Janeiro 18, 2025
Arimatea

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O Vaticano aprovou novas diretrizes que permitem que homens gays entrem nos seminários, desde que não façam sexo — assim como se exige de todos os sacerdotes. O ajuste dentro da Igreja Católica foi considerado inesperado. A princípio, a decisão vale apenas para a Itália.

Embora o Vaticano não tenha explicitamente proibido homens gays de ingressar no sacerdócio no passado, uma regra de 2016 dizia que os seminários não poderiam admitir homens com "tendências homossexuais profundamente arraigadas".

As novas diretrizes, publicadas discretamente no site da conferência dos bispos italianos na quinta-feira (9), afirmam que os diretores de seminários devem considerar as preferências sexuais de um candidato ao sacerdócio, mas apenas como um dos aspectos de sua personalidade.

"Quando se trata de tendências homossexuais no processo de formação, também é apropriado não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas ... compreender seu significado dentro do contexto mais amplo da personalidade do jovem", afirmam as diretrizes.

Os bispos italianos disseram ter aprovado o documento em novembro. O texto é acompanhado por uma nota do escritório do clero do Vaticano, confirmando as diretrizes como efetivas por um período experimental de três anos.

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, tem sido creditado por adotar uma abordagem mais acolhedora em relação à comunidade LGBTQIA+. Recentemente, ele permitiu que padres abençoassem casais do mesmo sexo em casos específicos.

No entanto, a admissão de homens gays no sacerdócio continua sendo um assunto tabu. Padres gays frequentemente expressam medo de discutir sua sexualidade.

Francisco aprovou a instrução do Vaticano de 2016, que foi em grande parte uma atualização de um documento anterior emitido pelo Papa Bento XVI em 2005.

O papa pediu uma triagem cuidadosa dos candidatos ao seminário e, no passado, ordenou que padres que mantêm relações sexuais deixem o sacerdócio.

Francisco também teria usado uma palavra pejorativa para descrever pessoas gays ao discutir a homossexualidade em seminários durante uma reunião a portas fechadas no ano passado. O caso fez com que o Vaticano emitisse um raro pedido de desculpas.

g1 com Reuters
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Serra Branca e Campinense abrem o Campeonato Paraibano Unipê 2025 neste sábado, a partir das 16h30, no Estádio Amigão, em Campina Grande. O duelo terá transmissão ao vivo da Globo. A partida é válida pela 1ª rodada do estadual.

Na pré-temporada, o Serra Branca empatou com o Retrô, venceu o Maguary, bateu o Laguna e perdeu para o Botafogo-PB. No clube, a expectativa é de buscar fazer a sua melhor campanha da história e que seja coroada com o título. O grande objetivo, no entanto, é se garantir na Série D de 2026.

Do outro lado, a tradição do Campinense vai entrar em campo em busca de dias melhores. Com um investimento inferior ao adversário, a Raposa chega um pouco desacreditada para o Paraibano. Na pré-temporada, o clube empatou dois jogos, com Afogados e Náutico.

Transmissão

Onde assistir: a Globo e o ge transmitirão a partida ao vivo e de forma gratuita. A narração fica por conta de Cristiano Sacramento e comentários de Phillipy Costa. As reportagens serão feitas por Izabel Rodrigues e Ademar Trigueiro.

Onde ouvir: a CBN Paraíba traz todas as emoções da partida na voz de Edson Maia, com os comentários de Léo Alves. Afonso Carlos toma conta das reportagens.

Tempo real: uma hora antes da partida, o ge entrará em campo atualizando todos os detalhes lance a lance.

Serra Branca — técnico: Cristian de Souza
Essa será a estreia de Cristian de Souza no comando do Serra Branca em jogo oficial. O time terá o desfalque da sua principal contratação para o Campeonato Paraibano. Victor Ferraz está lesionado e não joga logo mais.

Provável escalação: Prezzi, Everton, Eduardo, Fales e Mário Henrique; Jean Martin, Esquerdinha, Vidmar, Anderson Feijão; Wanderson e Yuri Tanque

Campinense — técnico: Rodrigo Fonseca

O Campinense apresenta um novo elenco para 2025, que será comandado por Rodrigo Fonseca, ex-Nacional de Patos. Para o jogo deste sábado, a Raposa deve ter força máxima para a sua estreia pelo estadual.

Provável escalação: João Guilherme, Dadinha, Anderson, Caio e Ítalo; Lucas, João Igor, Bruno Menezes; Esquerdinha, Carlos Alberto e Jô Santos.

Arbitragem

  • Árbitro: Afro Rocha de Carvalho Filho (CBF)
  • Árbitro auxiliar 1: Luis Felipe Gonçalves (CBF)
  • Árbitro auxiliar 2: Mateus Nascimento da Costa (FPF-PB)
  • Quarto árbitro: Romário Medeiros (FPF-PB)

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o projeto que regulamenta a produção de energia eólica em alto-mar, porém vetou trechos que não tinham relação com o conteúdo original da proposta e que poderiam resultar em aumento da conta de luz.

A sanção foi publicada no "Diário Oficial da União". Os vetos terão de ser analisados por deputados e senadores em sessão do Congresso ainda sem data marcada. Os parlamentares podem manter ou derrubar a decisão de Lula.

O presidente seguiu a recomendação de auxiliares para barrar no projeto artigos inseridos que não tratava da produção da chamada energia eólica offshore, feita em alto-mar onde a força do vento é maior. Artigos que não tratam do tema dos projetos são chamados de jabutis no jargão do Congresso.

Durante a tramitação da proposta foram inseridos e aprovados artigos que incentivam fontes poluentes de energia, como a térmica.

Doze entidades do setor elétrico apresentaram uma carta aberta a Lula na qual pediram que fossem vetados os artigos 19, 22 e 23 do projeto aprovado pelo Congresso.

As entidades destacaram que se, a proposta fosse sancionada sem vetos, haveria um custo mínimo de R$ 545 bilhões até 2050, um aumento de 9% na energia.

Vetos
Veja vetos que Lula impôs ao texto aprovado pelo Congresso. Segundo o governo, esses dispositivos não têm a ver com o sentido original do projeto e poderiam ter efeitos colaterais, como aumentar a conta de luz:

Vetos relacionados à contratação compulsória de energia
O governo vetou dispositivos que obrigavam a contratação compulsória de montantes específicos de energia em diversas regiões do país. A justificativa foi o impacto negativo nas tarifas de energia, que aumentariam os custos para consumidores residenciais e para o setor produtivo. Além disso, a contratação compulsória de fontes fósseis, como termelétricas a carvão, foi considerada incompatível com os compromissos internacionais de mitigação climática e descarbonização.

Impacto tarifário e insegurança jurídica
Os dispositivos que ampliavam subsídios ou alteravam critérios para prorrogação de contratos, como os do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), foram vetados por implicarem maior custo nas tarifas. O governo também apontou insegurança jurídica em mudanças retroativas de índices de correção de contratos, o que poderia desestimular investimentos no setor energético.

Incompatibilidade com a transição energética
Itens que obrigavam a contratação de fontes fósseis, como carvão e gás natural, foram vetados por estarem desalinhados com as políticas públicas de transição energética e com o compromisso do Brasil de adotar uma matriz energética mais limpa. O governo destacou a necessidade de priorizar tecnologias renováveis e inovadoras.

Vetos à contratação de tecnologias incipientes
O governo rejeitou a obrigatoriedade de contratação de energia a partir de fontes ainda em desenvolvimento, como hidrogênio líquido. A decisão baseou-se na incerteza dos custos dessa geração e no risco de onerar os consumidores com tarifas mais altas antes da maturidade dessas tecnologias.

Redução de impactos tarifários estruturais
Um dos vetos bloqueou a aplicação de recursos para modicidade tarifária que poderiam comprometer investimentos estruturais, como a interligação da Amazônia Legal ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O governo ressaltou a prioridade de projetos que reduzam custos de longo prazo para o sistema energético.

Inflexibilidade em cronogramas de contratação
Dispositivos que obrigavam a contratação de montantes energéticos em prazos fixos foram vetados por dificultar a adaptação às novas tecnologias e fontes limpas. O governo argumentou que a flexibilização é essencial para aproveitar inovações que possam surgir e reduzir custos ao longo do tempo.

Alterações em prazos de microgeração e minigeração distribuída
Foi vetada a ampliação dos prazos para início da injeção de energia por agentes de microgeração e minigeração distribuída. A medida, segundo o governo, causaria impactos tarifários e prejudicaria a expansão da infraestrutura elétrica, aumentando o custo do sistema.

Destinação de recursos já utilizados
A proposta de redirecionar recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para dívidas como a Conta-Covid foi vetada, pois essas contas já foram quitadas por medidas anteriores. O governo ressaltou a importância de evitar sobreposição de destinações financeiras e preservar a eficiência na aplicação de recursos públicos.

Esses vetos, fundamentados em critérios técnicos e econômicos, refletem a busca por equilíbrio entre a proteção dos consumidores, a sustentabilidade ambiental e o compromisso com a transição energética.

g1
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O vice-presidente Geraldo Alckmin classificou como "lamentável" a posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela nesta sexta-feira (10). Alckmin destacou, no entanto, que o governo Lula não reconheceu o resultado das eleições.

"Lamentável, mas o Brasil não reconheceu as eleições. A democracia é civilizatória e precisa ser fortalecida, as ditaduras suprimem a liberdade", disse Alckmin a jornalistas no Palácio do Planalto.

Apesar da crítica do vice-presidente, o Brasil enviou a embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, à cerimônia de posse de Maduro para seu terceiro mandato como presidente venezuelano, em Caracas.

A cerimônia ocorreu na Assembleia Nacional, e Maduro prestou juramento à Constituição homenageando o ex-presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013.

O atual líder do regime não apresentou provas de que venceu o pleito, mas criticou opositores. "Ninguém impõe um presidente à Venezuela", disse, no discurso.

Em uma rede social, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também criticou a posse de Maduro, a terceira dele como presidente da Venezuela.

Para Lira, o processo eleitoral venezuelano não foi limpo e não houve respeito ao voto popular. Ele defendeu sanções ao país vizinho.

"A posse de Nicolás Maduro afronta a vontade do povo venezuelano e deve ser repudiada, com medidas políticas e econômicas, para que ditaduras não se sintam legitimadas", afirmou Lira.

Regime de Maduro não é democrático, diz Gilmar
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, também comentou a situação da Venezuela nesta sexta-feira. Em uma rede social, ele classificou como "preocupantes" as notícias que chegam do país vizinho.

O magistrado disse ainda que não é "democrático" um governo que utiliza aparato militar para prender e perseguir opositores.

"É fundamental que haja, em toda a América do Sul, um compromisso com a restauração e a manutenção da democracia. A todos nós, democratas, cabe repudiar quaisquer práticas autoritárias que remetam ao sombrio legado dos governos totalitários do século XX", declarou.

Fronteira fechada
O governo da Venezuela fechou a fronteira com o Brasil, nesta sexta, informou a Polícia Militar de Roraima. A fronteira entre os dois países fica na cidade de Pacaraima, no norte do estado brasileiro.

Em nota enviada ao g1, a Polícia Militar do estado informou que "as movimentações na cidade de Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, seguem dentro da normalidade, com registro de leve redução no fluxo migratório de entrada no Brasil, mas sem alterações significativas".

"Também é importante ressaltar que, historicamente, em situações similares, a Venezuela impõe restrições à passagem em seu território pela fronteira em Pacaraima".

Ministro de Lula critica Maduro
Após a fala de Alckmin, o ministro da Infraestrutura, Renan Filho (MDB-AL), também criticou a continuidade de Maduro à frente do governo venezuelano.

"Manifesto minha indignação à posse de Nicolás Maduro. A tomada do governo pela força bruta e sem legitimidade precisa ser condenada por todos nós defensores da Democracia", afirmou o ministro em uma rede social.

"Como membro do MDB, partido que historicamente sempre defendeu o respeito às liberdades individuais, à justiça e o voto popular, deixo aqui o meu repúdio ao truculento regime que se impõe mais uma vez hoje com a tentativa de posse desse ditador incansável em desrespeitar a soberana vontade do povo venezuelano", escreveu Renan Filho.

g1
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O governador João Azevêdo prestigiou, na tarde desta sexta-feira (10), a sessão solene de posse do conselheiro Fábio Nogueira como presidente do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) e do conselheiro André Carlo Torres no cargo de vice-presidente, eleitos para o biênio 2025-2026. A solenidade aconteceu no Centro Cultural Ariano Suassuna, em João Pessoa.

Também integram a nova Mesa Diretora do TCE-PB o conselheiro Nominando Diniz Filho, na função de corregedor-geral; o conselheiro substituto Marcus Vinícius Carvalho Farias, para o cargo de ouvidor-geral; o conselheiro Antônio Gomes Vieira Filho para a presidência da 1ª Câmara; o conselheiro Arnóbio Alves Viana, novo presidente da 2ª Câmara; e o conselheiro Fernando Rodrigues Catão, conduzido para a coordenação da Escola de Contas Otacílio Silveira.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual parabenizou os empossados e desejou êxito na gestão da Corte de Contas. “Eu desejo sucesso aos conselheiros Fábio Nogueira e André Carlo Torres na condução do TCE. Nós sabemos da experiência e competência que eles têm para comandar o trabalho do Tribunal, que vai além da fiscalização, mas no desempenho da função de assessoramento das gestões. Desde 2019, nós restabelecemos uma relação de diálogo e respeito com os Poderes Judiciário e Legislativo e órgãos de controle, celebramos diversas parcerias com o conselheiro Nominando Diniz nos últimos dois anos e vamos seguir fortalecendo as relações institucionais”, frisou.

O presidente empossado do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, afirmou que sua gestão irá priorizar a pauta da Educação e o fortalecimento do diálogo com os Poderes e sociedade civil organizada. “Nós vamos propor um grande pacto pela Educação, que vai ser o principal eixo da nossa gestão, buscando parcerias com os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Vamos colocar à disposição dos gestores todo o nosso corpo técnico, toda nossa expertise, visando garantir a oferta de serviços essenciais à população”, falou.

O conselheiro Nominando Diniz, que concluiu seu período na presidência do TCE, fez um balanço positivo da gestão e enalteceu a parceria com o Governo do Estado. “Ao longo desses dois anos, nós reestruturamos todo o parque tecnológico do TCE, o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e capacitamos servidores dos municípios. Também agradeço ao governador João Azevêdo que sempre esteve presente em todos os momentos em que o Tribunal precisou do seu apoio”, evidenciou.

Perfil - Formado em Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual da Paraíba, o conselheiro Fábio Túlio Nogueira ingressou no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) como conselheiro em maio de 2006. Foi presidente da Corte de Contas no biênio 2013/2014 e da Atricon – Associação dos Tribunais de Contas do Brasil por dois mandatos.

Antes de chegar ao TCE-PB, Fábio Nogueira foi vereador em Campina Grande, por três mandatos, e secretário de várias Pastas da Prefeitura Municipal daquela cidade. Foi eleito deputado estadual para a legislatura 2003/2006. Pela Assembleia Legislativa foi indicado, por unanimidade, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, encabeçando a lista tríplice encaminhada ao chefe do Poder Executivo, para preencher a vaga aberta com a aposentadoria do conselheiro Gleryston Holanda de Lucena.

A solenidade foi prestigiada por diversas autoridades, dentre elas o vice-governador Lucas Ribeiro; o senador Efraim Filho; os deputados federais Hugo Motta e Wilson Santiago; o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino; os deputados estaduais João Gonçalves, Eduardo Carneiro, Luciano Cartaxo, Jutay Meneses, Márcio Roberto e Tovar Correia Lima; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo Filho; o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara; o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena; o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito; o procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio; e a defensora pública-geral Madalena Abrantes.

Governo da Paraíba
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente francês, Emmanuel Macron, pediram nesta sexta-feira (10) que Nicolás Maduro retome "o diálogo com a oposição".

Também nesta sexta, Maduro tomou posse para o terceiro mandato como presidente da Venezuela, após se declarar vencedor, sem conseguir provar, das eleições em julho de 2024.

"França e Brasil estão dispostos a facilitar uma retomada dos intercâmbios que possa permitir um retorno da democracia e da estabilidade na Venezuela", indicou a presidência francesa em comunicado, no qual relatou a conversa telefônica entre os dois chefes de Estado. "Todas as pessoas detidas por suas opiniões ou por seu compromisso político devem ser libertadas imediatamente."

Segundo nota do Palácio do Eliseu, o presidente da França Emmanuel Macron conversou com o opositor, Edmundo González Urrutia, e a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado na última quarta-feira (8).

Durante a conversa, Macron afirmou que a “a vontade do povo venezuelano deve ser respeitada“.

O presidente Lula não fez manifestações sobre a posse de Maduro.

Posse de Maduro é marcada por críticas a Milei e ausência de lideranças internacionais

Nicolás Maduro tomou posse em uma sessão solene na sede da Assembleia Nacional em Caracas.

Em seu discurso, Maduro fez críticas à oposição venezuelana, que reconhece Edmundo González Urritia como vencedor do pleito de julho de 2024, e chamou o presidente Javier Milei de "sádico social".

Maduro também falou em seu discurso, sobre o Brics: "A Venezuela já é do Brics desde que Bolívar triunfou em Junín", disse, em referência à batalha vencida pelo herói da independência da América espanhola. "A Venezuela pertence aos Brics há mais de 200 anos", completou.

A posse foi marcada pela falta de lideranças internacionais de grandes democracias, o que expôs o isolamento de Maduro e da Venezuela. Entre os chefes de Estado presentes, por exemplo, estava o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega.

O Brasil enviou a embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, para acompanhar a posse.

A cerimônia, presidida pelo chavista Jorge Rodríguez, encerra um processo eleitoral marcado pela falta de transparência, autoritarismo e violência extrema contra qualquer pessoa que ousou se opor ao atual regime.

A líder opositora venezuelana María Corina Machado afirmou que Maduro consumou um golpe de Estado ao tomar posse para um terceiro mandato e qualifica a cerimônia de posse como um teatro.

"Hoje, 10 de janeiro, Maduro consolida um golpe de Estado diante dos venezuelanos e do mundo. Decidiram cruzar a linha vermelha, oficializando a violação da Constituição Nacional. Pisoteiam nossa Constituição", afirmou.

Corina afirmou que o presidente venezuelano se apoia nos "ditadores de Cuba e Nicarágua" para se manter no poder. Ela também acusou o presidente de violar a Constituição da Venezuela.

Enquanto isso, o opositor Edmundo González afirmou estar próximo do território venezuelano e que entrará no país em breve para assumir o governo. Um pronunciamento foi publicado nas redes sociais nesta sexta-feira (10).

González pediu que as Forças Armadas deixem de obedecer a Maduro e garantam segurança para uma transição de poder.

France Presse
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um vídeo nas redes sociais, nesta sexta-feira (10), explicando que as mudanças anunciadas pela Receita Federal para fiscalizar transações financeiras não representam um aumento no imposto das transferências via Pix.

Lula fez o alerta à população após afirmar que fez uma doação para o Corinthians quitar a dívida da construção de seu estádio. A campanha com a "vaquinha" foi lançada em novembro do ano passado.

"Tem uma quantidade enorme de mentira desde ontem em todas as redes sociais dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira. O governo não vai taxar o Pix", frisou o presidente.

"O que nós podemos fazer é fiscalizar para evitar lavagem de dinheiro. E como eu acredito no Pix, e acredito no governo, porque nós não vamos taxar de forma nenhuma. Quem falar que o governo vai taxar está mentindo", prosseguiu.

A Receita Federal informou que, a partir deste mês de janeiro, ampliou a fiscalização sobre as transações financeiras realizadas pelos contribuintes. Na prática, o órgão passou a receber os dados de operadoras de cartão de crédito (as maquininhas) e instituições de pagamento (entenda mais abaixo).

Comunicação do governo
Desde o anúncio da Receita sobre as mudanças, e diante da onda de desinformação na internet, o governo tem se mobilizado para tentar desmentir informações falsas de que as transferências de dinheiro feitas via Pix seriam taxadas a partir deste ano.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a retirada de um vídeo falso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sobre o tema em uma plataforma, e o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, veio a público desmentir que as transferências Pix serão taxadas.

O vídeo de Lula foi publicado em todas as redes sociais do presidente, utilizando uma linguagem mais jovem, com cortes e trilha sonora. O formato mais acessível pode representar a tentativa do governo federal de se aproximar do eleitorado a partir das redes sociais.

Nesta semana, o atual ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo, Paulo Pimenta (PT), anunciou a decisão do petista de trocar o comando da pasta. O publicitário Sidônio Palmeira vai assumir o cargo a partir da próxima terça-feira (14).

Sidônio foi responsável pela campanha vitoriosa de Lula em 2022. A previsão é que o publicitário assuma o cargo oficialmente na próxima semana.

?A Secom é responsável, entre outras funções, por formular e implementar a política de comunicação e de divulgação das ações e dos programas do governo federal, além de cuidar da publicidade e do relacionamento com a imprensa.

Os dois desafios imediatos do futuro ministro no cargo serão mostrar que o governo joga junto e aumentar a percepção positiva das ações do governo.

Mudanças da Receita
As novas normas geraram preocupação nos consumidores, que temiam vazamento de dados ou aumento de tributação. No entanto, não há risco de aumento de impostos ou de acesso indevido a informações pessoais.

Na prática, a mudança é que o órgão vai passar a monitorar movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas, e de R$ 15 mil para empresas, feitas por meio de operadoras de cartão de crédito (como as "maquininhas") e das chamadas "instituições de pagamento".

Antes, somente os bancos tradicionais, públicos e privados, repassavam esses dados à Receita. E também não havia uma instrução específica na norma da Receita de que transações via PIX, cartões de débito, cartões de loja e moedas eletrônicas deveriam ser informadas.

Em entrevista ao g1, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, negou que as alterações anunciadas tenham como objetivo multar as pessoas físicas, como os pequenos trabalhadores que trabalham por aplicativo ou no mercado informal, por exemplo.

Ele também lembrou que o órgão possui há décadas informações sobre as transações financeiras dos contribuintes, que nos últimos anos têm se concentrado principalmente no PIX — sistema de transferências em tempo real inaugurado no fim de 2020.

g1
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O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para ir à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, marcado para o dia 20, em Washington. Bolsonaro também pediu a devolução do passaporte, retido pela Justiça.

Os pedidos são necessários porque, em razão de investigações de que é alvo — como o inquérito do golpe de Estado — Bolsonaro precisa da autorização de Moraes para sair do país.

Bolsonaro já havia informado nesta quarta-feira (8), por meio de uma rede social, que foi convidado para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A cerimônia, que marcará o início do segundo mandato de Trump, será realizada no próximo dia 20 no Capitólio, em Washington.

Na ocasião, ele afirmou que seu advogado, Paulo Bueno, acionaria o STF.

O passaporte foi apreendido em fevereiro de 2023 como parte de uma operação que investigou uma tentativa de golpe de Estado, ocorrida antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro do mesmo ano.

O ex-presidente destacou a posse de Trump como um "importante evento histórico" e demonstrou gratidão pelo convite. "Muito honrado em receber do Presidente dos EUA, Donald Trump, convite para a sua posse e de seu Vice Presidente JD Vance, no próximo dia 20/JAN", escreveu Bolsonaro em sua publicação.

Bolsonaro também aproveitou para agradecer ao filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, pelo que descreveu como um "excelente trabalho" na relação com a família Trump, ressaltando os laços entre as duas famílias.

g1
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A partir de fevereiro, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão aumento de 4,77%. Com a correção, o teto dos benefícios da Previdência Social sobe para R$ 8.157,40 em 2025, contra R$ 7.786,01 em 2024.

A variação equivale ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos.

O reajuste de 4,77% será pago integralmente aos segurados que já recebiam as aposentadorias e pensões do INSS acima de um salário mínimo em 1º de fevereiro de 2024. Quem começou a receber o benefício após essa data terá aumento proporcional ao número de meses em que o benefício foi pago.

Segundo o INSS, atualmente 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social. Um total de 40,7 milhões de pessoas, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, ganham o salário mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.580.

Para quem recebe o salário mínimo, o pagamento das aposentadorias e pensões com reajuste vai de 27 de janeiro a 7 de fevereiro. O pagamento dos benefícios do INSS acima do mínimo com a correção de 4,77% vai de 3 a 7 de fevereiro. A data de pagamento varia conforme o número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador, que aparece após o traço.

Por mais um ano, os aposentados e pensionistas que ganham além do mínimo não terão aumento real (acima da inflação), recebendo o equivalente ao INPC do ano anterior. Quem recebe o mínimo teve reajuste real de 2,5%, segundo a política aprovada pelo Congresso no fim do ano passado, que restringe o aumento real ao teto de crescimento de gastos do arcabouço fiscal.

Tabela
A correção de 4,77% também incidirá sobre a tabela do INSS, por meio da qual os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada e de empresas estatais recolhem as contribuições mensais à Previdência Social. As alíquotas e as faixas de dedução vão incidir sobre as seguintes faixas:


Consulta
Nas próximas semanas, o INSS fornecerá o extrato com os novos valores das aposentadorias e das pensões. As informações estão disponíveis no site Meu INSS e no aplicativo de mesmo nome. A consulta exige login e senha do Portal Gov.br.

Quem não tem acesso à internet pode consultar o valor por meio do telefone 135. O segurado que ligar para esse número deve informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e confirmar alguns dados cadastrais para evitar fraudes.

Agência Brasil
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A Paraíba vai ganhar quase 300 novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida nos próximos. As obras integram o Novo PAC, e tiveram o processo de contratação para construção autorizadas pelo Ministério das Cidades.

O projeto prevê a construção de 292 unidades no estado: 192 em João Pessoa, no "Residencial Democracia", e 100 em Pombal, no "Residencial Vila Esperança I". Estima-se que cerca de 1.168 pessoas sejam atendidas no estado, com base na capacidade das residências de abrigar até quatro pessoas, como famílias compostas por dois adultos e duas crianças, por exemplo.

As novas moradias serão erguidas em áreas urbanas com infraestrutura e acesso a serviços essenciais, como saneamento, transporte público, saúde e educação. De acordo com a Portaria MCid Nº 725, as casas térreas terão área mínima de 40 m², enquanto os apartamentos e casas sobrepostas contarão com 41,50 m², incluindo varanda.

Além da Paraíba, o programa contempla também outros estados do Nordeste, com 934 unidades em Pernambuco, 335 no Maranhão, 250 no Ceará, 150 no Piauí e 150 no Rio Grande do Norte. De forma geral, o investimento é de R$ 646,1 milhões em 4.063 novas moradias.

g1 PB
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