O governador João Azevêdo assinou, nesta segunda-feira (2), no Palácio da Redenção, em João Pessoa, o protocolo de intenções para a instalação de uma nova unidade da AeC na Capital. O empreendimento, que funcionará na Avenida Hilton Souto Maior, em Mangabeira, receberá um investimento de R$ 40 milhões e irá gerar 3.000 novos empregos, priorizando a contratação de mão de obra local.
A nova Unidade de Teleatendimento (SITE) Cássio Rocha Azevedo, nome em homenagem a um dos fundadores da empresa que faleceu ano passado, será construída em uma área de aproximadamente 10.100 metros quadrados.
Na ocasião, o chefe do Executivo ressaltou a capacidade do estado de gerar um ambiente favorável para a geração de emprego e atração de novos empreendimentos. “A Paraíba tem se consolidado pela nossa eficiência fiscal e financeira, sendo reconhecida nacional e internacionalmente, e gerando saldos positivos de empregos, mês a mês, apesar de enfrentarmos a pandemia da Covid-19, o que atesta o esforço do governo para atrair novas empresas, com incrementos importantes nos segmentos da indústria e de serviços e esses novos empreendimentos fazem com que a Paraíba se mantenha nesse patamar de destaque no Brasil”, frisou.
O diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari Filho, destacou o comportamento diferenciado do estado no indicador de geração de emprego em relação ao país. “Em 2021, geramos mais de 177 mil empregos, com um saldo positivo de 33 mil vagas, sendo o maior dos últimos 25 anos, o que é reflexo da ambiência de negócios, da saúde financeira, de uma gestão técnica e da segurança jurídica, fazendo com que vários grupos tenham interesse de vir para o estado, culminando com essa ação de hoje com essa atividade de telemarketing que já é muito forte no estado, agregando qualificação à mão de obra, o que melhora a remuneração do empregado”, pontuou.
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, evidenciou a importância da parceria entre as gestões estadual e municipal para garantir novos investimentos. “Com essas ações, nós estamos melhorando a qualidade de vida das pessoas que estão tendo acesso a novas oportunidades, tornando João Pessoa e a Paraíba um case de sucesso, garantindo inclusão, resultante da vontade, desejo e determinação para que mais empregos sejam gerados e desafios sejam vencidos”, disse.
O diretor presidente da AeC, Raphael Dualibi, destacou o crescimento da empresa no estado e a prioridade na contratação de mulheres e jovens, oferecendo a oportunidade ao primeiro emprego. “A Paraíba é o estado onde a empresa tem o maior número de colaboradores e tomamos a decisão de crescer ainda mais aqui pela capacidade, formação do povo paraibano e acolhimento dado às mais de 10 milhões de interações que temos por mês com clientes finais. Nós dobramos de tamanho no estado nos últimos dois anos, saindo de quase 6 mil para 12 mil colaboradores e queremos manter esse ritmo a partir do novo equipamento que será entregue, evidenciando que mais da metade do nosso time são de pessoas com menos de 24 anos que vão se desenvolver e crescer na empresa e temos mais de 2.300 mães apenas na AeC da Paraíba, gerando oportunidades diversas e inclusivas”, explicou.
A empresa - Presente no mercado de relacionamento com clientes há 30 anos, a AeC atende mais de 80 empresas de diversos setores, como nativos digitais, fintechs, bancos, telecomunicações, serviços, varejo, seguros, energia e saúde.
Atualmente, a empresa possui mais de 40 mil colaboradores em 17 sites presentes em 11 municípios brasileiros. Na Paraíba, a empresa atua há dez anos e possui duas unidades, uma em Campina Grande e outra em João Pessoa. Nelas, o grupo já conta com aproximadamente 12 mil colaboradores, o que equivale a 30% de contratados da empresa por todo o país. A empresa injetou mais de R$ 1 bilhão na economia local em uma década, sendo R$ 150 milhões apenas no ano passado.
pb.gov
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O governo federal aprovou uma resolução que abre o mercado de gás natural. O documento do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (3), aperfeiçoa políticas energéticas e promove a livre concorrência no setor.
O texto, segundo a Secretaria Geral da Presidência da República, é resultado da consolidação de resoluções anteriores que tratavam do tema. "Foram propostos aperfeiçoamentos relacionados ao período de transição do mercado, a exemplo de novas diretrizes e providências relacionadas à transparência e à coordenação entre os agentes da indústria para a implantação do modelo de mercado previsto na Lei", disse o órgão.
As novas diretrizes citam que o desenho do novo mercado de gás natural inclui a remoção de barreiras econômicas e regulatórias às atividades de exploração e produção de gás natural; realização de leilões regulares; implementação de medidas de estimulo; promoção da independência comercial e operacional dos transportadores, entre outras ações.
"Propõe-se medidas para desenvolver o novo mercado de gás natural, especialmente diante da adequação dos procedimentos e padrões utilizados pelos agentes da indústria do gás natural diante do novo cenário normativo, direcionando esse setor a favor do crescimento econômico nacional", comentou o governo.
R7
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A presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Renata Gil, negou ter discutido sobre a mais recente crise entre os poderes Judiciário e Executivo durante reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PL) realizada na tarde desta segunda-feira (2).
"Não, não comentou nada. Na verdade eu vim agradecer porque foi através de iniciativa do presidente que a gente montou, com a Casa Civil, o plano, com a emissão dos vistos provisórios às juízas afegãs", disse Gil após o encontro.
De acordo com a presidente da AMB, a reunião teve duas pautas — a ação humanitária que acolheu juízas afegãs e a campanha Sinal Vermelho, que incentiva mulheres vítimas de violência a pedir ajuda com um "X" vermelho na palma da mão.
"Passei todo o resumo do trabalho que a associação tem feito no combate à violência contra a mulher e, agora, o encerramento da parceria que a gente tinha com o Ministério da Defesa para o alojamento das juízas. Então vim entregar a parte final do plano, que está toda desenhada", completou Gil, que acrescentou que Bolsonaro continua manifestando apoio à imigração.
Numa escalada da crise entre os poderes, uma manifestação foi realizada no último domingo (1º) em diversas cidades do país. No ato de Brasília, por exemplo, manifestantes defendiam a intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal.
Nesta semana, Bolsonaro afirmou que o STF cometeu excesso na condenação do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), seu aliado político. O parlamentar recebeu graça presidencial um dia após a corte condená-lo a 8 anos e 9 meses de prisão em regime inicial fechado por coação no curso do processo e ameaça ao Estado democrático de direito.
O encontro do chefe do Executivo com a presidente da associação teve duração de 30 minutos, segundo a agenda oficial. Antes, Bolsonaro se encontrou com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Souza.
R7
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende vetar a volta da gratuidade para o despacho de bagagens em voos, aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana e em análise no Senado. Conforme apurou o R7, o veto do trecho deve ocorrer se os senadores confirmarem a alteração feita pelos deputados.
Em sessão realizada na última quinta-feira (26), os deputados aprovaram um texto que inclui a volta da gratuidade para despachar até 23 quilos de bagagem em voos domésticos e 30 quilos nos voos internacionais. A mudança foi incluída na Medida Provisória do Voo Simples, que traz alterações em procedimentos do setor aéreo.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende vetar a volta da gratuidade para o despacho de bagagens em voos, aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana e em análise no Senado. Conforme apurou o R7, o veto do trecho deve ocorrer se os senadores confirmarem a alteração feita pelos deputados.
Em sessão realizada na última quinta-feira (26), os deputados aprovaram um texto que inclui a volta da gratuidade para despachar até 23 quilos de bagagem em voos domésticos e 30 quilos nos voos internacionais. A mudança foi incluída na Medida Provisória do Voo Simples, que traz alterações em procedimentos do setor aéreo.
Desde 2016, os passageiros de voos comerciais não têm mais o direito de despachar bagagens de forma gratuita. Uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinava que os usuários passavam a ter direito a levar gratuitamente apenas malas de mão com peso inferior a 10 quilos.
Com a resolução da agência, as empresas aéreas podiam cobrar por quaisquer bagagens que fossem despachadas. A ideia, segundo defenderam as companhias, era que a medida aumentaria a concorrência e diminuiria o preço das passagens — o que não aconteceu.
"As empresas não foram verdadeiras quando afirmaram que iriam baixar o preço da passagem se nós permitíssemos aqui a cobrança da bagagem. A maioria desta Casa permitiu, com o protesto de um número expressivo de parlamentares, e agora todos viram que foram enganados", disse a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), autora da emenda ao texto.
MP do Voo Simples
A Medida Provisória 1.089/2021 altera regras do setor aéreo por meio de medidas que visam reduzir a burocracia. A Anac alega que a MP altera procedimentos defasados, além de criar uma nova tabela das taxas de fiscalização, com valores ajustados de acordo com o porte de cada empresa e a complexidade do serviço prestado.
Entre outras mudanças, o texto extingue a necessidade de contratos de concessão de empresas aéreas e dispensa as empresas de fazer a revalidação da outorga a cada cinco anos.
R7
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O site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou por uma instabilidade momentânea na tarde desta segunda-feira (2). Alguns serviços online disponíveis no portal chegaram a sair do ar por alguns minutos.
Segundo o tribunal, o problema foi causado pelo alto número de acessos. "As áreas técnicas responsáveis já trabalham para o restabelecimento das páginas e dos sistemas afetados", diz o comunicado.
O prazo para a regularização do título de eleitor termina nesta quarta-feira (4), e a maior parte dos serviços pode ser feita pela internet.
Os relatos começaram a surgir no início da tarde. Inicialmente, as páginas do TSE apresentavam lentidão e os usuários reclamavam de demora na resposta dos serviços. Pouco tempo depois, no início da tarde, as páginas passaram a retornar a seguinte mensagem:
“Não podemos nos conectar ao servidor deste aplicativo ou site no momento. Pode haver muito tráfego ou um erro de configuração. Tente novamente mais tarde ou entre em contato com o proprietário do aplicativo ou site.”
Ficaram indisponíveis, por exemplo, as páginas do Processo Judicial Eletrônico (PJe) do tribunal, as áreas de consulta aos processos e os formulários para emissão, regularização e alteração de dados do titulo de eleitor.
Verifique seu título
Para votar nas eleições de 2022, os eleitores a partir de 16 anos têm até esta quarta (4) para pedir a primeira via do título de eleitor ou regularizá-lo. O procedimento pode ser feito totalmente pela internet.
Para tirar o documento pela primeira vez, é necessário que o futuro eleitor informe, na página de requerimento do sistema Título-Net, a unidade da federação em que reside. Após esse procedimento, aparecem na tela informações sobre a digitalização dos documentos necessários para a solicitação:
Na página seguinte, em "Título de Eleitor", ao solicitar a primeira via, a pessoa precisa marcar a opção "não tenho" para prosseguir com o atendimento. Depois do envio dos dados, os documentos serão analisados pela Justiça Eleitoral. O acompanhamento da solicitação pode ser feito também pelo site.
Para regularizar a situação do título de eleitor ou a retirada da primeira via do documento devem ser solicitadas pelo sistema Título Net, no Portal do TSE. Será preciso anexar documento oficial com foto, comprovante de residência, comprovante de pagamento de débito com a Justiça Eleitoral e comprovante de quitação do serviço militar.
Os que desejam realizar alguma alteração no cadastro eleitoral, devem conferir a situação junto à Justiça Eleitoral, também pela internet. Em seguida, é preciso acessar o sistema Título-Net, solicitar requerimento para o atendimento desejado e enviar a documentação necessária para regularização.
g1
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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta segunda-feira (2) a antecipação do décimo terceiro a aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo. A previsão é que, até sexta-feira (6), mais de 31 milhões de segurados recebam a primeira parcela, paga conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).
Confira o calendário de pagamento:
Quem ganha o salário mínimo
Final do NIS Primeira parcela Segunda parcela
1 25 de abril 25 de maio
2 26 de abril 26 de maio
3 27 de abril 27 de maio
4 28 de abril 30 de maio
5 29 de abril 31 de maio
6 2 de maio 1º de junho
7 3 de maio 2 de junho
8 4 de maio 3 de junho
9 5 de maio 6 de junho
0 6 de maio 7 de junho
Quem recebe mais que o salário mínimo
Final do NIS Primeira parcela Segunda parcela
1 e 6 2 de maio 1º de junho
2 e 7 3 de maio 2 de junho
3 e 8 4 de maio 3 de junho
4 e 9 5 de maio 6 de junho
5 e 0 6 de maio 7 de junho
Fonte: INSS
Consulta
O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro está disponível desde o mês passado. A consulta pode ser feita tanto pelo aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, quanto pelo site gov.br/meuinss.
Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. É preciso informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Decreto
O decreto com a antecipação do décimo terceiro foi assinado em março. Este será o terceiro ano seguido em que os segurados do INSS receberão o décimo terceiro antes das datas tradicionais, agosto e dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19.
A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na primeira parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente.
Segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Já quem recebe benefícios assistenciais, como o Auxílio Brasil, não têm direito a décimo terceiro salário.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro acionou, nesta segunda-feira (2), os ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública para obter a contratação de ao menos mil aprovados em concursos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, categorias que são bases eleitorais do chefe do Executivo – que tentará a reeleição neste ano.
Durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro contou que havia 500 vagas abertas. "Foi aprovado um PLN [Projeto de Lei do Congresso Nacional] na semana passada para 500 vagas, da PF e PRF. Não temos orçamento para este ano e não tem como formar na academia também. Gastei todo o meu limite e não posso incorrer na Lei de Responsabilidade Fiscal. Quero ver se publica hoje", disse.
O projeto citado por Bolsonaro diz respeito ao PNL 1/2022, que abre crédito suplementar de R$ 2,5 bilhões para a recomposição de despesas com pessoal e o reforço de dotações do Plano Safra 2021/2022. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (28) e ainda não foi sancionada pelo presidente.
Inicialmente, o projeto tinha o valor de R$ 1,7 bilhão para recompor despesas primárias obrigatórias de pessoal e encargos sociais. O governo acrescentou R$ 869 milhões para suplementar o Plano Safra, com financiamento de custeio agropecuário, comercialização de produtos e investimento rural e agroindustrial.
Depois da votação, Bolsonaro contatou o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Caio Castelliano de Vasconcelos, e perguntou qual era o máximo de vagas que poderiam ser abertas. "São 535", respondeu o secretário. Depois, o presidente ligou para o ministro Anderson Torres, da Justiça.
"Se tu passar para mil para cada um, dá para resolver? Mil para cada lado. Então faz um aditivo aí e pede mil vagas para cada lado, tá ok, pode ser?", perguntou Bolsonaro ao telefone. "Acabei de falar com o Caio, fala você também com o Caio para resolver essa parada aí. Foi aprovado o PNL e tem como formar este ano essa turma toda? Tem? Então tá ok, valeu", completou.
Na conversa com apoiadores, Bolsonaro criticou o ex-presidente e pré-candidato ao Palácio do Planalto Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Estou resolvendo a questão da PF e PRF porque é até lucrativa para nós, tá? Apreensões, combate à corrupção. Por isso que um cara de nove dedos falou que eu não gosto de gente, só gosto de polícia."
R7
Portal Santo André em Foco
A Alemanha anunciou, nesta segunda-feira (2), que África do Sul, Senegal, Índia e Indonésia são os quatro países convidados para a cúpula do G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, que acontecerá em junho.
O Brasil costumava participar do encontro, mas não entra na lista de países convidados desde 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro passou a ocupar o Palácio do Planalto.
O G7 é formado por Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Japão e Canadá. A presidência do grupo é rotativa e neste ano é a Alemanha que ocupa a cadeira.
Em 2019, quando a França presidia o grupo, Emmanuel Macron deixou o Brasil de fora do encontro. O líder francês optou por chamar Egito, África do Sul, Chile, Índia, Ruanda e Senegal.
Em 2020, quando os EUA estavam na presidência, acreditava-se que a proximidade de Donald Trump com o presidente Bolsonaro seria motivo para o Brasil sentar-se à mesa com as potências mundiais. Por causa da pandemia de Covid-19, porém, a cúpula foi suspensa.
No ano passado, o Reino Unido estava na presidência do G7, e novamente o Brasil não entrou na lista de países convidados. O primeiro-ministro Boris Johnson chamou Austrália, Coreia do Sul e Índia.
R7, com Reuters
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Em 2020, Donald Trump descarregou sua fúria contra os manifestantes do lado de fora da Casa Branca dizendo: "Você não pode simplesmente atirar neles?", de acordo com o então secretário da Defesa, Mark Esper, em trechos do livro A Sacred Oath ("Um juramento sagrado", em tradução livre), divulgados nesta segunda-feira (2).
Esper escreveu que estava sentado no Salão Oval com "o presidente, com o rosto vermelho e reclamando em voz alta dos protestos em andamento em Washington" pelo assassinato de George Floyd, em maio de 2020, pela polícia de Minneapolis.
"Você não pode simplesmente atirar neles? Só atirar na perna deles ou algo assim?", questionou Trump, segundo uma prévia do livro de memórias de Esper, à qual o site de notícias Axios teve acesso.
Marcados pela violência quando manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança, os protestos fizeram parte de uma onda nacional de manifestações após o assassinato de Floyd.
O relato de Esper parece confirmar afirmações anteriores de que Trump defendeu uma intervenção militar para reprimir a revolta social.
Um deles aparece no livro Frankly, We Did Win This Election: The Inside Story of How Trump Lost ("Francamente, ganhamos esta eleição: os bastidores da derrota de como Trump perdeu", em tradução livre), publicado em 2021 pelo repórter Michael Bender, do periódico The Wall Street Journal.
Na obra, o jornalista já citava fontes segundo as quais o então chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, teria tido uma discussão com Trump contra o uso das Forças Armadas, uma vez que o presidente exigia uma resposta mais forte.
Segundo Bender, Trump afirmou: "Atire na perna deles, ou talvez no pé... mas seja duro com eles!".
A Polícia de Parques dos Estados Unidos e as tropas da Guarda Nacional usaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral para dispersar os manifestantes do lado de fora da Casa Branca.
Na época, Esper declarou, publicamente, que se opunha a invocar a Lei da Insurreição, uma lei de 200 anos raramente usada e que permite que as tropas sejam ativamente mobilizadas no país. Sua postura teria enfurecido Trump, e o então secretário foi demitido em novembro de 2020.
O site Axios afirmou que o livro de Esper, que será lançado em 10 de maio, foi analisado pelo Pentágono e revisado por generais e membros do gabinete.
No livro, Esper descreve o clima "surreal" no círculo íntimo de Trump, com a ideia de tropas abrindo fogo contra americanos "pesando muito no ar".
"Tive que descobrir uma forma de fazer Trump recuar sem criar a bagunça que eu estava tentando evitar", escreveu.
AFP
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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, criticou nesta segunda-feira (2) a declaração do chanceler da Rússia, Serguei Lavrov, de que Hitler "tinha sangue judeu" e convocou o embaixador russo para pedir "esclarecimentos".
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, Israel tenta manter um delicado equilíbrio entre Kiev e Moscou, mas as palavras de Lavrov provocaram indignação.
"O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, apresenta este argumento: como o nazismo pode estar presente (na Ucrânia) se ele é judeu?", disse Lavrov, de acordo com uma transcrição no site de seu ministério. E acrescentou: "Posso estar equivocado, mas Hitler também tinha sangue judeu".
"Os comentários do ministro Lavrov são escandalosos, imperdoáveis e um horrível erro histórico", afirmou Lapid, antes de anunciar a convocação do embaixador da Rússia em Israel.
O presidente do Yad Vachem, memorial israelense do Holocausto, Dani Dayan, também criticou as declarações de Lavrov como "comentários infundados, delirantes e perigosos que merecem ser condenados".
Em um discurso no fim de março para os integrantes do Parlamento de Israel, Zelenski pediu ao país que tomasse uma decisão de apoio à Ucrânia contra a Rússia e solicitou o envio de armas.
Israel forneceu equipamentos de proteção à Ucrânia, mas não enviou armas recentemente ao país, segundo funcionários do governo.
AFP
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