O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou nesta sexta-feira (29) três novos diretores para compor a cúpula do Banco Central (BC) ao lado do futuro presidente da instituição, Gabriel Galípolo.
As indicações fazem parte do esforço do governo em consolidar uma equipe alinhada às diretrizes econômicas para o próximo ano. Os nomes precisam ser aprovados pelo Senado antes de assumirem oficialmente os cargos.
A sabatina do Senado deve ser no dia 10.
A diretoria do BC é composta por 9 diretores, um deles, o presidente. Galípolo, indicado por Lula, assumirá após o fim do mandato do atual presidente do banco, Roberto Campos Netto, indicado pelo governo anterior.
Se os nomes dos três novos diretores forem aprovados, a diretoria do BC terá, ao todo, sete escolhidos por Lula. Os atuais quatro são: Paulo Picchetti, Rodrigo Alves, Galípolo e Ailton Santos
Conheça os perfis dos novos indicados:
Izabela Moreira Correa
Servidora de carreira do Banco Central desde 2006, Izabela Moreira Correa possui um sólido histórico na administração pública. Atualmente, é Secretária de Integridade Pública na Controladoria-Geral da União (CGU).
Com doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (LSE), Izabela foi pesquisadora de pós-doutorado na Escola de Governo da Universidade de Oxford. Também é mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro.
Gilneu Francisco Astolfi Vivan
Com quase 30 anos de atuação no Banco Central, Gilneu Francisco Astolfi Vivan atualmente chefia o Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor).
Mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e bacharel pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Vivan desempenhou papéis-chave em áreas sensíveis do sistema financeiro nacional, como o monitoramento de riscos sistêmicos.
No cenário internacional, representou o Brasil em grupos como o Analytical Group on Vulnerabilities, do Financial Stability Board, contribuindo para a análise de ameaças globais ao sistema financeiro.
Nilton José Schneider David
Com carreira no mercado financeiro, Nilton José Schneider David é chefe de Operações Tesouraria do Bradesco, cargo em que atua na gestão de ativos e passivos de uma das maiores instituições financeiras do país.
Engenheiro de Produção pela Universidade de São Paulo (USP), Nilton acumulou experiência em instituições no Brasil e no exterior, reforçando sua capacidade de diálogo com o setor privado.
g1
Portal Santo André em Foco
O grupo terrorista Hamas anunciou nesta sexta-feira (29) que está enviando uma delegação ao Egito para negociações de cessar-fogo com Israel. A nova tentativa contará com a mediação dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia. As conversas devem começar no sábado (30).
Nesta semana, os Estados Unidos informaram que iniciaram uma nova tentativa de negociação entre Israel e o Hamas para colocar fim ao conflito na Faixa de Gaza, que já dura quase 14 meses.
Um acordo para cessar-fogo está travado desde junho, quando o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução para acabar com o conflito.
Desde então, Israel e o Hamas trocaram acusações de que as negociações estavam paralisadas por causa de pedidos "inaceitáveis" dentro do acordo. Em determinado momento, o Hamas anunciou que abandonaria as negociações. Em novembro, o Catar também afirmou que suspenderia a mediação.
Agora, após um cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista Hezbollah no Líbano, surgiu uma nova expectativa de que o governo israelense também consiga chegar a um acordo com o Hamas.
Apesar da nova tentativa, autoridades de Israel demonstraram certo ceticismo em relação a um acordo. Na quarta-feira, um ministro do governo afirmou que a questão do Líbano era diferente da de Gaza.
"Estamos no começo do fim [da operação em Gaza]? Definitivamente não. Ainda temos muito o que fazer", afirmou Avi Dichter, que integra o gabinete de segurança de Israel.
O Hamas ainda mantém 101 reféns na Faixa de Gaza, sequestrados no dia 7 de outubro de 2023. Naquela data, os terroristas invadiram Israel e lançaram um ataque em várias frentes, iniciando o conflito na região.
Sami Abu Zuhri, integrante da cúpula do Hamas, disse à agência Reuters que espera que o acordo entre Israel e o Líbano pavimente o caminho para terminar o que chamou de genocídio contra os palestinos.
g1
Portal Santo André em Foco
Durante reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) nesta quarta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu os presentes ao pegar na mão dos dois, levantá-las, e dizer que sua chapa em Alagoas está formada.
Simulando que Pacheco era o senador Renan Calheiros (MDB-AL), Lula disse: em 2026, quero estar num palanque em Alagoas, com esses dois, Renan e Lira, e dizer que essa é a minha chapa para o Senado lá.
Arthur Lira caiu na gargalhada. Afinal, ele é um inimigo declarado de Renan Calheiros em Alagoas. Logo depois, ainda de mãos dadas com Rodrigo Pacheco, completou. E esse é o meu futuro governador de Minas.
A reunião teve o objetivo de apresentar aos dois as medidas fiscais e pedir o apoio do Legislativo para que elas sejam votadas ainda neste ano, para garantir o equilíbrio das contas públicas.
Por sinal, o clima era realmente de total descontração na reunião.
Dois desafetos, Lira e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sentaram um ao lado do outro durante a reunião. E trocaram impressões sobre as medidas que Lula apresentava ao comando do Congresso.
Na avaliação de assessores presidenciais, se o clima da reunião no Planalto for o mesmo dentro do Congresso Nacional, a aprovação das medidas fiscais está garantida ainda neste ano.
g1
Portal Santo André em Foco
Uma nova etapa do Programa Cisternas levará mais 50 mil equipamentos de coleta e armazenamento de água para consumo e produção de alimentos, além de promover a recuperação de tecnologia existente no semiárido brasileiro. O edital de chamamento público para organizações da sociedade civil executarem os projetos foi lançado nesta sexta-feira (29), em Aracaju, pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.
O ministro anunciou que serão investidos R$ 500 milhões na implementação de 46 mil cisternas com capacidade de até 16 mil litros; 4 mil cisternas para uso na produção de alimento com tecnologia de segunda água e a restauração de mais 2,5 mil cisternas na região.
“Essa integração com estados, municípios e com as entidades da sociedade civil tem trazido bons resultados na linha do Água Para Todos e do Programa de Cisternas”, destacou o ministro sobre as parcerias firmadas pelo governo federal para execução de políticas públicas.
As organizações com experiência na implementação e restauro das cisternas têm até o dia 5 de janeiro para apresentar as propostas e documentações iniciais. Os projetos deverão ser direcionados aos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Ceará. Para o Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe os projetos também deverão prever serviço de acompanhamento familiar para a inclusão social e produtiva, conforme o edital.
O resultado final da seleção das organizações sociais será anunciado no dia 3 de fevereiro e os projetos deverão ser concluídos em até 3 anos.
Criado em 2003, o Programa Cisternas leva tecnologia simples de coleta de água da chuva e armazenamento que já mudou a vida de milhares de famílias no semiárido e na Região Amazônica.
Mudanças
Dona Josefa Santos de Jesus, guardiã de sementes crioulas da comunidade Sítio Alto, em Sião Dias, em Sergipe, é um exemplo da mudança que o fácil acesso à água pode promover.
“Depois da chegada das cisternas, a vida da gente mudou com mais qualidade. A gente passou a ter mais alegria, mais felicidade, teve mais renda, porque o tempo que a gente caminhava para pegar um pote de água, agora a gente faz outros serviços”, explicou a agricultora.
A comunidade Sítio Alto abriga 390 famílias remanescentes de quilombo, que vivem basicamente da agricultura, mas a dificuldade em acessar a água forçava as famílias a abandonarem o campo, em busca de outras oportunidades. Depois que o Programa Cisterna levou tecnologia para as famílias da região, houve uma mudança visível, disse dona Josefa.
“Incentivou o homem do campo no lugar onde ele vive, que quando eles recebem uma cisterna de calçadão para trabalhar o quintal produtivo, cria uma felicidade que gera emprego e renda”.
Para a comunidade, água em casa também significou mais saúde para as famílias atendidas pelo programa. “As crianças que viviam doentes, porque tinham hepatite, diarreia, e nunca ficavam com saúde, era a questão da água, mas depois que a água chegou, as crianças melhoraram”, disse Josefa.
Para o ministro Wellington Dias, esse novo aporte de cisternas vai continuar a transformar a realidade dessas comunidades, com um modelo de desenvolvimento sustentável, que “garante ao governo a condição de alcançar famílias em locais onde não há alternativa de água de subsolo, onde a água é ferrosa, é salinizada, ou não tem alternativa de uma adutora. E esse é um caminho simples, porque a própria comunidade faz a manutenção”.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 6 de dezembro o julgamento do recurso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito do golpe.
O plenário da Corte vai julgar um recurso da defesa do ex-presidente para derrubar a decisão do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que, em fevereiro deste ano, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para que Moraes seja impedido de atuar no processo.
Após a decisão, os advogados recorreram ao plenário para reafirmar que Alexandre de Moraes figura como vítima nas investigações. Segundo a defesa, pelas regras do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não pode atuar no processo em que ele próprio for parte ou diretamente interessado.
Na semana passada, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe. De acordo com as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin.
O caso será julgado pelo plenário virtual da Corte. Na modalidade eletrônica, os votos são inseridos no sistema de votação e não há deliberação presencial dos ministros.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) vai suspender o serviço de transferência de veículos originários de outros estados a partir do dia 16 de dezembro próximo, com retorno em 2 de janeiro de 2025. A suspensão tem o objetivo de evitar que os processos não sejam concluídos a tempo, gerando débitos de licenciamento e de IPVA do ano seguinte.
Já os Certificados de Registros de Veículos (CRVs) com vencimentos nesse período de suspensão tramitarão sem a incidência da multa referente ao vencimento do recibo de compra e venda até 30 dias após vencido.
Detran-PB
Portal Santo André em Foco
Depois que o dólar bateu novo recorde nesta sexta-feira (29) e chegou a passar de R$ 6,10, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), divulgou nota em que afirma que não haverá reforma tributária da renda caso não haja condições fiscais para isso.
“A questão de isenção de IR [Imposto de Renda], embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se, e somente se, tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas esta é uma discussão para a frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”, afirmou Pacheco.
Analistas de mercado têm indicado que a alta do dólar tem relação com o anúncio do governo de isentar do Imposto de Renda (IR) quem recebe até RS 5 mil mensais, taxando em mais 10% aqueles que ganham acima de R$ 50 mil.
O diretor executivo do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI) e professor de economia licenciado da Universidade de Brasília (UnB), André Roncaglia, disse à Agência Brasil que esta é uma reação defensiva dos gestores de ativos financeiros que não sabem como será a tributação dos mais ricos que hoje não pagam impostos sobre dividendos, por exemplo.
“A mensagem foi mal recebida por parte do mercado financeiro que, de repente, estava pedindo corte de gastos e viu que vai ter que participar do ajuste por meio de um aumento na tributação sobre os rendimentos do topo da pirâmide. Os investidores acabam jogando contra o real, não porque eles querem jogar contra a moeda, mas porque é uma reação defensiva, já que eles não sabem para onde vai a política tributária”, explicou.
Para o economista e professor da UnB César Bergo, o mercado exagerou na reação, uma vez que as propostas de isenção do Imposto de Renda só serão discutidas em 2025. “Essa especulação momentânea ocorre até que sejam bem esclarecidas as medidas, considerando inclusive que a isenção do Imposto de Renda não entraria em vigor em 2025. Se entrar em vigor, vai ser só em 2026. Me parece um pouco de exagerado do mercado. Então, pode acontecer de, nos próximos dias, o dólar realmente mostrar menos volatilidade”, disse Bergo à Agência Brasil.
Ao apresentar as propostas aos líderes do Senado, nesta quinta-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o ruído gerado no mercado tem relação com as propostas de reforma tributária sobre a renda e pontuou que as mudanças terão impacto fiscal neutro, ou seja, o que for isentado de um lado, terá que ser compensado de outro.
“A reforma, tanto do consumo quanto da renda, é neutra do ponto de vista fiscal. Ninguém está disposto a votar uma reforma que não seja neutra. Isso será observado na lei ordinária que regula a matéria da reforma da renda”, explicou Haddad.
Corte de gastos
O presidente do Senado também comentou as propostas para corte de gastos, que preveem redução das despesas de cerca de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e de até R$ 327 bilhões em cinco anos, dizendo que é preciso que o Congresso Nacional apoie essa iniciativa.
“É importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal”, destacou Rodrigo Pacheco.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
As contas públicas fecharam o mês de outubro com saldo positivo, resultado total do superávit do governo federal, enquanto governos regionais e estatais registraram déficit.
O setor público consolidado – formado pela União, estados, municípios e empresas estatais – registrou superávit primário de R$ 36,883 bilhões no mês passado. O valor é maior que o resultado positivo de R$ 14,798 bilhões registrado no mesmo mês de 2023.
As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
Segundo o BC, no acumulado do ano, o setor público consolidado registra déficit primário de R$ 56,678 bilhões. Em 12 meses – encerrados em outubro – as contas acumulam déficit primário de R$ 223,521 bilhões, o que corresponde a 1,95% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
No ano passado, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.
Em outubro último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve superávit primário de R$ 39,150 bilhões ante resultado positivo de R$ 19,456 bilhões em outubro de 2023. O valor contribuiu para a totalidade do superávit das contas públicas consolidadas.
Os governos estaduais também registraram superávit no mês de outubro, de R$ 1,735 bilhão, ante déficit de R$ 2,409 bilhões em outubro do ano passado. Por outro lado, os governos municipais tiveram resultado negativo de R$ 3,642 bilhões em outubro deste ano. No mesmo mês de 2023, houve déficit de R$ 1,443 bilhão para esses entes.
Com isso, no total, os governos regionais – estaduais e municipais – tiveram déficit de R$ 1,907 bilhão no mês passado contra resultado negativo de R$ 3,852 bilhões em outubro de 2023. O resultado contribuiu para a redução do superávit do setor público consolidado.
No mesmo sentido, as empresas estatais federais, estaduais e municipais – excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras – também tiveram déficit primário de R$ 360 milhões em outubro, contra déficit de R$ 805 milhões no mesmo mês de 2023.
Despesas com juros
Os gastos com juros ficaram em R$ 111,564 bilhões em outubro deste ano, quase o dobro em relação aos R$ 61,947 bilhões registrados em outubro de 2023. De setembro para outubro de 2024, também houve aumento significativo; naquele mês, os gastos com juros foram de R$ 46,427 bilhões.
De acordo com o BC, não é comum a conta de juros apresentar grandes variações, especialmente negativas, já que os juros são apropriados por competências, mês a mês. Mas, nesse resultado, há os efeitos da alta da inflação e das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro) que, nesse caso, contribuíram para a piora da conta de juros em outubro.
Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.
Em outubro de 2023, a conta de swaps teve ganhos de R$ 1,8 bilhão, enquanto no mesmo mês deste ano, as perdas chegaram a R$ 30,3 bilhões.
Assim, o resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – aumentou na comparação interanual. No mês de outubro, o déficit nominal ficou em R$ 74,681 bilhões contra o resultado negativo de R$ 47,148 bilhões em igual mês de 2023.
Em 12 meses encerrados em outubro, o setor público acumula déficit R$ 1,092 trilhão, ou 9,52% do PIB. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores.
Dívida pública
A dívida líquida do setor público – balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,133 trilhões em outubro, o que corresponde a 62,1% do PIB. Em setembro, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 61,4% (R$ 7,117 trilhões).
No mês passado, a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 9,031 trilhões ou 78,6%, com aumento em relação ao mês anterior (R$ 8,928 trilhões ou 78,2% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O comandante-geral do Hezbollah, Naim Qassem, disse considerar o acordo de cessar-fogo nos conflitos no Líbano alcançado com Israel uma vitória para o grupo extremista.
"Olhem a imagem de alegria e felicidade de quem está voltando para a casa no Líbano e a tristeza e o estado de desespero no lado inimigo, onde as pessoas não voltaram para casa. Por todos os lados você vê a derrota de Israel", disse Qassem, em pronunciamento emitido por TVs libaneses.
Esta foi a primeira vez que Qassem se pronunciou desde que o cessar-fogo entre as duas partes foi anunciado, no início desta semana.
Após dois meses de conflito no Líbano, Israel e o Hezbollah chegaram nesta semana a um acordo para um cessar-fogo. Pelo acordo, ambos os lados se retirarão do sul do Líbano, a região que faz fronteira com Israel e que é reduto do Hezbollah. Tropas do próprio Exército libanês e da ONU serão responsáveis pela segurança da região, com supervisão dos Estados Unidos e da França, que mediaram as negociações.
No pronunciamento, Qassem afirmou que, apesar do cessar-fogo, as atividades do grupo extremista, fundado com o objetivo de lutar contra Israel, não vão cessar. Ele disse que o Hezbollah seguirá apoiando a Palestina em diferentes frentes — desde o início da guerra na Faixa de Gaza, o Hezbollah vem lançando foguetes contra o norte de Israel em apoio ao Hamas. Ambos os grupos são financiados pelo Irã.
"Nosso apoio à Palestina não vai parar, vai continuar de várias formas. A libertação, para nós, ainda é um objetivo, que pode ser alcançando de várias maneiras", disse Qassem, que afirmou ainda ter achado a vitória do Hezbollah "maior que a de 2006 (quando houve a última guerra entre Israel e o Hezbollah)".
Qassem detalhou algumas das atividades às quais o Hezbollah se dedicará durante o período de cessar-fogo, entre elas:
Nova violação do acordo
Também nesta sexta, o Exército israelense disse que bombardeou um lançador de foguetes do Hezbollah no sul do Líbano. O acordo de cessar-fogo previa que nenhuma das partes faria ofensivas na região durate os 60 dias que durarão a trégua.
"Há pouco foram detectadas atividades terroristas e o deslocamento de um lançador de foguetes portátil do Hezbollah no sul do Líbano. A ameaça foi frustrada por um ataque (da Força Aérea israelense)", afirmou o Exército israelense em comunicado.
Esta foi a segunda vez, em apenas dois dias em que a trégua está em vigor, que Israel violou o acordo. O governo israelense nega a violação e afirma que estava apenas se defendendo de movimentações ilegais do Hezbollah.
O texto do acordo de cessar-fogo prevê também que Israel pode reagir caso detecte movimentação do Hezbollah na área, um ponto o texto que foi criticado por especialistas.
g1
Portal Santo André em Foco
Deputados do Reino Unido aprovaram nesta sexta-feira (29) um projeto de lei que legaliza a morte assistida.
A matéria agora irá a uma comissão do Parlamento, que fará ajustes, e retornará para uma última votação, mas a aprovação desta sexta abriu caminho para que o Reino Unido se torne o 12º país a permitr o procedimento.
Pelo texto aprovado nesta sexta, a morte assistida será permitida em casos de adultos com as capacidades mentais preservadas que sofram de doenças terminais e tenham uma expectativa de vida de até seis meses.
A morte assistida consiste em procedimentos no qual o próprio paciente executa métodos para terminar com sua vida, auxiliado por equipes médicas — nos casos de eutanásia, é a própria equipe médica que administra uma dose letal de medicamento em pacientes.
Os parlamentares aprovaram o projeto por 330 votos favoráveis após um debate acalorado que refletiu a divisão de opiniões sobre o tema no Legislativo, no governo e entre a população do país nos últimos meses. Outros 275 deputados votaram contra.
A votação iniciará meses de debate adicional e o projeto de lei pode ser alterado à medida que avança pela Câmara dos Comuns e pela câmara alta do parlamento, a Câmara dos Lordes. Kim Leadbeater, a legisladora trabalhista que apresentou o projeto de lei, disse que espera que o processo leve mais seis meses.
Países como Colômbia, Estados Unidos, Alemanha, França, Suíça, Holanda, Bélgica, Irlanda, Espanha, Canadá e Austrália já permitem a prática.
g1
Portal Santo André em Foco