A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffman, disse ao blog ver “bastante dificuldade” para o partido recuar de encabeçar a disputa pelo governo de São Paulo em 2022.
O impasse em relação ao palanque de São Paulo é um dos principais entraves da negociação PT e PSB que pode selar a chapa Lula- Alckmin para a disputa presidencial.
Alckmin negocia filiação ao PSB – o ex-tucano deve tomar a decisão em janeiro, segundo Márcio França, um dos dirigentes do partido.
A legenda, entretanto, quer contrapartidas do PT para ser vice na disputa presidencial: além de São Paulo, quer o apoio do PT para lançar candidato aos governos de Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santos e Rio Grande do Sul.
O PT precisa decidir se quer encabeçar a chapa presidencial ou disputar com aliados nos Estados, diz o presidente do PSB, Carlos Siqueira.
O PT, por sua vez, diz que as negociações ainda estão começando e que vai se esforçar para fazer as federações e compor. Mas, “se não der, paciência”, diz Gleisi.
O argumento do PT é que Geraldo Alckmin na disputa pelo governo de São Paulo, o nome mais competitivo é o do petista Fernando Haddad.
Por isso, Gleisi diz ver dificuldades, hoje, para o partido desistir de disputar o governo e apoiar um outro nome como, por exemplo, o do ex-governador Márcio França, do PSB.
França disse ao blog que, se não houver acordo, o cenário que se desenha terá Haddad disputando de um lado e, ele, do outro.
g1
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