O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta segunda-feira (26) o interesse do presidente da França, Emmanuel Macron, em auxiliar as ações de combate às queimadas na região amazônica.
Bolsonaro fez a indagação durante uma fala na saída do Palácio da Alvorada, na qual não respondeu a perguntas dos jornalistas.
Desde a semana passada, com a crise gerada pela alta das queimadas na Amazônia, Bolsonaro e Macron trocam críticas em declarações e entrevistas. O francês, por exemplo, disse que Bolsonaro mentiu sobre sua preocupação com a proteção do meio ambiente.
Já na reunião de cúpula do G7, reunida no último fim de semana na França, Macron declarou que o grupo concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia "o mais rápido possível". Os líderes dos países vão providenciar US$ 20 milhões (cerca de R$ 82,4 milhões) de ajuda emergencial.
A maior parte do dinheiro será destinada ao envio de aviões Canadair de combate a incêndios, anunciou a presidência francesa, segundo a agência France Press.
Além desta frota aérea, o G7 concordou com uma assistência de médio prazo para o reflorestamento, a ser apresentado na Assembleia Geral da ONU no final de setembro, para o qual o Brasil terá que concordar em trabalhar com ONGs e populações locais, disse o Palácio do Eliseu (governo francês).
Bolsonaro comentou nesta segunda a ajuda anunciada por Macron com um exemplar do jornal "O Globo" em mãos, cuja manchete trouxe: 'Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia'.
"'Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia'. Será que alguém ajuda alguém, a não ser uma pessoa pobre, né, sem retorno? [...] O que que eles querem lá há tanto tempo?”, questionou Bolsonaro.
Conversas com líderes estrangeiros
Bolsonaro também não quis comentar a oferta de ajuda que Israel fez para auxiliar no combate aos incêndios na Amazônia.
O presidente conversou por telefone no domingo com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Após o diálogo, Bolsonaro anunciou que aceitou o envio de aeronaves de Israel com "apoio especializado para colaborar" nas ações contra as queimadas.
O presidente disse nesta segunda que conversou com "líderes excepcionais" sobre a situação na Amazônia e, sem citar nomes, afirmou que não falou com lideranças estrangeiras que desejam continuar "tutelando" o Brasil.
"Vinte e quatro horas por dia eu trabalhei, conversei com vários líderes de países, líderes excepcionais, que querem realmente colaborar com o Brasil. Não conversei com aqueles outros, que querem continuar nos tutelando", declarou.
Além de Netahyahu, Bolsonaro conversou nos últimos dias com os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Chile, Sebastián Piñera. Bolsonaro não teve diálogo com Macron sobre Amazônia desde o início da crise gerada pela alta das queimadas.
G1
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No último dia do encontro do G7 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá), em Biarritz, na França, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou um acordo de 20 milhões de euros (pouco mais de R$ 90 milhões) para uma ajuda emergencial contra as queimadas na Amazônia .
Segundo informou o presidente francês, entre outros pontos, a ajuda virá no envio de aviões da Canadair para o combate a incêndios na região.
Além da frota aérea, o G7 concordou com uma assistência de médio prazo para o reflorestamento, a ser apresentado na Assembleia Geral da ONU no final de setembro, para o qual o Brasil terá que concordar em trabalhar com ONGs e populações locais.
Essa "iniciativa para a Amazônia" foi anunciada ao final de uma sessão da cúpula do G7 dedicada ao meio ambiente , durante a qual foi discutida a situação na Amazônia, que tem provocado grande preocupação internacional.
Macron tornou a situação na Amazônia uma das prioridades da cúpula, apelando no sábado para uma "mobilização de todos as potências" para lutar contra as queimadas e em favor do reflorestamento.
— Devemos responder ao apelo da floresta que hoje arde na Amazônia de uma maneira muito concreta—, acrescentou, após desafiar o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.
O líder francês acrescentou ainda que a ajuda virá respeitando a soberania de cada país da região, mas construindo uma governança que inclua diferentes atores.
— A Amazônia é uma floresta repartida entre nove Estados. Juridicamente falando, cada Estado é soberano. Devemos construir uma iniciativa que permitirá reflorestar a Amazônia, mas que seja respeitosa da soberania de cada um, do papel das regiões, e a Guiana Francesa será plenamente associada dos estados do Brasil, dos povos nativos, que são os que fazem viver essa floresta há milênios, e que não podem ser excluídos dessa transição. É preciso encontrar a boa governança — detalhou.
O presidente francês deixou ainda em aberto a questão do debate da internacionalização jurídica da Amazônia:
— Associações, ONGs e também certos atores jurídicos internacionais levantaram a questão de saber se é possível definir um status internacional da Amazônia. Não é o caso de nossa iniciativa, hoje, mas é um verdadeiro caso que se coloca se um Estado soberano tomasse de maneira clara e concreta medidas que se opõem ao interesse de todo o planeta. Há um todo um trabalho jurídico e político a ser feito. Mas creio poder dizer que as conversas que o presidente Sebastián Piñera (Chile) teve com o presidente Jair Bolsonaro não vão nesse sentido. Acredito que ele tem consciência dessa importância. Em todo caso, tenho esta esperança. Mas é um tema que permanece em aberto e continuará a prosperar nos próximos meses e anos. A importância é tão grande no plano climático que não se pode dizer que “é apenas o meu problema”.
Segundo os números mais recentes, 79.513 incêndios florestais foram registrados no Brasil desde o início do ano, com pouco mais da metade na Amazônia.
Sob pressão internacional, o Brasil finalmente entrou em ação no domingo, enviando dois aviões Hércules C-130.
Bolsonaro questiona ajuda
O presidente Jair Bolsonaro questionou nesta segunda-feira as intenções que estariam por trás das anunciadas ajudas internacionais para combater incêndios na Amazônia, após o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciar que os países do G7 darão ao menos US$ 20 milhões para combater as queimadas.
— Macron promete ajuda de países ricos à Amazônia. Será que alguém ajuda alguém, a não ser uma pessoa pobre, né?, sem retorno? Quem é que está de olho na Amazônia? O que eles querem lá? —, disse Bolsonaro em pronunciamento a jornalistas ao deixar o Palácio da Alvorada, recusando-se a responder questionamentos dos repórteres.
Em uma fala recheada de ataques à imprensa, a qual acusou várias vezes de mentir, Bolsonaro também disse que prefere fazer quatro anos de um bom governo do que oito anos de um governo ruim. Ele também negou se preocupar com reeleição, apesar de repetidos pronunciamentos públicos que fez recentemente, nos quais afirmou que pretende entregar um país melhor em 2022, ou em 2026, ao seu sucessor.
— Não estou preocupado com reeleição. O dia em que eu me preocupar com reeleição, me transformo num cara igual aos outros que me antecederam—, afirmou.
Depois, em sua conta no Twitter, Bolsonaro afirmou que não vai aceitar que Macron faça "ataques descabidos e gratuitos à Amazônia" e acusou ele de tratar o Brasil como uma "colônia ou uma terra de ninguém". Ele também disse que outros chefes de Estado se solidarizaram com o Brasil e que "soberania de qualquer país é o mínimo que se pode esperar num mundo civilizado".
- Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 26, 2019
"Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma 'aliança' dos países do G-7 para 'salvar' a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém. Outros chefes de estado se solidarizaram com o Brasil, afinal respeito à soberania de qualquer país é o mínimo que se pode esperar num mundo civilizado", escreveu o presidente.
O Globo
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O ministro da Justiça, Sergio Moro , encaminhou ofício ao ministro da Economia, Paulo Guedes, no qual reclama do orçamento disponibilizado para a pasta em 2020. No texto, obtido pelo GLOBO, ele afirma que o montante reservado irá resultar em um “alarmante cenário de inviabilização de políticas públicas de segurança, cidadania e justiça essenciais para a sociedade brasileira”, e pede mais recursos para as ações do ministério.
Moro afirma que o valor disponibilizado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública no próximo ano “gera preocupação quanto à viabilidade de implementação” das ações da pasta, como operações da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mobilização da Força Nacional de Segurança Pública, emissão de passaporte, ações de combate ao tráfico de drogas, combate ao crime organizado, à corrupção e à lavagem de dinheiro.
O documento faz parte das discussões dentro do governo para o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, que será encaminhada ao Congresso Nacional até o dia 31. Todos os anos, a equipe econômica envia previamente para os ministérios os limites de gastos a que os órgão terão para o ano seguinte. Cabe a cada ministério estabelecer os valores que são executados por ação e programa, além da manutenção da máquina pública.
O valor previamente disponibilizado para a Justiça, de R$ 2,6 bilhões, é 32% menor se comparados com o orçamento autorizado para 2019, segundo Moro. O ofício, assinado no último dia 21, foi o terceiro enviado pelo ministro da Justiça para Guedes cobrando mais dinheiro. Até agora, oficialmente, não houve resposta de Guedes para os pedidos.
“Embora compreenda os problemas decorrentes dos ajustes do teto de gastos, informo, respeitosamente, que o referencial monetário apresentado representa significativa redução no orçamento deste Ministério, resultando em alarmante cenário de inviabilização de políticas públicas de segurança, cidadania e justiça essenciais para a sociedade brasileira”, escreveu Moro.
O pagamento de salários e aposentadorias de servidores ligados ao Ministério da Justiça não entra nessa conta. Esses gastos são obrigatórios e estão assegurados. O valor que pode ser manejado por Moro trata apenas das despesas que não são de execução obrigatória por lei.
“O presente cenário irá gerar grande prejuízo aos programas que visam desarticular organizações criminosas envolvidas com o tráfico ilícito de entorpecentes, para a manutenção do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) e para o repasse obrigatório de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para os Estados, dentre outras tantas ações”, afirmou o ministro da Justiça.
O Orçamento do governo federal está cada vez mais sufocado pelo crescimento das despesas obrigatórias, essencialmente gastos com aposentadorias e pessoal. Para não gastar mais, o governo reduz o espaço das despesas de investimentos e manutenção da máquina pública. O valor que constará na PLOA pode ser maior, ou menor, que o pré-limite disponibilizado pelo Ministério da Economia. Além disso, o montante pode ser ampliado durante as discussões do Orçamento no Congresso Nacional.
O Globo
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Após o segundo dia de debates do encontro entre os líderes dos países do G7 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá), o presidente da França, Emmanuel Macron , afirmou que o grupo concordou em ajudar os países atingidos pelas queimadas na Amazônia “o mais rápido possível”, sem dar detalhes nem prazos, evitando confrontos com o presidente Jair Bolsonaro.
Macron utilizou o termo “convergência” para se referir ao consenso alcançado e assegurou que, “respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento”. O anfitrião da cúpula realizada em Biarritz que termina hoje afirmou, ainda, que “há contatos” sendo feitos pela França “com todos os países da Amazônia” para disponibilizar “meios técnicos e financeiros”.
— A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos contribuir com a restauração — disse Macron.
A decisão de aceitar ou não a ajuda do G7, contudo, é política e dependerá exclusivamente do presidente brasileiro. Em sua cruzada contra Bolsonaro e ameças sobre o entendimento entre Mercosul e UE, o presidente da França enfrentou resistências por parte dos governos do Reino Unido e Alemanha. A intermediação de Angela Merkel, que impôs um tom conciliador nas conversas, foi crucial, afirmaram especialistas ouvidos pelo GLOBO.
— Merkel deixou claro que o confronto direto dificilmente ajudaria, ela sabe que isso só serviria para fortalecer a narrativa do presidente Bolsonaro e justificar posturas nacionalistas e teses de que o Brasil está sob ataque externo — opinou Oliver Stuenkel, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmando que “existe uma compreensão por parte de muitos países europeus de que a questão de Amazônia é de longo prazo”.
— Uma posição dura do ponto de vista retórico fortaleceria narrativas internas, mas não ajudaria a resolver o problema — disse o pesquisador.
Stuenkel acredita, ainda, que o debate sobre o acordo entre Mercosul e UE está longe de terminar e sua efetiva implementação ainda é um dos principais desafios do governo Bolsonaro em matéria de política externa:
— A tensão não acabou, a crítica a Bolsonaro continua sendo útil para Macron.
Macron isolado
Os analistas ouvidos pelo GLOBO coincidiram em apontar que em Biarritz o presidente francês foi minoria e a falta de adesão a suas posturas iniciais levaram a “um mínimo denominador comum”.
Sua atitude contrastou com a adotada no final da semana passada, quando Macron assegurou que as queimadas na Amazônia eram uma “crise internacional” e chegou até mesmo a condicionar a aprovação por parte de seu país do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia (UE), argumentando que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), mentira sobre seus compromissos com o meio ambiente.
Para Mauricio Santoro, professor de Relações Internacionais da Uerj, "o presidente da França ficou isolado e em relação à Amazônia conseguiu-se alcançar apenas um mínimo denominador comum":
— Macron encontrou um ambiente menos receptivo do que esperava. Sua declaração expressa preocupação pela Amazônica, mas não se fala em ameaças e sim em abertura para o diálogo e a cooperação. É uma oportunidade para o Brasil.
Segundo fontes de governos que participaram do encontro, os países do G7 escolheram Macron para liderar os trabalhos de cooperação com os países afetados pelas queimadas na Amazônia. Os primeiros contatos começarão nos próximos dias.
Bolsonaro não comenta
Bolsonaro, por sua vez, não comentou o pronunciamento do presidente francês. Semana passada, o chefe de Estado acusara Macron de usar “um tom sensacionalista” para se referir à Amazônia “apelando até para fotos falsas”. Quem respondeu a Macron foi o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Com ironia, o ministro disse no Twitter que o presidente francês poderia começar pagando os “US$ 2,5 bilhões de crédito do Brasil pendentes desde 2005”.
Uma câmera de TV que filmava os líderes do G7 à mesa, antes do início de mais uma rodada de discussões, flagrou uma conversa lançada pela chanceler alemã Angela Merkel sobre um eventual contato com o presidente Bolsonaro. “Anunciei que vou ligar para ele (Bolsonaro) na próxima semana, para que não tenha a impressão de que estamos agindo contra ele”, disse a chanceler. “É, acho que isso é importante”, concordou o premier britânico, Boris Johnson. Macron acrescentou: “Sim. Nós ligaremos para ele?”. “Sim, eu ligarei para ele”, concluiu Merkel, antes que um segurança interrompesse a filmagem.
Pouco depois, Bolsonaro postou o vídeo em seu perfil no Twitter, acompanhado de um comentário: “Desde o princípio busquei o diálogo junto aos líderes do G7, bem como da Espanha e do Chile, que participam como convidados. O Brasil é um país que recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente o mundo todo”. O anúncio francês de que não ratificará o acordo comercial entre o Mercosul e a UE enquanto o governo brasileiro não se prontificar a respeitar as exigências do Acordo de Paris sobre o clima, não teve, ontem, novas repercussões. Pelo menos, não externamente de parte de Macron. A iniciativa francesa não recebeu o apoio esperado dos demais países da UE, que preferem manter o pacto comercial dissociado da atual disputa ambiental com o Brasil.
O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (25) em uma rede social que o governo de Israel ajudará o Brasil no combate a queimadas na Amazônia.
Bolsonaro publicou a informação após uma reunião no Palácio da Alvorada com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
"Em contato telefônico com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, este reconhece os esforços do Brasil no combate aos focos de incêndio na Amazônia. Aceitamos o envio, por parte de Israel, de aeronave com apoio especializado para colaborar conosco nessa operação", publicou o presidente.
As queimadas na Amazônia têm repercutido internacionalmente desde a semana passada.
Na última sexta (23), Bolsonaro autorizou o envio de tropas das Forças Armadas a estados da região para combater o fogo. Em um pronunciamento na TV, o presidente chegou a dizer que terá "tolerância zero" com crimes ambientais.
Em uma entrevista neste sábado (24), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse que "qualquer ajuda é bem-vinda" ao comentar o possível apoio de outros países no combate às queimadas.
Pior ano de queimadas
De acordo com a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010.
Além disso, segundo o chefe do Laboratório de Ciências Biosféricas da Nasa, Douglas Morton, que acompanha a Amazônia há cerca de 20 anos, há aumento do desmatamento.
Ele afirmou ainda que os incêndios ocorrem em troncos de árvores expostos ao sol após as derrubadas.
"Temos grandes queimadas. Queimadas com energia suficiente para gerar uma coluna de fumaça que passa por distâncias como do Acre ao sul do país. Hoje em dia existe uma nova pressão pela expansão agrícola nas regiões da Amazônia e que não tinha nos anos anteriores. A concentração de queimadas no estado do Amazonas, por exemplo, é maior do que nós vimos nos últimos 20 anos", declarou Morton.
Autoria das queimadas
Na semana passada, Bolsonaro afirmou sem apresentar provas que integrantes de organizações não governamentais (ONGs) podem estar envolvidos nas queimadas.
Depois, também sem apresentar provas, disse que fazendeiros e representantes de ONGs podem estar envolvidos.
Mais cedo, neste domingo, o Ministério da Justiça informou que a Polícia Federal investigará se houve convocação para queimadas no Pará.
G1
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Manifestações registradas neste domingo, 25, em dezenas de cidades brasileiras cobraram do presidente Jair Bolsonaro o veto ao projeto que criminaliza o abuso de autoridade no País, aprovado no Congresso no dia 14 último. Convocados por grupos como o Vem Pra Rua e o Nas Ruas, os atos foram marcados também pelo apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro – que vem sofrendo desgaste no governo –, e por ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal e a parlamentares.
Ao menos 12 Estados e o Distrito Federal registraram atos. Em sua grande maioria sem estimativa das autoridades locais, as manifestações reuniram visivelmente um público menor em relação a eventos anteriores. O apoio ao governo Bolsonaro não constava na pauta oficial de reivindicações dos dois principais movimentos, mas aliados do Planalto e bonecos do presidente estiveram presentes nos atos de rua.
A defesa da Lava Jato foi simbolizada no pedido para que o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da operação em Curitiba, seja indicado para a Procuradoria-Geral da República. Dallagnol vem sendo alvo de críticas de alas do bolsonarismo depois de fazer críticas ao governo.
No carro de som do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer, que concorreu ao governo de São Paulo pelo partido Novo, fez um alerta ao presidente.
“Existem alguns políticos que a gente torce para que mudem o Brasil que estão caindo nesta roubada. Bolsonaro não pode continuar se aproximando de (Davi) Alcolumbre (presidente do Senado, do DEM-AP) e do (Dias) Toffoli (presidente do STF)”, disse Chequer, fundador do Vem Pra Rua – ele ressaltou que falava em nome próprio e não do movimento.
Chequer disse ver um descolamento de Bolsonaro em relação à pauta do combate à corrupção. “As atitudes recentes indicam um descolamento. Há ingerências na Receita Federal, na Polícia Federal, no Coaf”, afirmou. “Estamos vivendo o momento de maior ameaça ao combate à corrupção. Maior até do que em outros governos.”
Ao lado dele, Adelaide de Oliveira, coordenadora do Vem Pra Rua, endossou as declarações. “Maior do que no governo do PT”, completou Adelaide.
Parlamentares da base do governo como o senador Major Olímpio (PSL-SP) e a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) discordaram da tese de que Bolsonaro está se descolando da Lava Jato. Olímpio disse que o foco da manifestação é o Congresso. “Vamos começar o veto (ao projeto contra o abuso de autoridade) no Senado. Já temos 33 senadores e vamos pedir que a votação seja nominal”, disse. “Neste momento temos que dar força ao presidente Bolsonaro, aos 22 ministros e ao ministro Moro.”
Zambelli tirava selfies com fãs na avenida quando foi interpelada por um homem que pediu que ela “segure o Moro lá”. “Isso não depende de mim”, respondeu a deputada.
Entenda o que é o projeto de lei de abuso de autoridade
A proposta aprovada que endurece punições para situações de abuso de autoridade de agentes públicos – entre eles juízes e representantes do Ministério Público – define cerca de 30 situações que configuram crime. Entre elas, decidir por prisão sem amparo legal, obter provas por meio ilícito, pedir a instauração de investigação contra pessoa mesmo sem indícios de prática de ilícito, divulgar gravação sem relação com as provas que se pretende produzir em investigação, expondo a intimidade dos investigados.
O projeto gera polêmica e divide o meio jurídico. Na Câmara, a proposta teve apoio da maioria dos partidos. Apenas PSL, Cidadania, Novo e PV orientaram suas bancadas a se opor à medida.
Capitais como Belo Horizonte, Recife, Brasília, Porto Alegre e Curitiba também registraram manifestações com cobranças para que Bolsonaro vete totalmente a lei de abuso e críticas ao Supremo e pedidos de impeachment de Toffoli e do ministro Gilmar Mendes.
Na capital mineira, sanitários químicos alugados por fundadores do Patriotas, que participaram da organização do ato com o Vem Pra Rua, tinham cartazes pregados com a inscrição: “STF – Sanitário Togado Fedorento”. “As pessoas elegeram Jair Bolsonaro para ele mudar o que vinha ocorrendo no País em relação à corrupção”, disse a coordenadora do Vem Pra Rua na cidade, Kátia Pegos. “Há indícios de que o presidente não está sendo tão incisivo como deveria nesta questão. Bolsonaro não tem que ter medo de enfrentar deputados, senadores ou ministros do Supremo Tribunal Federal. O povo está com ele.”
No Rio, o humorista Marcelo Madureira foi expulso do ato após fazer críticas ao presidente. Pela manhã, cerca de 80 pessoas vestidas de verde e amarelo se concentraram na porta do prédio onde mora opresidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os manifestantes gritavam “Fora Maia” e “Veta Bolsonaro”. Também levavam cartazes e faixas com inscrições como “Rodrigo Maia Inimigo da Lava Jato”, “Botafogo apoia a corrupção”, em referência ao suposto codinome atribuído ao deputado na planilha da Odebrecht.
Estadão
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A Mega-Sena, acumulada, sorteia neste sábado (24) prêmio de R$ 35 milhões. O sorteio das dezenas do concurso 2.182 da Mega-Sena será realizado hoje à noite, no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Até as 14h deste sábado também podem ser feitas apostas para o concurso 865 da Loteca, acumulada em R$ 2,2 milhões.
Aplicado na Poupança da Caixa, o prêmio estimado da Mega-Sena pode render aproximadamente R$ 130 mil por mês. O valor é suficiente para adquirir 3.500 pacotes de viagens, no valor de R$ 10 mil cada, para destinos nacionais e internacionais.
As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) em qualquer lotérica do país e também no Portal Loterias Online. Clientes com acesso ao Internet Banking Caixa podem fazer as apostas na Mega-Sena pelo computador pessoal, tablet ou smartphone. O serviço funciona das 8h às 22h, exceto em dias de sorteios, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.
Agência Brasil
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O Litoral paraibano tem seis praias impróprias para banho - com trechos distribuídos entre João Pessoa, Cabedelo e Pitimbu - segundo o relatório divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nesta sexta-feira (23). Nos outros pontos monitorados a qualidade das águas foi classificada como própria.
Neste fim de semana, de acordo com a Marinha do Brasil, a maré amanhece alta, com 1,8 m às 10h30 deste sábado (24) e 1,9 m às 11h51 do domingo (25). No fim do dia, as águas alcançam 0,9 m, às 16h39 deste sábado, e 0,8 m às 18h do domingo.
Praias impróprias para banho na Paraíba
João Pessoa
Cabedelo
Pitimbu
G1 PB
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O ar úmido trazido pelos ventos oceânicos tendem a deixar o tempo parcialmente encoberto sobre a faixa leste paraibana. Assim, chuvas esparsas deverão ser registradas entre o Litoral e o Agreste.
LITORAL
30ºMÁX
21ºMIN
SOL ENTRE NUVENS COM OCORRÊNCIA DE CHUVA PASSAGEIRA.
BREJO
25ºMÁX
17ºMIN
SOL ENTRE ALGUMAS NUVENS COM POSSIBILIDADE DE CHUVA PASSAGEIRA.
AGRESTE
28ºMÁX
18ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO. POSSIBILIDADE DE CHUVA PASSAGEIRA.
CARIRI/CURIMATAÚ
30ºMÁX
15ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
SERTÃO
34ºMÁX
20ºMIN
PREDOMÍNIO DE CÉU CLARO.
ALTO SERTÃO
33ºMÁX
18ºMIN
PREDOMÍNIO DE CÉU CLARO.
AESA
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