As primeiras notas de real emitidas no país vão sair de circulação aos poucos, conforme instrução normativa publicada pelo Banco Central do Brasil (BC).
A orientação do BC é que os bancos recolham as cédulas da chamada "primeira família do real" para que sejam substituídas por novas. Apesar da medida, as notas antigas não perdem validade e podem continuar sendo utilizadas normalmente.
"Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação", justificou o BC.
Segundo a autoridade monetária, notas em condições inadequadas "geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução dos serviços", incluindo caixas eletrônicos e máquinas contadoras. Além disso, dificultam que elementos de segurança sejam reconhecidos pela população.
Mas qual é a diferença entre a primeira e a segunda família do real?
As notas da primeira família do real foram colocadas em circulação há 30 anos, em 1° de julho de 1994. De acordo com o BC, essas cédulas representam, atualmente, 3% do dinheiro em circulação.
Relembre os modelos abaixo:
Uma das características da primeira família do real é a dimensão padronizada em 140 x 65 mm: todas as notas, de R$ 1 a R$ 100, têm a mesma altura e comprimento.
As notas antigas levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.
A exceção é a cédula comemorativa de R$ 10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, lançada no ano 2000. (veja na arte acima)
Segunda família
Diferentemente das notas antigas, as novas cédulas — consideradas a "segunda família do real" — possuem tamanhos diferentes para ajudar com a acessibilidade para deficientes visuais.
As dimensões são:
As novas versões começaram a circular em 2010, com os valores de R$ 50 e R$ 100. Em 2012, foi a vez das novas notas de R$ 10 e R$ 20. Já em 2013, foram lançadas as de R$ 2 e R$ 5.
A cédula mais recente é a de R$ 200 — que não existia na primeira família do real —, colocada em circulação em 2020.
Todas as novas versões também levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.
A famosa nota de R$ 1, lançada em 1994, deixou de ser produzida na segunda família do real.
g1
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