O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse nesta quarta-feira (12) que algumas das mudanças feitas pelo Hamas no acordo de paz com Israel são viáveis de ser atenidadas.
Blinken, que é mediador das negociações junto do Catar e do Egito, foi a Doha para uma rodada de conversas de urgência que tentará aprovar uma proposta para o fim da guerra na Faixa de Gaza apresentada pelos Estados Unidos.
Na terça-feira (11), o Hamas disse ter aceitado a proposta, mas Israel afirmou que o grupo terrorista impôs mudanças no texto original. Blinken confirmou nesta terça essas mudanças e disse também que alguns pontos pedidos pelo Hamas são "inviáveis".
Em entrevista coletiva com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed Bin Abdulrahman, Blinken não revelou quais foram as mudanças pedidas. Mas, segundo fontes das negociações, o grupo terrorista pediu a inclusão de um calendário para um cessar-fogo permanente e a retirada completa das tropas israelenses do território palestino.
A proposta, apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em 31 de maio, contempla um cessar-fogo inicial de seis semanas, a retirada das tropas israelenses dos principais centros urbanos de Gaza e uma troca de reféns israelenses por presos palestinos.
Depois de visitar Egito, Israel e Jordânia para pressionar o Hamas, Blinken se reunirá com a cúpula do poder no Catar, que atua como interlocutor do movimento palestino.
Resolução da ONU
Na segunda-feira (10), o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O placar da votação foi de 14 votos a favor, zero contra e 1 abstenção, da Rússia.
O texto, elaborado pelos israelenses e proposto ao Conselho pelos Estados Unidos, pressiona o grupo terrorista a aceitar os termos. A resolução demanda "as duas partes a aplicarem plenamente os seus termos, sem demora e sem condições".
Libertação de reféns sequestrados durante o ataque do grupo terrorista Hamas, entre eles mulheres, idosos e feridos, em troca da libertação de prisioneiros palestinos detidos por Israel.
Após semanas trabalhando nesse acordo junto de Israel, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse acreditar que esse acordo de cessar-fogo pode levar à libertação dos reféns remanescentes em poder do Hamas na Faixa de Gaza e aos capítulos finais da guerra, iniciada em 7 de outubro de 2023 e que causou a morte de mais de 37 mil palestinos até o momento, entre combatentes e civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista.
g1
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