Março 03, 2025
Arimatea

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Em uma de suas piores atuações no ano, o Flamengo venceu o Amazonas por 1 a 0 e deixou o gramado do Maracanã vaiado. Sem criatividade, a apresentação rubro-negra só não ofuscou o retorno de Gabigol, muito festejado antes, durante e no momento em que entrou em campo, aos 18 minutos da etapa final.

O Flamengo teve atuação pobre do início ao fim, enquanto o Amazonas mostrou organização e pouco sofreu.

O gol da partida saiu no primeiro tempo. Depois de uma bonita combinação entre Viña e Bruno Henrique, Pedro cabeceou e fez o gol.

Foram 12 finalizações do Flamengo, contra quatro do Amazonas.

Flamengo pobre, Amazonas organizado
Depois dos jogos saindo em desvantagem, o Flamengo voltou a abrir o placar nesta quarta-feira, mas criou muito pouco. O gol foi muito bonito: Viña tabelou com Bruno Henrique e colocou na cabeça de Pedro. Depois disso, o Rubro-Negro só rodou a bola de um lado para o outro. Do outro lado, o Amazonas atuou de forma organizada, fechou-se à frente da área e evitou grandes riscos. Mas não conseguiu ter força para chegar com perigo à área rubro-negra.

O Flamengo voltou do intervalo disposto a mudar sua característica. Resolveu arriscar de fora da área, passou a forçar passes, mas essa tentativa de variação de jogo durou pouco. Rapidamente o time voltou à letargia de tocar bolas para o lado. Gabigol entrou aos 18 minutos, trouxe alguma alegria ao Maracanã, mas a letargia apresentada pelo time logo devolveu impaciência à torcida. O Amazonas se segurou bem e vai atuar em casa no jogo de volta levando a desvantagem mínima.

Próximos jogos
O Flamengo volta a campo no próximo sábado, pelo Brasileirão, às 18h30 (de Brasília), contra o Bragantino.

O Amazonas joga pela Série B na próxima segunda-feira, às 20h, no Moisés Lucarelli, contra a Ponte Preta.

Amazonas e Flamengo se reencontram em 22 de maio, às 21h30 (de Brasília). Se vencerem por um gol de diferença, os amazonenses levam a disputa da vaga para os pênaltis.

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O Corinthians pôs fim a uma sequência de 16 partidas sem derrota do América-RN nesta quarta-feira. De virada, o Timão bateu a equipe potiguar por 2 a 1, na Arena das Dunas, e largou em vantagem no confronto da terceira fase da Copa do Brasil. Marcos Ytalo abriu o placar para os donos da casa, mas Breno Bidon e Cacá deram a vitória para o time paulista. O Mecão, que disputa atualmente a Série D, criou muitas chances de perigo, mas foi freado pelo goleiro Carlos Miguel, que fez grandes defesas, e pelo VAR, que anulou gol de empate, no segundo tempo, por impedimento.

Quem passa de fase?
O jogo da volta está marcado para 21 de maio, às 20h, na Neo Química Arena, em São Paulo. Quem se classificar para as oitavas de final vai faturar R$ 3,465 milhões de premiação. O Corinthians tem a vantagem do empate.

Primeiro tempo
Não faltou emoção na primeira etapa. Empurrado pela torcida que lotou a Arena das Dunas, o América-RN começou melhor, criando chances. Aos 12 minutos, o placar foi aberto num lance de competência e também sorte. Marcos Ytalo arriscou chute de longe e a bola desviou em Norberto, tirando qualquer chance de defesa para Carlos Miguel. Em desvantagem, o Corinthians passou a ficar mais com a bola no campo de ataque e assumiu o controle. A equipe rondava a área, mas sofria para conseguir infiltrar. Uma das principais válvulas de escape era Wesley. Aos 29 minutos, ele fez boa jogada individual e, quase na linha de fundo, cruzou para trás. Breno Bidon chegou batendo de primeira e empatou o jogo. Com a igualdade, o América-RN voltou a se soltar e terminou melhor o primeiro tempo. Carlos Miguel teve que fazer três grandes defesas, sendo a principal delas aos 42, quando Rafinha girou sobre a marcação e bateu cruzado. Nos acréscimos, o time potiguar ainda acertou a trave em cabeceio de Matheus Ferreira.

Segundo tempo
A partida seguiu equilibrada e emocionante depois do intervalo. Aos 7, Wenderson recebeu lançamento na entrada da área e bateu de primeira, acertando a trave. O Corinthians respondeu dez minutos depois, com Paulinho e Romero, até que conseguiu a virada com Cacá. Matheus Bidu cobrou escanteio na cabeça do zagueiro, que testou firme para marcar pelo segundo jogo consecutivo. O Mecão conseguiu empatar cinco minutos depois, com Matheus Ferreira, de cabeça. Porém, o gol foi anulado após revisão no VAR, por impedimento milimétrico. O América-RN ainda tentou partir para cima, mas não conseguiu manter a sua invencibilidade.

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Fortaleza e Vasco empataram por 0 a 0 na noite desta quarta-feira, na Arena Castelão, pelo duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O jogo de volta será no dia 21 de maio, em São Januário. O Leão do Pici foi melhor e criou mais chances, com 15 finalizações, obrigando Léo Jardim a boas defesas. O time carioca, com o treinador interino Rafael Paiva, se defendeu em boa parte do confronto e levou pouco perigo ao gol defendido por João Ricardo.

Fortaleza domina, e Vasco se segura
O primeiro tempo foi de domínio do Fortaleza. O time de Vojvoda ficou com a bola e pisou no campo de ataque o tempo todo. O Vasco, com apenas dois meio-campistas, deixou a frente da área desprotegida e teve dificuldades de fechar os espaços. Isso culminou em várias chances de perigo para os donos da casa. Foram nove finalizações do Leão do Pici na primeira etapa - Lucero, Machuca, Pikachu e Pochettino, que acertou a trave, dificultaram a vida de Léo Jardim. O Vasco apostou nos contra-ataques, que não encaixaram, e se segurou como pôde.

No segundo tempo, o Fortaleza seguiu no ataque, mas o Vasco melhorou a marcação e trocou as peças de frente para aproveitar melhor as transições. Ainda assim, o time do Rio pouco incomodou João Ricardo. Foi Léo Jardim que precisou trabalhar mais uma vez e apareceu bem em chutes de Zé Welison e Kervin. No fim, o resultado foi melhor para o Vasco, que tinha como estratégia se manter vivo para a decisão em casa.

Léo Jardim é o nome do jogo
O goleiro do Vasco foi o principal responsável pelo empate no Castelão. Ele fez cinco defesas, três delas difíceis. Salvou finalizações de Pochettino, Pikachu, Zé Welison e Kervin. A boa atuação de Léo Jardim foi resultado do comportamento do Fortaleza, que pressionou até o fim, mas não conseguiu passar pelo paredão vascaíno.

O que vem por aí
Agora, as equipes voltam suas atenções para o Brasileirão. No sábado, o Fortaleza visita o Corinthians na Neo Quimica Arena, às 16h. O Vasco joga no domingo, às 16h, contra o Athletico-PR, na Ligga Arena.

O jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil será no dia 21 de maio, uma terça-feira, às 21h30, em São Januário.

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Sousa e Bragantino empataram em 1 a 1 na noite desta quarta-feira (1º), em partida válida pelo jogo de ida da 3ª fase da Copa do Brasil 2024. Luan Cândido, convertendo um pênalti, abriu o placar para o Massa Bruta, enquanto Júnior Batata, estreante da noite, empatou para o Dino com um golaço de falta aos 37 minutos do segundo tempo. Com o resultado, a decisão da vaga para a próxima fase ficou para o confronto em Bragança Paulista, marcado para o dia 22.

Caso Dinossauro ou Massa Bruta saia vencedor durante os 90 minutos, garante a classificação. Porém, se o jogo novamente terminar empatado, o confronto que vale vaga às oitavas será decidido nos pênaltis.

PRIMEIRO TEMPO
No primeiro tempo movimentado no Marizão, Sousa e Bragantino protagonizaram um duelo intenso. O Dino demonstrou qualidade técnica e adotou uma postura ofensiva, criando duas oportunidades perigosas, com destaque para Diego Ceará aos 22 minutos, que desperdiçou uma chance clara de gol ao finalizar, sozinho, para fora. Por sua vez, o Bragantino encontrou sua brecha aos 31 minutos, quando Laquintana foi derrubado na área, resultando em um pênalti convertido por Luan Cândido. Com a vantagem no placar, o Sousa diminuiu o ritmo e, aos 40 minutos, teve sua situação complicada com a expulsão de Jackson. Ao término do primeiro tempo, Bragantino 1 a 0.

SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo, o Bragantino manteve o controle da posse de bola e controlou o jogo em grande parte, enquanto o Sousa, com um jogador a menos, enfrentava dificuldades para criar oportunidades. No entanto, as alterações realizadas pelo técnico Paulo Schardong surtiram efeito e renovaram o sangue jurássico. O estreante da noite, o centroavante Júnior Batata, marcou um golaço de falta aos 37 minutos, com um chutaço de fora da área, garantindo o empate para o Sousa e reacendendo a disputa.

O QUE VEM PELA FRENTE?
O Sousa voltará a campo no próximo domingo (5), visitando o Treze às 16h no Amigão, em Campina Grande, pela Série D do Brasileirão. Já o Bragantino jogará daqui a três dias, no 4, um sábado, recebendo o Flamengo, pela Série A, às 18h30.

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Em sua estreia na Copa do Brasil de 2024, o Fluminense venceu o Sampaio Corrêa por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Cariacica, e abriu vantagem na terceira fase da competição.

Na primeira etapa, Lima chutou forte de fora da área, a bola desviou em Terans e entrou no canto. O árbitro deu o gol para o uruguaio, que fez seu primeiro com a camisa tricolor.

Já na reta final da partida, Arias ampliou o placar, ao bater pênalti sofrido por ele mesmo, marcado após consulta ao VAR. O jogo de volta será no Maracanã, no dia 22 de maio.

RESUMO DO PRIMEIRO TEMPO
O Fluminense dominou a posse de bola na primeira etapa e teve paciência na troca de passes, mas não conseguiu converter a superioridade em múltiplas chances claras de finalização. Aos 32 minutos, Lima abriu o placar em Cariacica com chute de fora da área - recurso que foi novamente usado por nomes como Martinelli e Marquinhos, sem o mesmo sucesso do camisa 45. O Sampaio Corrêa apostou em contra-ataques, mas não levou perigo à área do time carioca.

RESUMO DO SEGUNDO TEMPO
O Sampaio Corrêa voltou para a etapa final com postura mais agressiva, mas sem finalizações ao gol. A primeira grande chance dos maranhenses aconteceu aos 15 minutos, em cabeçada de Thallyson, sozinho, para fora. O Fluminense teve novas chances de perigo, com chutes de Douglas Costa e Terans para fora da meta de Felipe.

Aos 38 minutos, a arbitragem marcou pênalti para o Fluminense, com auxílio do VAR, após Fábio Aguiar cometer falta em Arias dentro da área. O camisa 21 converteu e fechou o placar em Cariacica, garantindo vantagem do Fluminense de 2 a 0 para o jogo de volta da terceira fase.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que visitará o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2) após as fortes chuvas que atingiram o estado nos últimos dias.

Subiu para 10 o número de mortos em decorrência dos temporais que atingem o estado desde segunda-feira (29). Mais de 100 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra.

"Hoje conversei novamente com o governador @EduardoLeite_ , do Rio Grande do Sul, para saber da situação das fortes chuvas no estado. Amanhã vou pessoalmente ao Sul para verificarmos a situação e o trabalho conjunto dos ministros com o governo do estado", afirmou o presidente pelas redes sociais.

Conforme atualização da Defesa Civil no fim da manhã desta quarta (1º), 21 pessoas estão desaparecidas. As regiões mais atingidas são: Metropolitana de Porto Alegre, Vales, Central, Serra e Sul. O último boletim da Defesa Civil dá conta de 4,4 mil desalojados e desabrigados no estado.

Ao todo, foram registrados problemas em 107 municípios, afetando 19.110 pessoas. A previsão do tempo alerta para risco de chuva por, pelo menos, mais 36 horas no RS.

Comitiva
Lula disse que oito helicópteros da Força Aérea Brasileira estão preparados para irem ao Rio Grande do Sul e aguardam condições meteorológicas para voarem.

"Para que a gente possa ajudar de forma efetiva a diminuir o sofrimento desse povo. [...] Que a chuva diminua, porque eu estou sabendo que vai ter mais 340mm de chuva", disse Lula.

Devem acompanhar o presidente, além de Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação, que é gaúcho, os ministros Rui Costa, da Casa Civil, Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional e Integração, Renan Filho, dos Transportes, e o comandante do Exército, general Tomás Paiva.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), comparou a situação no estado a uma guerra e pediu a participação efetiva das Forças Armadas.

Reunião em Brasília
O presidente voltou a Brasília nesta tarde, depois de participar dos atos pelo Dia do Trabalho, e se reuniu com ministros no Palácio da Alvorada para discutir a situação do estado.

O ministro Paulo Pimenta afirmou que o governo vai atuar em conjunto com a defesa civil do estado e, no primeiro momento, oferecer ajuda humanitária.

"A presença do Lula amanhã no Rio Grande do Sul é essa demonstração de compromisso e responsabilidade com o Rio Grande”, disse.

Aneel monitora usinas
Em nota divulgada nesta quarta, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que segue monitorando o impacto dos temporais.

A barragem da Usina Hidrelétrica Dona Francisca teve o Plano de Ação de Emergência acionado após intensas chuvas nos municípios adjacentes ao rio Jacuí.

"Vale informar a população que o alerta hidrológico reduziu para o nivel de atenção e as medidas operacionais adotadas na cascata foram bem sucedidas, mas o monitoramento continua diante da previsão de chuvas nos próximos dias".

Segundo a agência, a usina 14 de Julho localizada no rio das Antas, nos municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, entrou em estado de alerta e as medidas de segurança já estão sendo adotadas.

'Enem dos Concursos'
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos também informou que uma equipe que atua na organização do Concurso Nacional Unificado (CNPU) também está monitorando a situação do estado em virtude das fortes chuvas.

Segundo a pasta, 80.348 se inscreveram para fazer a prova no Rio Grande do Sul. O concurso será realizado no próximo domingo (5).

"Qualquer alteração logística necessária nas cidades atingidas por chuvas será anunciada pelo Ministério da Gestão", diz a nota.

g1
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A Presidência da República retirou do seu canal no YouTube o vídeo da transmissão ao vivo de um ato político desta quarta-feira (1º) no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos a Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

O conteúdo, que havia sido transmitido pelo canal oficial da Presidência na plataforma, deixou de ser acessível ao público comum.

Embora o vídeo ainda apareça nos resultados da ferramenta de busca da plataforma (confira na imagem abaixo), ao tentar acessar o material, o YouTube informa que o material é privado (veja na imagem acima).

O vídeo também não está mais disponível no CanalGov, perfil da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) responsável pela transmissão de atos da Presidência. O conteúdo, no entanto, ainda está publicado no perfil pessoal de Lula no YouTube.

O g1 questionou a Secretaria de Comunicação da Presidência sobre o motivo que levou o vídeo a ficar inacessível, mas ainda não obteve resposta.

No vídeo retirado do ar pela Presidência, Lula discursa ao lado de aliados em uma celebração do 1º de Maio, na Arena do Corinthians, localizada na Zona Leste de São Paulo.

Em determinado momento, o petista convida Guilherme Boulos ao centro do palco e faz um "apelo" aos participantes. Ao classificar a disputa pela Prefeitura de São Paulo como uma "verdadeira guerra", Lula pede votos a Boulos.

“Ele [Boulos] está disputando com o nosso adversário nacional, contra o nosso estadual, contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. E, por isso, quero dizer: Ninguém vai derrotar esse moço se vocês votarem no Boulos para prefeito nessas eleições. E eu vou fazer um apelo. Cada pessoa que votou no Lula em 1989, 1996, 1998, em 2006, 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo", disse Lula.

Propaganda antecipada
O Diretório Municipal do MDB de São Paulo, partido do prefeito Ricardo Nunes, pré-candidato à reeleição e adversário de Boulos, afirmou, em nota, que considerou a fala de Lula propaganda eleitoral antecipada, e que vai levar o caso à Justiça Eleitoral.

A legislação eleitoral impõe restrições à propaganda na chamada pré-campanha e proíbe pedidos explícitos de voto.

Na nota, o partido de Nunes declarou, ainda, que vai pedir a aplicação de multa e a abertura de inquérito contra Lula.

“Paralelamente, se pedirá ao Ministério Público (MP) a abertura de inquérito para a apuração dos valores gastos com o evento, incluindo os públicos, além do uso da estrutura sindical com o objetivo de se promover candidatura”, disse a sigla.

O presidente do diretório municipal da legenda, Enrico Misasi, avaliou que a declaração de Lula é "uma afronta à legislação eleitoral vigente".

"Eleição não é guerra e a população paulistana não pode ser a vítima. O povo de São Paulo merece uma eleição justa, com debates propositivos sobre a cidade e pré-candidatos que não se coloquem acima da lei", declarou Misasi em nota.

O coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, declarou, em nota, que Nunes "tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura".

"Ricardo Nunes tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura, realizados com dinheiro público, para a promoção de sua candidatura à reeleição - como já noticiado pela imprensa. Ele é quem deve explicações à sociedade", disse.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos para Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, durante o evento de 1º de Maio, no estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital Paulista.

Lula classificou a eleição deste ano em São Paulo como "verdadeira guerra" e pediu para que seus eleitores votem no deputado na disputa para a Prefeitura da capital paulista.

“Ele [Boulos] está disputando com o nosso adversário nacional, contra o nosso estadual, contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. E, por isso, quero dizer: Ninguém vai derrotar esse moço se vocês votarem no Boulos para prefeito nessas eleições. E eu vou fazer um apelo. Cada pessoa que votou no Lula em 1989, 1996, 1998, em 2006, 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo.

A legislação eleitoral impõe restrições à propaganda na chamada pré-campanha e proíbe pedido de voto.

Para a juíza Cláudia Bedotti, em uma decisão do TRE que rejeitou representação contra o Facebook por propaganda antecipada, o que a define é o pedido explícito de votos – “condição necessária para sua caracterização, independentemente da forma utilizada ou da existência de gasto de recursos.”

A pré-candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Marina Helena, entrou com ação direta na Justiça Eleitoral por propaganda antecipada contra Boulos e Lula.

No pedido, a defesa do Partido Novo solicita uma concessão da liminar para determinar que "os Representados se abstenham de realizar qualquer ato de campanha eleitora antecipada e divulguem os mesmos em suas redes sociais", além da aplicação de multa que pode variar de R$ 5.000 a R$ 25 mil.

O Palácio do Planalto apagou do CanalGov, do Youtube, a transmissão dos discursos do 1º de Maio. Porém, ela segue no perfil pessoal de Lula nas redes sociais.

O Diretório Municipal do MDB de São Paulo, partido do prefeito Ricardo Nunes, pré-candidato à reeleição, afirmou, por meio de nota que considerou a fala de Lula propaganda eleitoral antecipada, e que “vai promover medidas jurídicas cabíveis, buscando a aplicação de multa ao presidente”.

“Paralelamente, se pedirá ao Ministério Público (MP) a abertura de inquérito para a apuração dos valores gastos com o evento, incluindo os públicos, além do uso da estrutura sindical com o objetivo de se promover candidatura”, diz o MDB.

"A postura do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é uma afronta à legislação eleitoral vigente. Face a isso, o Diretório Municipal do MDB de São Paulo tomará as medidas jurídicas cabíveis. Eleição não é guerra e a população paulistana não pode ser a vítima. O povo de São Paulo merece uma eleição justa, com debates propositivos sobre a cidade e pré-candidatos que não se coloquem acima da lei. A ousadia de Lula num ato esvaziado e com público controlado é mais um alerta aos paulistanos: não podemos deixar que São Paulo sirva de trampolim para o projeto de poder que a extrema esquerda tem para o Brasil", diz Enrico Misasi , presidente do Diretório Municipal do MDB de São Paulo.

O deputado federal Kim Kataguiri, pré-candidato pela União Brasil, também disse que irá à Justiça.

O que diz Boulos
O coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, declarou, em nota, que Nunes "tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura".

"Ricardo Nunes tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura, realizados com dinheiro público, para a promoção de sua candidatura à reeleição - como já noticiado pela imprensa. Ele é quem deve explicações à sociedade", disse.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cancelou um almoço que vinha sendo articulado por líderes do governo com os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) – principais articuladores do governo Lula.

O almoço seria nesta terça-feira (30), na residência oficial do Senado, com a presença de líderes governistas nas duas casas do Congresso.

O encontro vinha sendo costurado pelos líderes para tentar pacificar os ânimos entre Pacheco e o governo Lula, exaltados nessas últimas semanas – e complicados ainda mais por uma troca de indiretas entre o presidente do Senado e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Nesta segunda, Haddad fez questão dizer que continua considerando Pacheco um aliado. No fim de semana, no entanto, houve troca de declarações ácidas sobre responsabilidade fiscal.

Segundo interlocutores, Pacheco afirmou que não faria sentido ser o anfitrião de um almoço com ministros, neste momento. E que cabe à articulação política do Palácio do Planalto a negociação de temas de interesse do governo, como:

  • o projeto que retoma a cobrança do DPVAT;
  • a antecipação de R$ 15 bilhões de despesas mudando o arcabouço fiscal, incluída pela Câmara no mesmo texto;
  • e a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios.

Os três temas fariam parte da pauta do almoço que, agora, não acontecerá mais.

A decisão de não participar e não ser o anfitrião do almoço havia sido tomada nesta terça pelo presidente do Senado, mas líderes resolveram fazer uma última tentativa.

Pacheco não mudou de ideia, no entanto, e reafirmou nesta quarta o cancelamento. Uma sinalização de que segue descontente com a articulação política do governo Lula.

Lula também está planejando uma conversa com o presidente do Senado – já externou essa intenção publicamente em um café da manhã com jornalistas, na semana passada.

No último dia 20, o presidente da República se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fora da agenda oficial das duas autoridades. Desde então, a relação entre o governo e a Câmara parece ter melhorado.

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta terça-feira (30) que mais de 9,2 mil obras selecionadas pelo governo para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dependem de verbas de emendas parlamentares para serem executadas.

Segundo Costa, esses projetos foram habilitados pelo governo para compor o programa, mas ficaram de fora em razão da ausência de dinheiro para financiar as obras.

O ministro deu a declaração em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado que discutiu os planos do Novo PAC.

De acordo com Rui Costa, as obras condicionadas às emendas parlamentares compõem o chamado PAC Seleções, uma das categorias do programa de investimento em infraestrutura no qual estados e municípios indicam obras prioritárias.

Ao todo, são 9.285 projetos, divididos em três áreas: saúde (3.748), educação (3.531) e esporte (2.006).

“Criamos uma categoria de projetos habilitados. São projetos que preencheram os pré-requisitos de serem atendidos, mas não tínhamos recursos suficientes no Orçamento da União para atendê-los”, disse.

“Mas nós colocamos na categoria de habilitados para que senadores e deputados — através de emendas de bancada, de comissão, de relator, individuais — possam abraçar essas propostas e, eventualmente, colocá-las como selecionadas, através de emendas. E nós daremos o tratamento como se do PAC ela fosse, dando total prioridade e colocando no rol das obras do PAC”, completou o ministro.

Emendas para o Novo PAC
Em março, o governo publicou uma portaria para incentivar a destinação de emendas parlamentares ao Novo PAC.

Pelas regras, as emendas destinadas ao programa terão um calendário de execução específico, com empenho (fase na qual o governo compromete a parcela do Orçamento com essa finalidade) até junho deste ano — seguindo o prazo da Justiça Eleitoral que veta as transferências voluntárias antes das eleições.

Os parlamentares que indicarem emendas ao Novo PAC também serão beneficiados com uma espécie de “pague um e leve dois”.

Segundo a portaria, ao destinar recursos para um projeto já selecionado e em andamento no PAC, o parlamentar terá direito a indicar emendas para outro projeto, no mesmo montante, que está na condição da habilitado — justamente a categoria apresentada por Rui nesta terça.

As emendas compõem um montante reservado no Orçamento da União para ser aplicado conforme a indicação dos parlamentares. É um instrumento utilizado por deputados e senadores para enviar recursos para suas bases eleitorais.

A portaria prevê os benefícios para as emendas:

individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo em 2024 é de R$ 25 bilhões

bancadas estaduais: também são impositivas. A indicação de como serão aplicadas cabe deputados e senadores de um mesmo estado. Neste ano, o valor é de R$ 11,3 bilhões para essas emendas

comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. O presidente Lula vetou parte desse montante, que ficou em R$ 11 bilhões

O Novo PAC foi lançado em agosto passado. A previsão é que até 2026 sejam investidos R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil. O dinheiro virá de recursos do Orçamento da União, das empresas estatais e de financiamentos; e quase a metade será fruto de investimentos do setor privado.

Na modalidade PAC Seleções, de acordo com a Casa Civil, 6.778 obras foram selecionadas. Esse número poderá crescer com a indicação de emendas por parte dos congressistas. Até agora, o investimento nas obras dessa categoria soma R$ 23 bilhões.

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