Uma menina de 11 anos e um homem morreram no ataque com faca na cidade de Kawasaki, no Japão, em balanço divulgado pela TV japonesa NHK na manhã desta terça-feira (28). Outras 17 crianças e uma mulher ficaram feridas. O assassino também morreu.
O ataque aconteceu em um ponto de ônibus de uma área residencial onde estava um grupo de crianças à espera do transporte escolar às 7h45 (18h45 no horário de Brasília). Os alunos estudam na Caritas Gakuen, uma escola privada, que fica a cerca de 1,5 km do local do crime.
A polícia informou que 17 crianças, um homem e uma mulher foram atingidos pelos golpes e levados para hospitais da cidade, que fica perto da capital Tóquio. Hanako Kuribayashi, de 11 anos, e Satoshi Oyama, de 39, não resistiram aos ferimentos.
Fontes próximas à investigação disseram à NHK que Oyama era pai de uma das crianças feridas.
Testemunhas disseram que o agressor, um homem de idade entre 40 e 50 anos, aproximou-se das vítimas com facas nas duas mãos. Segundo a polícia, ele esfaqueou a si mesmo, na altura dos ombros e do pescoço, foi internado em estado grave e morreu mais tarde. Sua identidade não foi revelada.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou o ataque como "devastador" e convocou uma reunião ministerial. “Precisamos manter nossas crianças seguras a todo custo. Eu instruí os ministros para tomarem medidas imediatas para garantir a segurança das crianças no momento de ir e sair da escola", afirmou.
O raro caso de violência pública no Japão, que é considerado um dos países mais seguros do mundo, provocou forte comoção. Os índices de homicídios são baixíssimos e ataques com facas são extremante raros.
Em 2016, 19 pessoas morreram após serem esfaqueadas em uma casa de repouso- o maior assassinato em massa desde o fim da 2ª Guerra Mundial.
G1
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