O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entregou 448 unidades habitacionais junto com o prefeito João Campos (PSB) nesta terça-feira (2). As obras desses habitacionais começaram em 2009, mas foram paralisadas devido a cortes de recursos federais.
Também participaram do evento: Jader Filho, ministro das Cidades; Camilo Santana, ministro da Educação; e Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco.
Durante a segunda parte de sua agenda, o presidente vai até a Caixa Cultural, ao lado da governadora Raquel Lyra (PSDB). Nessa ocasião, Lula participa da cerimônia de cumprimento de acordos indenizatórios às famílias donas de apartamentos em 431 prédios-caixão no Grande Recife.
Durante a cerimônia, Lula também assinará o termo de repasse de recursos do Ministério de Portos e Aeroportos para Pernambuco, destinados à execução da 4ª etapa do molhe e da dragagem do canal interno de Suape.
Ele também anunciará a inclusão de duas maternidades no Novo PAC Seleções em Ouricuri, no Sertão, e Garanhuns, no Agreste, e assinará o contrato do Programa Periferia Viva: Regularização Fundiária e Melhoria Habitação (Regmel), que beneficiará 2.674 famílias pernambucanas, segundo o governo federal.
R7
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O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a acusar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de corrupção e chamá-lo de “comunista”. A fala, publicada nas redes sociais, é direcionada a uma pessoa em que o nome não é citado. Entretanto, Milei se refere como “perfeito dinossauro idiota”. O representante argentino também acusa Lula de interferir nas eleições presidenciais da Argentina.
“Depois dos ataques de Lula (especialmente sua forte interferência na campanha eleitoral e sólido apoio à campanha mais suja da história) ele reclama porque eu lhe respondo com sinceridade (ele foi preso por corrupção e é comunista)”, diz o texto.
Na semana passada, o líder também disparou ofensas a Lula, em resposta a uma cobrança por parte do petista de um pedido de desculpas por declarações anteriores, feitas ao longo da campanha eleitoral argentina. Na publicação, Milei insiste, ainda, que a tentativa de golpe de estado na Bolívia seria uma “fraude montada”. No último dia 26, militares armados e tanques do Exército cercaram e invadiram o palácio presidencial em La Paz, capital da Bolívia.
Nesta segunda-feira (1º), o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Adorni, confirmou a desistência do presidente argentino na reunião da Cúpula do Mercosul, que ocorre em Assunção, no Paraguai, no próximo dia 8. Apesar do cancelamento, Milei deve participar da CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora), que será realizada em Balneário Camboriú (SC) e terá a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No lugar de fazer sua estreia no Mercosul, no dia 8 em Assunção, Milei vai cumprir agendas internas na Argentina e enviar sua chanceler Diana Mondino. Segundo a Casa Rosada, ele tinha uma viagem planejada a Tucumán, na Argentina, e o governo não deseja que ele passe por uma “agenda sobrecarregada”.
R7
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Um deputado democrata defendeu publicamente que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desista da corrida à presidência do país nesta terça-feira (2). Lloyd Doggett, membro da Câmara dos Deputados americana pelo Texas, tornou-se o primeiro do partido a se manifestar publicamente sobre o assunto, citando a incapacidade de Biden no debate de "defender efetivamente suas muitas conquistas".
Em comunicado, Doggett disse que Biden deveria "tomar a difícil e dolorosa decisão de se retirar".
"Reconhecendo que, ao contrário de Trump, o primeiro compromisso do presidente Biden sempre foi com nosso país, não com ele mesmo, espero que ele tome a difícil e dolorosa decisão de se retirar. Eu, respeitosamente, peço que ele faça isso", disse o deputado.
A atitude de Doggett, que está em seu 15º mandato no Congresso americano, deu um passo além em relação ao burburinho que tomou o partido democrata desde a derrota de Biden no debate contra Donald Trump na última quinta-feira (27). Até então, membros do partido haviam se manifestado apenas em apoio ao presidente, apesar de diversos veículos americanos reportarem que a alta cúpula democrata planejava a portas fechadas um possível candidato para o substituir na corrida eleitoral.
O fraco desempenho de Biden causou pânico imediato até mesmo entre seus apoiadores mais fervorosos, levando muitos a questionar se o presidente, de 81 anos, seria o candidato democrata mais forte para enfrentar Trump em novembro.
A declaração de Doggett veio minutos após a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, também uma democrata, dizer à rede americana "MSNBC" que acredita ser "uma questão legítima" se o desempenho vacilante de Biden é apenas "um episódio ou uma condição."
"Quando as pessoas fazem essa pergunta, é legítima -- para ambos os candidatos", disse Pelosi.
Pelosi disse que não havia falado com Biden desde o debate, mas enfatizou que o presidente está "no auge de suas capacidades, em termos de conhecimento das questões e do que está em jogo."
Conversa com a família
Em meio a pedidos pela desistência na corrida presidencial, Biden se reuniu com sua família no domingo (30), que o aconselhou a permanecer na disputa pela reeleição.
Aproveitando um encontro familiar em Camp David, parentes do presidente norte-americano opinaram que ele não deve desistir, como sugeriram membros de seu partido e uma série de editoriais de jornais dos EUA na sexta-feira (28).
A possibilidade de que Biden abandonasse a corrida à Casa Branca foi levantada após o desempenho do presidente dos EUA no primeiro debate das eleições de 2024, na noite de quinta-feira (29). Hesitante e pouco reativo, Biden enfrentou seu adversário, o republicano Donald Trump.
No domingo, a família do democrata também criticou a forma como a equipe da campanha preparou Biden para o confronto, de acordo com quatro pessoas próximas disseram à Associated Press.
Biden passou o domingo isolado com a primeira-dama, Jill Biden, e seus filhos e netos. A viagem havia sido previamente agendada para uma sessão de fotos com Annie Leibovitz para a próxima Convenção Nacional Democrata.
Mas a reunião familiar acabou sendo também um exercício para tentar descobrir como acalmar a ansiedade de membros e doadores do Partido Democrata que explodiu após o desempenho de Biden na quinta-feira (27).
Embora a família do presidente dos EUA estivesse ciente de como ele teve um desempenho ruim contra Donald Trump, eles também continuam a pensar que Biden é a melhor pessoa para derrotar o candidato republicano.
A esposa, os filhos e netos de Biden também acreditam que ele é capaz de exercer o cargo de presidente por mais quatro anos, segundo disseram pessoas próximas à Associated Press sob condição de anonimato.
Entre os mais expressivos no encontro, estavam a primeira-dama Jill Biden e o filho de Joe Biden Hunter, a quem o presidente costuma recorrer em busca de conselhos.
Ambos acreditam que o presidente não deveria desistir no momento em que é alvo de críticas e acham que ele pode se recuperar do que consideram um desempenho abaixo da média.
Corrida contra o tempo
Já os membros da campanha de Biden passaram os dias desde o debate trabalhando para manter os doadores e a bordo enquanto os democratas questionavam cada vez mais se Biden deveria permanecer na corrida.
Mesmo antes do debate, a idade do presidente democrata de 81 anos já era uma questão para os eleitores, e o confronto no horário nobre pareceu reforçar as preocupações profundas do público diante talvez da maior audiência que ele terá nos quatro meses. até o dia da eleição.
Segundo a rede CNN Internacional, que fez o debate, mais de 51 milhões de pessoas assistiram ao debate.
Enquanto o presidente estava reunido com sua família, democratas proeminentes se reuniram para fazer uma demonstração pública de apoio à sua campanha no domingo.
“Não acredito que Joe Biden tenha problemas para liderar nos próximos quatro anos”, disse um aliado próximo, o deputado democrata James Clyburn, da Carolina do Sul. “Joe Biden deveria continuar concorrendo em seu histórico.”
O senador Raphael Warnock, democrata e batista da Geórgia, fez eco da mensagem de outros apoiadores de que Biden teve um mau debate, mas uma vida inteira de boa governação.
Warnock, como Clyburn e outros, centrou-se nas muitas mentiras de Trump durante o debate -- lapsos que Biden e os moderadores do debate muitas vezes falharam em verificar os fatos no palco -- incluindo sobre o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio por apoiadores de Trump, imigração e o resultado das eleições de 2020.
Associated Press
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Apesar da complexidade, o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária tem condições de ser aprovado antes do recesso parlamentar com aperfeiçoamentos no texto, disse nesta terça-feira (2) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro reuniu-se nesta manhã com os deputados do grupo de trabalho do projeto que regulamenta o Comitê Gestor, órgão composto por representantes dos estados e dos municípios que administrará o futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
“Recebemos hoje a segunda comissão da regulamentação da tributária. Está todo mundo bastante otimista com o calendário, com a qualidade do texto, com os aperfeiçoamentos que certamente o Congresso vai apresentar, mas confiantes de que vai ser um texto melhor, do ponto de vista técnico e político e social”, disse Haddad após o encontro. O recesso parlamentar está previsto para começar no dia 18 de julho.
O ministro não comentou a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de incluir, na lista de isenções da cesta básica, apenas carnes consumidas pela população mais pobre. Em entrevista a uma rádio da Bahia, o presidente defendeu a isenção de imposto somente da “carne que o povo consome”, cobrando imposto somente sobre carnes nobres, como a picanha.
“Já mandamos nosso PL [projeto de lei] ao Congresso, com a cesta básica definida pelo Poder Executivo, com a participação do presidente. Debates estão acontecendo, amanhã vai se apresentar os relatórios dos dois grupos para apreciação. Mas a discussão está sendo feita”, declarou Haddad.
Segundo o ministro, o Congresso está tratando a reforma tributária sem distinções partidárias. “Se tem um processo suprapartidário que está acontecendo no Brasil, é o da reforma tributária. Você não consegue nem distinguir um parlamentar do outro, porque o partido está todo mundo empurrando para o mesmo lado, de pacificar esse país em relação a isso, de diminuir litigiosidade, aumentar a transparência, fazer todo mundo pagar para pagar menos, o consumo popular ter uma incidência menor de alíquota, está todo mundo na mesma linha, todo mundo concorda nos princípios”, declarou Haddad.
Em relação ao calendário de votação, o ministro ressaltou que a emenda constitucional da reforma, que exige quórum maior, de três quintos dos votos (308 votos na Câmara), foi aprovada. “Agora é um momento de acerto de detalhes. Os temas centrais já estão na Constituição. O que entra aqui e lá é detalhe, não é isso que vai impedir. E outra coisa. É uma votação só, 257 votos. Então, está tudo bem mais tranquilo.”
Ao lado do ministro da Fazenda, o líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), estimou que a regulamentação da reforma tributária será aprovada com mais de 400 votos na Casa.
Dívida dos estados
Em relação ao projeto que renegocia a dívida dos estados, Haddad disse que pretende reunir-se ainda nesta semana com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O ministro considera o debate “bastante avançado” e maduro.
“Estamos no Senado conversando, tenho reunião prevista sobre isso nesta semana, com o presidente Pacheco. Já avançou muito, já avançamos nos critérios, considero que o processo está adiantado. O indexador continuará sendo o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]“, lembrou o ministro.
Nesta terça, Pacheco receberá governadores na residência oficial para discutir o tema. Embora tenha afirmado que encontraria o presidente do Senado nesta semana, Haddad pode reunir-se com Pacheco no fim desta tarde, também na residência oficial.
Agência Brasil
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O governo não pretende reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o câmbio para segurar a alta do dólar, disse nesta terça-feira (2), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele afirmou que uma comunicação melhor sobre o arcabouço fiscal e a autonomia do Banco Central (BC) significa a principal ação necessária para conter a desvalorização do real.
“Não sei de onde saiu esse rumor [do IOF]. Aqui na Fazenda, estamos trabalhando uma agenda eminentemente fiscal com o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] para apresentar a ele propostas para cumprimento do arcabouço em 2024, 2025 e 2026. Eu acredito que o melhor a fazer é acertar a comunicação, tanto em relação à autonomia do Banco Central, como o presidente fez hoje de manhã, quanto em relação ao arcabouço fiscal”, declarou o ministro após reunião com deputados para discutir a regulamentação da reforma tributária.
Após fechar a segunda-feira (1º) a R$ 5,65, o dólar continuou a subir nesta terça-feira (2). A cotação abriu em pequena baixa, caindo para R$ 5,63 nos primeiros minutos de negociação, mas chegou a R$ 5,68 por volta das 13h.
Rigidez do arcabouço fiscal
Haddad reiterou a necessidade de melhoria na comunicação. “Não vejo nada fora disso, autonomia do Banco Central e rigidez do arcabouço fiscal. É isso que vai tranquilizar as pessoas. Uma atenção mais em comunicação do que de outra coisa”, argumentou.
Atualmente, quem faz qualquer operação cambial - como compra no cartão no exterior - paga 4,38% de IOF. Para compra de moeda estrangeira em espécie, a taxação é de 1,1% e deve ser zerada em 2028.
Até 2022, incidiam 6% de IOF sobre empréstimos de até 180 dias, mas a taxa foi zerada naquele ano. O Brasil está diminuindo a tributação sobre o câmbio como compromisso para o país entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Haddad reiterou que se encontrará nesta quarta-feira (3) com o presidente Lula para tentar avançar em um plano de revisão de gastos e de cortes de despesas. Segundo o ministro, o presidente está preocupado com a alta da moeda norte-americana.
“Ele [Lula] está preocupado. Ele elogiou o arcabouço fiscal, elogiou a autonomia do Banco Central e é nessa linha que nós vamos despachar com ele amanhã. Esses rumores, sinceramente, eu penso que [partem] de gente interessada. Eu não sei de onde saem essas questões. Não é normal. Quando me perguntam eu respondo aquilo que nós estamos trabalhando. Nós estamos trabalhando na agenda fiscal”, concluiu o ministro.
Agência Brasil
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O Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica (CMTE) da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap) apontou que o Padre Egídio descumpriu medidas cautelares impostas pela Justiça. Segundo o monitoramento, Egídio de Carvalho deixou a residência escolhida para cumprimento da prisão domiciliar sem justificativa. A defesa do religioso contesta a alegação.
Padre Egídio é acusado de ser líder de um esquema criminoso que seria responsável por um desvio milionário contra o Hospital Padre Zé. Ele chegou a ficar preso na Penitenciária do Valentina por cinco meses, mas conseguiu afrouxar a preventiva para domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica desde abril de 2024.
A Seap comunicou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa que o padre Egídio de Carvalho violou as medidas cautelares no período de 18 de abril a 27 de junho, mas especificamente no dia 21 de junho, sem apresentar justificativa.
Entre os dias 25 de abril a 2 de maio, Egídio também saiu, mas enviou atestados médicos e, no dia 18 de abril, compareceu na Central para instalação do dispositivo.
"Enviamos relatório com todas as saídas e os atestados médicos”, diz o ofício encaminhado pela Seap à Justiça.
O juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa, encaminhou as informações ao Gaeco do Ministério Público para posicionamento.
A defesa do Padre Egídio contestou que o religioso tenha quebrado a medida cautelar de prisão domiciliar com o uso de tornozeleira no último dia 21 de junho.
A alegação é de que, diante do estado de saúde atual do religioso, a distância registrada pelo monitoramento carcerário seria "fato impossível".
Segundo dados do Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica (CMTE) da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), ele teria percorrido 3,2 km para ir e volta de sua residência, na Avenida Cabo Branco, a outro ponto da orla, perto de um hotel.
Em busca de comprovar a falha no equipamento, a defesa quer que seja solicitado ao CMTE o relatório detalhado do dia e também as câmeras do prédio onde mora Egídio para provar que ele não deixou o local no dia e hora apontado no sistema.
Entenda o caso
Padre Egídio é acusado de ser líder de um esquema criminoso que seria responsável por um desvio milionário contra o Hospital Padre Zé. As investigações começaram depois que 100 aparelhos celulares foram furtados da instituição. Esse caso foi tornado público em 20 de setembro, mas a denúncia foi feita em agosto do mesmo ano, quando um inquérito policial foi aberto. Até que, no dia 5 de outubro, uma operação mais ampla foi deflagrada.
O religioso deixou a direção do Hospital Padre Zé logo após a denúncia sobre o furto de celulares. Os celulares foram doados pela Receita Federal, oriundos de apreensões, e seriam vendidos em um bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
No desenrolar das investigações do furto, a Arquidiocese da Paraíba anunciou que estava afastando o padre Egídio de qualquer ofício ou encargo eclesiástico. Na prática, ele fica proibido de ministrar missas ou qualquer outro sacramento da igreja.
O Hospital Padre Zé afirmou que constatou inúmeras dívidas que comprometem sua funcionalidade após avaliar a situação operacional, funcional, contábil e financeira da instituição. A gestão disse que a primeira providência foi solicitar ao Ministério Público da Paraíba uma ampla auditoria.
O primeiro processo contra o padre é referente à suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé. São réus também, nesse primeiro processo, Amanda Duarte da Silva Dantas e a ex-diretora Jannyne Dantas Miranda e Silva.
Já no segundo, o padre responde criminalmente pela compra de computadores para a unidade hospitalar, que teria ocorrido de forma fraudulenta. São réus também a ex-tesoureira Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda, suspeitos de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos.
g1 PB
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Um grave acidente de trânsito foi registrado na manhã desta terça-feira (2) na BR-230, na altura do município de Santa Rita, na Grande João Pessoa. Um carro capotou com um casal dentro e as duas pessoas precisaram ser atendidas por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O homem e a mulher ficaram bastante feridos, mas não correm risco de morte.
Os dois viajavam de Areia em direção a João Pessoa. O motorista alega que passou mal e perdeu o controle do carro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) quer saber também se as chuvas e a pista molhada colaboraram com o acidente. O que já se sabe, no entanto, é que o carro capotou, atravessou o canteiro central e só parou no meio das duas pistas do lado oposto, na via que leva para Campina Grande.
A viatura do Corpo dos Bombeiros foi o primeiro a chegar. Encontrou o motorista fora do veículo, caído no chão, e a mulher, no banco de passageiros, contida pelo cinto de seguranças e de cabeça para baixo.
Ambos apresentavam bastante escoriações. O homem tinha cortes na cabeça e reclamava de dores fortes no abdômen. Há a suspeita também de que ele fraturou a mão direita. Já a mulher apresentava ferimentos consideráveis no braço direito.
Os dois foram levados para o Hospital de Emergência e Trauma, mas só depois dos primeiros atendimentos serem feitos nas próprias unidades de resgate.
Um grande congestionamento foi registrado no local. Principalmente porque as duas daixas da via ficaram fechadas e os motoristas precisavam passar pelo acostamento.
g1 PB
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Após mais de dez dias internado, recebeu alta do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande o bebê Victor Miguel Borges, que se envolveu num grave acidente de trânsito dois dias depois de seu nascimento. Na ocasião, três pessoas morreram, incluindo aí a mãe da criança, identificada por Damiana Borges da Silva, de 24 anos.
A alta hospitalar aconteceu no domingo (30), mas só nesta terça-feira (2) a equipe da unidade hospitalar falou sobre o caso. O acidente aconteceu em 17 de junho, quando a mãe do bebê deixava a maternidade de Patos, no Sertão paraibano, e viajava para sua casa em Emas.
Ela estava em um carro que colidiu de frente com uma caminhonete na BR-361, no município de Santa Terezinha. Três pessoas tiveram morte imediata e outras três (incluindo o bebê) foram levadas para o hospital. O motorista da caminhonete fugiu do local.
A avó da criança, identificada como Maria de Lourdes Soares da Silva, e o motorista do veículo, Paulo César Lins dos Santos, sobreviveram à colisão.
Já o bebê tinha nascido no dia 15 de junho na mesma maternidade de Patos e dois dias voltou para lá. No mesmo dia do acidente, contudo, ele foi diagnosticado com um traumatismo crânio-encefálico e precisou ser transferido para Campina Grande.
Ele ficou internado na UTI pediátrica e passou por avaliações neurológicas cotidianas, mas foi melhorando com o tempo até se recuperar.
g1 PB
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O deputado estadual Luciano Cartaxo, do Partido dos Trabalhadores (PT), teve a pré-candidatura à prefeitura de João Pessoa lançada nesta terça-feira (2). A decisão foi tomada pela executiva nacional da legenda, em encontro realizado em Brasília, mas que aconteceu de forma híbrida com Luciano e outros nomes do PT no estado participando dos debates.
Luciano Cartaxo disputou a indicação do partido com a também deputada estadual Cida Ramos, mas no fim do processo a escolha de seu nome prevaleceu, tendo para isso o apoio direto do ex-governador Ricardo Coutinho. Ele já foi prefeito da capital paraibana por dois mandatos, governando a cidade entre 2013 e 2020, e vai tentar agora voltar à Prefeitura para um terceiro mandato. Luciano já foi também vereador por três mandatos seguidos, vice-governador entre 2009 e 2010 e deputado estadual entre 2011 e 2012 antes de assumir a Prefeitura pela primeira vez. Em 2022, voltou à Assembleia Legislativa.
As eleições em 2024 acontecem em 6 de outubro, no caso do primeiro turno, e também no dia 26, caso exista necessidade de segundo turno em algumas cidades.
Outros pré-candidatos
Até o momento, outros cinco nomes já confirmaram a pré-candidatura à prefeitura de João Pessoa. Veja abaixo.
Celso Batista (PSOL)
O diretório do PSOL escolheu Celso Batista como pré-candidato da legenda. Celso é Técnico Judiciário, servidor do Tribunal de Justiça da Paraíba, e foi primeiro suplente ao Senado nas eleições 2022. Ele já foi candidato a deputado estadual, em 2014, e candidato a vereador em 2016, em Campina Grande. E, também, já integrou a coordenação de várias campanhas do PSOL no estado.
Cícero Lucena (PP)
O atual prefeito vai tentar a reeleição para o segundo mandato. Cícero recebeu gestos de apoio de outros partidos que estiveram com ele em 2020, como o Republicanos, Avante, PMB, PRTB, PMN, PTB, PDT, PTC (agora Agir), além do Cidadania, que era o partido do atual vice Léo Bezerra, e de João Azevêdo naquele pleito, agora no PSB.
Marcelo Queiroga (PL)
O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do Partido Liberal (PL), teve a pré-candidatura à prefeitura de João Pessoa lançada em 12 de abril. Nunca testado nas urnas, o médico paraibano tem investido exatamente em experiências exitosas de seu partido, como a eleição de Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo, como esperança de sucesso nas urnas.
Ruy Carneiro (Podemos)
Tendo concorrido em duas outras oportunidades à prefeitura da capital, para a terceira chance em 2024 Ruy Carneiro tem o apoio do seu ex-partido, o PSDB, atualmente conduzido pelo ex-deputado federal Pedro Cunha Lima.
Yuri Ezequiel (Unidade Popular)
O partido Unidade Popular (UP) definiu o nome de Yuri Ezequiel como pré-candidato à prefeitura da capital. Ele é militante dos movimentos sociais, advogado e atualmente presidente do Diretório Municipal da Unidade Popular de João Pessoa. Em 2012 ingressou na UFPB como estudante de Ciências Sociais, construindo as lutas da universidade e atuando na mobilização unificada da maior greve da educação, sendo eleito representante da UFPB no Comando Nacional de Greve. Ajudou a legalizar a Unidade Popular, compondo posteriormente a direção nacional do partido.
g1 PB
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Apenas 43,86% do público-alvo da população na Paraíba se vacinou contra a poliomielite. A campanha no estado foi encerrada no último domingo (30). Embora a meta no estado fosse de vacinar 216.989 crianças, apenas 95.162 doses foram aplicadas.
Mesmo com o baixo número, o estado ficou em terceiro lugar no ranking da cobertura vacinal nacional, mostrando que a baixa adesão aconteceu em todo o país. Apenas o Piauí, com uma cobertura de 51,52%, e Tocantins, com 51,06, atingiram um percentual maior do público-alvo. Mesmo assim, não alcançaram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de 95%.
A vacina contra poliomielite deve ser dada às crianças de um a menores de cinco anos. No estado, foram aplicadas 23.293 doses a crianças de um ano; 23.275 a crianças de dois anos; 24.125 as de três anos; e 24.469 as de quatro anos.
O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989 na Paraíba, na cidade de Sousa. Em 1994 o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem. No entanto, em 2023 o Brasil foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas.
O que é a poliomielite
A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível.
g1 PB
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