As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram em uma rede social que mataram Shadi Barud, que, segundo os israelenses, foi um dos homens que planejaram os ataques terroristas contra Israel, no qual 1.400 pessoas foram assassinadas e cerca de 220 foram sequestradas.
De acordo com o texto das Forças de Defesa de Israel, Barud era o vice-diretor de inteligência do Hamas --ou seja, ele era um dos chefes do setor que levanta informações dos inimigos do Hamas. Ele teria planejado o ataque junto com Yahya, Sinwas, um líder do grupo terrorista.
Mais cedo, as forças armadas de Israel afirmaram ter feito operações pontuais por terra no norte da Faixa de Gaza durante a madrugada desta segunda-feira (23). Autoridades iraelenses informaram que as operações miraram áreas onde estavam reunidos integrantes do grupo terrorista Hamas e de outras organizaçãoes armadas palestinas.
Houve ataques de tanques e forças de infantaria para tentar localizar e buscar informações sobre pessoas desaparecidas e reféns feitos pelo Hamas. Segundo informações iniciais, contudo, não se trata da ocupação por terra que o governo de Israel vem anunciado desde o início da guerra, em 7 de outubro, desencadeada por um ataque do grupo terrorista em território israelense (leia detalhes mais abaixo).
De acordo com a BBC, o porta-voz da FDI, Daniel Hagari, falou nesta segunda sobre as mais recentes ações na Faixa de Gaza:
"Durante a noite, houve ataques de tanques e forças de infantaria. Esses ataques são ataques que matam esquadrões de terroristas que estão se preparando para a próxima fase da guerra. São ataques que vão mais longe, na linha de contato [com os inimigos]. Essas incursões também localizam e procuraram qualquer coisa que possamos obter em termos de informações sobre desaparecidos e reféns".
No domingo, forças do Hamas afirmaram que ataques no leste de Khan Younis, no sul de Gaza, foram identificados e que soldados israelenses cruzaram a cerca "por vários metros", ainda segundo a BBC. O grupo terrorista afirma que, nessa incursão, foram destruídas duas escavadeiras e um tanque. Além disso, soldados israelenses teriam deixado seus veículos e fugido a pé para leste da cerca.
Na madrugada deste domingo, mais de 50 palestinos foram mortos em ataques aéreos à Faixa de Gaza, disseram autoridades médicas locais. Na véspera, Israel tinha avisado que iria intensificar os ataques no norte de Gaza, mas o sul também foi alvo de novos bombardeios.
A ofensiva ocorreu horas depois de Israel pedir mais uma vez que habitantes de Gaza se deslocassem para o sul do território. Segundo o Exército israelense, um dos líderes do Hamas e dezenas de terroristas foram mortos nessas ações noturnas em Gaza.
No balanço mais recente, o Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas, informou que o número de mortos na Faixa de Gaza passou de 5 mil. Ao todo, Mais de 6 mil pessoas já perderam a vida na guerra entre Israel e o Hamas.
As 3 fases da ocupação
Na semana passada, o ministro da Defesa de Israel detalhou pela primeira vez a ocupação que Israel pretende realizar na Faixa de Gaza. Segundo Yoav Gallam, a ação ocupação ocorrerá em três fases e "não durará para sempre".
"Queremos fazer uma operação em Gaza para deixar de sermos responsável pelo território para sempre", disse Gallant a parlamentares de Israel durante sessão no Parlamento do país.
Essas três fases em sua guerra devem ser:
A primeira delas, já parcialmente em curso, consiste de ataques aéreos e a ofensiva por terra.
Em um segundo momento, militares deverão em combater "bolsões de resistência" dentro da Faixa de Gaza.
Na terceira fase, segundo o ministro, as tropas se retirarão, e Israel criará "um novo regime de segurança" que trará "uma nova realidade para a segurança dos cidadãos de Israel".
g1
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