O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou, nesta quarta-feira (27), que a avaliação mais positiva em quase 21 anos sobre o trabalho de senadores e deputados federais, divulgada pelo Instituto Datafolha, deve-se principalmente ao fato de que o Parlamento tem entregado marcos legislativos relevantes que proporcionam progresso para o país, “na vida real”, e reconhecidos pelos brasileiros.
O levantamento do Datafolha destacou que a atuação do Congresso Nacional obteve 22% de aprovação, com 53% que veem o trabalho dos parlamentares como regular e 23% dos entrevistados que desaprovam o trabalho dos congressistas. A série histórica do instituto, que afere a percepção sobre o trabalho de legislaturas, é realizada desde 1993.
Pacheco ressaltou ainda que pautas fundamentais para o Brasil continuarão sendo debatidas pelos parlamentares de maneira concreta.
— O Congresso vem trabalhando com muito vigor para entregar à sociedade pautas necessárias ao desenvolvimento do Brasil. Ao contrário de discussões vazias pelas redes sociais, que só servem para ampliar o ódio e passar a falsa impressão de trabalho, o Congresso tem histórico de serviços prestados. São entregas relevantes e concretas, dentro daquilo que verdadeiramente interessa ao Brasil. E a sociedade vem percebendo isso — destacou.
Como exemplo, o senador citou as aprovações das reformas tributária, trabalhista e política. Além da capitalização da Eletrobrás, da autonomia do Banco Central, de diversas leis na área de energia, da nova Lei de Falências e da nova Lei de Licitações. Ele relembrou ainda de marcos legislativos como o do Saneamento Básico, e a Lei da SAF, Sociedade Anônima do Futebol, fundamental para a recuperação financeira de muitos clubes brasileiros. Pacheco também citou projetos na área de cultura, como as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, de combate ao racismo e que promovem igualdade entre mulheres e homens.
Na ótica do presidente do Senado, os problemas atuais do país, que ainda precisam ser superados, afetam a todos, independentemente de opções políticas ou ideológicas.
— E, acima de tudo, não podemos permitir que uma discussão sobre o combate à fome, ao desemprego, à falta de moradia, de saúde, de educação e de segurança seja colocada como uma questão de extrema-direita ou de extrema-esquerda. O Brasil é um só e os problemas dizem respeito a todos. A sociedade brasileira quer viver em paz, ter oportunidades e evoluir — frisou Pacheco.
O senador declarou ainda que o Parlamento precisa seguir nesta conduta. “Então, essas são situações que o Congresso vai enfrentar e continuar trabalhando para resolver, pois acredito que seja isso que os brasileiros e as brasileiras esperam do Parlamento”, reforçou.
Agência Senado
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