Domenico Giani, o chefe de segurança do Vaticano e principal guarda-costas do Papa Francisco, renunciou nesta segunda-feira (14) devido ao vazamento de informações de uma investigação sobre supostas irregularidades financeiras no Vaticano. O pontífice aceitou o pedido de renúncia.
A saída de Giani, de 57 anos, ex-integrante do serviço secreto italiano e que estava nessa função desde 2006, ocorre após uma operação sem precedentes realizada por seus homens em dois departamentos centrais do Vaticano, a Autoridade de Informação Financeira (AIF) e o Secretariado de Estado, em 2 de outubro.
Uma revista italiana publicou uma circular da Gendarmaria do Vaticano, assinada por Domenico Giani em 2 de outubro, exibindo as fotos e os nomes de cinco pessoas sob investigação "suspensas por precaução" de suas funções. O documento era endereçado a funcionários da gendarmeria e dos guardas suíços que monitoram os portões da cidade do Vaticano.
"Esta publicação é prejudicial à dignidade dos envolvidos e à imagem da gendarmeria", disse a Santa Sé, anunciando que o papa aceitou a renúncia de Giani.
Esse vazamento de documento agora é investigado a pedido do papa.
G1
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