Mai 15, 2025
Arimatea

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A discussão de líderes de países aliados da Ucrânia convocada para esta terça-feira (19) pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abordou modalidades de garantias de segurança que poderiam ser oferecidas ao país do Leste Europeu quando acabar a guerra.

A reunião por videoconferência de líderes dos EUA, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, durou mais de uma hora e mostrou a determinação unânime de "apoiar a Ucrânia de todas as formas possíveis", seja militar, política ou economicamente, segundo fontes do Palácio do Eliseu.

As garantias de segurança à Ucrânia "devem ser muito claras" e também "robustas" para que o conjunto do acordo de paz que pode ser alcançado "seja crível", acrescentaram.

Os representantes dos países explicaram que uma possibilidade cogitada foi oferecer à Ucrânia um mecanismo de garantias territoriais similar às dos tratados da União Europeia, muito diferente do sistema de segurança recíproca da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Também foi determinado o estudo de novas sanções contra a Rússia caso o país persista em continuar com a guerra que iniciou em 24 de fevereiro. Segundo os países da reunião, é "necessário" convencer o mundo de que esta crise não afeta apenas o Ocidente, e sim é "uma ameaça para a paz e a segurança internacionais".

Ao longo da reunião também foi enfatizado que as tropas russas deverão se retirar para os pontos de partida ao fim da guerra e que os países continuarão sem reconhecer a anexação russa da Crimeia e a independência das autoproclamadas repúblicas rebeldes da região do Donbass.

"Não aceitaremos nenhuma ganância territorial por meio da força", ressaltaram as fontes do Eliseu.

A sessão também contou com a presença do secretário geral da Otan, Jens Stoltenberg; o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

AFP
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O naufrágio do principal navio da Rússia no mar Negro, o cruzador Moskva, deixou 37 mortos, segundo o portal independente russo Meduza, que cita fontes anônimas.

A bordo do navio – que, segundo fontes militares, afundou após ser atingido por dois mísseis Neptune – viajavam cerca de 500 pessoas, das quais aproximadamente 100 ficaram feridas. O número de desaparecidos ainda é desconhecido.

O portal Meduza, que foi declarado "agente estrangeiro" e bloqueado pelo governo russo em março, mas que continua operando da Letônia, cita como fonte dessas informações "uma pessoa no comando" da Marinha no mar Negro.

O afundamento do Moskva aconteceu na semana passada e foi confirmado pelo Ministério da Defesa russo, embora até agora não tenham sido especificadas as circunstâncias. Horas antes, Kiev relatou várias explosões no navio, causadas pelo impacto de mísseis ucranianos.

O navio tentou ser rebocado para um porto seguro, enquanto o comando russo assegurava que a tripulação tinha sido evacuada. Moscou finalmente confirmou o afundamento, o qual atribuiu às "circunstâncias" decorrentes de uma tempestade.

O jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung afirma na edição desta terça-feira (19), com base em fontes russas em anonimato, que havia recrutas a bordo do Moskva, ao contrário do que dizem as versões oficiais do Kremlin.

As fontes também negam que toda a tripulação do Moskva tenha sido resgatada.

"É uma mentira, uma mentira vulgar e cínica", escreveu Dimitri Schkrebes na rede social russa VKontakte sobre a versão oficial do Kremlin.

Segundo o jornal, o filho mais velho de Schkrebes, Jegor, foi recrutado no fim do ano passado, em Yalta, para cumprir o serviço militar a bordo do Moskva, onde serviu como cozinheiro.

O jornal afirma que alguns jornalistas se referiram a um artigo em uma publicação da Marinha russa de dezembro passado, no qual aparece uma foto de Jegor Schkrebes, que é identificado como cozinheiro.

Dimitri Schkrebes afirma que o seu filho faz parte de uma lista de membros desaparecidos da tripulação do Moskva.

O jornal russo Novaya Gazeta, que suspendeu a publicação na Rússia e tem agora uma edição online europeia, publicou no fim de semana passada o relato de uma mulher cujo filho também serviu a bordo do Moskva, segundo ela.

A mulher, que não quis se identificar por medo de represálias, afirmou que o filho sobreviveu, telefonou da Ucrânia na sexta-feira passada e disse a ela que cerca de 40 pessoas tinham morrido, muitas haviam ficado feridas e outras estavam desaparecidas.

EFE
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encontra-se nesta terça-feira (19) em uma reunião virtual sobre a ofensiva russa contra a Ucrânia com seus principais aliados, anunciou a Casa Branca, no momento em que a Rússia lança dezenas de ataques no leste pela região do Donbass.

A videoconferência começou antes das 11h e reúne os líderes da França, Emmanuel Macron; Reino Unido, Boris Johnson; Alemanha, Olaf Scholz; Romênia, Klaus Iohannis; Polônia, Andrzej Duda; Itália, Mario Draghi; Canadá, Justin Trudeau; e Japão, Fumio Kishida.

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, e os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen e Charles Michel, respectivamente, também participam do encontro virtual, informou a Casa Branca.

Com eles, o presidente Biden discutirá o "apoio contínuo à Ucrânia e os esforços para responsabilizar a Rússia", disse um funcionário americano à AFP.

Em campanha pela reeleição, Macron havia antecipado ontem que discutiria com seus colegas "o tema das sanções" contra a Rússia.

Ao ser questionado ontem sobre o anúncio de possíveis novas sanções americanas, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que Washington vai "reforçá-las" enquanto a Rússia continuar "sua campanha contra a Ucrânia".

Essa reunião acontece depois de o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, ter afirmado que a Rússia iniciou uma grande ofensiva ontem no leste de seu país. A área se tornou o novo alvo estratégico das forças de Moscou, após sua retirada da região de Kiev. Parte desse território ucraniano está nas mãos de forças separatistas pró-Rússia desde 2014.

AFP
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Na manha desta terça-feira (19), o ministro da Economia, Paulo Guedes, participou de uma reunião com lideranças empresariais americanas em Washington, nos Estados Unidos.

O encontro, que ocorreu na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, serviu para estreitar laços com companhias que já possuem negócios com o Brasil nos setores de telecomunicações, meio ambiente e, especialmente, saúde, especialmente por conta da demanda por insumos e vacinas durante a pandemia.

Segundo o ministro, entre as principais reclamações dos empresários estão os sistemas tributário e fiscal e os altos impostos do Brasil, além da complexidade burocrática. Outro ponto abordado no encontro teria sido a queda do dólar frente ao real.

“Nós temos quase R$ 1 trilhão de investimentos contratados para os próximos 10, 12 anos no Brasil, exatamente em petróleo, gás natural, setor elétrico e telecomunicações. Isso tudo gera muita força pro real”, disse o ministro.

Em entrevista à reportagem da Record TV, o ministro disse que a invasão da Rússia na Ucrania também afetou o crescimento do PIB brasileiro.

“O Brasil poderia estar crescendo entre 2,5 e 3% em 2022 não fosse a guerra”, disse Guedes.

A agenda de reuniões na capital americana segue até sexta-feira quando estão previstos encontros com representantes do Fundo Monetário Internacional FMI e do Banco Mundial.

Paulo Guedes deve se encontrar também com a ministra de finanças da Indonésia, país que irá presidir as reuniões do G20 que reune nações de economias emergentes.

O Brasil deve presidir o encontro em 2024 e busca alinhar programas de tributação para nações que mais poluem e compensação para economias que apostam na sustentabilidade.

R7
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Em publicação nas redes sociais para comemorar o Dia do Exército, o vice-presidente Hamilton Mourão chamou o golpe militar de revolução democrática de 1964.

"O Exército, com uma história de vitórias, desde Guararapes, quando índios, brancos e negros combateram os holandeses, passando pela Guerra do Paraguai, 2ª GM e pela Revolução Democrática de 1964 até os dias atuais, preserva a soberania e contribui com o Brasil. Parabéns ao Exército Brasileiro", afirmou nesta terça-feira (19).

Mourão participou da cerimônia em comemoração ao Dia do Exército - a data marca os 374 anos da instituição. No evento, ocorreu também a imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha Exército Brasileiro.

Em comunicado, o comandante do Exército, general Marco Freire Gomes, defendeu que a Força é, nos momentos decisivos, a garantia da soberania e a independência de um povo. O final do documento leva o lema adotado pelo presidente Jair Bolsonaro: Brasil acima de tudo.

“Lembremos que as Forças Armadas são um bem inalienável da Nação e vetor dissuasório imprescindível, no concerto internacional. O cidadão, ao respeitar e valorizar seus soldados, em essência, está investindo na garantia de seu bem maior, a sua liberdade”, afirma.

Jair Bolsonaro
Ainda na cerimônia, Jair Bolsonaro voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas, criticou chefes de outros Poderes e afirmou que as Forças Armadas têm participação na garantia da lei e da ordem.

"Tenho dito que a nossa preocupação é com o cumprimento da Constituição, com o bem-estar de todos, com a paz e a harmonia. E todos sabem, presidentes Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, que a alma da democracia repousa na tranquilidade e na transparência do sistema eleitoral", afirmou.

“Não podemos jamais ter eleições no Brasil que sobre ela paire o manto da suspeição. E esse compromisso é de todos nós, presidentes dos Poderes e comandantes das Forças”, completou.

R7
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou, nesta segunda-feira (18), ajuda da diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Ngozi Okonjo-Iweala, para blindar os fertilizantes de sanções impostas à Rússia por causa da invasão à Ucrânia e, assim, garantir acesso aos produtos no mercado.

"Pedimos a intervenção [de Ngozi Okonjo] para que possa considerar a ideia de liderar uma iniciativa que permita o livro fluxo desses fertilizantes para que a situação de sanções e embargos aplicados à Rússia não impeça o livre trânsito desses produtos", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Em contrapartida, o ministro relatou que a diretora-geral da OMC pediu para que o Brasil continue a exportar eventuais estoques reguladores de alimentos para demais países, "para contribuir com aquilo que nós achamos que possa ser uma escassez de alimentos no mundo".

França argumentou que, "mesmo nas horas mais difíceis da pandemia, o nosso agronegócio manteve os compromissos internacionais" e, portanto, "os contratos foram mantidos e honrados". O ministro destacou que o mesmo deve continuar a ser feito, mas que o Brasil necessita de acesso aos insumos.

Na reunião, o chefe do Executivo afirmou a relevância do Brasil à OMC e ao comércio internacional no setor e reiterou o destaque dos produtos e insumos agrícolas, como fertilizantes, para assegurar a segurança alimentar mundial.

"Conversamos sobre a manutenção do fluxo de comércio de fertilizantes e seus preços cada vez maiores, o que pode afetar a segurança alimentar em muitos países do mundo", escreveu Bolsonaro no Instagram. "A política do fica em casa que a Economia a gente vê depois, com a qual fomos contra, trouxe inflação e algum desabastecimento no mundo todo", completou.

R7
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (19) os resultados da sondagem industrial do primeiro trimestre. A entidade destacou o crescimento forte da produção industrial entre fevereiro e março, mas também o aumento da preocupação dos empresários com a queda no consumo.

Em março, a produção industrial subiu para 54,4 pontos, resultado que está acima da linha divisória entre queda e crescimento. O índice não ficava acima dos 50 pontos desde dezembro.

O movimento é normal para o primeiro trimestre, mas a CNI destacou que a retomada deste ano, de 47,9 em fevereiro para 54,4 em março, “supera a aceleração esperada no período”. A média da série histórica para o mês de março é de 51 pontos.

O emprego industrial, por sua vez, manteve-se praticamente estável, em 50,1 pontos. Em fevereiro, o índice que mede a evolução da oferta de trabalho na indústria havia ficado em 49,2 pontos, o que significa queda no número de vagas ofertadas. Em março ano passado, o patamar estava nos mesmos 50,1 pontos.

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) aumentou 1 ponto percentual, para 69%, de fevereiro para março de 2022. O resultado está 2 pontos percentuais acima da média dos meses de março. O percentual vem em trajetória de crescimento desde janeiro de deste ano.

Principais problemas
A sondagem industrial mede também quais são os principais problemas enfrentados pela indústria, de acordo com o empresariado. Com 58,8% das menções, a falta ou o alto custo de matéria-prima permanece há sete trimestres como principal preocupação.

Entretanto, a escassez de insumos vem perdendo força como principal preocupação da indústria, frisou a CNI. As menções ao problema caíram 1,8 ponto percentual na última passagem de trimestre, e recuou 8,4 pontos percentuais frente a março do ano passado.

Enquanto isso, cresce a preocupação com a queda no consumo, que no primeiro trimestre deste ano figurou em 25,5% das respostas dos empresários. No segundo trimestre de 2021, esse problema aparecia em 19,4% das menções.

O gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, explica que, isoladamente, o percentual não parece ser tão alto, mas a alta nas menções ao problema indica haver uma demanda insuficiente no momento em que a oferta começa a se ajustar. Para o economista, “o problema de demanda fica mais evidente. É realmente uma situação muito complicada”.

Há quatro trimestres cresce também a preocupação da indústria com a alta nas taxas de juros. Entre os dois últimos trimestres, o problema passou de 14,2% para 20,8% das menções, a alta mais expressiva da sondagem. No fim do ano passado, apenas 7,6% consideravam os juros um obstáculo ao seu negócio, segundo a CNI.

Menções a dificuldades na logística de transporte ficaram com 13,8%das respostas, ante 11,8% no trimestre anterior. Esse é o terceiro trimestre seguido de alta. O segundo problema mais mencionado segue sendo a alta carga tributária, com 30,4% das repostas, queda em relação aos 33,2% registrados no trimestre anterior.

Agência Brasil
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A Petrobras informou hoje (19) que construiu um poço de petróleo em 35 dias, marca que é considerada novo recorde de tempo na conclusão de uma estrutura como essa em águas profundas do Brasil. O recorde anterior havia sido de 44 dias, em 2021.

Segundo a Petrobras, a conclusão do poço em tempo recorde gerou economia de cerca de R$ 40 milhões para a companhia, além de ter reduzido o tempo de exposição de trabalhadores ao risco. A redução de gastos considera economia com despesas logísticas e com o aluguel de sondas, cuja taxa diária gira em torno de R$ 1,5 milhão.

O poço construído faz parte do projeto de revitalização do Campo de Marlim, que já está em produção há mais de 30 anos na Bacia de Campos, com um acumulado de 3 bilhões de barris de óleo equivalente desde 1991. O poço fica a 150 quilômetros de distância da costa e a 850 metros de profundidade da lâmina d'água.

De acordo com a estatal, o programa de recuperação dos campos de Marlim e Voador é o maior programa de recuperação de um ativo maduro em andamento na indústria offshore mundial.

"O projeto prevê a interligação de 75 poços e a instalação, em 2023, de duas plataformas do tipo FPSO (sistema flutuante de produção, armazenagem e transferência de petróleo), com capacidade de produzir, juntas, 150 mil barris de petróleo por dia (bpd)", detalhou a Petrobras.

Agência Brasil
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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 2,7% na passagem de março para abril. Foi a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu 78,5 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos, o maior nível desde maio de 2020 (81,7 pontos).

O indicador ainda continua abaixo do nível de satisfação (100 pontos), o que acontece desde abril de 2015. Na comparação com abril de 2021, houve uma alta de 11,1%, de acordo com a CNC.

Destaques
Na comparação com março deste ano, todos os sete componentes da ICF tiveram alta. Os destaques ficaram com perspectiva profissional (5,7%), renda atual (3,4%) e momento para a compra de bens duráveis (3,3%). Com um crescimento de 2,8%, emprego atual atingiu a maior pontuação (103,9) entre os componentes e foi o único acima do nível de satisfação.

Na comparação com abril de 2021, cinco componentes tiveram alta, com destaque para perspectiva de consumo (20,1%), emprego atual (16,9%) e nível de consumo atual (16,6%). Dois componentes tiveram queda: momento para a compra de bens duráveis (-4,3%) e acesso ao crédito (-2,1%).

Agência Brasil
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Portaria do Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União de hoje (19), inclui, no calendário dos dias considerados como ponto facultativo para servidores públicos, o 22 de abril, sexta-feira próxima. Assim, será possível para a categoria prolongar o feriado que é no dia anterior (21 de abril), quando se comemora o Dia da Inconfidência Mineira.

Para possibilitar a prolongamento do feriado, a Portaria nº3.413 alterou a portaria nº14.817/21, que divulga os dias de feriados nacionais e estabelece os dias de ponto facultativo no ano de 2022.

Critérios
São consideradas ponto facultativo datas próximas a feriados estabelecidos pelo calendário oficial que poderão, segundo critérios internos, ter ou não expediente.

Conforme previsto na portaria alterada, "caberá aos dirigentes dos órgãos e entidades a preservação e o funcionamento dos serviços essenciais afetos às respectivas áreas de competência".

Agência Brasil
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