Mais de 400 mil litros de inseticida vencido, usado para fazer o fumacê no combate ao mosquito da dengue, serão devolvidos ao fabricante. Segundo o Ministério da Saúde, o produto ficou armazenado por ser de "má qualidade" e deverá ser substituído.
Entre janeiro e outubro deste ano, foram registradas 591 mortes por dengue no Brasil. No mesmo período do ano passado este número era de 141.
O secretário de vigilância da pasta, Wanderson Kléber, disse nesta segunda (21) que entre os seis lotes adquiridos, quatro apresentaram problemas e ficaram armazenados em um depósito.
"Nós acionamos a Organização Pan-americana da Saúde e a empresa Bayer para resolver este problema e substituir o produto. Eles já estão realizando o procedimento para a substituição", disse Kléber.
Em fevereiro, mais de 100 mil litros de inseticida foram substituídos pelo fabricante, mas 80 mil litros não passaram em testes de qualidade.
Segundo o ministério, 26 mil litros do produto – considerado bom para o uso – foram distribuídos para sete estados: Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Piaui e Rio de Janeiro; todos os estados que de acordo com o governo tiveram aumento nos casos de Chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Reabastecimento
O governo informou também que os demais lotes do inseticida, quando aprovados, serão liberados e enviados pros estados para reabastecer a rede, mas não fala em prazos.
O Ministério da Saúde disse ainda que um novo inseticida está em processo de compra e que até janeiro do ano que vem serão entregues mais 100 mil litros do produto.
G1
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No público-alvo de crianças de 1 a 2 anos em todo o Brasil, 88% foram vacinadas contra sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Conforme um balanço parcial da campanha nacional, divulgado neste domingo (20), essas crianças receberam pelo menos uma dose da vacina tríplice viral, que também protege contra rubéola e caxumba.
Essa faixa de idade do público-alvo é o parâmetro do governo para o acompanhar a cobertura vacinal em todo o país. A esta altura do ano, deveria estar próxima da meta de 95%. A cobertura vacinal é a proporção do público alvo que já foi vacinada.
O sábado (19) foi o chamado "Dia D" da campanha vacinal contra o sarampo, isto é, o dia em que a vacinação é oferecida de forma mais ampla, em parcerias com os estados e municípios.
O objetivo da campanha, segundo o ministério, é "reforçar a importância da vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 ano". Esse é o público mais vulnerável ao vírus e pode ter complicações que levam à morte.
Transmissão ativa do sarampo
De acordo com a pasta, nos últimos 90 dias, foram confirmados 13 mortes pela doença no Brasil, sendo sete (53,8%) em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos.
O Brasil registrou, nos últimos 90 dias, 6.192 casos confirmados de sarampo, o que corresponde a aumento de 15% em relação ao período de monitoramento anterior. A transmissão da doença está ativa em 10 estados e 96% dos casos confirmados estão concentrados no estado de São Paulo, em 192 municípios.
O ministério distribui neste ano 60,2 milhões de doses da vacina tríplice viral, a maior oferta de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos.
Baixa cobertura
Na terça-feira passada (15), o Ministério da Saúde divulgou um boletim informando que o o Brasil tinha a mais baixa cobertura vacinal para a tríplice viral dos últimos cinco anos. Em todas as regiões do país a cobertura não chegava aos 70%. No total do Brasil, estava com 57,19%.
G1
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No primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes farão, junto com outras avaliações, a prova de redação, a única subjetiva entre os testes. Para se preparar, especialistas entrevistados pela Agência Brasil destacam a importância da prática da escrita e de estar por dentro dos principais temas em discussão no país. O Enem 2019 será realizado nos dias 3 e 10 de novembro, em 1.727 municípios brasileiros. Cerca de 5,1 milhões de pessoas estão inscritas para o exame.
“A redação é superimportante, ela é o diferencial, vai definir se [o candidato] estará dentro de uma universidade, ou não. É uma coisa a que o participante tem que estar bem atento, principalmente se quiser ingressar em um curso de alta demanda, como medicina ou direito”, afirma a professora do Colégio Seriös, em Brasília, Jade Nobre.
Segundo Jade, a duas semanas do Enem, é importante que os estudantes fiquem atentos às questões que estão sendo discutidas e que se mantenham informados sobre atualidades. “Os estudantes não vão conseguir ler vários livros agora, mas filmes e textos mais curtos podem ajudar nisso”, diz a professora.
A cada ano, escolhe-se um tema para a redação do Enem. Constam da prova os chamados textos motivadores, que trazem algumas informações sobre o assunto e servem de apoio para que o estudante crie o próprio texto. No entanto, se o estudante copiar trechos desses textos, pode pontos.
Os candidatos devem escrever um texto dissertativo-argumentativo a respeito do tema proposto, defendendo uma opinião apoiada em argumentos consistentes e elaborar uma proposta de intervenção para o problema apresentado, respeitando os direitos humanos. Na escrita, deve ser usada a modalidade formal da língua portuguesa.
Segundo o professor de redação do ProEnem, plataforma online de preparação para o exame, Romulo Bolivar, uma dica para enriquecer a redação é conhecer o texto da Constituição e o da Declaração Universal dos Direitos Humanos, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). “Os três documentos se relacionam com praticamente todos os problemas sociais do Brasil, de saúde a educação, passando por tecnologias e privacidade”, ressalta Bolívar.
Bolivar acrescenta que, na reta final para o exame, é importante reescrever textos que foram feitos durante o ano para se preparar para a prova, prestando atenção à correção dos erros cometidos. “Durante o ano, os alunos produzem textos que são levados a professores. Os professores devolvem essas redações. Os alunos geralmente passam para a redação seguinte. O ideal agora é pegar as últimas redações, ver os erros que ainda comentem e reescrever essas redações.”
No dia do exame, o professor aconselha os estudantes a dividir bem o tempo de prova. A recomendação é que eles comecem pela prova de redação à qual devem dedicar, no máximo, uma hora. O texto deve ser passada a limpo na folha da prova apenas no fim do prazo, em até 15 minutos, para que haja um distanciamento da escrita e os participantes percebam mais facilmente erros que possam ter cometido na primeira versão.
Estudos
O site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Anísio Teixeira disponibiliza a Cartilha do Participante com orientações sobre a redação. A cartilha explica, por exemplo, como é feita a correção da redação e traz exemplos de textos que tiraram nota máxima, ou seja, nota 1 mil.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) lançou nesta segunda-feira (21) a Plataforma Atualidades Enem, que reúne a cobertura realizada ppr seus veículos sobre os principais fatos e notícias deste ano para ajudar os estudantes a se preparar para a prova e facilitar a busca por conteúdos atuais.
No dia 3 de novembro, além da redação, os candidatos ao Enem farão provas de linguagens e ciências humanas. Eles terão cinco horas e 30 minutos para fazer os testes. Já no dia 10 de novembro, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática, e o prazo será de cinco horas.
Veja os temas da redação de edições anteriores do Enem:
Agência Brasil
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Um projeto desenvolvido por oito alunos da Escola Municipal Deputado José Mariz, em Jacumã, no município do Conde, Litoral paraibano, é finalista da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia que acontece de 21 a 25 de outubro em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.
Os alunos do 9º ano do ensino fundamental desenvolveram um tijolo que tem isopor na fabricação, para ser utilizado na construção civil. O projeto vai concorrer com 25 países dos 5 continentes.
Em entrevista à TV Cabo Branco, o estudante André Júnior explicou que junto aos colegas percebeu, durante o trajeto de casa para a escola, os problemas que existem nas ruas e nos asfaltos. A partir disso, tiveram a ideia de construir um bloco que seja resistente e que solucione esses problemas.
No desenvolvimento do tijolo, os alunos utilizam materiais reciclados e, com isso, ajudam o meio ambiente. Os testes do bloco foram feitos em uma faculdade particular da capital, por engenheiros da construção civil, e o tijolo suportou até 4 toneladas, tendo aprovação para que seja aplicado em grande escala.
A Escola Municipal Deputado José Mariz foi a única do estado a ser escolhida para participar da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia. A professora de ciências Alda Cláudia, uma das coordenadoras do projeto, está animada com a participação dos alunos na Mostra. “É muito gratificante porque vemos o desenvolvimento deles no projeto. O futuro deles é promissor”, disse.
O projeto "utilização de isopor como componente de blocos para construção civil", foi realizado por uma equipe de alunos representados por Luciano Soares de Melo e André Júnior, coordenado pela professora Alda Cláudia, e orientado pelo professor Jeimes Campos.
G1 PB
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A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (21) que antecipou os saques de até R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para não correntistas do banco.
Com a mudança, todos os trabalhadores poderão fazer os saques ainda em 2019. O calendário anterior previa que trabalhadores nascidos de julho a dezembro só fariam os saques em 2020.
Apesar da mudança na data de início das liberações, a data limite para que o trabalhador faça o saque continua sendo 31 de março de 2020. Caso o saque não seja feito até esta data, os valores retornam para a conta do FGTS.
Os saques de R$ 500 do FGTS para não correntistas do banco nascidos em janeiro começou na última sexta-feira (18).
No total os trabalhadores que não são correntistas da Caixa somam 62,5 milhões de pessoas, que poderão sacar em torno de R$ 25 bilhões.
O saque imediato de até R$ 500 não tem relação com o saque-aniversário, que só começa a ser pago em abril de 2020.
Essa liberação abrange contas vinculadas do FGTS que ainda estão recebendo depósitos do empregador atual e também de empregos anteriores, as chamadas contas inativas.
Novo calendário para quem não tem conta poupança na Caixa:
O banco disponibilizou os canais de atendimento para que o trabalhador com conta do FGTS, ativa ou inativa, realize a opção. Eles são os seguintes:
G1
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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou nesta segunda-feira (21) que não conseguiu formar um bloco majoritário e que pediu ao presidente, Reuven Rivlin, para que chame outro líder parlamentar para negociar a formação de um governo.
O prazo final para apresentar uma coalizão é quarta-feira (23), mas Netanyahu já informou o presidente de sua decisão.
O presidente Rivlin declarou que pretende pedir a Benny Gantz, do partido Azul e Branco, para que ele tente formar um grupo majoritário.
Gantz terá 28 dias para formar uma coalizão. Se essa tentativa também falhar, a tarefa pode ser então empreendida por qualquer parlamentar que tiver apoio de 61 membros do Parlamento.
Se nenhum líder se dispuser, serão convocadas novas eleições –seriam as terceiras em menos de um ano.
As segundas eleições, que aconteceram em setembro, terminaram sem maioria absoluta nem ao Likud, partido de de Netanyahu, nem ao Azul e Branco, de Gantz. Os dois lados chegaram a ensaiar uma aproximação para evitar novo impasse e um terceiro processo eleitoral em menos de um ano, mas as negociações fracassaram.
G1
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Manifestantes voltaram a ocupar as ruas de Santiago, capital do Chile, nesta segunda-feira (21) – a segunda jornada de protestos após o toque de recolher imposto pelo governo. Também houve atos em outras cidades chilenas.
Por volta das 14h (de Brasília), centenas de pessoas marcharam rumo à Praça Itália, também conhecida como Praça Baquedano, na região central da capital chilena. Não há registro de confrontos com esse grupo até o momento, porém, perto dali, houve um princípio do tumulto quando manifestantes fizeram barricadas na rua Namur.
Desde sexta-feira, a onda de protestos deixou 11 mortos e 1.462 detidos, segundo balanço mais recente.
Algumas estações da linha 1 do metrô de Santiago, que cruza a cidade de leste a oeste, voltaram a funcionar. Ainda assim, há pontos ainda fechados na região central da capital chilena. Nesta tarde, segundo o jornal "El Mercurio", outra estação precisou ser fechada.
Escolas de 48 comunas – tipo de região administrativa chilena – permaneceram fechadas nesta segunda-feira. Em San José de Maipo, próximo a Santiago, haverá aulas somente pela manhã.
Entenda em cinco pontos os protestos no Chile:
Protestos em outras cidades
Valparaíso
Manifestantes fecharam ruas, fizeram piquetes e saquearam lojas em Valparaíso – cidade portuária que também abriga a sede do Legislativo. Por causa da violência, militares e policiais cercaram o Congresso para evitar que os protestos se aproximem.
A região de Valparaíso, que inclui o balneário Viña del Mar, também está sob toque de recolher. Por isso, o metrô que cruza a região alterou o horário de funcionamento.
Rancágua
A cidade a cerca de 90 km ao sul de Santiago também está sob toque de recolher após registrar incidentes violentos nos protestos. Autoridades locais disseram que 187 pessoas foram detidas entre domingo e a manhã desta segunda-feira. Nove civis e 11 policiais se feriram na região.
Concepción
Toda a província de Biobío está sob toque de recolher. A região inclui Concepción, cidade litorânea a 500 km ao sul de Santiago onde houve protestos ao longo do fim de semana.
G1
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Um boneco inflável da ex-presidente Cristina Kirchner, da Argentina, foi colocado no domingo (20) na frente da Faculdade de Direito de Buenos Aires, onde ocorreu um debate entre os candidatos à presidência do país.
Ele é semelhante à figura do Pixuleco, que representava o ex-presidente Lula nas manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016.
O inflável de Cristina Kirchner também a mostra como uma presidiária.
No peito, há a data 18-1-15. É uma referência ao promotor Alberto Nisman, que encontrado morto em seu apartamento no dia 18 de janeiro de 2015. Ele havia acusado Cristina Kirchner de encobrir os culpados por um atentado terrorista contra um centro da comunidade judaica.
Em uma das mãos, há uma figura que representa Alberto Fernández –ele é o candidato a presidente na chapa em que Cristina é vice. O boneco segura uma mala de dinheiro com a outra mão.
Cristina Kirchner responde a 11 processos na Justiça da Argentina.
Peronista em primeiro
O primeiro turno das eleições na Argentina acontece no domingo (27). Fernández, o candidato da chapa de Cristina, é o favorito –ele pode ser eleito já nessa rodada.
Nas pesquisas, ele aparece com quase 20 pontos percentuais de vantagem sobre o atual presidente, Mauricio Macri.
O instituto de pesquisas online Clivajes disse que suas sondagens mostram que Fernández deve ficar com 53,7% das urnas no final do mês e Macri com 33,2%, o que espelha outras enquetes com resultados semelhantes.
A consultoria Ricardo Rouvier and Associates disse acreditar que a coalizão peronista Frente de Todos, de Fernández, vencerá a eleição por 52,3% a 34,3%. O instituto de pesquisas Trespuntozero vê uma diferença de 52,5% para 34,8% a favor de Fernández. Já o instituto de pesquisas Gustavo Cordoba & Associates prevê uma vitória de 50,3% a 31,8%.
A lei argentina diz que, para conquistar a presidência já em outubro, qualquer candidato precisa conseguir 45% dos votos ou 40% com uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre seu rival mais próximo.
G1
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A segunda-feira começou sem protestos no Chile, apesar dos atos convocados para acontecer à tarde. O metrô da capital, Santiago, voltou a funcionar parcialmente após o toque de recolher que vigorou em várias regiões das 20h de domingo (20) às 6h desta segunda.
Desde sexta-feira (18), uma onda de protestos violentos deixou 11 mortos e 1.462 detidos.
O metrô, que transporta diariamente quase 3 milhões de pessoas, estava fechado desde sexta, depois que 78 estações e trens sofreram ataques durante violentas manifestações que começaram por causa do aumento nas tarifas do metrô. A empresa estatal que administra o sistema avalia que o prejuízo deve chegar a mais de 300 milhões de dólares.
Entenda em cinco pontos os protestos no Chile:
Na manhã desta segunda, primeiro dia depois de três jornadas de distúrbios, foi reaberta uma parte das estações da linha 1 do metrô, uma das sete que integram a rede da capital. Para que as pessoas pudessem voltar ao trabalho, 465 ônibus extras foram colocados em circulação.
O general Javier Iturriaga, responsável pelo estado de emergência decretado no país, declarou que houve um "despertar lento, com calma" após o fim do toque de recolher, que vigorou na região metropolitana de Santiago, Valparaíso, Coquimbo, Biobío e Antofagasta.
"Estamos conscientes de que a cidade está retomando suas atividades lentamente e temos todas as forças necessárias para qualquer situação de risco", afirmou.
'Estamos em guerra'
O centro de Santiago está cheio de marcas dos protestos: semáforos no chão, ônibus queimados, lojas saqueadas e destroços nas ruas. Quarenta e oito cidades suspenderam as aulas nesta segunda.
O presidente chileno, Sebastián Piñera, disse em um pronunciamento no domingo que esta segunda-feira seria "um dia difícil".
"Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, implacável, que não respeita nada nem ninguém, que está disposto a usar a violência e a delinquência sem qualquer limite", declarou.
Porém, nesta segunda-feira, o general Javier Iturriaga negou estar em estado de guerra.
"Eu sou um homem feliz e a verdade é que não estou em guerra com ninguém".
Mortes e saques
No domingo, o ministro do Interior chileno, Andrés Chadwick, tinha informado que sete pessoas tinham morrido durante dois incêndios: duas pessoas em um supermercado durante a madrugada e outras cinco em uma fábrica na periferia da capital.
"Hoje tivemos mais de 70 atos de grave violência, entre eles, mais de 40 saques", disse Chadwick em um pronunciamento.
'Chile acordou'
O balanço da revolta social é sem precedentes desde o retorno da democracia ao Chile, em 1990. Protestos liderados por estudantes contrários a um aumento de tarifa no transporte público começaram duas semanas atrás, porém se tornaram mais violentos na sexta-feira. Piñera reverteu a medida e declarou um estado de emergência.
No entanto, a medida não acalmou os manifestantes, que não têm um líder definido, e continuaram nas ruas com gritos de "basta de abusos" e com o lema "Chile acordou".
Até o momento, o movimento aparece como uma crítica generalizada a um sistema econômico neoliberal que, por trás do êxito aparente dos índices macroeconômicos, esconde um profundo descontentamento social.
No Chile, o acesso à saúde e à educação é praticamente privado, a desigualdade social é elevada, os valores das pensões estão reduzidos e os preços dos serviços básicos estão em alta, de acordo com a France Presse.
Problemas nos voos
Os protestos afetaram os voos com partida e chegada ao aeroporto internacional da capital chilena. A Latam anunciou o cancelamento de todos os seus voos com origem em Santiago entre as 19h deste domingo e as 10h de segunda, com exceção dos voos LA530, LA704 e LA2364, que se destinam a Nova York, Frankfurt e Lima, respectivamente.
Nesta segunda-feira, voos de Guarulhos, na Grande São Paulo, para Santiago sofreram atrasos e um foi cancelado.
G1
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Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano e, também, a previsão para os juros básicos da economia no fim de 2019 - que passou de 4,75% para 4,5% ao ano.
As projeções constam no boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
De acordo com a instituição, os analistas do mercado financeiro baixaram a estimativa de inflação para este ano de 3,28% para 3,26%. Foi a décima primeira queda consecutiva nesse indicador.
Com isso, a expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro baixou a estimativa de inflação de 3,73% para 3,66%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.
Taxa básica de juros
O analistas de mercado também baixaram de 4,75% para 4,5% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019.
Em meados de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos da economia de 6% para 5,5% ao ano - novo piso histórico.
Na semana seguinte, por meio da ata da reunião, o BC projetou inflação abaixo da meta para 2019 e 2020 e indicou novo corte nos juros básicos da economia.
Para o fim de 2020, o mercado financeiro manteve a sua previsão para a taxa Selic em 4,75% ao ano. Com isso, os analistas esperam uma pequena alta dos juros no ano que vem.
PIB
Para este ano, a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 0,87% para 0,88%. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB continuou em 2%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Para 2019, a previsão do Banco Central é de uma alta de 0,9%, e a do Ministério da Economia é de um crescimento de 0,85%.
Outras estimativas
G1
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