Mai 14, 2025
Arimatea

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A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira (22) que está convicta que sua candidatura será mantida mesmo em meio ao racha do partido sobre um possível apoio ao candidato e ex-presidente Lula já no primeiro turno.

Na terça-feira (19), líderes do MDB pediram ao ex-presidente Michel Temer que encaminhasse ao presidente da sigla, Baleia Rossi, o adiamento da convenção do partido no dia 27 de julho que vai confirmar Tebet como candidata à Presidência.

"Não tenho medo de cara feia, quanto mais bater, vai mais me dar ânimo para continuar. Estou convicta de que nossa candidatura a partir do dia 27 desse mês com apoio da federação PSDB, Cidadania e MDB vai começar uma nova jornada. Não vão tirar a única mulher hoje competitiva e espaço de fala no momento em que o Brasil mais precisa. Que Brasil nós mulheres queremos para nossos filhos e nossos companheiros?" questionou a pré-candidata durante evento com o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), no Diretório Municipal do PSDB na cidade do ABC paulista

“A minha candidatura é para valer e aí está a prova de que já está incomodando”, disse. “E por que não tentaram isso lá atrás? Porque não acreditavam que nós iríamos levar até o final. Mas nossa candidatura é em defesa do Brasil, que precisa ser devolvido aos brasileiros", completou.

A proposta de líderes do MDB é a de que o evento aconteça em 5 de agosto, última dia previsto para convenções partidárias, segundo o calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Antes mesmo de receber a proposta oficialmente, Rossi já negou a possibilidade de mudança. Um dia depois, Rossi recebeu Temer e disse que a data inicial da convenção foi decida de forma unânime.

Em seu Twitter, o presidente do partido afirmou: "MDB, PSDB e Cidadania, que atendem pelo nome de CENTRO DEMOCRÁTICO decidiram que suas convenções nacionais para homologar Simone Tebet como candidata à Presidência do Brasil serão no dia 27 de julho. Esta data está mantida. #SiimoneSIM".

Já o senador Renan Calheiros disse nesta sexta (22) que "sem diálogo, sem avaliações realistas sobre o desempenho da pré-candidatura, sem competitividade nas pesquisas é insanidade sacrificar o MDB nos estados. A persistir a obsessão não restará alternativa senão a judicialização da própria convenção".

Na segunda-feira (18), representantes do MDB de 11 estados declararam, durante reunião com petistas, apoio à -candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência já no primeiro turno. Líderes do MDB defendem o desembarque da candidatura da senadora caso ela não decole nas pesquisas. Ela tem 1% das intenções de voto, segundo o último levantamento do instituto Datafolha.

Mas o apoio a Lula não é unânime. Na terça, o MDB divulgou uma nota assinada por dirigentes de 19 estados, na qual reitera o apoio à senadora. Rossi e a Secretaria Nacional do MDB Mulher também assinam o documento.

Na mesma terça-feira, encontro reuniu os senadores Eduardo Braga (AM), Renan Calheiros (AL), Rose de Freitas (MG), Marcelo Castro (PI), d deputado federal Isnaldo Bulhões (AL), o ex-deputado Moreira Franco, e o ex-presidente Michel Temer. A conversa ocorreu no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo, no escritório de Temer.

Na saída, Temer afirmou que foram apresentados dois pedidos a ele na conversa. "Vieram pleitear que eu ajudasse na possibilidade de uma eventual prorrogação da data da convenção que está ajustada para o dia 27. E, segundo, pretendem que se faça uma convenção presencial. Disse a eles que iria conversar com o presidente Baleia Rossi e outros membros da Executiva e verificar essa possibilidade. E especialmente sugerir ao Baleia que faça uma reunião com o grupo do MDB, que conversem", disse.

O ex-presidente negou que tenham tratado sobre apoio a Lula no primeiro turno e ressaltou que vota na pré-candidata: "Sou emedebista, portanto voto na Simone Tebet", sobre quem diz não haver "nenhuma oposição radical" no partido. "Pelo contrário, só palavras de elogio para sua candidatura. O que há naturalmente é uma preocupação política, ao que possa acontecer na eleição."

Sobre um racha interno no partido, o ex-presidente disse que "divergências internas são ajustadas por meio de conversações, por meio de diálogo".

Renan disse a jornalistas após a reunião com Temer que defendem que "se marque a convenção no ultimo dia do prazo para que possamos conversar, o objetivo é tentar resgatar a instância de conversação".

"Não dá para pressupor jamais um partido como o MDB querer apressadamente homologar uma candidatura própria sem viabilidade eleitoral, com 11 diretórios assinando uma posição que é característica do momento que estamos vivendo no Brasil, de polarização. A candidatura própria é sempre defensável, desde que ultrapasse o pressuposto da competividade", afirmou.

Nas últimas eleições gerais, falou Renan, "apresentamos um candidato sem competitividade, o Meirelles, e o preço que pagamos foi a redução da nossa bancada na Câmara para a metade, e a redução da bancada no Senado para metade. O MDB sempre foi um partido importante e tem perdido importância justamente pela diminuição da bancada".

Na segunda, Braga havia antecipado que o grupo que defende se unir a Lula iria procurar Temer para ampliar a ala e fortalecer o apoio dentro do partido. "O presidente Temer é sem dúvida nenhuma uma liderança dentro do partido. Portanto, ele tem um papel a exercer. Aliás, no dia de ontem [domingo], ele participou de um programa de televisão onde manifestou publicamente a opinião dele sobre a situação da terceira via. Ele disse que lamentavelmente a terceira via não se consolidou. Portanto eu acho que, com a entrevista de ontem, existem fatos novos para que nós possamos conversar também com o Michel Temer", disse

Além de Braga, estavam presentes no evento da segunda o senador Renan Calheiros (AL), o governador de Alagoas, Paulo Dantas, e os senadores Veneziano Vital do Rêgo (PB), Eunício Oliveira (CE), Rose de Freitas (ES), Lúcio Vieira Lima (BA), Marcelo Castro (PI), Edison Lobão (MA), além do presidente do diretório estadual MDB no RJ, Leonardo Picciani.

Representantes do Pará (Elder Barbalho) e do Rio Grande do Norte (Garibaldi Alves) não compareceram, mas também estão com o grupo e se reuniram com a chapa formada por PT e PSB na semana passada.

"Estamos aqui representados por 11 estados e pelas lideranças das duas bancadas do MDB para dizer da nossa decisão, portanto, de caminhar com a candidatura Lula e Alckmin já no primeiro turno", afirmou na segunda o senador Eduardo Braga (AM).

Em postagem publicada em uma rede social pouco depois das 17h, Rossi disse que os dirigentes "garantiram que vão apoiar Simone Tebet na convenção que vai homologá-la candidata" e que "todos os dirigentes do MDB estão de pleno acordo".

Braga disse que não viu o tuíte, mas afirmou que "o presidente Baleia Rossi tem tido diálogos permanentes conosco, portanto não seria uma conversa isolada no dia de hoje".

"Nós estamos a sete dias da convenção e nós queremos ter um diálogo com o presidente Baleia e com as lideranças do MDB para aí sim termos uma posição. Nós, 11 estados que estamos presentes no dia de hoje, manifestamos publicamente a nossa posição em apoiar o presidente Lula desde o primeiro turno. A nossa posição está tomada. Nós vamos acompanhar o presidente Lula. Agora, com relação à convenção [do partido], nós queremos conversar. Nós podemos votar contra, podemos não participar, temos várias alternativas. Mas essa decisão só será tomada depois desta semana de diálogos no MDB."

Evento em SP
Ao lado de Lula, Braga discursou citando o MDB de 11 estados na sede da Fundação Perseu Abramo, na Zona Sul de São Paulo.

"Tomamos a decisão nos nossos estados de apoiar sua candidatura. Nós temos 11 estados representados do MDB comprometidos com o projeto de Brasil que todos queremos, com o fortalecimento da democracia, com a retomada do crescimento, com a retomada do emprego, renda e da Justiça social com o aspecto humanitário que este país precisa para que nós possamos ter a solidariedade e o enfrentamento da fome", disse Braga.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que também estava na reunião, afirmou que respeita a candidatura de Simone Tebet, mas considera importante a união com o MDB.

"Essa decisão é muito importante não só para a candidatura do presidente Lula como para a democracia brasileira e para esse processo que estamos vivendo e que é muito diferente de todos os outros processos eleitorais que nós já vivemos no Brasil. Essa união de forças que acredita e luta pela democracia é fundamental para enfrentarmos esse momento."

"E isso não traz demérito algum para candidatura já colocada pelo MDB para disputar as eleições. Quero aqui colocar o meu respeito e consideração à senadora Simone de quem fui colega por uma parte do meu mandato no Senado, à legitimidade do MDB para apresentar sua candidatura. Mas estamos num momento que nós temos que unir as forças democráticas e progressistas para evitar uma tragédia maior no Brasil. E penso que o momento é agora. Nós não temos muito tempo para fazer isso", finalizou Gleisi.

Antes da reunião, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, afirmou que o grupo irá "defender nas Convenções [o apoio à Lula]".

"Vamos conversar com todos que fazem o MDB no Brasil para que o MDB marche junto para o fortalecimento da nossa democracia, e a gente entende que a candidatura do presidente Lula representa isso", declarou Dantas.

Sobre o racha interno no MDB, o governador de Alagoas declarou que ainda estão ocorrendo conversas dentro do partido.

"Obviamente a gente respeita a opinião de todos, mas o nosso ponto de vista é defender firmemente a candidatura do presidente Lula e a aliança já em primeiro turno."

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O governo federal publicou a medida provisória que viabiliza assistências previstas na PEC dos Benefícios nesta sexta-feira (22). O texto abre crédito extraordinário de R$ 27 bilhões para que o Ministério da Cidadania aumente o valor do Auxílio Brasil, promova o Vale Gás e adquira e distribua alimentos da agricultura familiar para o Programa Alimenta Brasil.

Os valores não afetam o teto de gastos, já que a PEC dos Benefícios, aprovada no Congresso, instituiu um estado de emergência no Brasil que autoriza o Executivo a extrapolar as despesas. “Tendo em vista a promulgação da referida Emenda e os impactos sociais decorrentes da súbita elevação dos preços dos combustíveis, surgiu a necessidade de realização de aporte de recursos para fazer frente à ampliação de rede de proteção social”, divulgou o Ministério da Economia.

A PEC dos Benefícios foi promulgada em 14 de julho, autorizando a criação e a ampliação de benefícios sociais até o fim de 2022. Dos R$ 27 bilhões de crédito aberto, R$ 26 bilhões são para o aumento do Auxílio Brasil, que passará dos atuais R$ 400 para R$ 600, entre agosto e dezembro.

De acordo com a matéria, o governo terá de zerar a fila para recebimento do benefício. Assim, a previsão é que o programa passe a atender 19,8 milhões de famílias. Já o Auxílio Gás terá o valor dobrado. Atualmente, as famílias beneficiadas têm direito a um valor equivalente ao preço de meio botijão de gás de 13 kg a cada dois meses. O texto eleva esse valor para o equivalente ao preço de um botijão de gás.

Outros benefícios ainda serão objeto de futuras MPs com destinação de recursos. O Ministério do Trabalho e Previdência enviou na quinta-feira (21) ofícios às prefeituras de todo o Brasil para solicitar o envio das informações referentes aos taxistas regularmente cadastrados junto aos municípios. A previsão é que o primeiro lote do Benefício Emergencial aos Motoristas de Táxis seja pago em 16 de agosto. A pasta também informou que começará o pagamento do auxílio a caminhoneiros em 9 de agosto.

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O governo federal informou nesta sexta-feira (22) que bloqueou cerca de R$ 6,74 bilhões do Orçamento para cumprir o teto de gastos, norma que proíbe o aumento de despesas públicas acima da inflação.

De acordo com o Ministério da Economia, o corte será feito nas chamadas despesas discricionárias, cuja execução não é impositiva e que o governo federal tem a liberdade de decidir como e quando usar. O bloqueio de R$ 6,74 bilhões servirá para que o Executivo arque com os custos de gastos obrigatórios que precisam de recomposição.

A pasta, contudo, não disse como se dará o bloqueio nem quais ministérios terão a verba diminuída devido ao corte. Isso será feito apenas na próxima semana, quando o governo publicará um decreto de programação com os detalhes da contenção financeira.

Com o corte anunciado nesta sexta, o total de bloqueios feitos pelo governo federal no Orçamento deste ano chega a R$ 12,74 bilhões. Desde o início de 2022, o Executivo fez outros dois cortes: em março, quando bloqueou R$ 1,72 bilhão, e em maio, quando bloqueou R$ 8,2 bilhões.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro já havia dito que o governo poderia fazer novos cortes no Orçamento. Na ocasião, porém, ele disse que o bloqueio poderia ser de R$ 8 bilhões. "A gente não quer cortar nada, [mas] se eu não cortar eu entro na Lei de Responsabilidade Fiscal, só isso. Agora, é duro trabalhar com um Orçamento desse, engessado. Temos esse corte extra que chega a quase R$ 8 bi."

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou na última quinta-feira (21) o advogado Téssio da Silva Torres como desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região, em Teresina, no Piauí. Torres é cunhado de Eduardo José Barros Costa, conhecido como "Eduardo Imperador", preso na última quarta-feira (20) em operação da Polícia Federal que buscou desarticular associação criminosa que, segundo a corporação, promovia fraudes de licitação e desvio de recursos envolvendo verbas da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

A companhia é ligada ao Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR). Torres também é advogado da empresa Construservice, alvo da mesma operação da PF.

O advogado estava em terceiro lugar na lista tríplice votada por advogados do estado, atrás de Vicente Resende e Cinéas Nogueira. Ele assume o cargo após a aposentadoria do juiz Wellington Jim Boavista.

O R7 tentou contato com o novo desembargador, mas as mensagens não foram respondidas. Ele também desligou o telefone após a identificação da reportagem, antes que os questionamentos fossem feitos. A defesa de Eduardo disse que não vai se manifestar.

Eduardo Imperador, também chamado de Eduardo DP, foi detido durante operação da PF e teve a prisão mantida em audiência de custódia na última quinta-feira. Em uma das casas dele, a polícia apreendeu R$ 1,3 milhões, além de artigos de luxo, como bolsas e relógios, que passam por perícia para que seja determinado o valor dos itens.

Operação
A operação, chamada de Odoacro, ocorreu nas cidades de São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, no Maranhão. A PF aponta que a associação é liderada por Eduardo, cujo apelido serviu de inspiração para o nome da operação (em referência ao sobrenome do soldado que chefiou a revolta que deu fim ao Império Romano).

Segundo a PF, foi verificada a existência de um esquema de desvio de recursos públicos de procedimentos licitatórios fraudados, além de lavagem de dinheiro. O órgão afirma que as diligências identificaram que a atuação do grupo repete condutas encontradas pela Polícia Civil em 2015, "inclusive com as mesmas pessoas interpostas e empresas de fachada".

A operação em questão, citada pela Polícia Federal, se chamava "Operação Imperador" e identificou uma associação que desviava recursos públicos do município de Dom Pedro. Na época, a ex-prefeita da cidade Maria Arlene Barros foi presa, assim como seu filho, Eduardo Costa Barros, que tem na região o apelido de "Imperador". A polícia investigava gestores suspeitos de agiotagem para fraudar licitações na cidade.

"Após a referida operação policial, notou-se que o esquema criminoso não recuou. Ao contrário, acabou crescendo exponencialmente nos anos posteriores, alterando apenas a origem da verba desviada — que passou a ser federal. Descobriu-se que são constituídas pessoas jurídicas de fachada, pertencentes formalmente a pessoas interpostas, e faticamente ao líder dessa associação criminosa, para competir entre si, com o fim de sempre se sagrar vencedora das licitações a empresa principal do grupo, a qual possui vultosos contratos com a Codevasf", informou a PF.

Seguno a corporação, o líder do grupo põe suas empresas e bens em nome de terceiros, tem contas bancárias com CPFs falsos e usa isso para cometer fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de controle.

Em nota, a defesa de Eduardo Costa afirmou que a prisão é ilegal e desnecessária e que tudo que está nos autos do inquérito "é fruto apenas do início da investigação e da visão unilateral da Polícia e do Ministério Público sobre os fatos". Os advogados alegam que o cliente nunca foi notificado para falar ou apresentar documentos.

"A partir de agora, [Eduardo] colabora com a investigação — que corre em segredo de justiça — esperando ter a oportunidade de prestar os devidos esclarecimentos, com os quais demonstrará sua inocência. Inocência, aliás, que deve ser presumida por força de expressa disposição constitucional", ressaltou o defesa.

R7
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Donald Trump criticou a comissão parlamentar que investiga o ataque de seus apoiadores ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, chamando-a de "falso tribunal". O magnata voltou a afirmar, sem provas, que as eleições presidenciais de 2020 foram fraudadas.

Em uma audiência na noite de quinta-feira (21), a comissão acusou o ex-presidente republicano de "faltar com sua obrigação" durante o ataque e entendeu que o ex-presidente deve ser responsabilizado legalmente por isso.

Trump parece ter acompanhado a sessão de perto porque reagiu em seguida com uma série de postagens na rede Truth Social, criada por ele após ser banido do Twitter. O republicano, que tem planos de disputar as eleições de 2024, denunciou as "mentiras" de uma comissão "corrupta e muito partidária".

Trump também questionou por que o grupo de congressistas não pediu ao Serviço Secreto que confirmasse as declarações de um ex-funcionário da Casa Branca, segundo as quais Trump tentou tomar a direção do motorista de uma limousine para unir-se aos manifestantes em 6 de janeiro. "Porque conhecem a resposta e não gostam", protestou.

As eleições presidenciais de 2020 foram "manipuladas" e "roubaram a mim e a nosso país", reiterou, apesar de os tribunais terem rejeitado várias tentativas de comprovar a suposta fraude. "Os Estados Unidos estão no inferno. Devo ficar feliz?", perguntou Trump.

Na noite de quinta-feira, os membros da comissão concluíram uma série de audiências de alto perfil, dedicando duas horas e meia ao 6 de janeiro de 2021, descrevendo o dia de Donald Trump "minuto a minuto".

O magnata foi criticado por ter acompanhado a violência de seus apoiadores por três horas sem qualquer reação, "violando seu dever de chefe de Estado". Os manifestantes pretendiam impedir a certificação da vitória de seu adversário democrata, Joe Biden, nas eleições presidenciais de 2020.

AFP
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender, nesta sexta-feira (22), uma apuração paralela feita pelas Forças Armadas nas eleições deste ano.

"Quais são as sugestões? Uma das é a apuração semelhante à da Mega-Sena da Caixa. É simples, pessoal. Tem gente que desconfia da Mega-Sena", disse Bolsonaro durante conversa com jornalistas em um posto de combustível em Brasília.

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convidou as Forças Armadas para participarem da Comissão de Transparência das Eleições (CTE). Os militares enviaram uma série de sugestões, que foram rejeitadas pela Corte.

Em relatório, o TSE mostrou erros de cálculo no documento enviado pelos militares para questionar a segurança das urnas eletrônicas e afirmou que várias das medidas indicadas para ampliar a integridade do pleito, já são adotadas.

Sem dar mais detalhes, o presidente informou que a equipe dos militares já tem computadores para a realização da totalização dos votos. "Se quiser botar [ao lado] da OAB, bota".

"Nós temos muito tempo pela frente. Eu vou dar golpe em mim mesmo? Vou dar autogolpe?", destacou Bolsonaro. Questionado se entregará a faixa presidencial em eventual derrota e com o modelo eleitoral atual, respondeu: "Você está louca que eu fale "não", né? Você está louca, né? Manchete, manchete".

Embaixadores
Na última segunda-feira (18), em reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro, levantou novamente suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou ministros do TSE e do STF.

Após o encontro, as embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido, por meio de nota, afirmaram confiar no sistema eleitoral brasileiro e nas urnas eletrônicas. Na conversa com jornalistas, a reportagem do R7 questionou Bolsonaro sobre as declarações do corpo diplomático.

"Tem embaixador americano no Brasil? Não. Então você não pode falar de embaixadas", disse o presidente.

Atualmente, a Embaixada dos Estados Unidos não tem embaixador. Porém, estava presente na reunião com Bolsonaro, na segunda-feira, o encarregado de negócios Douglas Koneff, que é o principal nome da estrutura norte-americana.

R7
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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) rebateu, nesta sexta-feira (22/7), fala do ex-presidente Michel Temer (MDB), que a classificou como "honestíssima" e negou que houve golpe no processo de impeachment de Dilma em 2016. A petista afirmou que "a história não perdoa a prática da traição", e que Temer "não engana mais ninguém".

"Eu agradeceria que o senhor Michel Temer não mais buscasse limpar sua inconteste condição de golpista utilizando minha inconteste honestidade pessoal e política. É justamente essa qualidade que despreza, rejeita e repudia uma avaliação que parte de alguém que articulou uma das maiores traições políticas dos tempos recentes", disse Dilma em nota divulgada pelo PT.

Em entrevista ao portal UOL, na quinta-feira (21/7), Temer defendeu que Dilma nunca se envolveu em casos de corrupção. "O que eu sei, e pude acompanhar, embora estivesse à margem do governo e embora fosse vice-presidente, não há nada que possa apodá-la de corrupta. Para mim, honestíssima. Houve problemas políticos. Ela teve dificuldade no relacionamento com o Congresso Nacional, teve dificuldade no relacionamento com a sociedade e teve as chamadas 'pedaladas', um coisa extremamente técnica", disse o emedebista.

Segundo Dilma, as provas da traição de Temer estão na PEC do Teto de Gastos, na reforma trabalhista e na aprovação do Preço de Paridade Internacional (PPI), implementados durante o governo de seu antigo vice. "Lembro ainda que a 'dificuldade de diálogo com o Congresso' não é razão legal e constitucional para impeachment em um regime presidencialista, como ele bem sabe", continuou a ex-presidente.

Em sua nota, Dilma também defende que sua dificuldade na relação com o Congresso ocorria por uma rejeição às práticas do presidente da Câmara dos Deputados à época, Eduardo Cunha, que classificou como "criador do Centrão".

"Finalmente, relembro que a história não perdoa a prática da traição. O senhor Michel Temer não engana mais ninguém. O que se conhece dele é mais que suficiente para evitá-lo, razão pela qual não pretendo mais debater com este senhor”, finalizou a ex-presidente.

Confira a nota na íntegra

Eu agradeceria que o senhor Michel Temer não mais buscasse limpar sua inconteste condição de golpista utilizando minha inconteste honestidade pessoal e política. É justamente essa qualidade que despreza, rejeita e repudia uma avaliação que parte de alguém que articulou uma das maiores traições políticas dos tempos recentes.

É de todo inócuo afirmar que não houve um golpe, pois este personagem se ofereceu como vice-presidente por duas vezes. E, assim, sabia por duas vezes qual era o programa político das chapas vitoriosas que foram eleitas em 2010 e 2014.

As provas materiais da traição política estão expressas na PEC do Teto de Gastos, na chamada reforma trabalhista e na aprovação do PPI para as quais não tinha mandato. Nenhum desses projetos estavam em nossos compromissos eleitorais, pelo contrário, eram com eles contraditórios. Trata-se, assim, de traição ao voto popular que o elegeu por duas vezes.

Lembro ainda que a “dificuldade de diálogo com o Congresso” não é razão legal e constitucional para impeachment em um regime presidencialista, como ele bem sabe.

Tal “dificuldade” era uma integral rejeição às práticas do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, criador do Centrão, que queria implantar com o meu beneplácito o “orçamento secreto”, realizado, hoje, sob os auspícios de um dos seus mais próximos auxiliares na Câmara Federal.

Finalmente, relembro que a História não perdoa a prática da traição. O senhor Michel Temer não engana mais ninguém. O que se conhece dele é mais que suficiente para evitá-lo, razão pela qual não pretendo mais debater com este senhor.

Dilma Rousseff

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou, nesta sexta-feira (22/7), que o Brasil não vai aderir a sanções contra a Rússia. O chefe do Executivo relatou trechos da conversa com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ocorrido no último dia 18, e disse que não atenderá ao pedido de união de sanções contra o país russo. Bolsonaro disse ter mantido na conversa a “posição de estadista” e que o Brasil continua em posição de “equilíbrio”.

A ligação de Zelesnky ocorreu em meio a negociação do Brasil com a Rússia de compra de fertilizantes e uma tentativa de acordo para a importação de diesel. “Ele desabafou muita coisa e eu não retruquei. Mantive a posição de estadista. (...) Nós não vamos aderir a essas sanções econômicas, continuamos em equilíbrio. Se eu não tivesse mantido a posição de equilíbrio vocês acham que nós teríamos fertilizantes no Brasil? Como estaria nossa segurança alimentar e de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo?”, questionou.

Ainda sobre a compra de diesel do exterior, Bolsonaro disse que está buscando o “mais barato". “É uma nova política que a gente está implementando. Não é fácil você mexer num quadro num lobby tão poderoso como o do combustível no mundo todo”.

Questionado sobre o andamento das negociações com Vladimir Putin sobre o insumo, Bolsonaro destacou que o relacionamento com o líder russo é “excepcional”. “Se tiver tudo desembaraçado, o mais rápido possível. O meu relacionamento com o governo russo não é bom não, é excepcional. Então não temos problemas, se depender do governo russo, em tratar desse assunto”.

Bolsonaro disse também que a conversa com Zelensky foi “reservada” e que o presidente ucraniano adotou “um tom bastante emocional”, mas que ele deveria buscar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para colocar um ponto final no conflito.

“Eu me reservo em dizer o conteúdo dessa conversa, mas eu disse para ele: ‘Eu tô pronto’, como já vinha fazendo. A gente lamenta as vidas perdidas e a gente sabe que esse conflito o mundo todo sofre. Até a colocação de um ponto final nele, tenho certeza que o preço do petróleo barril brent cai e todos são beneficiados O que eu estou fazendo não é o que ele quer e a Otan é o local adequado para buscar solucionar esse conflito aí”.

Perguntado sobre o pedido de Zelensky em relação a sanções, Bolsonaro rebateu não existir cobranças entre chefes de Estado. “O Brasil é independente, eles também são independentes. Eu conversei no passado com o chanceler da Turquia, já tive outra conversa com Putin há 20 dias, conversei com o Biden sobre esse assunto também. A gente não deixa de estar inteirado do que está acontecendo e você agora tem que se colocar no lugar do Zelensky e do Putin para ver qual a melhor saída. Se eu pudesse resolver já tinha resolvido”.

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, relatou que o Brasil também mantém conversa com outros países para possível compra de diesel ‘mais barato’. “O que nós fizemos foi entrar em contato com o ministério de Relações Exteriores e perguntar quais países existem restrições e sanções internacionais. Todos os países que não possuem sanções internacionais as embaixadas brasileiras estão entrando em contato e verificando a possibilidade de importação para que chegue sempre o diesel para o povo brasileiro nas melhores condições possíveis”.

No dia 18, após telefonema com Bolsonaro, Zelensky afirmou por meio das redes sociais que informou ao brasileiro sobre a situação da guerra no país do leste Europeu, que pediu uma posição mais assertiva contra a Rússia e que discutiram a importância de retomar as exportações de grãos.

Um dia depois, em entrevista à TV Globo, o presidente ucraniano criticou a posição de neutralidade de Bolsonaro diante da guerra. "Eu não apoio a posição dele de neutralidade. Eu não acredito que alguém possa se manter neutro quando há uma guerra no mundo", disse na data.

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Antonio Mohamed não é mais o técnico do Atlético-MG. O argentino foi demitido na manhã desta sexta-feira, após o Galo não conseguir superar o Cuiabá, na Arena Pantanal, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. O empate em 1 a 1 foi o estopim da queda. No comando alvinegro, el Turco somou 45 jogos, 27 vitórias, 13 empates e 5 derrotas - aproveitamento de 69,6%. O auxiliar Lucas Gonçalves comanda o time no domingo, contra o Corinthians, pelo Brasileiro.

Após a partida, o treinador apareceu abatido na entrevista coletiva e reprovou a atuação do Galo, que, mais uma vez, teve uma noite ruim. O Atlético vinha de eliminação na Copa do Brasil para o Flamengo (após vencer a ida por 2 a 1), e venceu o Botafogo por 1 a 0, ainda com dificuldades de bom desempenho coletivo.

"Não depende de um ou dois jogadores, depende da equipe e não estamos funcionando como equipe. Temos que fazer funcionar vários aspectos do jogo". (Turco após empate com o Cuiabá)

O treinador já havia balançado no cargo após uma sequência de quatro rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro. A reação veio diante do Flamengo, em junho, pelo Brasileirão. Na sequência, o Galo venceu também o duelo de ida contra o time Rubro-Negro, no Mineirão, pela Copa do Brasil.

No jogo de volta, sucumbiu perante a pressão do Flamengo e foi eliminado da Copa do Brasil com derrota por 2 a 0, além de atuação apática da equipe. A pressão da torcida pela saída de Turco atingiu outro patamar.

Houve uma reunião do órgão colegiado na sexta-feira passada, dia 15, e avaliação de que o treinador ganhava uma sobrevida diante do Botafogo, na 17ª rodada. Na partida no Nilton Santos, no último domingo, vitória por 1 a 0 e alívio da pressão em cima do Turco. No entanto, na sequência, o time mineiro empatou com o Cuiabá, na Arena Pantanal.

Agora, o Atlético busca um substituto imediato capaz de conduzir o time na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro, além de ter as quartas de final da Copa Libertadores diante do Palmeiras, em 3 e 10 de agosto. Renato Gaúcho e Odair Hellmann foram nomes ventilados, mas o segundo, de acordo com apuração do ge, tem chances mínimas de ser chamado.

Jorge Sampaoli, livre no mercado desde que deixou o Olympique de Marseille, da França, é outra opção ventilada pela torcida nas redes sociais. O argentino foi terceiro lugar do Brasileiro 2020 no comando do Galo. E, recentemente, assistiu ao jogo Flamengo 2x0 Atlético no Maracanã, pela Copa do Brasil.

Antonio Mohamed deixa o Atlético juntamente com seus auxiliares de longa data: Gustavo Lema, Claudio Kenny e Julio Hezze.

Turco assumiu o Galo no início do ano, após Cuca romper o contrato por decisão própria. O argentino chegou com a pressão de manter o trabalho do ídolo alvinegro, que conquistou Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil no ano passado. O time ainda foi eliminado na semifinal da Libertadores de 2021, pelo Palmeiras, sem perder um jogo sequer na competição.

O argentino conquistou o Campeonato Mineiro, vencendo o Cruzeiro na final, e a Supercopa do Brasil, batendo o Flamengo em jogo único.

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Um idoso de 95 anos foi encontrado morto com sinais de violência, nesta quinta-feira (21), na cidade de Camalaú, Cariri da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, o corpo do idoso foi encontrado dentro da casa onde ele morava.

A vítima foi identificada pela polícia como José Correia, conhecido na cidade como Zeca. O corpo dele foi encontrado amarrado dentro do banheiro da residência onde ele morava.

De acordo com a Polícia Civil, a linha de investigação inicial aponta para o crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Nenhuma pessoa foi presa até o momento.

A perícia está indo para o local do crime, e o corpo da vítima deve ser encaminhado para o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol).

g1 PB
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