O Senado trocou, após um processo de licitação, a operadora de telefonia que atende os 81 senadores da Casa e muitos dos servidores que estão em cargo de direção ou de chefia.
Com isso, foram oferecidos novos chips e a troca dos aparelhos, tudo previsto para ocorrer nesta semana por conta da Casa.
O contrato anterior durou cinco anos. O novo deverá ter o mesmo período, e o gasto estimado para os cofres públicos é de quase R$ 2,5 milhões por 30 meses, ou cerca de R$ 5 milhões em 60 meses (cinco anos), já que o contrato prevê a prorrogação por esse período.
Serão colocados à disposição do Senado mais de 400 linhas de celulares/aparelhos. A Casa afirmou, contudo, que deverão ser usados cerca de 240 (saiba mais ao final da nota).
O blog apurou que a maioria dos senadores usou o aparelho oferecido pela operadora de celular antiga. Alguns poucos parlamentares preferiram usar os seus telefones móveis particulares.
O contrato ainda prevê a troca de todos os aparelhos após os primeiros 30 meses. E determina que não serão admitidos dispositivos e acessórios já usados, reparados e/ou recondicionados em fábrica. O novo contrato prevê ligações ilimitadas e pacote de dados liberado para os senadores.
Aviso interno
Em aviso interno enviado aos gabinetes, o Senado explica que “após a conclusão da portabilidade, que envolve apenas a troca do Sim Card, [eles darão início] à troca dos aparelhos, para devolução dos aparelhos da [antiga operadora], da seguinte forma: Senadores – a partir do dia 5/3/2020”.
A troca dos aparelhos, adquiridos no formato de comodato, já começa a acontecer nesta quinta-feira (5), mas a janela de portabilidade - avisa o Senado aos parlamentares no informativo ao qual o blog teve acesso - acontecerá na noite da quarta-feira (4).
O comunicado interno do Senado ainda informa que a troca do Sim Card será um “procedimento simples”. Também explica que, caso o usuário não esteja no Brasil no período da portabilidade, será necessário avisar a Casa até esta segunda-feira (2).
O que diz o Senado
Segundo o servidor Marcio Reis, chefe do Serviço de Telefonia Móvel do Senado, as 400 linhas disponíveis são divididas em dois grupos: até 85 com pacote de internet maior e aparelho com configuração melhor; até 315 com pacote de internet menor e aparelho com configuração mais simples.
De acordo com Cassio Murilo Rocha, diretor da secretaria de patrimônio do Senado, o contrato anterior era de R$ 3,5 milhões por ano. Ou seja, com um gasto total de mais de aproximadamente R$ 17 milhões. Isso mostra, na avaliação do Senado, uma economia considerável que será gerada pelo novo contrato. O atual contrato prevê o gasto de R$ 1 milhão anualmente.
A Casa também informou que, no contrato com a nova operadora pelo serviço, os aparelhos, de propriedade da operadora, são cedidos em comodato, espécie de empréstimo que leva à devolução ao fim do contrato.
G1
Portal Santo André em Foco
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