Janeiro 22, 2025
Arimatea

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O governador João Azevêdo prestigiou, na noite desta quarta-feira (4), no Centro de Convenções de João Pessoa, a abertura do 7º Congresso do Ministério Público da Região Nordeste. O evento tem o objetivo de discutir os desafios atuais do país, dentre eles, o uso de novas tecnologias, combate à criminalidade e desenvolvimento regional sustentável.

A estimativa da organização é de que mais de 600 participantes que integram o Ministério Público e a Justiça brasileira participem do evento, que foi aberto com palestra inaugural “Desafios Atuais do Ministério Público”, ministrada por Emerson Garcia, do Ministério Público do Rio de Janeiro, e se estende até a próxima sexta-feira (6).

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a satisfação de receber na Paraíba mais um grande evento, que reúne integrantes do Ministério Público da região para debater temas importantes para a instituição. Ele também reforçou a relação harmoniosa entre os Poderes na Paraíba. “No nosso estado, vivemos um novo momento nas relações institucionais, zelando pela harmonia entre os Poderes, pelo diálogo, respeitando a independência das instituições, mas sempre com a compreensão clara que temos em comum um objetivo maior: garantir direitos e assegurar a dignidade dos cidadãos”, frisou.

Ele também destacou que o Congresso representa um importante espaço para debater inovação, proteção ambiental e justiça social. “Tenho certeza de que este congresso será um espaço produtivo para o diálogo, a troca de experiências e a construção de soluções conjuntas para enfrentar os desafios do nosso tempo e construir um Nordeste mais forte e inclusivo”, acrescentou.

O presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Tarcísio Bonfim, agradeceu o apoio do Governo da Paraíba para a realização do evento. Ele também afirmou que o congresso será um momento de fortalecimento de laços e de discussão de soluções para a construção de uma sociedade mais igualitária. “Após oito anos, retomamos essa caminhada e celebramos missões institucionais e valores que nos unem. Durante os próximos dias, vamos discutir a causa do bem comum, consolidar o papel do Ministério Público na defesa da sociedade e de um país mais justo, cientes de que temos grandes desafios pela frente”, pontuou.

O procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio, também enalteceu o diálogo da gestão estadual com os demais Poderes e com o Ministério Público. Em sua fala, ele celebrou a realização de evento na Paraíba e a oportunidade de troca de experiências e de aprendizado. “Neste congresso iremos aprimorar conhecimento, defender os direitos da sociedade, discutir ideias, aprender com palestrantes reconhecidos porque o saber aperfeiçoa os profissionais e nos ajuda a construir caminhos seguros e urgentes para a nossa e futuras gerações”, disse.

Prestigiaram a abertura do evento o deputado estadual João Gonçalves; o procurador-geral do Estado, Fábio Brito; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Sérgio Fonseca; o subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Ronildo Sousa; o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Marcus Vinícius Neves; além de desembargadores do Tribunal de Justiça (TJPB) e representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), Defensoria Púbica e Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB).

Governo da Paraíba
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A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vai oferecer, ao todo, 5.970 vagas para todos os cursos de graduação da instituição em 2025. Podem concorrer a uma delas, os estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024.

A seleção vai acontecer por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2025. As vagas serão divididas em entradas nos dois semestres do próximo ano.

Para o primeiro semestre de 2025 serão 3.209 vagas. Já para o segundo, serão 2.761 oportunidades.

Para disputar uma vaga na universidade, ficou estabelecido o critério de uma nota mínima de 400 pontos na prova de redação.

Há reservas de vagas distribuídas em diversos segmentos. Confira abaixo como serão organizadas as cotas:

  • 20% da vagas para pessoas negras;
  • 2% das vagas para pessoas indígenas;
  • 2% das vagas para pessoas ciganas;
  • 2% das vagas para pessoas quilombolas;
  • 2% das vagas para pessoas transexuais, travestis e transgêneros;
  • 2% das vagas para pessoas com deficiência;
  • 20% das vagas para pessoas que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas e pessoas que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas privadas com bolsa de estudo integral.

O termo de adesão da instituição ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foi aprovado nesta quinta-feira (5) em uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UEPB.

g1 PB
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João Pessoa é a capital com maior concentração de renda do Brasil, apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (5), sobre pobreza e renda na Paraíba. Em 2023, o índice de Gini da capital paraibana, que calcula a desigualdade de renda, era 0,629, o mais alto do país.

Enquanto João Pessoa é apontada como um dos destinos mais procurados do mundo, referência em qualidade de vida e belezas naturais, os indicadores sociais para uma boa parcela dos paraibanos mostram uma realidade diferente. Para se ter uma ideia, o índice de Gini da capital paraibana em 2023 ficou acima de São Paulo, que foi de 0,585.

O índice de Gini é um dos indicadores que mensuram a concentração de renda. Quanto mais próximo de zero, menor é a desigualdade, e quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade de renda entre a população. Assim como no Brasil e no Nordeste, na Paraíba os resultados desse indicador têm oscilado ao longo dos últimos dez anos. Porém, no estado, percebe-se uma tendência de crescimento a partir de 2020.

O rendimento médio dos 10% mais ricos em João Pessoa é de R$ 26.070, para os 40% mais pobres da capital esse rendimento é de R$ 972, com uma razão 10/40 igual a 26,8. Esse número é maior do que a média da Paraíba, que é de 18,6, e mais do que o dobro das proporções tanto para o Nordeste como para o Brasil, de 13,2 e 11,9, respectivamente.

Pobreza na Paraíba
Ainda segundo os dados do IBGE, 7,4% da população da Paraíba, quase 300 mil pessoas, está vivendo em situação de extrema pobreza, ou seja, tinham rendimento domiciliar per capta abaixo da linha de extrema pobreza definida pelo Banco Mundial (US$ 2,15 PPC por dia ou R$ 209 por mês). No Brasil, a proporção da população em extrema pobreza era de 4,4%, enquanto no Nordeste era de 9,1%. As informações são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2024, divulgada nesta quarta-feira (04), pelo IBGE.

O percentual de pessoas vivendo em extrema pobreza, no entanto, diminuiu com relação ao ano de 2021, quando a Paraíba atingiu 15,6%.

Além disso, quase metade dos paraibanos, 47,4%, vive abaixo da linha da pobreza adotada pelo Banco Mundial (US$ 6,85 PPC por dia ou R$ 665 por mês), ficando acima dos indicadores observados para o Brasil (27,4%) e o Nordeste (47,2%). Ressalta-se que esse indicador se refere à pobreza monetária, ou seja, à insuficiência de rendimentos das famílias para provisão de seu bem-estar, sem considerar outras dimensões importantes para a conceituação de pobreza.

Pretos e pardos ganham menos
Quando analisadas as diferenças relativas à cor ou raça, na Paraíba, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos era de R$ 3.565 para as pessoas brancas, de R$ 1.837 para os pardos e de R$ 1.414 para os pretos. Nesse caso, as pessoas brancas ganhavam 94,1% a mais que os pardos e tinham ganhos 152,1% superiores aos dos negros.

Desigualdade em João Pessoa
Em 2010, o Índice de Gini de João Pessoa era 0,628. Apesar do aumento ter sido de 1%, a capital paraibana não seguiu a tendência de outras capitais brasileiras que conseguiram reverter esse índice, pelo contrário, vem aumentando. Recife, por exemplo, em 2010 tinha um índice Gini de 0,689 e reduziu para 0,549 em 2023.

Em 2010, João Pessoa ficava em nono lugar entre as capitais mais desiguais. Em 2023, passou a ocupar o primeiro lugar desta lista.

Ou seja, mesmo com uma queda no número de pessoas em extrema pobreza na Paraíba, a capital paraibana está mais desigual.

Valorização de imóveis
A cidade de João Pessoa apresentou nos últimos 12 meses a maior valorização acumulada nos imóveis residenciais (17%), de acordo com o levantamento FipeZAP de Venda Residencial, desenvolvido em parceria pela Fipe e o ZAP. Além diso, levando em consideração o ano de 2024, até o mês de setembro, João Pessoa foi a segunda cidade que mais apresentou valorização dos seus imóveis (13,26%).

Com os preços mais altos e a desigualdade de renda, a população mais pobre é "empurrada" para áreas mais distantes do Centro e Orla. Um indicativo dessa informação é o crescimento da Zona Sul de João Pessoa, como o bairro de Gramame, que nos últimos 10 anos ganhou 40 mil novos habitantes e se tornou o segundo mais populoso do estado.

g1 PB
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Nesta sexta-feira (6) é celebrado o Dia Nacional da Extensão Rural, data que se destaca a importância dos profissionais que atuam como agentes de desenvolvimento no meio rural. Na Paraíba, a Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer) vai promover uma solenidade especial, a partir das 9h, na sede central da empresa, localizada na Estrada de Cabedelo. O evento vai contar com apresentações musicais e entrega de premiações aos extensionistas rurais e sociais que se destacaram em suas atividades.

Segundo Jefferson Morais, diretor de assistência técnica e extensão rural da Empaer, o extensionista desempenha um papel essencial no desenvolvimento da agricultura familiar e no desenvolvimento rural sustentável e econômico das comunidades rurais. “Eles são os principais agentes de transformação no campo. Levam conhecimento, tecnologia e apoio técnico às famílias agricultoras, promovendo melhorias na produção, sustentabilidade e qualidade de vida dessas famílias. Sem o apoio desses profissionais, seria impossível realizar qualquer ação agropecuária em nível estadual”, destacou.

Para o diretor, a comemoração do Dia do Extensionista é uma oportunidade para valorizar esses profissionais, reconhecer sua dedicação e reforçar o compromisso do Governo do Estado, por meio da Empaer, com o desenvolvimento rural.

“Nossa missão é transformar vidas por meio da assistência técnica e da extensão rural. A celebração desse dia é um reconhecimento do trabalho de cada um dos nossos extensionistas, que são verdadeiros protagonistas no crescimento do setor agropecuário paraibano”, concluiu.

A Empaer está presente em todos os 223 municípios paraibanos, prestando assistência técnica de forma direta e indireta a cerca de 115 mil famílias agricultoras. Essa capilaridade torna a instituição fundamental para a execução de políticas públicas e o fortalecimento da agricultura familiar no estado. Por intermédio do trabalho dos extensionistas, a empresa promove capacitações, dissemina tecnologias agrícolas, incentiva práticas sustentáveis no campo, entre outras ações.

No total, a força de trabalho da empresa é composta por 778 servidores técnicos e administrativos efetivos. Desse total, 478 são extensionistas rurais e sociais. Atualmente, a Empaer tem parcerias firmadas com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e municípios, por meio de termos de cooperação técnicas, o que permite uma melhor assistência ao homem do campo.

História - Há 69 anos a população rural paraibana conta com o trabalho de profissionais comprometidos com combate às desigualdades sociais: os extensionistas rurais e sociais.

A extensão rural começou a se instalar na Paraíba em 1955, sete anos após esse serviço ter chegado ao Brasil, em 1948, como experiência piloto de crédito rural supervisionado em Minas Gerais, fruto de um acordo entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, considerado o pontapé inicial da extensão rural brasileira.

A bem-sucedida experiência mineira fez com que o Banco do Nordeste, o Ministério da Agricultura e os governos estaduais patrocinassem sua expansão para a região Nordeste, iniciando-se a partir daí o ciclo das “Ancares”, começando por Pernambuco e logo se espalhando pelos demais estados da Federação.

Ao longo da história, a extensão rural paraibana passou por várias mudanças. Começou com as extintas Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural (Ancar), depois transformada em Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), em seguida Gestão Unificada (GU) Emepa/Interpa/Emater, e hoje Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e regularização Fundiária (Empaer).

Governo da Paraíba
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Um volume intenso de chuvas tem atingido várias cidades do Sertão da Paraíba desde o início da semana. Nesta terça-feira (4), o Instituto Nacional de Metereologia emitiu um novo alerta de perigo potencial de chuvas intensas, válido para 69 cidades da região.

Segundo o alerta, pode chover entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. Existe o risco também de ventos intensos, com velocidades que podem variar de 40 a 60 quilômetros por hora.

De acordo com a metereologista Marle Bandeira, as chuvas fortes estão sendo provocadas pela atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) sobre a região do Nordeste, cujo centro encontra-se sobre o oceano Atlântico e leste dos estados da Paraíba e Pernambuco.

Segundo ela, tal condição está contribuindo para o aumento na nebulosidade em praticamente todo o estado paraibano. Segundo a previsão, além de chuvas no Sertã e Alto Sertão, existe a possibilidade de chuvas esparsas sobre as regiões do Agreste e do Brejo.

Cidades com maior volume de chuva na Paraíba
De acordo com a Aesa, os locais que mais choveram na Paraíba entre a terça-feira (3) e a quarta estão na região do Sertão. O maior índice de precipitações foi identificada na cidade de Itaporanga, que registrou 149,7 milímetros. Veja abaixo a lista dos maiores registros no período

  • Itaporanga - 149,7 mm
  • Santana dos Garrotes- 139,0 mm
  • Piancó- 137,5 mm
  • Cajazeiras / Sítio São José - 122,6 mm
  • Igaracy - 113,2 mm
  • Cajazeiras - 93,5 mm
  • Nazarezinho - 86,8 mm
  • São José de Piranhas- 83,0 mm
  • Aguiar- 72,2 mm
  • Sousa / São Gonçalo - 65,4 mm

Em Piancó, moradores tiveram as casas alagadas pela água da chuva durante a noite desta terça-feira (3). Algumas pessoas tiveram eletrodomésticos danificados. E água chegou a causar o desabamento do muro da casa.

Lista de cidades em alerta

  • Aparecida
  • Belém do Brejo do Cruz
  • Bernardino Batista
  • Boa Ventura
  • Bom Jesus
  • Bom Sucesso
  • Bonito de Santa Fé
  • Brejo dos Santos
  • Cachoeira dos Índios
  • Cajazeiras
  • Cajazeirinhas
  • Carrapateira
  • Catingueira
  • Catolé do Rocha
  • Conceição
  • Condado
  • Curral Velho
  • Diamante
  • Emas
  • Ibiara
  • Igaracy
  • Imaculada
  • Itaporanga
  • Jericó
  • Joca Claudino
  • Lagoa
  • Lastro
  • Malta
  • Manaíra
  • Marizópolis
  • Mato Grosso
  • Monte Horebe
  • Nazarezinho
  • Nova Olinda
  • Paulista
  • Pedra Branca
  • Piancó
  • Poço Dantas
  • Poço de José de Moura
  • Pombal
  • Princesa Isabel
  • Riacho dos Cavalos
  • Santa Cruz
  • Santa Inês
  • Santana de Mangueira
  • Santana dos Garrotes
  • São Bentinho
  • São Bento
  • São Domingos
  • São Francisco
  • São João do Rio do Peixe
  • São José da Lagoa Tapada
  • São José de Piranhas
  • São José de Princesa
  • Serra Grande
  • Sousa
  • Tavares
  • Triunfo
  • Uiraúna
  • Vieirópolis
  • Vista Serrana

g1 PB
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As seis dezenas do concurso 2.804 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Agência Brasil
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Continua a atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) sobre a região do Nordeste, cujo deslocamento é de leste para oeste e seu centro encontra-se sobre o continente. Tal condição deverá deixar o tempo com nebulosidade variável podendo ocorrer chuvas pontuais, principalmente entre os períodos da tarde e da noite. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Bananeiras; 29,8ºC, Cabaceiras; 34,3ºC, Campina Grande; 29,9ºC, João Pessoa; 29,8ºC, Monteiro; 33,1ºC, Patos; 33,7ºC, Picuí; 31,3ºC e Sousa; 34,1ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Bananeiras; 20,9ºC, Cabaceiras; 22,5ºC, Campina Grande; 21,3ºC, João Pessoa; 26,1ºC, Monteiro; 20,9ºC, Patos; 22,9ºC, Picuí; 20,4ºC e Sousa; 20,0ºC.


Fonte: AESA.
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MANCHETES DO DIA
Presidente Lula demarca terras indígenas na Paraíba e em Santa Catarina
Lula viaja ao Uruguai e participa da Cúpula do Mercosul; acordo com União Europeia está na mira
‘Nós vamos entregar economia crescendo, e o mercado reclamando’, diz Lula
Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas em 2022, diz IBGE
Beneficiários da reforma agrária inscritos em dívida ativa do Crédito Instalação podem renegociar débitos
Governo Federal apresenta a novos prefeitos investimentos do Novo PAC para municípios
Superávit da balança comercial soma US$ 7 bilhões em novembro, com queda de 20%
UEPB vai oferecer quase 6 mil vagas no Sisu 2025
Santo do Dia - 05 de Dezembro de 2024
Fatos Históricos - 05 de Dezembro de 2024
Mensagem do Dia - 05 de Dezembro de 2024
Horóscopo do Dia - 05 de Dezembro de 2024
Resumo das Novelas - 05 de Dezembro de 2024
Evangelho do Dia - 05 de Dezembro de 2024
Vasco vence Atlético-MG e garante vaga na Sul-Americana
Juventude vence o São Paulo e garante permanência na Série A
Flamengo vence com muita facilidade e deixa Criciúma com um pé na Série B
Palmeiras marca no fim, vence Cruzeiro e adia decisão do título
Botafogo vence o Internacional e fica a um ponto do título do Brasileirão
Previsão do tempo hoje, 05 de Dezembro de 2024
Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio estimado em R$ 3,5 milhões
Chuva forte no Sertão da PB: veja cidades com maior volume e entenda causas
Empaer comemora Dia Nacional da Extensão Rural nesta sexta-feira
João Pessoa é a capital com maior desigualdade de renda do país, aponta IBGE
Macron aceita renúncia de premiê, mas pede que ele siga no poder enquanto decide novo nome para o cargo
Elon Musk se reúne com parlamentares republicanos para obter apoio para seu programa de corte de gastos
Governo dos EUA emite alerta de tsunami após forte terremoto ser sentido na costa da Califórnia
Justiça da PB determina transferência de detentos da Cadeia de Bayeux
Pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estuprar crianças, está foragido há um mês
João Azevêdo prestigia abertura de Congresso Regional do Ministério Público e destaca diálogo e harmonia com as instituições
Câmara aprova pensão vitalícia e indenização às pessoas com deficiência permanente associada ao Zika vírus
Comissão chega a consenso e aprova regulamentação da Inteligência Artificial
Líderes destacam reforma tributária na pauta da próxima semana
Vai à sanção a Política Nacional de Cuidados
Câmara dos Deputados aprova 13 projetos para combater a violência contra a mulher

Em 2022, o Brasil tinha 7,9 milhões de empresas ativas, conforme registrou o Cadastro Central de Empresas (Cempre). Desse total, 32,9% (2,6 milhões) eram empregadoras e tinham 40,5 milhões de pessoas ocupadas em seus quadros. Do total de empregados, 90,1% (36,5 milhões) eram assalariadas, recebendo média mensal de R$ 3,1 mil.

Os números fazem parte da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo (2022), divulgada nesta quinta-feira (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e organizações internacionais não estão incluídos no conceito de empresas da pesquisa, como também, os microempreendedores individuais (MEI).

Nascimento
Os dados mostram que, dentre as empresas empregadoras, 405,6 mil nasceram em 2022 – o que significa uma taxa de nascimento de 15,3%. Em relação às contratações, essas empresas recém-criadas foram responsáveis por aproximadamente 1,7 milhão de trabalhadores, que representa 4,6% do total de assalariados.

O termo nascimento utilizado pelo IBGE é o evento demográfico caracterizado pelo início da atividade de uma empresa ou unidade local. Também são consideradas nesta categoria, as empresas que passaram 24 meses inativas, sem funcionários e depois volta à atividade.

“São as empresas que são novas ou aquelas que, ao longo da sua existência ficam dormentes por um período que simplesmente fica sem funcionar. Se ela passou mais de 24 meses sem funcionar, quando ela retorna, para a gente, é considerada uma empresa que nasceu”, explica o gerente da pesquisa, Thiego Gonçalves Ferreira em coletiva de apresentação dos dados.

Em comparação aos dados de 2017, a taxa de nascimento avançou de 10,9% para 15,3%, em 2022. Em paralelo, a participação do pessoal assalariado subiu de 3,3% para 4,6% em igual período.

Em um recorte por sexo do trabalhador, a pesquisa constatou que as mulheres eram a menor parte dos vínculos das empresas (41,7%) nas empresas sobreviventes, ou seja, as que nasceram em 2017.

“A participação feminina caiu entre 2018 e 2020 e voltou a crescer a partir de 2021”, acrescentou Eliseu Oliveira, analista da Gerência de Análises do IBGE na coletiva de apresentação dos dados.

Na observação do nível de escolaridade, os dados mostram que a maioria não tinha nível superior.

“A análise por nível de escolaridade dos assalariados revela que desde de 2019 houve uma queda de 9,5% para 8,8% na participação dos que tinham nível superior. Essa participação se manteve estável depois dessa queda, alcançando 8,9% de participação em 2022”, informou o analista.

Mortes
A taxa de mortalidade das unidades locais empregadoras no conjunto do país atingiu 9,2%. As maiores taxas, inclusive superando a nacional, foram registradas nas regiões Centro-Oeste (10%) , Norte (9,6%) e Nordeste (9,3%).

Entre as unidades da federação, os maiores destaques foram Distrito Federal (11,2%) e Goiás (10,0%), na região Centro-Oeste; e Amapá (11,1%) e Amazonas (10,1%), na região Norte.

Em movimento contrário, as menores taxas de mortes de empresas foram registradas na Paraíba (8,3%), Santa Catarina (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,7%), e Mato Grosso do Sul (8,7%).

“O conceito é o oposto do nascimento, com a diferença que nessa edição a gente está sendo mais rigoroso com a certidão de óbito da empresa. Se ela estiver em inatividade por dois anos seguidos, aí sim, a gente declara a morte dessa empresa. Significa que a gente só consegue ter uma informação mais precisa da morte de dois anos para trás. Aqui estamos falando de nascimento de empresa em 2022 e a morte de empresa de 2020”, disse

Sobrevivência
A permanência do funcionamento da empresa é tratada como sobrevivência, “evento demográfico caracterizado pela empresa ou unidade local que nasceu cinco anos antes do ano de referência e permaneceu ativa nos anos seguintes”. No caso das empresas empregadoras, se refere às que se encontram ativas no ano de nascimento e no(s) ano(s) seguinte(s), também na condição de empregadora.

“A gente olha o ciclo de sobrevivência das empresas e pretende falar quanto tempo uma empresa sobreviveu. A gente pega as empresas que nasceram em determinado ano e acompanha os anos seguintes. A partir daí se consegue ter a taxa de sobrevivência”, afirmou Ferreira.

De acordo com a pesquisa divulgada hoje, considerando as empresas que nasceram em 2017, pode-se observar que a taxa de sobrevivência após cinco anos de nascimento foi de 37,9%. Das empresas empregadoras que nasceram naquele ano, 76,2% sobreviveram em 2018; 59,6% em 2019; 49,4% em 2020; 42,3% em 2021 e apenas 37,3% sobreviveram em 2022.

De um modo geral, a maior probabilidade de sobrevivência foi na região Sudeste, seguida das regiões Sul, Nordeste, Norte e, por fim, Centro-Oeste. Entre as Unidades da Federação, a taxa de sobrevivência no quinto ano variou de 27,9% (Amapá) a 40,5% (Sergipe).

Empreendedorismo
Os conceitos seguidos pelo IBGE, indicam que as empresas de alto crescimento são as que têm aumento médio de pessoal ocupado assalariado de pelo menos 10% ao ano, por um período de três anos, e com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação.

Em 2022 eram 70.032, que ocuparam 8 milhões de pessoas assalariadas. Em relação às empresas com 10 ou mais assalariados, as de alto crescimento representaram um quantitativo equivalente a 13,8% das empresas, 26,7% do pessoal assalariado e 24,6% dos salários e outras remunerações.

Das empresas de alto crescimento, 6 623 eram as chamadas gazelas, as que tinham até 5 anos de nascimento. “Elas absorveram 409,5 mil pessoas assalariadas e pagaram um salário de 2,1 salários mínimos”, concluiu o analista.

Agência Brasil
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O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta quinta-feira (5) que o primeiro-ministro, Michel Barnier, deposto pelo Parlamento francês, permaneça no cargo até que Macron encontre um novo nome para o posto.

Barnier, nomeado há apenas três meses por Macron, foi alvo de uma moção de censura, mecanismo pelo qual deputados podem retirar um primeiro-ministro do cargo, na quarta-feira (4). Em uma união inédita entre a esquerda e a extrema direita, ambas insatisfeitas com a indicação de Macron, a moção foi aprovada.

Nesta manhã, Barnier havia ido ao palácio presidencial de Eliseu, em Paris, para entregar sua carta de renúncia ao presidente. Macron aceitou a renúncia mas pediu que ele permaneça no posto. O presidente francês — que governa em conjunto com o premiê — fará um pronunciamento nesta tarde.

Cabe agora a Macron decidir se indica um novo nome ou se negocia com as principais forças do Parlamento — esquerda e extrema direita — outra indicação.

Fontes do governo francês ouvidas pela agência de notícias Reuters afirmaram que o presidente francês deve arriscar o desgaste e indicar outro nome para ocupar o posto e que um novo premiê pode ser anunciado já no fim de semana.

Em uma união inédita entre a esquerda e a extrema direita, os deputados da França derrubaram na quarta-feira (4) o primeiro-ministro do país, Michel Barnier, que teve o governo mais curto da história recente da França.

Por maioria e como esperado, os deputados aprovaram uma moção de censura contra Barnier.

Michel Barnier, político pragmático e veterano, foi colocado no posto há apenas três meses pelo presidente Emmanuel Macron — na França, o primeiro-ministro governa junto ao presidente, que pode tanto convocar eleições para eleger um premiê quanto indicar um nome fora do pleito.

Os franceses foram às urnas em junho para as eleições parlamentares. O bloco da esquerda venceu, barrando a favorita Reunião Nacional, da extrema direita, mas não alcançando a maioria necessária para formar governo.

Macron decidiu, então, escolher um primeiro-ministro de centro-direita, em decisão que gerou uma onda de protestos e conversas inéditas entre a esquerda e a extrema direita para derrubar a escolha do presidente.

Nesta quarta, eles votaram em conjunto para aprovar a moção de censura. Ao todo, 331 dos 574 deputados se posicionaram a favor da medida. A votação precisava do apoio de pelo menos 288 deputados para ser aprovada.

Sozinhos, os grupos de oposição — extrema direita e o bloco de esquerda — somam quase 330 cadeiras.

Com a moção aprovada, Michel Barnier deixa automaticamente o poder. Cabe agora a Macron decidir se negocia com os partidos majoritários no Parlamento ou indica outro nome — o que pode gerar uma nova onda de protestos e desgastar ainda mais seu governo.

Crise política
A insatisfação com a indicação de Macron de um nome que nem sequer participou das eleições foi crescendo entre os deputados ao longo e culminou na rejeição, esta semana, da proposta de Orçamento apresentada por Barnier.

Também contou para a crise um momento tenso na economia da França — a segunda maior da União Europeia. O prêmio de risco da dívida francesa está quase igual ao da Grécia, um dos piores do continente.

Além disso, a instabilidade na França e a crise de governo na Alemanha, que precisou antecipar as eleições legislativas para 23 de fevereiro, podem afetar a União Europeia a poucas semanas do retorno de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos.

Em maio, o presidente Emmanuel Macron surpreendeu o país e também antecipou as legislações, que estavam previstas para 2027, após a vitória da extrema direita nas eleições para o Parlamento Europeu na França.

A antecipação do pleito foi uma jogada política de Macron diante do resultado ruim de seu partido e do avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento europeu -- o Legislativo de todos os países da União Europeia, com sede em Bruxelas.

As pesquisas de opinião apontavam o Reunião Nacional, sigla de extrema direita de Marine Le Pen, como favorito. Mas a esquerda, que se uniu em um bloco amplo, surpreendeu e terminou em primeiro na votação. Mesmo assim, o bloco não conseguiu formar maioria. Tentou aliança com a centro-direita, de Macron, que rejeitou o nome proposto pela esquerda para governar e desfez a parceria.

Governo mais curto da 5ª República
A aprovação da moção de censura tornou o governo de Barnier o mais curto da Quinta República francesa, que começou em 1958.

Esta foi também a primeira vez em mais de 60 anos que o Legislativo francês derrubou um chefe de governo por meio de uma moção de censura. A última vez em que isso aconteceu foi em 1962 com a administração de Georges Pompidou e quando Charles de Gaulle era presidente.

Embora o presidente de centro-direita já tivesse perdido a maioria absoluta após sua reeleição em 2022, as novas eleições resultaram em uma Assembleia sem maioria clara e dividida em três blocos irreconciliáveis: esquerda, centro-direita e extrema direita.

A Nova Frente Popular (NFP) — coalizão de socialistas, comunistas, ambientalistas e integrantes da esquerda radical — venceu as eleições, mas, quase dois meses depois, Macron nomeou Barnier, ex-negociador europeu para o Brexit, como primeiro-ministro, em nome da "estabilidade".

Barnier só conseguiu o apoio da aliança de centro-direita de Macron e de seu próprio partido conservador, Os Republicanos (LR), o que significa que a sobrevivência de seu governo dependia da líder de extrema direita Marine Le Pen, que finalmente decidiu pela queda.

Orçamento
A rejeição da proposta de Orçamento foi o principal fator que impulsionou a votação da moção de censura.

Com um orçamento baseado na redução do gasto público e no aumento temporário dos impostos para grandes empresas, o governo pretendia reduzir o déficit público (projetado para 6,1% do PIB em 2024) e a dívida pública (112% do PIB no final de junho).

"Ao incluir seu orçamento na desastrosa continuidade de Emmanuel Macron, o primeiro-ministro só poderia fracassar", escreveu a líder do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) na rede social X.

Em uma entrevista aos canais TF1 e France 2, Barnier se defendeu e afirmou que mudanças foram feitas no plano inicial, depois que o governo "ouviu todos". Ele acusou Le Pen de entrar em "uma espécie de disputa", com reivindicações sem fim.

Além do orçamento, os partidos jogam suas cartas para 2027, quando os franceses terão de votar para escolher o sucessor de Macron, que chegou ao poder em 2017 e não pode ser reeleito após completar seu segundo mandato.

Repercussão
Na imprensa francesa, o jornal "Le Figaro" chamou a moção de censura de "voto histórico" e "crise política"; já o jornal "Libération" fez uma brincadeira com a frase de Napoleão, escrevendo "vim, vi, demitido"; o "Aujourd'hui en France" afirmou que a moção de desconfiança deixa um "grande vazio", já o "L'Humanité" chamou de "o fiasco".

Franceses entrevistados pela Reuters chamaram a situação de "uma bagunça" e que Barnier e Macron "tiveram o que mereceram".

g1
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