As Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo terrorista Hamas, disseram nesta segunda-feira (23), em um grupo do Telegram, que vão libertar duas eféns israelenses que haviam sido sequestradas no primeiro fim de semana deste mês.
A organização extremista afirmou que Israel havia se recusado a receber Nurit Yitzhak e Yocheved Lifshitz, mas que, mesmo assim, decidiu soltá-las por "razões humanitárias e de saúde urgentes".
A intenção de soltar as duas reféns foi anunciada no fim de semana, mas Israel a classificou de "propaganda".
O Hamas diz que a mediação para a libertação de Nurit e Yocheved envolveu o Catar e o Egito. Ainda não há confirmação disso por parte das autoridades israelenses.
Essa é a segunda soltura de reféns desde 7 de outubro, quando centenas foram levados para Gaza pelos terroristas. Na sexta-feira, o grupo permitiu o retorno a Israel de duas cidadãs americanas (mãe e filha), no que também chamou de um gesto "humanitário".
Autoridades israelenses calculam que 220 pessoas estejam em poder do Hamas na Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos pressionam Israel a atrasar a incursão terrestre no território palestino justamente para haver mais tempo para a retirada das pessoas sequestradas.
O Hamas também afirmou estar disposto a soltar "sem nenhuma contrapartida" 50 cidadãos estrangeiros.
R7
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