Após um encontro com embaixadores da União Europeia, em Brasília, nesta quinta-feira (22), o candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, disse que pretende retomar os valores da diplomacia brasileira.
Ciro disse que, se eleito, sua política externa "será guiada por dois blocos de valores o primeiro eu herdo do Barão do Rio Branco da melhor tradição diplomática que o mundo inteiro respeitava e que nós perdemos agora nesse período de Bolsonaro".
O candidato disse ainda que a política externa de seu governo se baseará na "solução pacífica dos conflitos", "não intervenção em assuntos domésticos", em uma ordem jurídica baseada "na paz, no direito e na não violência".
Ciro afirmou aque seu projeto "estabelecerá preferência nas relações bilaterais e de grupos Mercosul e Brics e nas grandes relações multilaterais".
Em relação à guerra da Ucrânia, Ciro afirmou que "a Rússia não tem direito de invadir a o Ucrânia", mas que não há razão para expandir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) "até a iminência" "viola as tradições centenárias e faz a Rússia se sentir ameaçado em princípios basilares da sua própria sobrevivência".
Voto útil
Questionado sobre a defesa do chamado "voto útil", ou seja, em um dos candidatos que estão a frente das pesquisas, Ciro disse que o primeiro turno serve para os eleitores demonstrarem suas preferências.
No voto útil, o eleitor abre mão de preferência e vota em candidato com mais chances para evitar avanço de outro. Ciro tem sido cobrado por alguns eleitores, que querem a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), a declarar apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Nós temos um sistema de dois turnos para quê? Para que que o constituinte sabiamente colocou os dois turnos é para que no primeiro turno cada grupo de interesses, cada grupo de Ideologia, cada grupo de valores, se represente se ele for majoritário ele vai para o segundo turno, se ele não for ele, ele vai cumprir um papel essencial do tamanho que ele tem de cobrar as promessas, de chamar as contradições de vigiar aquilo que aconteceu. O nome disso é democracia, quando você tenta tirar a liberdade do povo", disse Ciro.
O candidato do PDT à presidência disse ainda que "voto útil", na verdae, é aquele contra a corrupção.
“Olha, eu sou a favor do voto útil, nós temos que fazer do nosso voto uma coisa útil contra a corrupção. Então, votar em candidato corrupto é uma coisa inútil, mais do que isso, compromete o futuro da nação brasileira", disse Ciro.
g1
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