma adequação orçamentária, seria necessária a edição de uma MP para que o aumento de salário fosse concedido imediatamente, como previa o acordo.

O presidente e o ministro da Justiça e Segurança Pública vão anunciar, ainda, investimento de R$ 2 bilhões para implantação de estrutura e compra de equipamentos para os estados. Medidas específicas de proteção às mulheres e contra o racismo, além de políticas focadas nos 163 municípios brasileiros mais violentos, também serão temas de ações anunciadas.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir nesta sexta-feira (21) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no Palácio do Planalto, em Brasília. Entre os temas a ser discutidos estão a reforma ministerial, que será feita em agosto, e a pauta econômica do segundo semestre. O alagoano foi chamado para o encontro ainda nesta quinta-feira (20), mas está em São Paulo para fazer exames médicos. Recentemente, Lira foi atendido em um hospital de Brasília para tratar de uma dor nas costas.

O Palácio do Planalto tem negociado a troca do comando de ministérios para dar espaço a parlamentares do centrão. A medida, inclusive, pode acarretar perda de espaço do próprio PT na Esplanada dos Ministérios.

Na semana passada, em entrevista exclusiva à Record TV, Lula reconheceu que pode trocar ministros do governo federal a pedido de partidos do centrão. O chefe do Executivo, no entanto, disse que não aceita negociar pastas importantes para ele, como o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e o Ministério da Saúde.

"Esse ministério [do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome] é um ministério meu. Esse ministério não sai. A Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério. É o governo que oferece o ministério. É só fazer uma inversão de valores", afirmou o presidente na ocasião.

A reforma ministerial deve ser feita em agosto, após o recesso parlamentar. Ainda estão indefinidas as pastas que terão o comando alterado. Até o momento, dois ministros de Lula foram trocados desde o início do mandato: Gonçalves Dias foi substituído por Marcos Antonio Amaro dos Santos na chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e Celso Sabino assumiu o Ministério do Turismo no lugar de Daniela Carneiro.

Pauta econômica
No encontro, Lula e Lira devem tratar ainda da pauta econômica do segundo semestre. Nesta quarta-feira (19), o presidente da Câmara dos Deputados se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para debater o tema. Um dos projetos que devem ser discutidos a partir de agosto é o do Marco Legal das Garantias. A matéria facilita a recuperação de bens em caso de inadimplência e, com isso, reduz riscos e taxas de empréstimos.

"Vou falar com o senador Weverton (PDT-MA), que foi o relator no Senado e que tem boa relação com o presidente Arthur Lira", disse Haddad após o encontro. Ele estimou que a pauta seja apreciada ainda em agosto na Câmara dos Deputados.

De acordo com Haddad, também foi tratada na reunião com Lira a medida provisória das Apostas Esportivas, e "um projeto de lei [sobre o tema] deve ir para a Câmara neste segundo semestre". Como noticiou o R7, a regulamentação do tema vai ganhar destaque nas discussões do Congresso na volta do recesso parlamentar.

O governo federal elabora uma medida provisória que prevê o pagamento de tributos com a estimativa de arrecadar até R$ 15 bilhões. A verba é estratégica para cumprir as metas fiscais planejadas pela equipe econômica. A ideia é que haja também um projeto de lei para tratar do funcionamento das casas de apostas no país.

O Ministério da Fazenda afirmou que o texto da MP está sendo avaliado pela Casa Civil e pelos demais ministérios envolvidos e deverá ser assinado pelo presidente da República após as considerações desses órgãos. "Lembrando que a MP tratará de temas mais urgentes, como normas de tributação e aplicação de penalidades. Já a criação da Secretaria Nacional de Prêmios e Loterias será objeto de projeto de lei", informou a pasta ao R7.

R7
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Uma leoa estava à solta nesta quinta-feira (20) em Berlim, onde moradores de algumas áreas foram avisados ​​para ficarem em casa enquanto dezenas de policiais tentavam encontrar o animal.

A polícia, que acredita que a leoa é um animal de estimação fugitivo, foi alertada pela primeira vez por volta da meia-noite por duas pessoas que gravaram imagens de celular do que parecia ser um javali e um leão perseguindo um ao outro. Nenhuma carcaça de javali foi encontrada.

"Até policiais experientes concluíram que provavelmente era uma leoa", disse um porta-voz da polícia à emissora local RBB.

As autoridades acreditam que o animal selvagem pode estar dormindo em uma das muitas florestas em Brandemburgo, o Estado que circunda a capital da Alemanha.

"Recomendamos que as pessoas não saiam de casa para caminhar e, principalmente, não façam jogging na floresta", disse Michael Gruber, prefeito de Kleinmachnow, município na fronteira sudoeste de Berlim, onde o animal foi visto pela primeira vez.

Uma operação para rastreá-lo usando dois helicópteros, drones e câmeras infravermelhas foi ampliada na madrugada de quinta-feira, quando cem policiais uniram forças com caçadores e veterinários.

Eles pretendem tranquilizar e capturar o animal e só matá-lo se ele representar um perigo para as pessoas, disse Gruber, acrescentando que as buscas agora estão concentradas na parte nordeste do município.

Como nenhum zoológico ou circo relatou o desaparecimento de uma leoa, a polícia acredita que ela deve ser um animal de estimação fugitivo.

Grupos de direitos dos animais criticaram sucessivos governos por não proibirem a prática de manter animais selvagens como animais de estimação.

"Nas últimas duas décadas, houve casos repetidos de grandes fugas de casas e circos", disse Peter Hoeffken, do grupo de direitos humanos PETA. "Apesar de inúmeras advertências, os políticos falharam em proibir a manutenção de animais selvagens exóticos."

O zelador do circo, Michel Ramon Rogall, disse à Reuters que não há nenhum circo com animais selvagens nas estradas do leste da Alemanha, "e eles também não escapariam (se houvesse)".

Reuters
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As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 3,812 bilhões em junho, divulgou nesta quinta-feira (20) o Tesouro Nacional. Esse é o maior volume para o mês desde o lançamento do Programa Tesouro Direto, em 2002.

O volume representa alta de 3,93% em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado (R$ 3,668 bilhões). No entanto, representa queda de 11,65% em relação a maio (R$ 4,314 bilhões). O recorde mensal histórico do Tesouro Direto ocorreu em março, quando as vendas somaram R$ 6,842 bilhões.

Os títulos mais procurados pelos investidores em junho foram os corrigidos pela Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu 62,1%. Os títulos vinculados à inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) corresponderam a 21,8% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 12,7%. Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro RendA+, lançado no início do ano, respondeu por 3,4% das vendas.

Juros atraem
O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. Em junho de 2021, o Banco Central (BC) começou a elevar a Selic. A taxa, que estava em 2% ao ano, no menor nível da história, saltou para 13,75% ao ano e está nesse nível desde agosto de 2022. Mesmo com a expectativa de queda dos juros básicos no segundo semestre, os investidores continuam a comprar esses títulos.

O estoque total do Tesouro Direto aproxima-se de R$ 120 bilhões. No fim de junho, o volume de títulos associados ao programa somava R$ 118,162 bilhões, aumento de 1,74% em relação ao mês anterior (R$ 116,136 bilhões) e de 25,61% em relação a junho do ano passado (R$ 94,073 bilhões). Essa alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 1,176 bilhão no mês passado.

Investidores
Em relação ao número de investidores, 333,8 mil novos participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 24.667.650. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 26,55%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 2.246.777, aumento de 11,81% em 12 meses.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 82,8% do total de 605.134 operações de vendas ocorridas em junho. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 60,5%. O valor médio por operação atingiu R$ 6.299,28.

Os investidores estão preferindo papéis de médio prazo. As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos representaram 35,7% e aquelas com prazo entre 5 e 10 anos, 46,8% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 17,4% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.

Captação de recursos
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

Agência Brasil
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O presidente Lula pediu para que a equipe que prepara seus discursos seja reforçada para que gafes sejam evitadas. A decisão veio após discurso improvisado em Cabo Verde, onde disse que o auxílio a países africanos seria uma forma de "pagamento" pelo período em que africanos foram escravizados no Brasil.

“Nós temos uma profunda gratidão ao continente africano por tudo o que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país”, disse Lula nesta quarta (19).

Segundo auxiliares, o que o presidente quis dizer é que o Brasil tem uma dívida histórica com a África, mas que acabou se atrapalhando com as palavras e o sentido passado foi o oposto.

A equipe era de três auxiliares e será reforçada com a chegada da Cristina Charão, que vinha trabalhando na assessoria da primeira-dama, Janja. Há uma expectativa do reforço de mais um profissional.

Ainda segundo fontes próximas ao presidente, Lula já vinha demonstrando queixas com a preparação dos eventos e disse que não conseguia se preparar para a quantidade de assuntos abordados.

g1
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O governo federal vai instalar nesta quinta-feira (20) a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável da Presidência da República, mais conhecido como Conselhão. Participam do evento os ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima).

A comissão faz parte dos cinco grupos criados pelo Conselhão que têm o objetivo de monitorar políticas públicas e novas iniciativas de desenvolvimento econômico social e sustentável. O comitê é formado por 77 conselheiros, nove deles coordenadores.

De acordo com o ministério de Padilha, Elbia Aparecida Silva Gannoum, Fernando Augusto Quintella, Ingrid Guimarães Barth, Jeanine Pires, Jeovani Ferreira Salomão, Marina Freitas Gonçalves de Araújo Grossi, Ricardo Patah, Rodrigo Ribeiro Sabatini e Victor Bicca Neto são os coordenadores da comissão.

Os demais grupos formados pelo Conselhão são: Assuntos Econômicos, instalado na última semana no Ministério da Fazenda; Combate às Desigualdades, Direitos e Democracia; e Tecnologia e Transformação Digital, que devem ser iniciados em breve — não há, porém, data prevista.

Conselhão
O Conselhão foi instalado por Lula em 4 de maio. O grupo voltou a funcionar após quatro anos — o colegiado tinha sido extinto em 2019 pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, Lula deu posse aos 246 integrantes que farão parte do colegiado.

Entre os conselheiros, estão executivos, empresários, ativistas, influenciadores digitais, artistas e empresários, entre outros. O Conselhão é comandado pelo presidente da República e tem como membros o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e cidadãos brasileiros de "ilibada conduta" e "reconhecida liderança".

"Nenhum governo, por mais competente, responsável e humanista que seja, é capaz de resolver sozinho os problemas de um país. Por isso, a convocação deste conselho e de outras instâncias de participação popular. Estou certo de que suas ideias, experiências e o compromisso com o nosso país serão elementos fundamentais para a reconstrução do Brasil", disse o chefe de Estado na época.

Segundo o governo, além de elaborar indicações normativas e propostas políticas, o Conselhão vai apreciar projetos voltados ao desenvolvimento econômico social sustentável e articular as relações do Executivo com os representantes da sociedade civil e de setores que estarão representados no colegiado, entre eles movimentos sociais, setor financeiro, agronegócio e fintechs.

R7
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Após se envolver recentemente em uma polêmica com o líder chileno, Gabriel Boric, sobre o conflito na Ucrânia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta quinta-feira (20) os gastos com armas para a guerra. "O mundo gastou, desde 2022 até agora, 2 trilhões de dólares em armas de guerra. Isso é gasto. Porque o benefício que se traz é a morte de outros, o benefício que isso traz é a destruição de outros", afirmou Lula durante sanção do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no Palácio do Planalto, em Brasília.

O programa prioriza a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar e tem orçamento de R$ 500 milhões. Durante a cerimônia de sanção, Lula defendeu que as cifras não são gastos e, sim, investimentos. Na sequência, o petista citou a viagem feita à Bélgica para a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com União Europeia.

"A fome é uma coisa que não se discute. A pobreza é uma coisa que não se discute. Agora, você imagina pegar 2 trilhões [de dólares] para investir em alimentação. A gente acabaria com a fome de 735 milhões de pessoas que estão passando fome, segundo a FAO. A gente acabaria com isso", completou o presidente.

Boric
Na última quarta-feira (19), após a reunião da cúpula da Celac com União Europeia, em Bruxelas, Lula criticou o presidente chileno, Gabriel Boric, por ter pedido que países latino-americanos e da União Europeia sejam mais enfáticos na condenação da Rússia pela invasão da Ucrânia. O documento final da cúpula faz menção à guerra, mas não condena Vladimir Putin pela invasão do território ucraniano.

Lula afirmou que Boric não tem costume de participar de cúpulas internacionais e que o presidente chileno é um “jovem sequioso e apressado". "Não tenho motivo para concordar com o Boric, é uma visão dele", disse. "Eu já tive a pressa do Boric, no meu primeiro ano de mandato, eu ia para reuniões do G7 e queria que tudo fosse decidido naquela hora. Mas ali não é só interesse do Brasil, é interesse de 60 países. A gente tem que entender que nem todo mundo concorda com a gente."

No início deste mês, apesar das constantes declarações sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, Lula havia dito que não quer "se meter" no conflito, porque a principal guerra com a qual está preocupado é a que luta contra a fome. "O Brasil gosta de todo mundo e todo mundo gosta do Brasil. É por isso que eu não quero me meter na questão da guerra da Ucrânia e da Rússia. A minha guerra é aqui, contra a fome, o desemprego e a pobreza. Por que vou me preocupar com a briga dos outros?", disse na ocasião.

R7
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A Coreia do Norte permaneceu em silêncio nesta quinta-feira (20) sobre um soldado dos Estados Unidos que se separou de um grupo de turistas e atravessou a fronteira fortemente fortificada entre o país e a Coreia do Sul dois dias antes, colocando Washington em um novo dilema diplomático em meio a um impasse militar já tenso.

Autoridades dos EUA disseram que Pyongyang não respondeu à comunicação dos militares norte-americanos sobre o soldado Travis T. King. A mídia estatal da Coreia do Norte, que no passado informou sobre a detenção de cidadãos norte-americanos, também não comentou o incidente até o momento.

Em discurso no Japão, o enviado especial dos EUA para a Coreia do Norte, Sung Kim, disse que os Estados Unidos estavam "trabalhando arduamente" para determinar a situação e o bem-estar de King e que estão ativamente empenhados em garantir sua segurança e seu retorno. Kim não forneceu nenhum detalhe.

Mais cedo, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, disse em uma reunião que o Pentágono havia "entrado em contato" com seus colegas do Exército Popular da Coreia do Norte sobre King.

"Meu entendimento é que essas comunicações ainda não foram respondidas", acrescentou.

O incidente ocorre em um momento de maior tensão na península coreana. O Norte tem continuado com os testes de mísseis balísticos, o último deles programado para coincidir com a chegada à Coreia do Sul de um submarino norte-americano equipado com mísseis balísticos nucleares, o que ocorre pela primeira vez desde a década de 1980.

Na semana passada, a Coreia do Norte lançou seu mais novo míssil balístico intercontinental de combustível sólido que, segundo o país, teve o maior tempo de voo de todos os tempos, um teste que os especialistas descreveram como um sucesso "notável".

King, de 23 anos, estava em uma visita civil ao vilarejo de Panmunjom, na zona desmilitarizada entre os dois países, na terça-feira quando, de repente, atravessou correndo a Linha de Demarcação Militar que separa as duas Coreias desde que a Guerra da Coreia terminou em 1953 com um armistício.

King foi multado por agressão quando estava na Coreia do Sul e cumpriu pena de detenção antes de ser escoltado até o aeroporto na segunda-feira para embarcar em um voo da American Airlines para Dallas, no Estado norte-americano do Texas, de acordo com um relatório da mídia e um funcionário do aeroporto.

Depois de passar pelas verificações de segurança e no portão de embarque, ele disse aos funcionários da companhia aérea que havia perdido seu passaporte e retornou ao terminal, disse o funcionário do aeroporto à Reuters, sob condição de anonimato, porque não estava autorizado a falar com a mídia.

Na terça-feira, King estava com um grupo de cerca de 40 pessoas em uma excursão de um dia inteiro à Área de Segurança Conjunta.

Em uma cena caótica, King correu entre os icônicos prédios azuis que se encontram na fronteira e ultrapassou a linha, disse uma testemunha que estava na mesma excursão.

Reuters
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O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (19) um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 1,3 bilhão de dólares, que inclui quatro sistemas de mísseis terra-ar Nasams, veículos táticos e munições, entre outros materiais.

O pacote engloba grandes sistemas de defesa aérea e munição para atender a um compromisso de curto prazo para melhorar a capacidade da Ucrânia de defender seu território contra a invasão russa, disse o Departamento de Defesa americano em um comunicado.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, enfatizou em uma entrevista coletiva a importância do pacote em um momento em que a Rússia decidiu suspender o acordo de grãos e retomou os ataques a cidades portuárias ucranianas.

A ajuda faz parte da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (Usai), segundo a qual o governo dos EUA fornece à Ucrânia material diretamente da indústria ou de seus parceiros, ao contrário de outros pacotes, em que o material vem do excedente militar do país.

EFE
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