Fevereiro 02, 2025
Arimatea

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Fatos históricos do dia 29 de agosto

Nasce Aleijadinho
No dia 29 de agosto de 1730, nasce o grande expoente do barroco no Brasil, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Aos 47 anos, o mais famoso escultor mineiro foi atacado por uma doença (não se sabe se sífilis, escorbuto ou reumatismo deformante) que o deixou aleijado, deformando-lhe os pés e as mãos.

1533 - O último rei inca do Peru, Atahualpa, é estrangulado por ordem do conquistador espanhol Francisco Pizarro.
1540 - As galeras de Bernardino de Mendoza destroem a esquadra turca que se apoderou de Gibraltar.
1730 - Nascimento de Aleijadinho. O escultor brasileiro Antônio Francisco Lisboa nasceu em Vila Rica (atual Ouro Preto), em Minas Gerais, e foi um expoente do estilo barroco no Brasil.
1825 - Assinatura por D. João VI da convenção em que reconhecia a independência do Brasil, mediante o pagamento de uma indenização de um milhão de libras esterlinas.
1842 - Tratado que põe fim à Guerra do Ópio. A China cede Hong Kong à Grã-Bretanha e abre vários de seus portos ao comércio britânico.
1852 - A primeira estrada de ferro do Brasil começa a ser construída pela Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis. O primeiro trecho da Estrada de Ferro Mauá, com extensão de 14,5 quilômetros, seria inaugurado dois anos mais tarde.
1853 - Desmembramento do Paraná da província de São Paulo.
1862 - Garibaldi é derrotado, ferido e aprisionado em Aspromonte, dando fim ao movimento revolucionário iniciado dois anos antes.
1903 - Primeira exibição em Berlim de um filme falado, mediante a utilização de um gramofone.
1903 - O primeiro automóvel do Brasil é licenciado, no Rio de Janeiro, como propriedade de Francisco Leite de Bittencourt Sampaio.
1904 - Inauguração em Saint Louis (Estados Unidos) dos 3° Jogos Olímpicos da era moderna.
1932 - Explode um movimento revolucionário no Equador, que não obteve sucesso, mas causou a morte de mais de mil pessoas e deixou centenas de feridos.
1943 - Os ocupantes alemães proclamam a lei marcial na Dinamarca e iniciam o terror contra a resistência popular durante a Segunda Guerra Mundial.
1945 - Lord Mountbatten recebe em Singapura a capitulação das tropas japonesas do sudeste asiático.
1949 - A União Soviética faz seu primeiro teste com a bomba nuclear.
1949 - Nasce Richard Gere, ator norte-americano.
1950 - Os comunistas ocupam o porto de Poang durante a Guerra da Coréia.
1958 - Nasce Michael Jackson, cantor norte-americano.
1965 - Retorno da cápsula espacial norte-americana "Geminis V", tripulada por Gordon Cooper e Charles Conrad, que permaneceram mais de uma semana no espaço, a maior duração até então.
1968 - O estado de exceção é implantado na Guatemala.
1969 - Um desabamento de terras na Guatemala causa a morte de 80 pessoas.
1973 - O presidente Anuar el Sadat se reúne com o coronel Gadaffi no Cairo e impõe o abandono do projeto de união entre Líbia e Egito.
1975 - O presidente do Peru, general Juan Velasco Alvarado, é destituído de seu cargo e substituído pelo também general Francisco Morales Bermúdez.
1975 - Morre, aos 92 anos, o estadista Eamon de Valera. Ele lutou pela independência da Irlanda do Norte e foi presidente do país de 1959 e 1973.
1982 - A atriz Ingrid Bergman, estrela de Casablanca, morre de câncer aos 67 anos.
1986 - O rei Hassan II anuncia pela televisão a ruptura do tratado de união entre Marrocos e Líbia, firmado dois anos antes.
1987 - Morre Lee Marvin, ator norte-americano de cinema.
1993 - Israel anuncia um acordo prévio com a OLP, para auto-gestão da Faixa de Gaza e da cidade de Jericó.
1994 - Fidel Castro anuncia a adesão de Cuba ao Tratado de Tlatelolco, que proíbe a proliferação de armas nucleares na América Espanhola.
1994 - Refugiados cubanos pedem asilo político ao Brasil depois de passarem cinco dias à deriva e serem resgatados no Golfo do México.

Redação Terra
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Martírio de São João Batista
Profeta precursor do Messias (século I)

A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos, assim como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista.

João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: 'Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista'. João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades.

A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo.

No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus.

COMECE O DIA FELIZ
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse ao programa "Em foco" que é "provável" que fique na pasta os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro. O programa vai ao ar na quarta-feira (4), às 21h30, na GloboNews.

Perguntado se ficaria o período todo do mandato, após os recentes revezes com o presidente, o ministro disse que era uma possibilidade, mas que havia muitas especulações e que seu destino a ele pertencia. "Não tem destino traçado".

Em seguida, ele afirmou: "possível, não, provável: eu não entrei no governo para sair. Entrei para ficar".

Moro também falou que não se vê como adversário político de Jair Bolsonaro em 2022. "De forma nenhuma, de forma nenhuma."

Questionado se não tinha a intenção de disputar a presidência da república, Moro afirmou que não tem o "perfil". Disse que foi para o governo por uma "missão técnica" e que, para ele, parece "claro" que o candidato do governo em 2022 é Jair Bolsonaro. "Seria impróprio pensar de maneira diferente."

G1
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Parlamentares do PSL, partido do presidente, ouviram nesta semana que o governo Bolsonaro avalia não ser um "bom momento" a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que discute a autonomia da Polícia Federal (PF).

A PEC, que estava parada há 10 anos, foi desengavetada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na semana passada (veja no vídeo abaixo).

A CCJ reacendeu o debate no mesmo dia em que o presidente disse que poderia trocar o diretor-geral do órgão e que quem indicava era ele, não o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a quem a PF é subordinada.

Na avaliação do Planalto, ninguém é "contra" autonomia para a Polícia Federal investigar sem direcionamento, mas acham "sensível", neste momento, discutir autonomia administrativa e funcional para a categoria.

Temem, segundo o blog apurou, "falta de hierarquia" da corporação, que poderia a depender do texto aprovado ter brechas para não responder ao Ministério da Justiça e, em último caso, ao presidente da República.

Por isso, a ordem no governo é não trabalhar pela proposta – principalmente em meio ao que líderes chamam "tumulto" na relação da cúpula da PF com o presidente – embora o projeto seja uma reivindicação da bancada da bala, base aliada do presidente.

G1
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O Congresso Nacional adiou nesta quarta-feira (28) a análise sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro à gratuidade do despacho de bagagem em voo doméstico.

A votação estava prevista para esta quarta, mas a sessão conjunta, da qual participaram deputados e senadores, foi encerrada por falta de quórum.

A gratuidade do despacho para bagagens de até 23 quilos foi incluída pelos parlamentares em uma medida provisória que ampliou a participação de capital estrangeiro no setor aéreo brasileiro.

O texto, então, seguiu para o presidente Jair Bolsonaro, que vetou a gratuidade e sancionou o trecho sobre capital estrangeiro.

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a proposta não tinha ligação com o assunto original da MP, o que fere a Constituição.

O governo também ressaltou que a medida iria contrariar o interesse público. "A obrigatoriedade de franquia de bagagem limita a concorrência, pois impacta negativamente o modelo de negócios das empresas aéreas de baixo custo, cuja principal característica é a venda em separado de diversos itens que compõem o serviço de transporte aéreo", argumentou.

Argumentos pró e contra
Durante a sessão desta quarta-feira, alguns parlamentares foram à tribuna discursar contra e a favor da derrubada do veto.

O deputado Hildo Rocha (MDB-MA), por exemplo, argumentou que a cobrança não resultou na redução do preço médio das passagens.

"Eu vejo que o argumento que se usava para se cobrarem as bagagens é que ia diminuir o preço das passagens. E isso não ocorreu. Não há nenhuma política voltada para isso por parte das empresas que fazem o transporte aéreo no Brasil", afirmou.

O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), por outro lado, disse que há benefícios na cobrança. "Nós teremos mais transparência na relação de consumo. O consumidor só vai pagar por aquilo que utilizar, ou seja, se eu estou com bagagem, eu pago; se eu não estou, eu não pago", disse.

G1
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O governo federal decidiu proibir as queimadas em todo o país durante o período da seca.

Um decreto sobre a proibição foi editado nesta quarta-feira (28) e publicado na edição desta quinta-feira (29) do “Diário Oficial da União”.

O decreto suspende a permissão do emprego do fogo por um período de 60 dias com o objetivo de proteção ao meio ambiente.

O Código Florestal permite as queimadas somente em casos específicos e desde que autorizadas por órgão ambiental. No caso dos povos indígenas, a prática é permitida na agricultura de subsistência.

De acordo com o texto, a suspensão não será aplicada em casos de controle fitossanitário autorizado por órgão ambiental, em práticas de prevenção e combate a incêndios e na agricultura de subsistência de indígenas.

A medida foi anunciada em meio à crise ambiental e diplomática provocada pela escalada do número de queimadas e do desmatamento na Amazônia.

Na semana passada o presidente Jair Bolsonaro editou decreto autorizando o uso das Forças Armadas no apoio aos estados da Amazônia Legal no combate ao fogo.

G1
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O governo federal apresentou nesta quarta-feira (28) uma proposta para o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir a aplicação de R$ 1 bilhão de um fundo da Petrobras no combate às queimadas na Amazônia.

Inicialmente, nesta terça (27), o governo havia proposto a destinação de R$ 500 milhões.

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, e caberá ao STF decidir o destino dos recursos. O fundo, cujo montante chega a R$ 2,5 bilhões, é formado por recursos devolvidos de desvios na Petrobras.

"Com a finalidade precípua de se obter uma solução consensual para a presente controvérsia, garantindo-se a concretização, conjunta e na maior medida possível, de interesses públicos indisponíveis, afetos à educação, cidadania, inovação tecnológica e preservação ambiental, o ente central apresenta nova proposta de alocação dos recursos", argumentou a Advocacia Geral da União (AGU).

A Câmara dos Deputados havia sugerido a aplicação de pelo menos R$ 800 milhões na Amazônia. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sugeriu cerca de R$ 1 bilhão.

Falta de consenso
Alexandre de Moraes comandou uma reunião nesta quarta-feira entre representantes da Câmara, da PGR, da AGU, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e dp Ministério da Economia, mas não houve consenso.

Isso porque os estados também querem uma fatia do valor. A AGU, porém, quer que tudo seja revertido para a União.

Queimadas
As queimadas na Amazônia nos últimos dias geraram reações de autoridades e da sociedade civil no Brasil e no exterior. A situação foi discutida no fim de semana na reunião do G7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo, do qual o Brasil não participa).

De acordo com dados da Agência Espacial norte-americana (Nasa), 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia desde 2010. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que este mês de agosto registrou mais focos de queimadas na região do que a média dos últimos 21 anos.

G1
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Para evitar anulações em massa em processos da Lava-Jato, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estudam restringir a aplicação do entendimento firmado no caso Aldemir Bendine. Na terça-feira, a Segunda Turma anulou a condenação ao ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil porque o então juiz Sergio Moro abriu um único prazo para todos os réus apresentarem alegações finais. Para os ministros da Segunda Turma, o correto é primeiro a manifestação de réus delatores e, depois, dos delatados.

A solução seria, no julgamento de novos recursos, restringir esse entendimento apenas aos réus que apresentaram recurso à primeira instância contra a ordem de alegações finais. Para os demais réus, a interpretação seria de que, se não recorreu na fase anterior, é sinal de que estava satisfeito com a ordem processual aplicada.

A discussão sobre alegações finais será levada a plenário. Na quarta-feira, o ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato, enviou para a análise dos 11 ministros o pedido de anulação da sentença do ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ferreira pede a anulação de sua sentença pelo mesmo motivo que levou à suspensão da condenação de Bendine.

No caso de Luiz Inácio Lula da Silva, apenas no processo relativo ao Instituto Lula, a defesa apresentou esse recurso específico à primeira instância, ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na quarta-feira, os advogados do ex-presidente apresentaram novo recurso ao STF sobre o tema. Nos processos sobre o sítio em Atibaia e o triplex do Guarujá, este argumento não foi apresentado em instâncias inferiores, apenas ao STF.

O entendimento favorável a Bendine detonou uma corrida de advogados de réus e condenados na operação para se beneficiar da decisão. Somente nos casos julgados pela Justiça Federal em Curitiba, pelo menos 32 sentenças poderão ser anuladas. Elas envolvem 143 réus, ou 88% dos 162 condenados até hoje pela operação no Paraná.

"A força-tarefa confia que o Supremo reverá essa questão, inclusive para restringir a sua aplicação para casos futuros ou quando demonstrado prejuízo concreto, de modo a preservar os trabalhos feitos por diferentes instâncias em inúmeros casos de acordo com a lei e entendimento dos Tribunais até então vigente", escreveram os procuradores da Lava-Jato em nota divulgada nesta quarta.

O Globo
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O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para o plenário o pedido de anulação da sentença do ex-gerente de Empreendimentos da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Ferreira pede a anulação de sua sentença pelo mesmo motivo que levou à suspensão da sentença do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine pela Segunda Turma do STF, nesta terça-feira. Desta forma, os onze ministros poderão referendar ou mudar o entendimento da Segunda Turma, que anularam a condenação porque, nas alegações finais, foi aberto prazo conjunto para todos os réus, sem diferenciar delatores e delatados.

Mais cedo nesta quarta-feira, Fachin determinou também que o processo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responde sobre o instituto que leva seu nome retorne à fase de alegações finais, para se adequar aos moldes do entendimento firmado na terça-feira pela Segunda Turma.

O ex-gerente foi preso por ordem do então juiz federal Sergio Moro e teve um habeas corpus negado por Fachin em junho deste ano.

O entendimento favorável a Bendine detonou uma corrida de advogados de réus e condenados na operação para se beneficiar da decisão. Somente nos casos julgados pela Justiça Federal em Curitiba, pelo menos 32 sentenças poderão ser anuladas. Elas envolvem 143 réus, ou 88% dos 162 condenados até hoje pela operação no Paraná.

"A força-tarefa confia que o Supremo reverá essa questão, inclusive para restringir a sua aplicação para casos futuros ou quando demonstrado prejuízo concreto, de modo a preservar os trabalhos feitos por diferentes instâncias em inúmeros casos de acordo com a lei e entendimento dos Tribunais até então vigente", escreveram os procuradores da Lava-Jato em nota divulgada nesta quarta.

O Globo
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) , Gilmar Mendes , suspendeu, nesta quarta-feira, decisão do juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, para que o ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma Guido Mantega se apresente à Justiça para colocação de tornozeleira eletrônica.

O advogado de Mantega Fabio Tofic Simantob sustenta que a ação em que o ex-ministro é acusado de ter atuado em favor da Odebrecht para a aprovação de medidas provisórias que beneficiaram o grupo Odebrehct, deveria tramitar na Justiça do Distrito Federal, e não na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, por não ter conexão com a Petrobras.

"A razão para enviar para o Distrito Federal era que os depoimentos mencionavam supostas irregularidades no BNDES e não na Petrobras", diz a defesa.

O MPF sustenta que Mantega teria recebido R$ 50 milhões em troca da atuação para favorecer a Odebrecht no chamado Refis da Crise.

Gilmar acolheu os argumentos da defesa e decidiu, de forma liminar, pela suspensão da tornozeleira, até que o STF decida se a ação será julgada no Paraná ou no DF.

"Sendo assim, defiro a suspensão da decisão reclamada no ponto em que determinou a apresentação do reclamante em Juízo, em 29 de agosto de 2019, para colocação da tornozeleira eletrônica, até a devida apreciação do pedido liminar na presente reclamação", decidiu Gilmar.

A medida foi tomada no despacho que autorizou a deflagração da 63ª fase da Lava-Jato, denominada Carbonara Chimica.

A força-tarefa da Lava-Jato pediu a prisão do petista, mas o pedido foi negado por Bonat, que considerou que não havia razões para tirar a liberdade de Mantega. O magistrado também determinou o bloqueio de R$ 50 milhões das contas do ex-ministro.

Bonat lembrou que não há perspectiva de que Mantega possa cometer novas irregularidades, uma das razões necessárias para a decretação de uma prisão preventiva ou temporária.

O MPF alegou que, enquanto ministro, ele teria atuado em favor da Odebrecht para a aprovação de medidas provisórias que beneficiaram o grupo Odebrehct, com a previsão de vantagens, o chamado Refis da Crise. Em troca, teria acertado um pagamento de R$ 50 milhões.

Além da tornozeleira eletrônica, Guido Mantega ficará impossibilitado de exercer qualquer cargo público, deverá entregar seus passarportes e não poderá mudar de endereço.

O Globo
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