Ao pautar a urgência de propostas que visam a derrubar 2 decretos do governo Lula (PT), o presidente da Câmara dos Deputado, Arthur Lira (PP-AL), deu um recado ao governo Lula por ter tido vetada uma indicação para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Um dos decretos de Lula que está na mira impõe restrições à venda de armas – derrubá-lo é uma demanda da bancada da bala.
O decreto de Lula que está na mira discute limites de registro e aquisição de armas de fogo. A sessão que deve analisar os dois decretos foi marcada por Lira para esta terça-feira (25). Nos bastidores, o próprio entorno de Flávio Dino avalia que a matéria pautada foi um “troco” de Lira por uma crise envolvendo nomeação para o TRF-1.
Como o blog mostrou, Lira queria emplacar o nome do juiz João Carlos Mayer Soares – que contava ainda com o apoio de integrantes da base do governo, como a presidente do PT e deputada federal pelo Paraná Gleisi Hoffmann, e do senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversário do presidente da Casa.
O nome, porém, foi barrado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. Segundo blog apurou, o argumento usado por Dino foi uma suposta proximidade do indicado com Anderson Torres, bolsonarista que foi ministro da Justiça no governo anterior e está preso após os atos terroristas em Brasília, em 8 de janeiro.
As indicações para o TRF-1 ainda não foram oficializadas. Lula, a quem cabe realizá-las, deve fazê-lo após voltar da Europa, segundo auxiliares.
Lira, nos bastidores, tem repetido que indicar ou não é prerrogativa do presidente - mas que o Palácio do Planalto e o próprio Dino não teriam oferecido resistência ao candidato e ficaram de conversar com o presidente da Câmara antes de decidir a respeito da indicação. Lira, no entanto, foi surpreendido com o veto sem comunicação prévia do Palácio do Planalto- o que gerou uma crise nos bastidores
g1
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