Março 01, 2025
Arimatea

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As famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul poderão receber uma linha de crédito especial para a reconstrução de casas, disse na noite dessa segunda-feira (6) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O crédito se somará ao repasse de verbas ao governo gaúcho e às prefeituras das localidades atingidas pelo evento climático extremo.

Segundo Haddad, o governo ainda está definindo os detalhes e a possibilidade de os bancos oficiais operarem a linha de crédito. Nesta terça (7), Haddad se reunirá com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. O ministro confirmou que a linha de crédito extraordinária será um dos temas.

“É preciso uma linha de crédito específica para reconstrução da casa das pessoas. A maioria não tem cobertura de seguro. Então, isso tudo vai ter que ser visto”, disse o ministro.

A linha de crédito se somará a outras medidas voltadas às famílias atingidas pela tragédia, como o adiamento, por três meses, do pagamento de tributos federais por pessoas físicas e empresas, inclusive o Imposto de Renda, nos 336 municípios gaúchos em estado de calamidade pública. Para as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais, o pagamento foi adiado em um mês.

Segundo Haddad, as medidas devem ser fechadas e apresentadas hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro informou que enviará alguns cenários para o presidente decidir.

“Hoje saiu a primeira medida, que foi o decreto de calamidade, que abre para os ministérios a possibilidade de aportar recursos emergenciais [a] escolas, hospitais, postos de saúde. Não tem como esperar. Então, isso tudo vai precisar de uma dinâmica própria. Mas nós estamos trabalhando em outras frentes importantes e queremos concluir esse trabalho o mais rapidamente possível. Tudo dando certo, submeto ao presidente amanhã [nesta terça] alguns cenários”, afirmou Haddad ao sair do Ministério da Fazenda.

Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de decreto legislativo para reconhecer estado de calamidade pública em parte do território nacional, em decorrência da tragédia climática no Rio Grande do Sul. A proposta agiliza o repasse de recursos ao estado.

Dívida
Em relação à dívida dos estados com a União, Haddad disse que o governo pretende dar um tratamento específico e “emergencial” ao Rio Grande do Sul. O governador Eduardo Leite pede a suspensão das parcelas dos débitos com o governo federal para liberar cerca de R$ 3,5 bilhões do caixa do estado.

Segundo o ministro, embora outros estados do Sul e do Sudeste queiram renegociar as dívidas com a União, o Rio Grande do Sul receberá prioridade no momento. “Nós temos de isolar o maior problema para enfrentar de maneira adequada. É um caso totalmente atípico, precisa de um tratamento específico”, declarou Haddad.

Outra possibilidade de ajuda ao estado é a liberação de recursos por meio de créditos extraordinários, usados em situações urgentes e imprevistas e que estão fora do limite de gastos do novo arcabouço fiscal. Haddad informou que o governo federal ainda não tem um cálculo do valor necessário para ajudar na reconstrução do Rio Grande do Sul.

“Sem a água baixar, é muito difícil fazer uma estimativa de custo. Temos que aguardar os próximos dias para fazer uma avaliação dos danos e [decidir] como vamos enfrentar esse problema. Mas a disposição do Congresso e dos executivos estadual e federal é de enfrentar o problema”, afirmou Haddad.

Transparência
O ministro prometeu centralização e transparência no repasse dos recursos. “O importante é o seguinte: vai ser bem centralizado, para não perdermos a governança. Está bem focado nesta calamidade, está bem focado nos municípios atingidos, e vai ter um procedimento que tudo tem que ser aprovado no âmbito do Executivo e no âmbito do Legislativo. Para mantermos total transparência sobre o destino desse recurso”, acrescentou.

Haddad ressaltou que o diferencial do evento climático extremo no Rio Grande do Sul está na escala da tragédia. O ministro estava na comitiva do presidente Lula e dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, que sobrevoou a região metropolitana da capital gaúcha no domingo (5).

“Já vi isso ocorrer em várias localidades quando eu era ministro da Educação, de visitar locais atingidos por trombas d'água, chuvas tropicais, coisas intensas que afetavam escolas, hospitais, postos de saúde. Agora, nunca vi nada nessa extensão territorial. Algo tomar 200, 300 municípios, isso realmente é a coisa que mais choca. E você vê pessoas ainda isoladas, famílias que perderam [bens]. É difícil, uma situação que comove muito”, lembrou o ministro.

Agência Brasil
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Quatro pessoas morreram e dezenas de operários ficaram presos sob os escombros de um edifício em construção que desmoronou na segunda-feira (6) no sul da África do Sul.

No total, 24 pessoas foram resgatadas dos escombros e várias foram hospitalizadas, informou em um comunicado a prefeitura de George, uma cidade na costa sul-africana. Duas pessoas tiveram a morte atestada no local, enquanto outras duas morreram no hospital.

A prefeitura informou que 51 pessoas continuam desaparecidas sob os escombros.

As equipes de resgate concentram os esforços em três áreas dos escombros do edifício.

Setenta e cinco operários trabalhavam no local do desabamento deste prédio, informou a porta-voz da prefeitura, Chantel Edwards.

As empresas envolvidas nas obras trabalham com as autoridades para estabelecer uma lista precisa das pessoas que ainda não encontradas.

Mario Ferreira, porta-voz da ONG Gift of the Givers, presente no local do acidente, disse que os socorristas conseguiram se "comunicar com algumas das pessoas embaixo dos escombros".

Segundo ele, algumas das pessoas retiradas estavam "gravemente feridas".

O edifício de cinco andares, que inclui um estacionamento subterrâneo, entrou em colapso no início da tarde, por razões ainda desconhecidas.

As imagens divulgadas pela prefeitura mostram serviços de emergência posicionados no local.

Máquinas escavadoras e cães de resgate com seus adestradores foram deslocados da Cidade do Cabo para a cidade de Gorge, informaram serviços de emergência.

"Nossos pensamentos estão com as famílias e todos os afetados que continuam esperando notícias de seus entes queridos", disse o prefeito de George, Ald Van Wyk, em nota.

George é uma cidade de 160 mil habitantes, situada perto da Garden Route, uma popular rota turística ao longo da costa sul do país.

France Presse
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Nova temporada, e o Botafogo-PB continua sua jornada de forma sólida na Série C do Campeonato Brasileiro, mesmo que não tenha alcançado ainda o sonhado acesso à 2ª divisão. Firme na primeira fase da competição nacional, o Belo está há 22 rodadas consecutivas figurando no G-8, reforçando sua posição como um dos destaques da Terceirona.

Em 2024, nas três primeiras rodadas da 3ª divisão do futebol brasileiro, o Alvinegro da Estrela Vermelha não somente manteve sua posição no G-8, como também demonstrou força dentro das quatro linhas sob o comando técnico de Evaristo Piza, acumulando duas vitórias e um empate.

O desempenho inicial do Botafogo-PB na Série C tem refletido uma consistência notável ao longo das temporadas. Em 2023, o time da Maravilha do Contorno foi o único clube a permanecer entre as oito primeiras posições durante todas as 19 rodadas da primeira fase. Com um início promissor neste ano, a meta segue: alcançar a Série B.

Vale lembrar que a consistência na primeira fase da Série C tem sido recorrente no Belo desde que o atual formado foi inserido, em 2022. Naquele ano, o Botafogo-PB permaneceu no G-8 por 14 rodadas seguidas, deixando o posto justamente na última rodada, o que resultou na eliminação da competição. O Vitória acabou ultrapassando os botafoguenses e, posteriormente, conquistando o acesso.

Em nove pontos disputados até o momento na Terceirona, o Belo acumulou sete pontos. O Botafogo-PB agora tem se preparado para encarar o Volta Redonda no próximo domingo (12), às 19h, no Raulino de Oliveira, no Rio de Janeiro.

ge
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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (7) uma operação no inquérito que apura supostas ameaças feitas pelo deputado Luciano Bivar (PE) ao presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

O blog apurou que as buscas não são sobre o caso do incêndio nas casas de praia da família Rueda, em março, mas sobre ameaças no contexto dessa disputa.

Duas pessoas ligadas a Bivar são alvo de busca nesta terça. O caso é relatado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques.

A Operação Stasis cumpre cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no interior de Pernambuco.

As investigações tiveram início na Polícia Civil do Distrito Federal. Com declínio da competência para o STF, a investigação ficou a cargo da Policia Federal.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (7) que, se for o caso, o Brasil pode importar arroz e feijão para lidar com prejuízos nas safras. A declaração foi dada durante entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

"Agora com a chuva eu acho que nós atrasamos de vez a colheita [do arroz] do Rio Grande do Sul. Se for o caso para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz, a gente vai ter que importar feijão para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha", disse.

Lula já discutiu com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) a inflação dos alimentos, em especial do arroz e feijão. Os ministros afirmaram ao presidente que os preços reduziriam com o avanço da colheita.

No caso do arroz, como o Rio Grande do Sul é o principal produtor do país, Lula acredita que as enchentes que devastaram o estado terão impacto na oferta do alimento para os consumidores, com impacto nos preços.

Inflação de alimentos e enchentes no RS
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a março, a inflação de alimentos e bebidas somou 3,1% nos 12 meses anteriores, e foi um dos principais motores da alta de preços. O arroz foi um dos produtos que teve a maior subida, com aumento de 28,4% no período.

Em março, o presidente Lula reuniu ministros para discutir a inflação dos alimentos. À ocasião, os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura) atribuíram a alta a questões climáticas e afirmaram que o governo esperava uma redução nos próximos meses.

No entanto, as enchentes no RS devem ser um obstáculo, já que o estado é responsável por 70% da produção de arroz no país.

Segundo um levantamento da consultoria Datagro, os temporais têm o potencial de gerar perdas de 10% a 11% na produção de arroz do estado e um prejuízo de R$ 68 milhões aos agricultores da região.

Antes das enchentes, a estimativa era de que o estado colhesse 7,5 milhões toneladas de arroz este ano. Mas, com a tragédia, a safra deve ficar próxima das 6,7 milhões ou 6,8 milhões de toneladas, podendo gerar impactos na inflação, ressalta a consultoria.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (6) uma mensagem direcionada ao Congresso Nacional, em que pede a criação de um projeto de decreto legislativo para acelerar a autorização e o envio de ajuda ao Rio Grande do Sul. A reunião conta com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, o advogado-geral da União, Jorge Messias, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil).

De acordo com o decreto, a União “fica autorizada a não computar as despesas autorizadas por meio de crédito extraordinário e as renúncias fiscais necessárias para o enfrentamento da calamidade pública, e suas consequências sociais e econômicas”. afirma o documento.

A ministra das Cidades, Simone Tebet, disse que fica fora do limite de gastos do Orçamento e das metas fiscais qualquer benefício, incentivo ou gastos com estado e municipais. “Não temos sequer estimativa de quanto vai ser necessário”, afirmou. “Congresso tem noção da urgência, semana de trabalho dobrado para levantamento de demandas

R7
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O show da Madonna no Rio foi o quinto maior da história em número de público, com 1,6 milhão de pessoas reunidas na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (4).

Com o número, a apresentação empata com a Love Parede, de 2008, na Alemanha, e com o festival Monsters of Rock, em 1991, em Moscou, na Rússia, ambas também com 1,6 milhão de pessoas.

Madonna encerrou a Celebration Tour, em que comemora os 40 anos de carreira. A cantora levou para a Praia de Copacabana um espetáculo comparado à Broadway, com teatro e hits.

O show de maior público já registrado é de Rod Stewart de 1994 realizado também em Copacabana. O cantor reuniu 3,5 milhões de pessoas.

Segundo o Guiness, a apresentação de Rod Stewart na Praia de Copacabana, em 1994, teve 4,2 milhões de pessoas. A publicação faz a ressalva: o show foi no Réveillon. Por isso, também havia pessoas que foram apenas para assistir à queima de fogos na praia.

Outro show que chegou a 3,5 milhões de pessoas foi o do francês Jean Michel Jarre, em 1997, em Moscou, na Rússia. No entanto, esta apresentação não foi registrada pelo Guinness.

O show dos Rollings Stones, em Copacabana, em 2006, reuniu 1,5 milhão de pessoas. Com isso, eles saem do top 5 de maiores shows do mundo.

g1
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O grupo terrorista Hamas afirmou nesta segunda-feira (6) que aceitou uma proposta de cessar-fogo elaborada pelo Egito e Catar --os dois países estão intermediando uma negociação de um acordo entre os palestinos e o governo de Israel, que estão em guerra na Faixa de Gaza.

De acordo com a agência Reuters, uma autoridade de Israel afirmou que os termos do acordo foram suavizados pelo Egito e que não pode aceitá-lo. Ele disse que, aparentemente, o Hamas teria aceitado o cessar-fogo para que os israelenses sejam vistos como a parte que se recusa a chegar a um compromisso.

A informação de que o Hamas aceitou os termos foi inicialmente divulgada pela rede Al Jazeera, e depois confirmada pela agência de notícias Reuters.

O Hamas afirmou em um comunicado que o chefe do grupo, Ismail Haniyeh, informou ao primeiro-ministro do Catar e ao chefe do departamento de inteligência do Egito que aceitava a proposta elaborada pelos dois países. Ainda não há detalhes do que o acordo prevê .

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel afirmou que o país está ainda estudando como vai responder, mas que por ora eles vão seguir operando na Faixa de Gaza.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse que o país está "examinando" a resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo e que a discutirá com aliados no Oriente Médio nas próximas horas.

Miller afirmou ainda que voltou a pedir a Israel que não ataque a cidade de Rafah, último refúgio de mais de um milhão de palestinos que abandonaram suas casas por conta da guerra na Faixa de Gaza.

Os EUA são o maior aliado de Israel e vêm blindando o país comandado por Netanyahu desde o início da guerra, mas o governo americano já avisou diversas vezes que é contra uma investida na cidade sem um plano humanitário para os refugiados.

O que o Hamas já disse sobre a proposta
O vice-líder do Hamas disse que, pela proposta, serão três fases de acordo, cada uma com duração de 42 dias. Ele não deu mais informações, mas, segundo as notícias sobre as negociações nos últimos dias, no texto há uma regra que determina que, a cada etapa, as partes vão decidir se os termos estarão sendo cumpridos. Caso elas verifiquem que o outro lado está respeitando o acordo, passam para a próxima fase.

Taher Al-Nono, uma autoridade do Hamas, afirmou à agência Reuters que o texto prevê cessar-fogo, reconstrução da Faixa de Gaza, retorno das pessoas que tiveram que deixar suas casas e uma troca de prisioneiros palestinos por israelenses sequestrados pelo grupo terrorista que ainda são reféns. O próximo passo seria ir ao Cairo, no Egito, para discutir o acordo.

No fim de semana, alguns representantes do Hamas viajaram ao Cairo, no Egito, para discutir um cessar-fogo na guerra que travam na Faixa de Gaza.

No próprio fim de semana, as partes não chegaram a um acordo de trégua. A agência de notícias Reuters ouviu de um representante dos palestinos que essa rodada de negociações estava "perto do colapso”.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o território israelense, matou 1.200 pessoas e sequestrou cerca de 250 –acredita-se que hoje ainda restam cerca de 130 reféns israelenses levados para a Faixa de Gaza.

Segundo as autoridades de Saúde de Gaza, controladas pelo Hamas, quase 35 mil palestinos morreram desde então e 77 mil foram feridos.

Israel deu sinais de que vai invadir Rafah
Mais cedo nesta segunda-feira, o Exército de Israel pediu que palestinos comecem a deixar a cidade Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, onde pretende fazer uma incursão por terra. Segundo o Hamas, tropas israelenses fizeram os primeiros bombardeios no leste da cidade, considerada o último refúgio de moradores do território palestino.

Por meio de um comunicado nas redes sociais, Israel pediu que os moradores deixem a região leste de Rafah com destino a Al-Mawasi, uma cidade vizinha, também na Faixa de Gaza, onde Israel disse ter criado uma zona humanitária com hospitais de campanha, tendas, alimentos e água.

O governo local, controlado pelo Hamas, afirmou que as tropas israelenses fizeram nesta segunda-feira os primeiros bombardeios à cidade, na parte leste. Israel não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Há semanas, as Forças Armadas de Israel vêm preparando a entrada em Rafah, onde Israel afirma que o Hamas tem seu último reduto dentro da Faixa de Gaza. No entanto, a cidade, na fronteira com o Egito, é também considerada o último refúgio para palestinos que fugiram de suas cidades no norte, no centro e até no sul do país ao longo da guerra.

Atualmente, cerca de 1,5 milhão de palestinos, mais da metade da população total da Faixa de Gaza, estão na cidade.

A comunidade internacional vem pressionando fortemente Israel para que abandone a ideia de entrar em Rafah. Na semana passada, no entanto, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, reiterou sua intenção de fazer operações na cidade.

As Forças de Defesa de Israel alegaram que a evacuação que pediram nesta segunda tem “escopo limitado”. A ideia, segundo o Exército israelense, é que 100 mil pessoas localizadas no leste se desloquem.

Segundo o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, a ação militar no local seria necessária devido à recusa do Hamas em libertar reféns como parte das propostas para um cessar-fogo em Gaza.

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O Ministério da Defesa da Rússia anunciou nesta segunda-feira (6) que vai incluir o uso de armas nucleares táticas em exercícios militares que serão realizado em breve, por ordem do presidente do país, Vladimir Putin.

Em nota, o ministério disse que o ato é uma resposta a "falas provocativas e ameaças de certas autoridades ocidentais contra a Federação Russa".

O comunicado não cita nominalmente as autoridades ocidentais, mas a Rússia tem declarado em várias ocasiões que as falas do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre uma possível intervenção na Ucrânia são extremamente perigosas.

Ao mesmo tempo em que Macron declarou repetidas vezes que não descarta enviar tropas para a Ucrânia, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, afirmou que forças de Kiev poderão usar armas de longa distância britânicas para atingir alvos em território russo.

Arsenal nuclear tático
Os exercícios vão incluir treinos de preparação para o uso de armas nucleares não estratégicas, segundo a Defesa. Serão mobilizadas divisões do Distrito Militar do Sul e destacamentos navais.

O arsenal nuclear tático tem um poder de destruição menor, se comparado a ogivas nucleares equipados com mísseis balísticos intercontinentais, projetados para destruir cidades inteiras. Ele inclui bombas jogadas de aviões e ogivas para mísseis de curta distância.

A Rússia alega que os EUA e seus aliados na Europa estão levando o mundo para a iminência de um confronto entre potências nucleares ao apoiar a Ucrânia com dezenas de milhões de dólares em armas no confronto contra as forças de Moscou, desde a invasão russa ao país iniciada em fevereiro de 2022.

Países que possuem armas nucleares ativas em seu arsenal costumam realizar checagens de rotina, mas raramente apontam esses exercícios como respostas a ameaças específicas.

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O mercado financeiro reduziu a previsão de inflação para este ano. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (6) pelo Banco Central (BC), o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,72%, um pouco menos do que a projeção da semana passada, de inflação de 3,73%.

O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC. Para 2024, os analistas também projetaram crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao anunciado na semana passada, quando a estimativa era de que a alta ficasse em 2,02%. Agora o mercado projeta um crescimento maior, de 2,05%.

Para 2025, a projeção é de que o PIB cresça 2%. Índice que se repete em 2026 e 2027.

A estimativa da inflação para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Para 2025, a previsão é de que a inflação fique em 3,64% e, em 2026, feche em 3,5%, a mesma para 2027.

Em relação aos juros básicos da economia, o mercado projetou uma taxa Selic de 9,63%. Os analistas acreditam que a referência para os juros no país deve diminuir o ritmo de queda, já que há quatro semanas a previsão era de que a taxa fechasse o ano em 9%.

Nas duas últimas reuniões, o corte na Selic foi 0.5 ponto percentual. Mas o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indicou que poderá não repetir o mesmo ritmo de corte na próxima reunião agendada para os dias 7 e 8 de maio.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025, em 9%. A estimativa para 2026 é de que a taxa básica caia fique em 8,75% ao ano. Para 2027, a previsão é de 8,5%.

Câmbio
Segundo o Focus, em 2024, o dólar deve fechar o ano em R$ 5,00. Há quatro semanas a previsão era de que a moeda norte-americana ficasse em R$ 4,95. Para 2025, a projeção é de aumento do dólar, que deve ficar em R$ 5,05. Para 2026, a previsão é que o câmbio feche em R$ 5,10, a mesma para 2027.

Agência Brasil
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