O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (26) que o país está de luto após "outro ataque a tiros trágico e sem sentido", no qual 18 pessoas foram mortas em Lewiston, no estado do Maine, e pediu aos republicanos no Congresso que ajudem a aprovar leis mais rígidas sobre armas.
"Muitos americanos já tiveram um membro da família morto ou ferido em decorrência da violência armada. Isso não é normal, e não podemos aceitar", disse Biden em uma declaração.
Na noite de quarta-feira (25), um homem abriu fogo contra pessoas de dois estabelecimentos em Lewiston. Dezoito pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas, de acordo com a governadora do estado, Janet Mills.
Biden foi informado e continuará recebendo atualizações, disse uma autoridade dos EUA em Washington.
A Casa Branca infomou que o presidente conversou por telefone com a governadora Mills, os senadores Angus King e Susan Collins e o congressista Jared Golden sobre o tiroteio e ofereceu total apoio federal após o ataque.
O suspeito, de 40 anos, é considerado perigoso e está foragido. Mills também afirmou que as polícias das cidades de Lewiston, Boston e Nova York fazem as buscas pelo homem. Funcionários do FBI também ajudam nas operações.
Até o momento, a polícia encontrou um carro branco, que acredita ter sido utilizado pelo assassino, no distrito de Lisbon, a 11 km de distância de Lewiston.
Tiroteio em massa
O massacre pode se tornar o sexto mais mortal da história dos EUA, caso o número de 22 mortes seja confirmado, segundo levantamento do instituto Gun Violence Archive. O ataque mais violento aconteceu em Las Vegas, em 2017, quando 58 pessoas foram assassinadas e 441 ficaram feridas.
Desde o início de 2023, 565 tiroteios em massa foram registrados no país, provocando a morte de 595 pessoas. No mesmo período do ano passado, foram registradas 559 ocorrências com 545 mortes.
g1
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