Além das negociações por telefone e dos diálogos com a embaixada da China no Brasil, os governadores estão defendendo que o governo brasileiro envie uma missão oficial ao país asiático para acelerar a liberação dos insumos para fabricação de vacinas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.
Coordenador no fórum dos governadores para o tema das vacinas, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), disse ao blog que conversou com o Ministério da Saúde sobre a proposta de que o governo brasileiro "organize uma missão oficial" para negociar diretamente na China "o cumprimento dos contratos com o Butantan e Fiocruz para viabilizar a entrega do IFA (ingrediente farmacêutico ativo)".
Dias celebrou a vinda dos 2 milhões de doses da AstraZeneca da Índia, que o governo federal conseguiu viabilizar, e a possível aprovação nesta sexta-feira (22) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do uso emergencial de mais 4,8 milhões de doses da CoronaVac.
"Com isso, garantimos a continuidade em fevereiro do plano de vacinação. Mas para evitar uma interrupção, é essencial garantir a liberação dos insumos para fabricação das vacinas no Brasil, e essa missão oficial do governo brasileiro pode ser fundamental", acrescentou Dias.
"Todos sabem que dependemos do recebimento do princípio ativo que tem como base a China, para garantir nosso cronograma de vacinação. São cerca de cem milhões de IFA de cada contrato potencialmente", completou.
O governador afirmou ainda que defendeu uma especial atenção com o pedido da União Química na Anvisa, para produção da vacina Sputnik no Brasil, o que pode acrescentar mais 10 milhões de doses no programa nacional de imunização.
G1
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