Após alguns dias de preocupação com o desgaste muscular na coxa esquerda, a atacante Marta vem apresentando progressiva melhora e, neste sábado, treinou com bola pela segunda vez seguida. Ela já tinha participado da atividade de quinta com as jogadoras, mas como os treinos estão fechados à imprensa, a presença da camisa 10 era um mistério até então.
A seleção brasileira estreia na Copa do Mundo Feminina segunda-feira, contra o Panamá, às 8h (horário de Brasília). Ao longo da semana, a presença de Marta na estreia chegou a estar em dúvida, mesmo no banco de reservas.
Treinando com bola, a camisa 10 pode voltar a ser até mesmo opção para o time titular, embora a técnica Pia Sundhage já tinha dito repetidas vezes que usará sua principal jogadora com cautela, especialmente na primeira fase do Mundial.
A equipe viaja neste domingo para Adelaide. À tarde, fará o reconhecimento do gramado no estádio Hindmarsh, e depois fará mais um treinamento, no Football Centre Adelaide, o último antes da estreia.
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O governo Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta sexta-feira, 21, um pacote de projetos de leis enviado ao Congresso que inclui o endurecimento de penas a quem 'atentar' contra o Estado Democrático de Direito. As propostas foram articuladas pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e batizadas de "Pacote da Democracia".
Um dos projetos de leis enviados ao Congresso quer aumentar a pena para quem cometer crimes contra o Estado Democrático de Direito. Isso envolve aumentar de 6 para 12 anos, o que transformaria em pena de prisão em regime fechado, a punição para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos.
Se aprovado, o projeto de lei também vai aumentar de 8 para 20 anos a pena de prisão para quem financiar movimentos antidemocráticos. O financiamento dos ataques golpistas em 8 de janeiro é uma das principais dificuldades no combate aos criminosos envolvidos na depredação das sedes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília.
A proposta aumenta também de 6 para 12 anos a punição para quem atentar contra a integridade física e a liberdade do presidente da República, do vice-presidente, do presidente do Senado Federal, do presidente da Câmara dos Deputados, dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Procurador-Geral da República (PGR). A medida é lançada uma semana depois do ministro Alexandre de Moraes, do STF, alegar ter sido hostilizado no Aeroporto de Roma, na Itália, em episódio no qual seu filho de 27 anos teria sido agredido fisicamente.
Ainda ao tratar de crimes contra essas autoridades acima, o projeto aumenta a pena de 20 para 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida desse grupo de autoridades, se for caracterizado que havia finalidade de alterar a ordem constitucional democrática.
Na apresentação dessas medidas, o governo federal disse que os ataques golpistas de 8 de janeiro "demonstraram que o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional".
O governo argumenta ainda que esse endurecimento penal reforça o "caráter preventivo" das leis e reafirma "a existência e eficiência do direito penal brasileiro".
Endurecimento de penas e sanções
Segundo o governo, um dos projetos de lei altera o Código Penal, para dispor sobre as causas de aumento de pena aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. O texto prevê penas de reclusão:
- De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos;
- De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos;
- De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática;
- De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.
A versão atual do Código Penal prevê:
- Pena de reclusão de 4 a 8 anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;
- Pena de reclusão, de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência, para quem tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído.
Correio Braziliense
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O presidente Lula (PT) declarou mais uma vez na quinta-feira (20), durante um evento no Palácio do Planalto em Brasília, o apoio à pré-candidatura de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a Prefeitura de São Paulo em 2024.
Apesar do apoio, uma ala do PT ainda resiste ao nome do deputado federal e quer lançar um candidato próprio.
O presidente vem defendendo a candidatura de Boulos à prefeitura desde as eleições de 2022, quando Boulos deixou de concorrer ao governo estadual em favor do candidato do PT, o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Pelo acordo, o PT ficaria com a vaga de vice na chapa do PSOL.
Em agosto, o PT vai se reunir em seu Congresso Nacional e irão discutir diversos temas, inclusive as eleições de 2024.
Além de Boulos, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) também pretendem disputar as eleições da capital.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta sexta-feira (21/7) que o governo federal "vai continuar lutando por um país desarmado", e que quem precisa ter acesso a armas são as polícias e as forças armadas. Lula e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinaram hoje o novo decreto que regulamenta armas de fogo no país.
"Uma coisa é um cidadão ter uma arma em casa de proteção e garantia, porque tem gente que acha que ter arma em casa é segurança. Que a tenha, mas a gente não pode permitir que tenha um arsenal de armas na casa das pessoas", declarou o presidente durante evento no Palácio do Planalto.
Segundo Lula, o governo não tinha informações sobre se as armas vendidas anteriormente foram compradas por cidadãos para se defender ou se chegaram ao crime organizado. "É por isso que a gente vai continuar lutando por um país desarmado. Quem tem que estar armado é a polícia brasileira, são as Forças Armadas brasileiras. O que nós temos que baixar é o preço dos livros".
O decreto assinado hoje reduz as quantidades e tipos de armas que podem ser comprados por cidadãos comuns, além de limitar o funcionamento de clubes de tiro. Lula e Dino também divulgaram uma série de medidas de segurança pública, incluindo repasse de recursos aos estados e proteção da região amazônica.
Correio Braziliense
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O presidente do PSB (Partido Socialista Brasileiro) , Carlos Siqueira, terá uma uma reunião nesta sexta-feira (21), com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. O encontro acontece em meio a ruídos entre o governo Lula e os partidos que já são da base aliada em razão das negociação de Lula com o Centrão.
Em entrevista à GloboNews na tarde desta sexta-feira (21), Carlos Siqueira expressou sua discordância com esse tipo de acordo.
"Eu discordo completamente da ideia de se fazer um acordo através de ministério com o centrão. O sistema político brasileiro está profundamente desgastado, é um sistema que nos gerou uma situação que nós vivemos a menos de um ano atrás, nós enfrentamos uma eleição duríssima, depois do desastre que significou o governo Bolsonaro, ele quase ganhou as eleições, ganhamos por 2,1 milhões", disse.
Quanto ao espaço do PSB no governo Lula, o presidente do partido defende que o PSB merece manter os espaços que lhe foram oferecidos, destacando que o partido teve um papel fundamental durante a campanha eleitoral, contribuindo para a vitória nas eleições presidenciais.
Além disso, ele declarou acreditar que o partido continua a desempenhar um papel estratégico no governo.
"Achamos importante que o PSB mantenha os espaços que lhe foi oferecido, porque o PSB não foi apenas importante durante a campanha eleitoral, o impacto resultado das eleições, mas o PSB também joga um papel importante no próprio governo e vai continuar jogando".
Ele, entretanto, deixa claro que se o presidente Lula desejar fazer mudanças, ele tem a prerrogativa de fazê-las, embora enfatize a relevância dos quadros do PSB no governo.
"Se o presidente Lula desejar fazer uma mudança, ele tem todos os poderes para fazer isso, que faça, até agora não disse nada sobre essa mudança e, portanto, nós não estamos dando isso como seguro, porque, na verdade todos que estão lá para nós do Partido Socialista Brasileiro são importantíssimos, jogam um papel muito estratégico nos postos que ocupam, são quadros excepcionais no nosso partido que o governo deveria, inclusive, agradecer por tê-los como ministro."
'Tem ministros que não são trocáveis', disse Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou no último dia 14, que "tem ministros que não são trocáveis". Ele deu a declaração durante discurso, no Palácio do Planalto, na cerimônia de sanção da lei que retomou o programa Mais Médicos.
O petista voltou a afirmar que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não deixará o cargo. Partidos do Centrão têm interesse em assumir a pasta, em troca da ampliação da base do governo no Congresso.
"Disse para Nísia publicamente: 'Tem ministros que não são trocáveis'. Tem pessoas e tem funções que são uma coisa da escolha pessoal do presidente. Eu disse, publicamente, ela é ministra do Brasil, ela é minha ministra. E, portanto, ela tem uma função a cumprir. sabe que única perspectiva de sair é se não cumprir a função correta dela. isso vale para mim, para todo mundo", afirmou o presidente.
Lula também ironizou especulações de que fará novas substituições no primeiro escalão do governo. Nesta quinta-feira (13), o Palácio do Planalto confirmou que Celso Sabino será nomeado ministro do Turismo no lugar de Daniela Carneiro.
"Estamos em período de entressafra. O Congresso está em férias, e todo dia leio nos jornais a troca de ministros. Eu já troquei todo mundo, só falta eu mesmo me trocar", disse.
Nos bastidores, partidos do Centrão têm reivindicado mais espaço na Esplanada dos Ministérios. O Ministério do Desenvolvimento Social, que cuida do programa Bolsa Família e é chefiado por Wellington Dias, é um dos alvos de desejo do grupo de partidos.
Os comandos do Ministério do Esporte, que hoje está com Ana Moser, da Caixa Econômica Federal e dos Correios também são disputados.
Segundo a colunista do g1 Camila Bomfim, estão descartadas as trocas nos Correios e nos ministérios:
E podem mudar de comando (negociações ainda em andamento):
g1
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O Ministério Público do Distrito Federal pediu nesta sexta-feira (21) que a Justiça arquive uma ação na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é réu por injúria contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS).
O caso envolve declarações de Bolsonaro em 2014. Na época, ele era deputado federal e afirmou, na Câmara e em entrevista ao jornal "Zero Hora", que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada porque ele a considerava "muito feia" e porque ela "não faz" seu "tipo".
Em manifestação enviada nesta sexta, a promotora Ana Paula Marimon Reis afirmou que o caso deve ser encerrado sem o julgamento de Bolsonaro. Isso porque ficou configurada prescrição, ou seja, não há mais prazo para a Justiça decidir sobre uma eventual punição contra o ex-presidente.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Bolsonaro réu pelo caso em junho de 2016. A ação foi suspensa quando ele assumiu a Presidência, em 2019. A Constituição impede que o presidente da República, no exercício do mandato, seja processado por atos anteriores ao cargo.
Com o fim do mandato e do foro privilegiado, o Supremo encaminhou o processo para ser retomado na Justiça do Distrito Federal.
A ação passou a tramitar no juizado especial criminal, responsável pelos chamados crimes de menor potencial ofensivo, ou seja, aqueles nos quais a pena máxima não ultrapassa dois anos.
g1
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Um homem morreu após ter sido atingido por vários disparos de arma de fogo enquanto almoçava em casa, na tarde desta sexta-feira (21), no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. Segundo apurou o ClickPB, a vítima ainda foi socorrida e levada para o Hospital de Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com as informações obtidas pelo ClickPB, a vítima, identificada como Cleiton da Silva Santos, de 24 anos, estava almoçando no momento em que os suspeitos chegaram atirando. Segundo a polícia, o homem foi atingido por pelo menos sete disparos na cabeça e na região do tórax.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima foi socorrida por vizinhos em um carro e levado para o Hospital de Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.
Ainda não há informações de autoria e motivações do crime. O caso será investigado pela Polícia Civil.
ClickPB
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A polícia realizou o resgate de uma mulher vítima de cárcere privado e tortura, crimes praticados pelo esposo. A ação policial ocorreu na noite desta quinta-feira (21), na cidade de Campina Grande, interior da Paraíba.
Segundo apurou o ClickPB, a polícia recebeu denúncia anônima que uma mulher de origem de Pernambuco era proibida de sair da residência e sofria agressões do esposo.
Diante das informações, uma unidade policial da patrulha Lei da Penha foi ao local e constatou o crime. A mulher foi resgatada e levada para um abrigo com segurança.
O homem foi preso em flagrante pelos policiais militares e conduzido para Central de Polícia Civil em Campinas Grande. O acusado deve ficar à disposição da justiça.
ClickPB
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu à sua equipe de articulação política "cenários" para possíveis trocas ministeriais, com o objetivo de atrair partidos do Centrão, como o PP e o Republicanos, para a base do governo no Congresso.
As negociações, no entanto, só devem avançar na próxima semana, com conversas entre o presidente e os comandos da Câmara e Senado. Nesta sexta-feira (21), Lula vai a São Paulo, onde tem agenda no domingo (23), no Sindicato dos Metalúrgicos.
Ele pode até encontrar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante o evento para anúncio do novo pacote de medidas em segurança pública, no fim da manhã desta sexta-feira, no Ministério da Justiça. No entanto, as conversas só vão avançar a partir de segunda-feira (24).
Segundo um assessor próximo do presidente, na quinta-feira (20), Lula ouviu relatos das conversas das últimas semanas, mas vai mergulhar no tema a partir da semana que vem.
g1
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A partir de agosto, o Congresso precisará discutir e votar 14 medidas provisórias, todas elas ainda pendentes de deliberação pelas comissões mistas. Entre as MPs que precisam ser votadas estão as que tratam do reajuste do valor do salário mínimo e da alteração da tabela do Imposto de Renda. No total, 17 medidas aguardam deliberação, mas três delas devem perder a validade ainda em julho, antes da retomada das votações, que só deve ocorrer em agosto.
Uma das medidas com prazo apertado para votação é a MP 1.171/2023, que altera a tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), sem correção desde 2015. A medida, cujo prazo se encerra em 27 de agosto, depende da votação na comissão mista, que ainda não foi instalada, para que seja votada primeiro pela Câmara e depois pelo Senado.
O texto isenta do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) quem recebe até R$ 2.112 por mês. Para compensar a perda de arrecadação com o aumento da isenção, que antes era para a faixa até R$ 1.903,98, o governo também determinou, a incidência do Imposto de Renda de Renda das Pessoas Físicas sobre aplicações financeiras feitas no exterior por cidadãos que sejam residentes no Brasil.
As MPs têm força de lei e produzem efeitos imediatos após a apresentação pelo presidente da República. Caso não sejam votadas no prazo máximo de 120 dias (60 dias, com prorrogação de mais 60) ou caso sejam rejeitadas, as medidas perdem a validade e os parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos jurídicos gerados durante o tempo que estiveram em vigor.
Reajustes
Publicada no Dia do Trabalhador, 1° de maio, a Medida Provisória (MP) 1.172/2023 elevou o valor do salário mínimo para R$ 1.320. A mudança representa um aumento de 2,8% com relação ao valor de R$ 1302 do início do ano. A medida sobrestou (suspendeu a tramitação) da MP 1.143/2022, editada em dezembro de 2022, ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que fixa o valor do salário mínimo em R$ 1.302. O texto precisa ser votado até 28 de agosto para não perder a validade.
Com prazo para votação até 25 de agosto, a MP 1.170/2023, que concede reajuste a servidores públicos, também está pendente de votação pela comissão mista, pela Câmara e pelo Senado. A medida estabeleceu reajuste linear de 9% para servidores federais civis, incluindo aposentados e pensionistas, a partir de 1º de maio de 2023. O pagamento com o reajuste já está sendo feito desde junho. O auxílio-alimentação também aumentou (43%), passando de R$ 458 para R$ 658 mensais.
Também aguarda votação na comissão mista a MP 1.173/2023, que prorrogou para até maio de 2024 o prazo para regulamentação, pelo Executivo, dos programas de alimentação do trabalhador. O prazo para votação pelo Congresso termina em 28 de agosto.
Veículos
Outras duas medidas, também na fase das comissões mistas, tratam de um mecanismo de desconto nos preços para facilitar a compra de veículos mais sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas. A primeira foi a MP 1.175/2023, que criou o desconto, editada em junho. No fim do mesmo mês, o governo editou a MP 1.178/2023, que ampliou os recursos disponíveis para o desconto patrocinado na aquisição de automóvel ou veículo comercial leve.
A alteração se deu em razão da alta procura por veículos novos, o que fez com que as montadoras pedissem mais subsídios ao governo. A iniciativa consistiu na concessão de créditos tributários para que as empresas oferecessem descontos patrocinados nos carros, abatidos diretamente do valor final, entre R$ 2 mil e R$ 8 mil. A MP 1.178 alterou os valores patrocinados de R$ 500 milhões para R$ 800 milhões.
Os valores disponíveis se esgotaram após um mês do anúncio do programa e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), estimou que os descontos tenham contemplado pelo menos 150 mil unidades. As duas medidas têm prazo para votação até outubro e as comissões mistas ainda não foram instaladas.
Outros temas
Também estão na fase de análise pelas comissões MPs com prazos um pouco mais longos. Uma delas, com vencimento em outubro, é a MP 1176/2023 que instituiu o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, batizado pelo Poder Executivo como “Desenrola Brasil”. A intenção é incentivar a renegociação de dívidas de pessoas físicas inscritas em cadastros de inadimplentes, a fim de reduzir o endividamento e facilitar a retomada do acesso ao mercado de crédito. A estimativa é beneficiar até 70 milhões de pessoas.
Com vencimento em setembro, a MP 1.174/2023 cria o Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica. A medida provisória prevê a liberação de quase R$ 4 bilhões até 2026 para a conclusão de mais de 3,5 mil obras escolares inacabadas que receberam recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Já a MP 1179/2023, com prazo final até outubro, amplia o prazo para que cidades estruturem os planos de mobilidade urbana (PMUs), que ganharam mais tempo para fazer o planejamento. O prazo passa a ser até abril de 2024 para cidades com mais de 250 mil habitantes, e abril de 2025 para cidades com até 250 mil habitantes.
A MP mais recente, editada pelo governo em 18 de julho, cria um programa para reduzir as filas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o pagamento de bônus para os servidores que se empenharem nessa atividade. O texto (MP 1181/2023) também reorganiza cargos de órgãos federais e concede reajuste a policiais e bombeiros do Distrito Federal e dos ex-territórios (Amapá, Rondônia e Roraima).
Validade
Algumas das medidas em tramitação não chegarão a ser votadas e perderão a validade. A contagem do prazo de vigência das medidas é suspensa durante o recesso legislativo, que vai de 18 a 31 de julho. Mas como em 2023 os parlamentares ainda não aprovaram o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2024 (PLN 4/2023), não houve recesso parlamentar. Não há previsão de sessões deliberativas antes de agosto, por isso medidas cujo prazo termina em julho não devem ser votadas.
Uma das medidas cujo prazo se encerra em julho é a MP MP 1.167/2023, que prorrogou até o final de 2023 o prazo de adaptação da administração pública à Nova Lei de Licitações. A medida não chegou a ser votada na comissão mista e, para ser aprovada, ainda precisaria passar pela Câmara e pelo Senado. O prazo termina no dia 28 de julho.
Também não deve ser votada a Medida Provisória 1.166/2023, de retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que perde a vigência no começo de agosto. Como seria difícil aprovar a medida em razão do prazo apertado, os parlamentares acabaram aprovando um projeto de lei com conteúdo semelhante (PL 2.920/2023). O prazo da MP termina nesta quinta-feira (20).
A MP 1.168/2023, cujo prazo se encerra no dia 31 de julho, também não deve ser votada. No caso dessa medida, não haverá consequências na prática, porque o texto trata da liberação de crédito extraordinário. Como os efeitos são imediatos após a publicação, o crédito já foi liberado, não havendo necessidade de votação para que a situação seja mantida. O crédito de R$ 640 milhões para cinco ministérios será usado, entre outras finalidades, para medidas emergenciais necessárias à proteção da vida, da saúde e da segurança das comunidades indígenas.
Outros créditos
Na mesma situação, sem votação, estão outras medidas que tratam de créditos, cujas comissões não chegaram a ser instaladas. Uma delas é a MP 1.169/2023, que abriu crédito extraordinário de R$ 24 milhões para elevar os recursos do programa Inclusão Produtiva Rural. O prazo para votação vai até 3 de agosto. Já a MP 1.177/2023, com prazo até outubro, abriu crédito para combater a gripe aviária. A MP 1.180/2023, por sua vez, liberou recursos para socorrer municípios que sofreram danos pelas chuvas recentes. Editada em 14 de julho, a medida só perderá a validade em novembro.
Agência Senado
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