Um atentado terrorista em uma igreja evangélica deixou ao menos 24 mortos e 18 feridos em Burkina Faso no domingo (16). Na segunda-feira (17), as autoridades do país oeste-africano confirmaram que um pastor está entre as vítimas que se reuniam em um culto no momento do ataque.
Representantes do governo local informaram à agência Associated Press que cerca de 20 pessoas participaram do ataque. A ação visava atingir cristãos da cidade de Panzi, na província de Yagha.
Os feridos foram levados para o atendimento nas cidades vizinhas de Sebba e Dori. Na semana passada, um grupo de jihadistas invadiu Sebba e sequestrou sete pessoas na residência de um pastor. Três dias depois, cinco pessoas foram encontradas mortas, incluindo o pastor, de acordo com o governador da região do Sahel.
Os ataques atribuídos a grupos jihadistas contra igrejas ou religiões cristãs se multiplicaram recentemente no país.
Soldados mortos
Em um incidente separado no domingo, cinco soldados de Burkina Faso morreram na explosão de uma bomba de fabricação caseira na passagem de seu veículo pelos arredores da província de Lorum, norte do país.
"Um veículo de uma unidade militar de Banh passou por cima de um artefato explosivo improvisado na manhã de domingo" na província de Loroum, informou à France-Presse uma fonte policial.
A violência extremista provocou uma crise humanitária com milhares de imigrantes e refugiados.
Mais de 1.300 civis foram mortos no ano passado em ataques em Burkina Faso. O número é sete vezes maios que no ano anterior, de acordo com a ONG Armed Conflict Location and Event Data Project, que coleta e analisa informações de conflitos.
Ataque no ano passado
Veja a reportagem da Globo News que mostrou, no final do ano passado, o ataque de extremistas em Burkina Faso que deixou 35 mortos.
G1
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