Mai 14, 2025
Arimatea

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou a morte do policial militar Bruno de Paula Costa durante a transmissão da live desta quinta-feira (21). O PM foi atingido durante um confronto com criminosos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, durante uma operação nesta quinta.

"O cabo Bruno de Paula Costa faleceu vitimado por confronto com bandidos. Ele, que estava na UPP Nova Brasília, foi socorrido, mas não resistiu. Tinha 38 anos, deixa viúva e dois filhos portadores do espectro autista", disse Bolsonaro.

"Nossos sentimentos para a família, lamentamos o ocorrido. Obviamente, até hoje o Rio de Janeiro tem área de exclusão, onde a polícia não pode agir por decisão do Supremo Tribunal Federal", completou.

A corporação afirmou que o cabo foi ferido quando a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília foi atacada por criminosos em retaliação à ação policial. O policial militar foi socorrido, levado ao hospital estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu.

Metralhadora .50
Subiu para 18 o número de mortes na operação policial realizada no Complexo do Alemão, até a publicação desta reportagem. Segundo a Polícia Militar, são 16 suspeitos, uma mulher e o policial. Houve também a apreensão de uma metralhadora .50, armamento capaz de derrubar um helicóptero.

A ação contou com a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e mobilizou 400 policiais, dez veículos blindados e quatro aeronaves.

Etanol
Durante a live, Bolsonaro anunciou que está em negociação com o Ministério de Minas e Energia, comandado pelo ministro Adolfo Sachsida, a fim de construir uma base de dados com cadastros para localizar as usinas e os postos de gasolina mais próximos.

"A ideia é fazer um super cadastro, onde vai poder entrar na internet, colocar o endereço, e aparecerá a usina mais próxima de seu endereço, que por consequência vai encontrar o posto mais próximo possível, e ali deve ter o etanol mais barato. Nós não interferimos no preço do etanol. Quem faz é o mercado", disse.

"Então, o posto de combustível que está próximo de uma usina, aquele álcool sai dali, anda uns quatro, cinco quilômetros e cai no reservatório do posto. Como praticamente o custo do frete foi baixíssimo, o preço da usina chega próximo ao preço da bomba", completou.

O chefe do Executivo nacional citou que São Paulo, Goiás e Mato Grosso, por exemplo, registram os preços de etanol mais baixos por possuírem usinas em seus estados. "Por isso, os estados produtores, cuja usinas têm proximidade com posto de gasolina, nesses postos, os preços estão lá embaixo", finalizou.

R7
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, postou um vídeo nesta quinta-feira (21) com esclarecimentos sobre o processo eleitoral brasileiro e a segurança das urnas eletrônicas. Aras não cita diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas a publicação coincide com o momento em que ele é pressionado por procuradores que pedem a abertura de investigação sobre o chefe do Executivo por ataques ao sistema eleitoral brasileiro. A gravação ocorreu há cerca de 15 dias, antes da reunião do chefe do Executivo com embaixadores, quando ele questionou a integridade das eleições.

O vídeo compila cinco minutos de uma entrevista que o chefe do Ministério Público Federal concedeu à imprensa estrangeira no dia 11 de julho. "Diante dos últimos acontecimentos no país, o procurador-geral da República, Augusto Aras, recorda a necessidade de distanciamento, independência e harmonia entre os Poderes, e que as instituições existem para intermediar e conciliar os sagrados interesses do povo", diz o texto do vídeo antes da fala do procurador-geral.

Em seguida, Aras comenta que não será aceita a "alegação de fraude" nas eleições. "Temos visto o sucesso da urna eletrônica nos últimos anos", garante.

Aras também falou sobre atos de violência política e discurso de ódio. "A polarização no Brasil não é diferente da de outros países, nós aqui temos não só buscado medidas judiciais que punam culpados, mas também promovido programas de pacificação social e de respeito aos contrários. Compreendemos que a democracia é o governo dos contrários, que a democracia passa por uma tensão permanente, mas uma democracia se revela mais forte quando ela consegue resistir a essa pressão contínua, e nós temos as nossas instituições funcionando", disse.

Na segunda-feira (18), o presidente reuniu embaixadores e representantes de missões diplomáticas no Palácio da Alvorada e levantou novamente suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na terça-feira (19), nove deputados federais de oposição protocolaram uma representação no STF contra Bolsonaro por ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral em reunião com embaixadores ocorrida na segunda-feira (18).

No documento, os parlamentares afirmam que os ataques feitos constantemente configuram "crime contra as instituições democráticas, crime de responsabilidade e crime eleitoral, bem como propaganda eleitoral antecipada e ato de improbidade administrativa". A relatoria do caso ficou com a ministra Rosa Weber.

R7
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O ministro Edson Fachin deu a Bolsonaro cinco dias para que o chefe do Executivo se manifeste sobre acusações contra ele protocoladas pela oposição no TSE. O prazo começa a contar a partir desta quinta-feira (21). O presidente da República é alvo de denúncias no Tribunal Superior Eleitoral por ter divulgado informações falsas sobre o processo eleitoral brasileiro em encontro com embaixadores, na última segunda-feira (18).

O prazo para manifestação de Jair Bolsonaro foi dado em diferentes representações contra ele. Partidos como PT, PDT, Rede e PCdoB foram ao TSE pedir punições ao chefe do Executivo, alegando motivos como propaganda eleitoral antecipada e conduta vedada ao presidente da República.

Uma das representações afirma que Bolsonaro se reuniu com embaixadores para “difamar e propagar notícias falsas”, o que “atinge a integridade do processo eleitoral, os processos de votação, apuração e totalização de votos”.

Os documentos ainda citam que as declarações do presidente aos embaixadores ofenderam a integridade do processo eleitoral, o sistema das urnas eletrônicas e instituições da República, como o TSE e seus ministros, “com potencial lesivo para abalar a normalidade do pleito”.

A oposição pede a retirada dos vídeos da reunião do ar nas plataformas digitais, uma multa caso Bolsonaro volte a “veicular outras notícias e/ou publicações que contenham o mesmo teor” e a condenação para que ele divulgue um novo pronunciamento, desmentindo as declarações que o TSE apontou como falsas.

Na decisão, Fachin lembrou que ainda não há um requerimento de registro de candidatura do presidente, mas intimou Bolsonaro a se manifestar sobre as acusações no prazo de cinco dias. “Em seguida, colha-se a manifestação da Procuradoria-Geral Eleitoral, em idêntico prazo”, detalha o documento do Tribunal Superior Eleitoral.

Na última semana, o ministro Alexandre de Moraes também determinou que o presidente da República se manifestasse em uma ação. O requerimento acusava Bolsonaro de incitar violência política e dava a ele dois dias para que respondesse às denúncias. Na ocasião, o presidente disse que Moraes queria “provocar” com a decisão. “Ele não quer o diálogo, não quer a solução. Parece que o espírito de Fidel Castro encarnou em alguém aqui no Brasil.”

R7
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O presidente da Itália, Sergio Mattarella, dissolveu o Parlamento nesta quinta-feira (21), o que implica, automaticamente, em eleições antecipadas, que serão realizadas em 25 de setembro.

"A situação política levou a esta decisão", declarou Mattarela ante as câmeras de televisão, referindo-se ao fim da coalizão de unidade nacional que apoiava o governo liderado pelo economista Mario Draghi.

"Sancionei o decreto de dissolução das Câmaras, com o objetivo para convocar novas eleições no prazo máximo de 70 dias", disse Mattarella, ressaltando que essa decisão é sempre "a última opção".

Mattarella agradeceu a Draghi e a seus ministros pelo trabalho realizado durante "estes 18 meses" de governo. Também recordou que a situação econômica, assim como o custo da energia e dos alimentos, "não permitem muitas pausas" e advertiu que ainda há muitas medidas a serem tomadas.

Considerado o salvador da zona do euro em 2012, Mario Draghi foi nomeado primeiro-ministro da Itália em fevereiro de 2021 para resgatar a Itália da emergência sanitária, política e econômica, pela qual passava. Jogou a toalha nesta quinta-feira, esgotado pelas disputas dentro de sua coalizão.

A crise política vinha-se formando há meses em Roma, tendo como pano de fundo as lutas internas do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E). Por fim, desmoronou a heterogênea coalizão que o sustentava e que ia da direita à esquerda.

O fim do Executivo liderado por Draghi pode beneficiar, sobretudo, a coalizão de direita liderada pelo partido pós-fascista Fratelli d'Italia (Irmãos da Itália), dirigido por Giorgia Meloni. Pesquisas indicam sua vitória confortável nas eleições.

Esta manhã, muito aplaudido na Câmara dos Deputados, Draghi solicitou de imediato a suspensão da sessão para se deslocar ao palácio presidencial do Quirinal, onde chegou pouco depois das 09h15 locais (04h15 em Brasília) para comunicar a sua "decisão" ao presidente Sergio Mattarella.

A dissolução do Parlamento era a conclusão esperada depois que o Força Itália, partido de direita de Silvio Berlusconi, a Liga, partido de extrema-direita de Matteo Salvini, e o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E) se recusaram a participar de um voto de confiança solicitado na quarta-feira pelo primeiro-ministro no Senado.

A queda do "Super Mario", designado para salvar a Itália em fevereiro de 2021 em um momento de crise social, econômica e sanitária, gerou fortes reações em toda a península.

"Itália traída" foi o título do jornal La Repubblica, enquanto La Stampa, jornal próximo dos industriais, se limitou a escrever "Vergonha" na página inteira.

De acordo com as pesquisas, a maioria dos italianos desejava que Draghi permanecesse no cargo, uma das razões pelas quais ele recuou na quarta e não confirmou sua primeira renúncia. No entanto, não conseguiu fazer com que os partidos de sua coalizão se alinhassem em torno de um "pacto" de governo que ele propôs em um longo e denso discurso no Senado.

Direita favorita
Os partidos de direita que faziam parte do Executivo esperam ganhar as eleições e decidiram derrubar o primeiro-ministro sob o pretexto de não querer mais governar junto com o Movimento 5 Estrelas.

Por sua vez, os antissistemas, que iniciaram a crise na semana passada, consideram que vários pontos das leis propostas por Draghi são contrários aos seus princípios e que todas as medidas tomadas durante o seu governo anterior foram desmanteladas.

O fim do Executivo de unidade poderia, sobretudo, beneficiar a coalizão de direita liderada pelo partido pós-fascista Fratelli d'Italia (Irmãos da Itália), liderado por Giorgia Meloni, que segundo as pesquisas ganharia confortavelmente as eleições antecipadas.

"Estamos prontos. Esta nação precisa desesperadamente recuperar sua consciência, seu orgulho e sua liberdade", tuitou nesta quinta-feira Giorgia Meloni, 45, uma veterana líder de extrema-direita que pode se tornar a futura chefe de governo da Itália.

Essa perspectiva preocupa os europeus, já que o seu partido, os Irmãos de Itália, com 24% das intenções de voto, defende uma revisão dos tratados da União Europeia e até a sua substituição por uma "confederação de Estados soberanos".

O comissário europeu para a Economia, o italiano Paolo Gentiloni, considerou "irresponsável" a deserção dos partidos da coalizão, enquanto Bruxelas e seus parceiros europeus pressionaram para que Draghi permanecesse no cargo.

Os mercados observam cuidadosamente a situação. O custo da dívida da Itália subiu novamente e a Bolsa de Valores de Milão fechou em queda de 1,6% na quarta-feira, um sinal de nervosismo devido à incerteza na terceira maior economia da zona do euro.

AFP
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Os serviços de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido acreditam que cerca de 15 mil russos morreram durante os cinco meses de invasão da Ucrânia. Segundo as instituições, o presidente Vladimir Putin estaria sofrendo perdas muito maiores do que o esperado.

Richard Moore, chefe do MI6 britânico, explicou nesta quinta-feira (21) que esses 15 mil mortos são "provavelmente uma estimativa conservadora" e representam uma "derrota" para Putin, que esperava uma vitória rápida.

"É quase o mesmo número que perderam em dez anos no Afeganistão na década de 1980", disse no Fórum de Segurança de Aspen, Colorado, Estados Unidos.

"E não se trata de jovens de classe média de São Petersburgo ou Moscou", comentou Moore. "São garotos pobres das zonas rurais da Rússia. São de vilarejos operários da Sibéria. São desproporcionalmente de minorias étnicas. Eles são sua bucha de canhão".

O diretor da CIA, Bill Burns, disse na mesma conferência que a inteligência dos Estados Unidos estima as perdas russas "em cerca de 15 mil mortos e talvez três vezes mais feridos".

"É um conjunto bastante significativo de perdas. Os ucranianos também sofreram baixas significativas, provavelmente um pouco menos do que isso", disse Burns. Por sua vez, a Ucrânia garante que as perdas da Rússia são maiores, cerca de 36.200 soldados russos mortos.

A Rússia pouco fala sobre perdas e só forneceu um número oficial de vítimas duas vezes, a última em 25 de março com um número de 1.351 mortos, embora os especialistas considerem muito baixo.

AFP
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O Banco Central Europeu aumentou as taxas de juros mais do que o esperado nesta quinta-feira (21), com preocupações sobre a inflação desenfreada superando questões envolvendo o crescimento, mesmo enquanto a economia da zona do euro se recupera do impacto da guerra entre Rússia e Ucrânia.

O BCE elevou sua taxa de depósito em 0,5 ponto percentual, para zero, indo além de sua própria orientação de um movimento de 0,25 ponto percentual e juntando-se a pares globais no aumento dos custos de empréstimo. Este foi o primeiro aumento de juros pelo banco central da zona do euro em 11 anos.

Encerrando uma experiência de oito anos com taxas de juros negativas, o BCE também aumentou sua principal taxa de refinanciamento para 0,5% e prometeu novos aumentos possivelmente já em sua próxima reunião, em 8 de setembro.

Em entrevista coletiva, a presidente do BCE, Christine Lagarde, respondeu a repetidas perguntas sobre a divergência do BCE em relação a seus planos originais de aperto monetário e sobre como uma nova ferramenta de limite de rendimento se encaixará em seu mandato de combate à inflação.

"A pressão de preços está se espalhando por mais e mais setores", disse Lagarde. "Esperamos que a inflação permaneça indesejavelmente alta por algum tempo." Ela listou fatores determinantes por trás disso, incluindo custos mais altos de alimentos e energia e aumentos salariais.

Lagarde disse que as autoridades do BCE decidiram por unanimidade que a "materialização" cada vez mais evidente dos riscos de inflação para a economia, bem como seu acordo para apoiar as nações endividadas, se necessário, justificou o aumento mais intenso que o esperado nos juros. "Decidimos na balança que era apropriado dar um passo maior para sair das taxas de juros negativas."

O banco havia orientado durante semanas os mercados a esperarem um aumento de 0,25 ponto percentual , mas fontes próximas à discussão disseram que um aumento de 0,5 ponto percentual estava em jogo pouco antes da reunião, uma vez que indicadores apontavam para uma maior deterioração das perspectivas de inflação.

Com a inflação já se aproximando dos dois dígitos, existe o risco de ela se enraizar acima da meta de 2% do BCE, e qualquer falta de gás durante o inverno deve elevar os preços ainda mais. Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de juros de apenas 0,25 ponto pelo BCE, mas a maioria disse que o banco deveria de fato optar por 0,5 ponto percentual, elevando sua taxa de depósito ante mínima recorde (-0,5%).

Ajuda extra
O BCE também concordou em fornecer ajuda extra aos países mais endividadas do bloco monetário, entre eles a Itália, aprovando um novo esquema de compra de títulos chamado Instrumento de Proteção de Transmissão (TPI, na sigla em inglês), destinado a limitar o aumento de seus custos de empréstimo e limitar a fragmentação financeira.

"A escala das compras de TPI depende da gravidade dos riscos enfrentados pela transmissão da política monetária", disse o BCE. "O TPI garantirá que a postura de política monetária seja transmitida sem problemas em todos os países da zona do euro".

Quando os juros sobem, os custos dos empréstimos aumentam desproporcionalmente para países como Itália, Espanha ou Portugal, uma vez que os investidores exigem um prêmio maior para manter suas dívidas.

O aumento de 0,50 ponto pelo BCE nesta quinta-feira ainda o deixa atrasado em relação aos seus pares globais, particularmente o Federal Reserve, que elevou os juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto no mês passado e deve adotar movimento semelhante em julho.

Reuters
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O presidente dos EUA, Joe Biden, foi diagnosticado com Covid-19. A informação foi divulgada pela Casa Branca nesta quinta-feira (21).

A secretária de imprensa dos EUA, Karine Jean-Pierre, afirmou que Biden está com o esquema vacinal completo, ou seja, tomou as duas doses do imunizante contra a doença.

Karine informou também que Biden está tomando Paxlovid, medicamento que promete bloquear a replicação do vírus e impedir a evolução da doença para quadros mais graves.

Os sintomas estão leves e o presidente americano ficará em isolamento, mas seguirá com as suas funções de maneira remota.

O presidente americano tem 79 anos e, portanto, faz parte do grupo de risco.

Em abril deste ano, a vice-presidente Kamala Harris também foi confirmada como mais um caso da doença na Casa Branca. Ela não apresentou sintomas e se recuperou bem da doença.

R7
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Os brasileiros ganharam mais um canal direto para denunciar empresas de telemarketing que insistem na prática abusiva no contato com o consumidor. Com a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) de combater o problema, foi disponibilizado um canal na internet, onde a pessoa pode fazer a denúncia.

“No formulário eletrônico, os consumidores devem inserir, entre outras informações, a data e o número de origem da chamada com DDD (discagem direta a distância - quando houver), o nome do telemarketing ou qual empresa representa e se foi dada permissão para a oferta de produtos e serviços”, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Processo
Acrescentou que as denúncias serão apuradas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e encaminhadas aos Procons (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de todo o país para que sejam analisadas e aberto eventual processo administrativo pelo descumprimento da medida.

No início desta semana, as atividades de telemarketing abusivo de 180 empresas brasileiras foram suspensas por decisão da Senacon e dos Procons. “A medida tem o objetivo de pôr fim às ligações que oferecem produtos ou serviços sem autorização dos consumidores”, explicou o ministério.

A decisão de suspender foi tomada com base na quantidade de reclamações registradas no Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e no portal consumidor.gov.br nos últimos três anos.

Agência Brasil
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A arrecadação total das Receitas Federais fechou o mês de junho em R$ 181,04 bilhões, informou hoje (21) o Ministério da Economia. O valor representa um acréscimo real de 17,96% em relação a junho de 2021, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse é o melhor desempenho arrecadatório para o mês de junho desde 2000. No período acumulado de janeiro a junho de 2022, a arrecadação alcançou R$ 1,09 trilhão.

Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em junho, foi de R$ 174,3 bilhões, representando um acréscimo real de 17,12%.

De acordo com o BC, o aumento observado no mês de junho pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 34,2 bilhões, com crescimento real de 37,47%. Além disso, também houve pagamentos atípicos de cerca de R$ 6 bilhões por empresas ligadas ao setor de commodities.

No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 258.5 bilhões, com crescimento real de 21,54%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 83,05% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e ao acréscimo de 19,32% na arrecadação da estimativa mensal.

Também houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 26 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a junho deste ano, e de R$ 20 bilhões, no mesmo período de 2021.

Já a Cofins e o PIS/Pasep apresentaram uma arrecadação conjunta, em junho, de R$ 34,2 bilhões, representando um acréscimo real de 11,8%. Esse desempenho é explicado pelo decréscimo real de 0,7% no volume de vendas, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMC-IBGE) e aumento real de 9,2% no volume de serviços, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS-IBGE) entre maio de 2022 e maio de 2021, desempenho da arrecadação do setor de combustíveis e do comércio varejista, e decréscimo de 14,99% no volume das compensações tributárias em relação ao período anterior.

O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 15,2 bilhões, com acréscimo real de 97,42%. Entre janeiro e junho, a arrecadação do IRRF - Rendimentos de Capital foi de R$ 43,9 bilhões, com acréscimo real de 62,82%.

A Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 44.5 bilhões, com acréscimo real de 10,8%. Esse resultado pode ser explicado pelo aumento real de 4,01% da massa salarial e pelo bom desempenho da arrecadação do Simples Nacional em relação a junho de 2021. No acumulado do ano, a Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 261,2 bilhões, com acréscimo real de 6,52%.

Ministro
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a alta na arrecadação resultou, principalmente, do imposto pago pelo aumento no lucro das empresas. O resultado, segundo o ministro, confirma as previsões da pasta de crescimento da economia brasileira para este ano.

“O grande vetor desse aumento de arrecadação foi exatamente o lucro das empresas, que veio bem acima do que estava previsto e bem acima das bases estimadas ao longo de 2021", disse Guedes, acrescentando que “isso confirma as nossas previsões de que o crescimento brasileiro ia surpreender. Começamos ao ano com previsões de que o PIB [produto Interno Bruto] ia cair -1,5% e agora as projeções são de um crescimento de 2%”.

Agência Brasil
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Em 2020, a indústria brasileira compreendia 303,6 mil empresas com uma ou mais pessoas ocupadas. Essas empresas geraram R$ 4 trilhões de receitas líquidas de vendas e pagaram um total de R$ 308,4 bilhões em salários e outras remunerações. Esse resultado envolveu 7,7 milhões de pessoas empregadas no setor industrial.

Os dados constam da Pesquisa Industrial Anual Empresa 2020 (PIA Empresa), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, as indústrias de transformação concentraram 92,9% do faturamento das empresas industriais em 2020. O segmento de fabricação de produtos alimentícios ocupou a primeira posição no ranking de receita líquida de vendas, com 24,1% do faturamento da indústria brasileira. De 2011 a 2020, esse setor foi o que mais ganhou participação de mercado, com incremento de 5,9 pontos percentuais, dos quais 3,6 pontos percentuais foram relativos especificamente ao período 2019-2020.

Outro destaque foi o setor de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que, em 2011, ocupava a segunda posição no ranking de receita líquida de vendas na indústria e caiu para quarta posição em 2020, perdendo 4,9 pontos percentuais de participação em 10 anos.

“Esse movimento ocorreu em contrapartida ao avanço do segmento de fabricação de produtos químicos, que passou da quarta para a segunda posição em 10 anos, alcançando 10,5% do faturamento da indústria. As terceira e quinta colocações, mantidas inalteradas entre 2011 e 2020, foram ocupadas respectivamente pelas atividades de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (8,6%) e de metalurgia (6,4%)”, diz o IBGE.

Mão de obra
Em 2020, a indústria brasileira empregou 7,7 milhões de pessoas, das quais 97,4% estavam alocadas nas indústrias de transformação. Juntos, os cinco setores que mais empregaram, em 2020, concentraram 46,5% da mão de obra na indústria: fabricação de produtos alimentícios (23%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (6,7%), fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (5,8%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,7%) e fabricação de produtos de minerais não metálicos (5,3%).

Segundo o IBGE, a indústria reduziu a mão de obra ocupada em cerca de 1 milhão de pessoas entre 2011 e 2020, com ênfase em setores que provavelmente enfrentam de forma mais intensa mudanças estruturais relacionadas, por exemplo, à evolução da tecnologia, à forte concorrência com o setor externo e à dependência do consumo interno.

“Entre 2011 e 2020, mais da metade da perda esteve concentrada nos setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (258,4 mil), de preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (138,1 mil) e de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (134,2 mil)”, diz a pesquisa.

Na comparação de 2020 com 2019, observou-se aumento de 35.241 pessoas ocupadas (equivalente a um incremento de 0,5%), sendo 80% desses referentes às indústrias de transformação. Em especial, o setor de fabricação de produtos alimentícios aumentou a mão de obra ocupada em 7,4% no período, o equivalente a um acréscimo de 121,5 mil pessoas ocupadas.

Pandemia
“Vale destacar que em 2020, no início da emergência sanitária em decorrência da pandemia do novo coronavírus, decretos federais, estaduais e municipais estabeleceram que o setor industrial entraria no rol de atividades essenciais. Todavia, o grau de resiliência entre os segmentos industriais depende fundamentalmente da demanda pelos bens e serviços industriais produzidos, da necessidade de matérias-primas importadas e até mesmo da capacidade instalada que possibilite adaptar as linhas de produção frente a movimentos não antecipados de demanda. Assim, algumas atividades podem ter enfrentado maior dificuldade de escoamento de mercadorias, enquanto outras precisaram estabelecer turnos extras de trabalho para fazer frente às encomendas e cumprir contratos”, analisa o IBGE.

Remuneração
A remuneração média na indústria foi de 3 salários mínimos mensais. De forma geral, as indústrias extrativas (4,6 salários mínimos) pagaram um salário médio mais alto do que as indústrias de transformação (2,9 salários mínimos). Segundo a pesquisa, esse resultado foi influenciado sobretudo pela remuneração elevada no setor de extração de petróleo e gás natural, cujo salário mensal, em média, alcançou 22,7 salários mínimos em 2020.

De 2019 a 2020, houve redução de 0,2 salários mínimos na indústria. Todas as atividades mantiveram o patamar ou tiveram redução salarial nesse período, com exceção de atividades de apoio à extração de minerais (que apresentou aumento de 0,6 salários mínimos) e de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (incremento de 1 salário mínimo).

“A redução/manutenção das remunerações pode ter sido suavizada pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, criado pela Medida Provisória n. 936, de 01.04.2020 e convertida em Lei n. 14.020, de 06.07.2020, com o objetivo de mitigar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 sobre empresas e trabalhadores. Dessa forma, mesmo nas atividades que tiveram redução salarial, a renda do trabalhador pode ter sido complementada com os recursos do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda - BEm, conforme previsto no programa”, informou o IBGE.

PIA Produto
O IBGE também divulgou a Pesquisa Industrial Anual Produto 2020 (PIA Produto) que analisou, em 2020, cerca de 3,4 mil produtos e serviços industriais nas 31,7 mil empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas e suas 38,1 mil unidades locais industriais.

No ranking dos dez principais produtos industriais, minério de ferro, com receita de R$ 145,7 bilhões e participação de 4,8% no total, influenciado pelo aumento de mais de 70% no preço da tonelada do minério em 2020, sustentado pela demanda chinesa, ultrapassou óleos brutos de petróleo, o segundo no ranking, com receita líquida de R$ 95,5 bilhões e participação de 3,1% no total, cuja cotação do barril de petróleo recuou em 2020.

Em seguida, vêm carnes de bovinos frescas ou refrigeradas (R$ 73,6 bilhões e 2,4% de participação), óleo diesel (R$ 70,5 bilhões e 2,3%) e álcool etílico (etanol) não desnaturado para fins carburantes (R$ 49,4 bilhões e 1,6%). Os dez maiores produtos, em conjunto, concentraram 20,9% do valor das vendas em 2020.

Segundo o IBGE, entre os 100 principais produtos, os dez que mais perderam posições no ranking em relação a 2019 foram alguns que sofreram fortes impactos com medidas para combater a disseminação da covid-19, como o isolamento social e paralisações das fábricas.

As duas maiores quedas no ranking estão associadas ao setor de aviação: querosene de aviação, que recuou 58 posições, ao passar da 28ª para a 86ª posição, e serviço de manutenção e reparação de aeronaves, turbinas e motores de aviação, que passou da 67ª para a 90ª posição, perdendo 23 posições.

Agência Brasil
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