O ministro de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Felipe Solá, pediu nesta quarta-feira (12), na primeira visita oficial ao Brasil, a ajuda do governo brasileiro na renegociação da dívida do país junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Argentina está conversando com os detentores de títulos e outros credores para reestruturar cerca de US$ 100 bilhões em dívida, entre outros, com o FMI, ao qual deve cerca de US$ 44 bilhões.
“Pedimos aos nossos irmãos brasileiros que nos apoiem como puderem junto ao FMI”, disse o chanceler argentino. Ele disse que também fez um "périplo" junto com o presidente Alberto Fernández para tentar obter apoio de países europeus.
Fernández estabeleceu o prazo de 31 de março para renegociar a dívida pública galopante da Argentina. Segundo ele, um Fundo Monetário Internacional mais "inovador" aprova a direção que o governo argentino está adotando.
O chanceler Felipe Solá participou de uma reunião no Palácio do Itamaraty, em Brasília, com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. À tarde, esteve no Palácio do Planalto, onde foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro.
No encontro com Araújo, segundo o Itamaraty, discutiram temas da agenda bilateral e regional, além de questões internas do Mercosul e dos relacionamentos externos do bloco.
Solá disse entender que o fortalecimento do Mercosul não é um retrocesso e afirmou que a Argentina não será uma barreira a acordos do bloco com outros países.
“Entendemos que, como estratégia, o Mercosul, para crescer, deve celebrar acordos de comércio com outros países”, declarou.
“Encaramos com mentalidade aberta a perspectiva destes acordos e esperamos não ser nenhuma barreira”, afirmou o ministro argentino.
G1
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