Fevereiro 04, 2025
Arimatea

Arimatea

Eventos históricos

46 a.C. — Júlio César dedica um templo a Vênus Genetrix, cumprindo um voto que fez na Batalha de Farsalos.
715 — Ragenfrido derrota Teodoaldo na Batalha de Compiègne.
1087 — Guilherme II é coroado rei da Inglaterra, e reina até 1100.
1212 — A Bula Dourada da Sicília é emitida para confirmar o título real hereditário na Boêmia para a dinastia Premíslida.
1371 — Guerras sérvio-turcas: os turcos otomanos lutam contra um exército sérvio na Batalha de Maritsa.
1493 — O Papa Alexandre VI emite a bula papal Dudum siquidem aos espanhóis, estendendo a concessão de novas terras que fez em Inter cætera.
1580 — Francis Drake encerra sua circum-navegação da Terra.
1688 — O conselho da cidade de Amsterdã vota a favor da invasão da Inglaterra por Guilherme de Orange, que se tornou a Revolução Gloriosa.
1777 — Revolução Americana: tropas britânicas ocupam a Filadélfia.
1789 — George Washington nomeia o primeiro Gabinete dos Estados Unidos.
1810 — Um novo Ato de Sucessão à Coroa Sueca é adotado pelo Riksdag dos Estados, e Jean Baptiste Bernadotte se torna herdeiro do trono sueco.
1905 — Albert Einstein publica o terceiro de seus artigos do Annus Mirabilis, introduzindo a teoria da relatividade especial.
1907 — Independência da Nova Zelândia.
1918 — Primeira Guerra Mundial: início da Ofensiva Meuse-Argonne, que duraria até a rendição total das forças alemãs.
1923 — O governo alemão aceita a Ocupação do Ruhr.
1934 — É lançado o transatlântico RMS Queen Mary.
1942 — Holocausto: O alto funcionário da SS August Frank emite um memorando detalhando como os judeus deveriam ser "evacuados".
1950 — Guerra da Coreia: Tropas das Nações Unidas recapturam Seul das forças norte-coreanas.
1954 — A balsa ferroviária japonesa Tōya Maru afunda durante um tufão no estreito de Tsugaru, Japão, matando 1 172 pessoas.
1959 — O tufão Vera, o tufão mais forte a atingir o Japão na história registrada, atinge o continente, matando 4 580 pessoas e deixando quase 1,6 milhão de desabrigados.
1969 — É lançado Abbey Road, último álbum gravado pelos Beatles.
1973 — O Concorde faz sua primeira travessia ininterrupta do Atlântico em um tempo recorde.
1977 — A Usina Nuclear de Chernobil é aberta para uso oficial, a primeira usina nuclear da (então) SSR ucraniana.
1980 — No ataque terrorista da Oktoberfest em Munique, 13 pessoas morrem e 211 ficam feridas.[1]
1983 — O oficial da Força Aérea Soviética Stanislav Petrov evita início de conflito nuclear com os Estados Unidos.
1984 — O Reino Unido e a China concordam com a transferência da soberania de Hong Kong, a ser realizada em 1997.
1992 — Um Lockheed C-130 Hércules da Força Aérea da Nigéria cai em Ejigbo, Lagos, matando 159 pessoas.
1993 — Entra em órbita o PoSAT-1, primeiro satélite português.
1997 — Um Airbus A300 da Garuda Indonesia cai perto do aeroporto de Medan, matando 234 pessoas.
2000 — Protestos antiglobalização em Praga (cerca de 20 000 manifestantes) tornam-se violentos durante as cúpulas do FMI e do Banco Mundial.
2002 — A balsa senegalesa superlotada, MV Le Joola, vira na costa da Gâmbia matando mais de 1 800 pessoas.
2008 — O piloto e inventor suíço Yves Rossy torna-se a primeira pessoa a pilotar uma asa movida a motor a jato através do Canal da Mancha.
2009 — O tufão Ketsana atinge as Filipinas, China, Vietnã, Camboja, Laos e Tailândia, causando 700 mortes.
2014 — Um sequestro em massa ocorre em Iguala, México.
2017 — Toma posse em Angola o presidente João Lourenço.
2022 — Sonda espacial da NASA colide intencionalmente contra o asteroide Dimorphos, a fim de mudar sua trajetória.[2]

Wikipédia
Portal Santo André em Foco

São Cosme e São Damião, os irmãos gêmeos médicos

Origens

São Cosme e São Damião, nascidos na Arábia, se dedicaram ao cuidado dos enfermos, o que foi a alavanca principal da vida dos dois irmãos, que viveram no século III, no tempo da perseguição contra os cristãos. Eles cuidavam dos doentes, sem aceitar remuneração. Por isso, receberam o apelido de “anárgiros”, palavra grega que significa “sem prata”. A sua fama de homens corajosos e distintos benfeitores espalhou-se, rapidamente, por toda a região.

Cuidadores de Almas

A atividade desses santos gêmeos não se limitou apenas aos cuidados do corpo enfermo. Na sua prática profissional, visavam também o bem das almas, com o exemplo e a palavra. De fato, converteram muitos pagãos ao cristianismo.

É famoso o episódio da cura de uma mulher hemorroíssa, chamada Paládia, que, por gratidão, deu três ovos aos dois irmãos. Porém, por não aceitarem, ela implorou a Damião que os aceitasse, em nome de Cristo, aquela pequena oferta. Para não ofender a mulher, Damião aceitou os ovos. Este seu gesto provocou a reação de Cosme, que pediu, publicamente, após a sua morte, para não ser enterrado com seu irmão.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Páscoa

O suplício dos dois irmãos é narrado pela Lenda Áurea, segundo a qual foram primeiro jogados no fogo, de onde saíram ilesos. Depois, foram condenados à lapidação, mas as pedras voltavam contra os atiradores. E, ainda, as flechas lançadas pelos arqueiros feriram seus algozes. Por fim, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV.

Igreja

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores, São Cosme e São Damião. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do Papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu no dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Protetores e Padroeiros

São Cosme e São Damião são padroeiros dos médicos, dos cirurgiões, farmacêuticos, parteiras e das faculdades de medicina.

Minha oração

“Reconhecidos como grandes médicos, curai as doenças da nossa alma, assim como as mazelas do nosso corpo. Pedimos aos irmãos a graça da fraternidade familiar, da paz e amizade entre os irmãos. Amém!”

São Cosme e São Damião, rogai por nós!

Canção Nova
Portal Santo André em Foco

O novo Plano Nacional de Educação (PNE) é tema de uma audiência pública marcada para a próxima segunda-feira (30), às 10h. Promovido pela Comissão de Educação (CE), o debate foi sugerido pelo presidente do colegiado, senador Flávio Arns (PSB-PR), e pelos senadores Marcelo Castro (MDB-PI), Teresa Leitão (PT-PE) e Zequinha Marinho (Podemos-PA).

A audiência pública é a sexta de um ciclo de debates sobre o novo PNE. Os parlamentares analisam o projeto de lei (PL) 2.614/2024, que institui o plano com vigência entre 2024 e 2034. Antes de ser votada no Senado, a matéria encaminhada pelo Poder Executivo precisa passar pela Câmara dos Deputados.

O PNE 2014-2024 perdeu a validade em junho. De acordo com o Ministério da Educação, o nível de alcance médio dos indicadores foi de 76,6%. No entanto, 9 de 53 indicadores apresentaram nível médio de alcance inferior a 50%.

“O Senado deve aprofundar o debate acerca do novo PNE. A Meta 20 do PNE 2014-2024 foi praticamente revogada pelo arcabouço fiscal instituído pelo teto de gastos, de modo que se faz necessário conceber o novo PNE como pilar estratégico de um projeto de desenvolvimento nacional, tornando exequíveis as metas relativas aos investimentos públicos em educação”, argumenta Teresa Leitão.

A reunião da próxima segunda-feira deve contar com os seguintes convidados:

  • Fernando Cotta, presidente da Subcomissão dos Direitos dos Autistas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e presidente de honra do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab);
  • Erenice Natália Soares de Carvalho, coordenadora nacional de Educação e Ação Pedagógica da Federação Nacional das Apaes (Fenapaes);
  • Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, representante da Federação Nacional das Associações Pestalozzi (Fenapestalozzi); e
  • Mariana de Lima Isaac Leandro Campos, diretora de Políticas Educacionais e Linguísticas da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis).  

Agência Senado
Portal Santo André em Foco

A coordenadora da Frente Parlamentar em Apoio aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), deputada Erika Kokay (PT-DF), anunciou participação nas articulações do governo federal e da sociedade civil em torno do chamado ODS 18, que reforça a promoção da igualdade étnico-racial na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. Essa agenda foi criada em 2015 com 17 objetivos globais.

No ano passado, o Brasil apresentou voluntariamente o ODS 18 a fim de ressaltar o combate ao racismo entre as ações para se chegar ao desenvolvimento sustentável até 2030. O novo ODS foi detalhado na ONU em julho. O tema acaba de chegar à Câmara dos Deputados, por meio de audiência na Comissão de Direitos Humanos nesta quarta-feira (25), organizada pela deputada.

“O Brasil viveu muito tempo com o mito da igualdade racial, em um processo extremamente profundo de perpetuação e de internalização das próprias desigualdades e violações de direitos. Então, penso que é muito importante que nós tenhamos o ODS 18 e o esforço para que ele se torne um ODS global”, disse ela.

Segundo Erika Kokay, a Comissão de Direitos Humanos deve acompanhar a parceria do governo com órgãos da ONU (Acnudh e Pnud) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em torno do ODS 18. Também pretende debater o tema a partir da nova edição do Relatório Luz, previsto para 22 de outubro com a análise da sociedade civil sobre a implementação da Agenda 2030 no Brasil.

Ligado à Secretaria Geral da Presidência da República, o coordenador de projetos da Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, Lavito Bacarissa, também conta com o Parlamento na formulação de políticas públicas e no apoio às ações da Agenda 2030 na Lei Orçamentária Anual.

Representante do Ministério da Igualdade Racial, Tatiana Dias, falou sobre motivação do ODS 18. “O Brasil é um país de maioria negra e com um número significativo de povos indígenas, mas isso não vinha sendo representado de uma forma condizente no âmbito da Agenda 2030. Foi a partir dessa constatação que veio a decisão presidencial de adotar voluntariamente o ODS 18. Dez metas estão propostas envolvendo as áreas de segurança pública, acesso à Justiça, educação, saúde, representatividade de povos migrantes e patrimônio material e imaterial”, explicou.

Participação da sociedade civil
No Brasil, a proposta vem sendo construída com a participação da sociedade civil, principalmente representantes de populações negras e indígenas. Tiago Ranieri, do Ministério Público do Trabalho, aposta no novo objetivo para a superação do que chama de “subalternização de corpos” e “racismo estrutural histórico”. Ranieri citou dado de pesquisa do Ibge: 82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia nas oportunidades de trabalho no Brasil.

“A grande informalidade e a precariedade do País no que diz respeito ao mundo do trabalho está integrada por trabalhadores e trabalhadoras negras e pretas. Nossos trabalhadores resgatados em trabalho infantil ou em trabalho análogo à escravidão também possuem cor e são pessoas pretas. Então, é meta prioritária nossa combater essa estrutura racista que atravessa o nosso País”, afirmou.

O professor Alberto Saraiva, da Faculdade Zumbi dos Palmares, classificou o ODS 18 de “resgate histórico”.

Representante do Geledés – Instituto da Mulher Negra, Letícia Leobet ressaltou a relação direta do novo ODS com o Estatuto da Igualdade Racial.

Povos indígenas
André Baniwa, do Ministério dos Povos Indígenas, reivindicou indicadores específicos sobre povos indígenas, povos quilombolas, comunidades e povos tradicionais. "Para dar visibilidade ao trabalho que esse povo faz no âmbito da mudança climática e da proteção da floresta. É esse conhecimento invisível que mantém a biodiversidade das nossas florestas”.

Além da luta por demarcação de suas terras, os indígenas também querem a extinção de “termos de inferiorização” – como “selvagem”, “primitivo”, “preguiçoso”, “pagão” e “não civilizado” – que acabam perpetuando situações de violência. Defendem a promoção e o uso dos termos aceitos por eles, como “povo”, em vez de “tribo” ou “etnia”; “indígena”, em vez de “índio”; além de “civilizado” sim, de acordo com a organização social própria e dotados da “cultura do bem-viver” e com “conhecimentos ancestrais”.

Agência Câmara
Portal Santo André em Foco

A regulamentação da reforma tributária poderá ter como consequências, por exemplo, a maior alíquota de imposto do mundo e o impedimento de pessoas com deficiência comprarem carros mais baratos, afirmaram especialistas ouvidos em audiência pública nesta quarta-feira (25).

Na avaliação de Felipe Scudeler Salto, da Warren Investimentos, o grande número de regimes específicos previstos na reforma tributária pode fazer com que a alíquota principal cobrada no país chegue a até 33%. Esses regimes específicos são aqueles setores que terão desconto ou até isenção da cobrança da alíquota principal, como combustíveis, planos de saúde e sistema financeiro.

— Há excesso de regimes específicos e de exceções (...) A alíquota calculada para garantir as exceções, para garantir os regimes específicos, e os diferenciados principalmente, e para garantir a manutenção da carga tributária, vai precisar ser muito maior que aqueles 26,5%.

Ex-chefe da Instituição Fiscal Independente (IFI), o economista cobrou do governo federal explicações de como vão funcionar a arrecadação e a divisão de tributos previstos na reforma tributária. 

Pessoas com deficiência
O presidente da Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência, Abrão Dib, afirmou que o primeiro projeto da regulamentação da reforma tributária, já aprovado na Câmara e em análise no Senado, pode prejudicar parte das milhões de pessoas com deficiência que precisam ter um carro para viver porque o transporte público e as vias públicas em sua maioria não são adaptados para elas.

— A atual reforma tributária retira o direito às isenções de todos aqueles que têm um carro que não precisa de adaptação externa; 95% das pessoas com deficiência podem perder o direito à isenção na aquisição de veículos. 

Ele disse que o texto aprovado na Câmara retira o direito a desconto das pessoas com deficiência na compra de carros sem adaptação. Ele explicou que, atualmente, pessoas com autismo ou com tetraplegia, por exemplo, podem comprar os veículos sem adaptação mais baratos, pois o veículo serve a elas mas é dirigido por pessoas que as auxiliam, como parentes ou cuidadores. 

De arcordo com Abrão Dib, a reforma mantém o direito a desconto apenas para carros adaptados. Ele exemplificou: uma pessoa amputada da perna direita precisa de carro com adaptação, com acelerador e freio colocados ao alcance da mão; enquanto uma pessoa amputada da perna esquerda não precisa de carro adaptado, bastando comprar um veículo normal com câmbio automático.

Ele pediu que o Senado aprove emendas em prol das pessoas com deficiência apresentadas pelos senadores Romário (PL-RJ), Flávio Arns (PSB-PR), Mara Gabrilli (PSD-SP), Alan Rick (União-AC) e Damares Alves (Republicanos-DF).

Biogás
A presidente da Associação Brasileira de Biogás, Renata Isfer, explicou que o artigo 225 da Constituição Federal garante regime fiscal favorecido aos biocombustíveis, para que eles tenham tributação menor que os combustíveis fósseis, que são mais poluentes. O problema, segundo ela, é que o texto aprovado na Câmara deixa essa definição para um órgão público que será criado futuramente com participação de ministérios. Ela defendeu que o Senado inclua no texto da regulamentação uma referência mais específica.

— O objetivo disso é que a gente consiga efetivamente fazer a nossa transição energética e reduzir as emissões do setor de veículos. (...) A nossa preocupação com relação a isso é que a gente entende que é importante que tenha pelo menos um teto, alguma referência dentro do texto da reforma tributária, porque isso inclusive já foi feito para o etanol. (...) A nossa proposta aqui é que o teto do etanol seja aplicado também para o biometano, para a gente ter justiça e isonomia entre os diferentes biocombustíveis, que devem ter essa regra especial, segundo a nossa Constituição.

Renata Isfer pediu a aprovação de emendas nesse sentido apresentadas pelos senadores Izalci Lucas (PL-DF), Soraya Thronicke (Podemos-MS), Damares Alves e Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

Cooperativas
Amanda Oliveira Breda Rezende, da Organização das Cooperativas Brasileiras, afirmou que o setor do cooperativismo difere do setor de negócios por não ter finalidade lucrativa, o que, para ela, justifica regime tributário mais favorável para as cooperativas já previsto na reforma tributária. Ela disse que o cooperativismo tem proteção especial prevista na Constituição e informou que o Brasil tem atualmente 4,5 mil cooperativas e 23 milhões de associados, em áreas variadas como agricultura familiar, saúde, transportes, crédito e habitação, por exemplo.

— As cooperativas são sociedades de pessoas constituídas para prestar serviços para os seus cooperados sem finalidade lucrativa (...) A cooperativa liga o cooperado ao mercado, eliminando a figura daquele intermediário, ora viabilizando a comercialização de bens e serviços do cooperado no mercado, ora promovendo o acesso do cooperado ao consumo de bens e serviços, inclusive serviços financeiros, em melhores condições do que aquelas ofertadas pelo mercado. Ela proporciona maior e melhor distribuição de renda.

Educação
O presidente da Associação Brasileira da Educação Básica de Livre Iniciativa, Marcos Raggazzi, pediu que a redução de impostos para a educação prevista na regulamentação da reforma tributária (redutor de 60% na alíquota do IBS e da CBS) seja válida também para as atividades de contraturno da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). Ele pediu a aprovação de emendas apresentadas pelos senadores Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Zequinha Marinho (Podemos-PA) e Professora Dorinha Seabra (União-TO) nesse sentido.

— O pleno desenvolvimento da pessoa só pode ocorrer se tivermos a capacidade de desenvolver todas as dimensões humanas, não apenas a dimensão cognitiva, não apenas a dimensão social, não apenas a cidadã, mas a dimensão espiritual, a estética (...) Nós não podemos penalizar a educação brasileira porque é a partir dela que formaremos a nova geração e teremos condições de desenvolver significativamente o nosso país. Nós seremos capazes de gerar recursos, de gerar justiça social, seremos capazes de desenvolver e trazer qualidade de vida para a nossa população de uma maneira muito ampla, em todo o espectro, se estivermos oferecendo a essas crianças a possibilidade de se desenvolverem. 

Animais de estimação
Já o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, José Edson Galvão, disse que o Brasil tem atualmente 160 milhões de pets, em sua maioria cães, gatos, pássaros, peixes, répteis e pequenos mamíferos. Segundo ele, o setor emprega diretamente 3,5 milhões de pessoas e tem faturamento anual de mais de R$ 70 bilhões. Ele pediu diminuição da carga tributária dos alimentos industrializados para animais domésticos, que atualmente pagam mais impostos que os alimentos destinados a animais de produção pecuária.

Outros setores
Também participaram da audiência pública Alexandre Leal, da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização; Mozart Rodrigues Filho, do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes; Cláudio Souza de Araújo, da Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis; Gustavo Beduschi, da Associação Brasileira de Laticínios; e Marcio Alabarce, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

Outros debatedores que também  participaram foram Murillo Estevam Allevato, da Associação para Interoperabilidade entre Infraestruturas do Mercado Financeiro; Fábio Macêdo, da Federação Nacional dos Auditores e Fiscais de Tributos Municipais; Tiago Conde, da Associação dos Notários e Registradores do Brasil; Antônio Machado Guedes Alcoforado, da Secretaria de Fazenda de Pernambuco; Carlos Evangelista, da Associação Brasileira de Geração Distribuída; e Tiago do Vale, do Ministério da Fazenda.

A reforma
As mudanças no sistema tributário estão previstas na Emenda Constitucional 132, promulgadas em dezembro de 2023, . A audiência pública desta quarta-feira (25) integra o ciclo de debates solicitado pelo presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), para ajudar o grupo de trabalho coordenado pelo senador Izalci Lucas — que presidiu a reunião — na análise do primeiro projeto de lei que regulamenta a reforma (PLP 68/2024), já aprovado na Câmara dos Deputados.

O texto detalha as regras de unificação dos tributos sobre o consumo, os casos de diminuição da incidência tributária e normas para a devolução do valor pago, conhecido como cashback. A reforma prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo. 

A reforma estabelece uma série de atividades beneficiadas com a redução de tributos. Os regimes diferenciados asseguram descontos de 30% para 18 profissões, 60% para medicamentos, produtos artísticos, culturais e jornalísticos e atividades desportivas, entre outros, ou 100%, como produtos de saúde menstrual.

Também deverão pagar tributos menores atividades como combustíveis, serviços financeiros, planos de saúde, loterias, cooperativas, bares, restaurantes, hotelaria, parques de diversão, transporte coletivo e agências de turismo, entre outros.

O segundo projeto da regulamentação da reforma ainda está na Câmara (PLP 108/2024).

Agência Senado
Portal Santo André em Foco

Em 2023, a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2023) registrou produção primária florestal em 4.924 municípios brasileiros, que, juntos, totalizaram R$ 37,9 bilhões em valor da produção, o que representou um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é inferior ao verificado em 2022, que foi de 13,4%, porém representa um recorde no valor da produção do setor.

A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor da produção da silvicultura superou o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano de 1998. Em 2023, houve crescimento de 13,6% no valor da produção da silvicultura e diminuição de R$ 132 mil na extração vegetal. Em termos proporcionais, observa-se que a silvicultura aumentou 1,8% sua participação no valor da produção primária florestal (83,6%) frente ao extrativismo vegetal, que passou a responder por 16,4% desse total.

A silvicultura é a exploração de florestas plantadas para fins comerciais e o extrativismo vegetal é a exploração dos recursos vegetais naturais.

A participação dos produtos madeireiros segue preponderante no setor silvicultural, representando 98,2% do valor da produção florestal. O conjunto dos produtos madeireiros com origem em áreas plantadas para fins comerciais registrou aumento de 15,4% no valor da produção, enquanto naqueles decorrentes da extração vegetal o aumento foi de 0,5%. Esses resultados ratificam a tendência de crescimento dos produtos madeireiros oriundos da silvicultura e registra-se uma estabilidade nos da extração desde 2021.

Entre os produtos madeireiros da silvicultura, houve registro de crescimento do valor da produção em todos os grupos, sendo mais acentuado na lenha, que aumentou 20,6%. O valor da produção da madeira destinada à fabricação de papel e celulose cresceu 19,4%; do carvão vegetal, 6,5%; e da madeira em tora para outras finalidades, 16,2%.

A extração vegetal registrou aumento no valor gerado em 2019 (6,8%), 2020 (5,8%) e 2021 (31,6%), porém, em 2022, registrou redução de 0,3% e, em 2023, apresentou pequena diminuição de R$ 132,0 mil em valores correntes. Enquanto os produtos madeireiros respondem pela quase totalidade do valor da produção da silvicultura (98,2%), na extração vegetal esse grupo representa 64,2%, seguido pelos alimentícios (29,9%), ceras (3,6%), oleaginosos (1,6%) e outros (0,7%).

Entre os produtos extrativos não madeireiros, o açaí, com R$ 853,1 milhões, e a erva-mate, com R$ 589,6 milhões, são os produtos que mais geram valor da produção a preços correntes. Entre o grupo de produtos alimentícios, o açaí, a erva-mate, a castanha-do-pará ou castanha-do-brasil, o pequi (fruto) e o pinhão representam 46,0%, 31,8%, 9,3%, 3,5% e 3,3%, respectivamente, do valor da produção nacional.

As regiões Sul e Sudeste concentram grande parte da produção florestal do país. Juntas, responderam por 69,1% do valor total da produção nacional. Considerando apenas o segmento das florestas plantadas, esse valor é ainda mais concentrado (79,7%). O estado de Minas Gerais continua registrando o maior valor da produção para esse segmento, atingindo R$ 8,3 bilhões em 2023, o que representa 26% do valor da produção nacional da silvicultura, seguido pelo estado do Paraná, com R$ 5,1 bilhões, 16% do total nacional.

A área estimada de florestas plantadas totalizou 9,7 milhões de hectares, dos quais 68,8% encontravam-se nas regiões Sul e Sudeste. Estavam plantados no Brasil 7,6 milhões de hectares de eucalipto e 1,8 milhão de hectares de pinus. As áreas com cobertura de eucalipto corresponderam a 78,1% das florestas plantadas para fins comerciais no país. Enquanto 44,7% das áreas de eucalipto concentraram-se na Região Sudeste, observou-se predominância de florestas de pinus, correspondentes a 85,5%, na Região Sul.

“No Sudeste, o destaque é a plantação de eucalipto. No Sul, a predominância é de pinus. No Nordeste, a gente tem o extrativismo madeireiro e o grupo de alimentícios e ceras. No Norte, a gente tem extrativismo madeireiro e a produção de açaí. E no Centro-Oeste, a gente tem tanto as plantações de eucalipto quanto o extrativismo madeireiro”, disse Carlos Alfredo Guedes, gerente de Agricultura do IBGE.

Silvicultura
“Verificou-se, em 2023, aumento do valor nominal da produção da silvicultura, que atingiu R$ 31,7 bilhões, o que representa crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior, confirmando a tendência de ampliação no setor que, em 2022, registrou aumento de 16,9% em relação a 2021. Todos os produtos do setor madeireiro apresentaram crescimento, com destaque para a madeira em tora para papel e celulose (19,4%) e a lenha (20,6%). No grupo dos não madeireiros, dois produtos registraram queda na produção - cascas secas de acácia-negra (-22,2%) e resina (-40,3%), enquanto a produção de folhas de eucalipto aumentou 68,3%, diz o IBGE.

O Brasil, que registra os maiores índices de produtividade de biomassa florestal com origem em áreas plantadas, destaca-se, internacionalmente, no mercado de papel e celulose. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a celulose ocupou o 10º lugar no ranking das exportações totais do país em 2023 (2,3%), com 19,1 milhões de toneladas exportados, que geraram US$ 7,9 bilhões, uma redução de 5,3% frente ao ano anterior. O setor da madeira em tora para papel e celulose permanece com tendência de alta, atingindo o valor de R$ 11,7 bilhões, crescimento de 19,4% no valor da produção, após o crescimento de 35,4% registrado em 2022.

A segunda colocação no valor da produção da silvicultura foi ocupada pela madeira em tora para outras finalidades, que cresceu 16,2% em relação a 2022. Com isso, o carvão vegetal passou a ocupar a terceira posição na geração de valor da silvicultura, com 23,6% do total do setor, somando R$ 7,5 bilhões, o que indica aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Em termos de volume produzido, houve retração de 4,9%.

Entre os produtos madeireiros da silvicultura, apresentaram aumento na quantidade produzida a lenha (5,8%), a madeira em tora para papel e celulose (3,0%) e a madeira em tora para outras finalidades (2,6%).

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O conflito no Oriente Médio fez um vítima brasileira nesta quarta-feira (25). Um adolescente de 15 anos morreu no Líbano após uma série de bombardeios de tropas israelenses. Ali Kamal Abdallah foi atingido no Vale do Beqaa, a 30 quilômetros de Beirute.

O pai do adolescente é paraguaio e também morreu nas explosões. A embaixada do Brasil no Líbano está em contato com a família.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. Lula concedeu entrevista à imprensa após último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula.

Repúdio
Na segunda-feira (23), o governo brasileiro condenou “nos mais fortes termos” os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano (foto) e no Vale do Beqaa. O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos brasileiros que deixassem a área conflagrada. O aeroporto de Beirute continua aberto, mas o governo avalia a necessidade de uma operação de repatriação.

Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana.

Em nota, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.

“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”.

Assistência
Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência e fornecendo as orientações devidas à comunidade brasileira, com a qual mantém contato permanente.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O sonho do título inédito da Conmebol Libertadores continua vivo para o Botafogo, mas de novo com drama. Depois das oitavas de final contra o Palmeiras, com susto no fim, o Glorioso novamente testou os corações de seus torcedores nas quartas, mas saiu classificado às semifinais em disputa de pênaltis contra o São Paulo, na noite desta quarta-feira, após empate por 1 a 1 no tempo normal. O time carioca começou muito bem, abriu o placar com Thiago Almada nos primeiros minutos, mas viu o rival reagir e buscar o empate na reta final, com Calleri, fazendo pulsar um Morumbis completamente lotado. Na decisão por pênaltis, porém, a frieza botafoguense fez a diferença: Vitinho até errou, mas Calleri e Rodrigo Nestor desperdiçaram pelo São Paulo, e Matheus Martins fez o gol da classificação alvinegra, vencendo por 5 a 4. Agora, são três jogos até a glória eterna!

Como fica?
O Botafogo aguarda o vencedor do confronto entre Peñarol e Flamengo para conhecer seu rival nas semifinais – os uruguaios venceram o jogo de ida das quartas por 1 a 0, e o duelo de volta é nesta quinta-feira, em Montevidéu. Os duelos das semis serão nas semanas de 23 e 30 de outubro.

Os pênaltis
Calleri começou a série errando, acertando o travessão. O Botafogo saiu em vantagem com Tchê Tchê. Na sequência, converteram Luiz Gustavo, Danilo Barbosa, Lucas, Marçal e Igor Vinícius. Vitinho errou o quarto pênalti do Bota, chutando por cima do gol, e Luciano e Almada levaram a disputa para as cobranças alternadas. Ali, Rodrigo Nestor bateu mal, e John defendeu. Na sequência, Matheus Martins chutou com categoria e selou a classificação.

51 anos depois...
O Botafogo volta a figurar entre as quatro melhores equipes do continente pela primeira vez desde 1973. É a primeira vez, porém, que o Alvinegro jogará a fase semifinal no atual formato, com duas equipes se enfrentando em cada chaves e as respectivas vencedoras se encontrando na final. Na outra ocasião, o Botafogo esteve na semifinal com outras duas equipes, Cerro Porteño e Colo-Colo. Na época, o finalista era decidido por uma fase de grupos entre os primeiros colocados da fase de grupos inicial.

Primeiro tempo
O Botafogo começou como terminou o jogo de ida das quartas de final, no Nilton Santos: pressão na saída de bola do São Paulo, trocas rápidas de passes e envolvimento do rival sem grandes dificuldades. Com o Tricolor quase sem tocar na bola, o Glorioso abriu o placar antes dos 15 minutos, em falha de Luiz Gustavo que resultou em jogada de Savarino e gol de Thiago Almada, na pequena área, aproveitando rebote de Rafael. O time de Luis Zubeldía se limitou às bolas longas na direção de Calleri, muito marcado – às vezes com força excessiva – por Bastos e Alexander Barboza. Zubeldía lançou Luciano ainda no primeiro tempo, na vaga de William Gomes, e o São Paulo teve uma ligeira melhora, suficiente para alçar mais bolas na área e conseguir um pênalti após cabeçada de Lucas e toque no braço de Barboza, em lance que teve de ser revisado pelo VAR. Na cobrança, porém, o camisa 7 chutou mal, viu a bola beliscar o travessão e sair por cima. O Morumbis, aliado importantíssimo até então, murchou.

Segundo tempo
O São Paulo voltou melhor e impôs minutos de pressão sobre o Botafogo, rodando mais a bola e apostando nas infiltrações de Lucas da direita para o meio do ataque. As chances começaram a aparecer: Wellington Rato e Lucas exigiram grandes defesas de John em chutes de dentro da área, enquanto Calleri, assim como no jogo de ida, perdeu um gol incrível. Sozinho, quase sobre a linha do gol, errou o alvo após bola que cruzou a área e chegou limpa para ele. Com o tempo a favor, o Botafogo fez substituições, tentou controlar o jogo sempre que possível, mas não assustou o Tricolor em busca do segundo gol. Isso causou um cenário de pressão total nos minutos finais, com o São Paulo precisando do empate para levar a decisão aos pênaltis. O esforço deu resultado: aos 41 minutos, André Silva cruzou na cabeça de Calleri, que decretou o 1 x 1 e a definição da vaga nas penalidades.

Próximos jogos
Os dois times voltam atenções ao Brasileirão no fim de semana, pela 28ª rodada. O São Paulo tem clássico contra o Corinthians, às 16h de domingo, no Mané Garrincha, em Brasília, enquanto o Botafogo, líder do campeonato, encara o Grêmio no sábado, às 21h, no mesmo Mané Garrincha.

ge
Portal Santo André em Foco

Na pressão e na emoção, o Atlético-MG venceu o Fluminense por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, se classificando para as semifinais da Conmebol Libertadores. Deyverson, que saiu do banco de reservas, foi o nome do jogo, ao marcar os dois gols do Galo. O time mineiro teve a chance de abrir o placar com quatro minutos de jogo, em pênalti cobrado por Hulk, que Fábio defendeu. Battaglia ainda acertou a trave do Tricolor no primeiro tempo. Na segunda etapa, Deyverson, que substituiu Bernard, marcou para o Galo aos cinco minutos. O Atlético seguiu na pressão e foi premiado aos 43, quando Deyverson recebeu de Hulk para fazer o segundo dele na partida e colocar os donos casa nas semifinais da Libertadores.

O que vem pela frente
Com o resultado, o Atlético vai enfrentar o River Plate, decidindo uma vaga na final da Conmebol Libertadores. Por ter feito melhor campanha na fase de grupos, o time argentino decide a classificação em casa. As semifinais da Libertadores 2024 serão realizadas nas semanas dos dias 23 e 30 de outubro. A Conmebol ainda irá divulgar em detalhes datas e horários das partidas.

Casa cheia...
O Atlético atingiu outra marca importante na Arena MRV. Contra o Fluminense, 43.659 torcedores acompanharam o jogo de volta das quartas de final da Conmebol Libertadores. Esse foi o segundo maior público do estádio até aqui. A renda foi de R$ 3.782.448,90.

... e bolso cheio
Com a classificação, o Atlético garantiu mais uma premiação milionária ao chegar à semifinal da Conmebol Libertadores. A vitória sobre o Fluminense fez o clube faturar R$ 12,5 milhões, somando mais de R$ 50 milhões na competição.

De novo?
Parte da torcida do Atlético, presente na Arena MRV, voltou a entoar gritos homofóbicos contra o goleiro do Fluminense, Fábio. O episódio acontece um mês depois de cantos semelhantes acontecerem na partida entre as equipes pelo Campeonato Brasileiro.

Primeiro tempo
Com quatro minutos de jogo, Arana finalizou na área, e Arias desviou com o braço. O árbitro Wilmar Roldan marcou pênalti para o Galo. Hulk cobrou, e Fábio defendeu sem dar rebote. Aos 17, Scarpa bateu cruzado, e a bola passou perto da trave. Na sequência, Arana tentou pela esquerda, Fábio espalmou, Hulk ficou com a sobra, mas chutou para fora. O Fluminense respondeu com Thiago Silva, que cabeceou com perigo depois de escanteio pela direita. Aos 30, Battaglia arriscou de longe e acertou a trave. Os jogadores do Atlético chegaram a reclamar de um toque no braço de Thiago Silva na jogada, mas o árbitro nada marcou. No último lance da etapa inicial, Lyanco cruzou da direita, Fábio desviou, Arana ficou com a bola e bateu cruzado, mas Thiago Silva colocou para fora.

Segundo tempo
O Galo voltou o intervalo e foi logo abrindo o placar aos cinco minutos. Scarpa cruzou da esquerda, Deyverson ganhou de Thiago Silva no alto e cabeceou sem chance para Fábio. Serna teve a chance do empate na sequência, mas mandou para fora. O Galo teve duas chances seguidas, primeiro com Scarpa que bateu com perigo, e depois com Paulinho, que desperdiçou grande oportunidade, batendo por cima do gol. Aos 12, Scarpa bateu no ângulo, e Fábio colocou para escanteio. Em outra tentativa, Paulinho parou no goleiro do Tricolor. Aos 39, em tabelinha com Hulk, Paulinho voltou a ficar cara a cara com Fábio e desperdiçou. Quatro minutos depois, Hulk cruzou na medida para Deyverson fazer o segundo dele no jogo e encaminhar a classificação do Galo.

Agenda
O Atlético volta a campo no sábado, às 18h30 (de Brasília), contra o Palmeiras, no Brinco de Ouro, em Campinas. No domingo, o Fluminense visita o Atlético-GO, às 16h, no Antônio Accioly, em Goiânia. As duas partidas são válidas pela 28ª rodada da Série A do Brasileirão.

ge
Portal Santo André em Foco

Red Bull Bragantino e Internacional empataram por 2 a 2 na noite desta quarta-feira, 25, pela 16ª rodada do Brasileirão (jogo atrasado). O resultado não agrada as equipes. Enquanto o Massa Bruta queria a vitória para se afastar mais da zona de rebaixamento, o Colorado desejava o triunfo para entrar no G-6.

OS GOLS
O Inter abriu o placar aos 11 minutos do primeiro tempo. Bernabei cruzou a bola na área, e Borré cabeceou para o gol. O empate do Bragantino veio ainda na etapa inicial. Aos 42, Lincoln lançou Sasha no ataque. O atacante cabeceou para Jhon Jhon, que limpou a marcação e bateu forte no gol.

No segundo tempo, o Bragantino virou com Vitinho, aos 29 minutos. O atacante recebeu passe de Lucas Evangelista e chutou cruzado para marcar. O empate do Inter veio logo na sequência, aos 31, com Enner Valencia. O jogador aproveitou um rebote de Cleiton e chutou forte no gol.

CLASSIFICAÇÃO
O empate deixa o Internacional na oitava colocação, com 42 pontos. O Bragantino é o 11º colocado, com 32.

PRÓXIMA RODADA
Os times voltam a jogar neste domingo, 29. O Bragantino entra em campo às 11h para enfrentar o Juventude, no Alfredo Jaconi. O Inter recebe o Vitória, às 18h30, no Beira-Rio. Os jogos são válidos pela 28ª rodada.

PRIMEIRO TEMPO
O Inter foi o dono das ações no primeiro tempo. Antes dos cinco minutos, já tinha perdido chances com Borré e Wesley e abriu o placar aos 11, quando o colombiano completou de cabeça o cruzamento de Bernabei. O Colorado teve até mais chances de ampliar, tal o domínio. Porém, pecou nas finalizações. O Bragantino tinha muitas dificuldades para marcar e quase não incomodava. Quando avançou, alcançou a igualdade. Aos 42, Lincoln lançou para Sasha. O atacante saltou e escorou de cabeça para Jhon Jhon, que driblou Igor Gomes e marcou para os mandantes.

SEGUNDO TEMPO
O Inter começou o segundo tempo com mais intensidade que o Bragantino e criou chances para marcar. O Colorado até chegou a colocar a bola na rede, mas o impedimento foi marcado. Em outras oportunidades, o goleiro Cleiton, do Massa Bruta, fez grandes defesas que impediram gols dos gaúchos.

O Braga, por outro lado, tinha dificuldades para criar jogadas e levar perigo. A equipe melhorou após os 20 minutos, quando passou a também levar perigo. E a melhora resultou em virada. Aos 29, Lucas Evangelista recebeu na entrada da área e tocou para Vitinho, que bateu firme e cruzado para fazer o gol. A comemoração, entretanto, durou pouco. Aos 31, o Inter empatou. Após chute de Gustavo Prado, Cleiton defendeu e, no rebote, Valencia mandou a bola para a rede. Os times ainda tiveram chances de fazer o terceiro, mas não tiveram êxito na conclusão das jogadas.

ge
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.