O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência da República, estuda apresentar uma carta ao público evangélico na tentativa de angariar apoio para as eleições, que ocorrem em outubro.
A equipe do candidato ainda elabora o texto, que deve ser apresentado em fevereiro. Entre os principais pontos, estão críticas à chamada ideologia de gênero, ao aborto e divulgação de postulantes a cargos públicos nas igrejas.
Na mensagem, o ex-juiz da Lava Jato deve defender, também, a valorização da família e do enfrentamento à corrupção, um dos temas centrais de sua pré-campanha presidencial. Moro avalia, ainda, o combate ao discurso de ódio e a defesa da liberdade de expressão.
Moro deixou a operação Lava Jato em novembro de 2018. No ano seguinte, ele passou a integrar o governo do presidente Jair Bolsonaro como ministro da Justiça e Segurança Pública. Em abril de 2020, pediu demissão do comando do ministério após a troca da chefia da Polícia Federal.
De olho nas eleições de 2022, Moro se filiou ao Podemos em novembro do ano passado — a filiação abriu caminho para sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto pela chamada "terceira via". Em discurso, relembrou sua carreira no Judiciário e sua atuação no combate à corrupção.
R7
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