Os Estados Unidos emitiram um alerta para que cidadãos americanos no exterior fiquem atentos a possibilidade de ataques terroristas.
O comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA nesta quinta-feira (19), indica que, devido ao aumento de tensões em diversos locais, cidadãos americanos devem se manter alertas, em especial, quando estiverem próximos a pontos turísticos.
O governo sugere que americanos se inscrevam no Smart Traveler Enrollment Program (STEP) para receber informações e alertas, além de facilitar sua localização em caso de emergência no exterior.
Apesar de não destacar nenhum conflito em curso no mundo ou sequer a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o alerta foi emitido em meio ao momento em que a atenção da comunidade internacional está direcionada para o Oriente Médio.
EUA temem violência contra cidadãos
O ataque terrorista do Hamas no último dia 7 de outubro já soma milhares de mortos entre palestinos e israelenses. O apoio histórico dos EUA a Israel renovado nesta quarta-feira (18) pela viagem do presidente americano Joe Biden à capital israelense causou protestos próximos à embaixada americana em Beirute, capital do Líbano.
As forças de segurança libanesas dispararam gás lacrimogêneo e usaram canhões de água contra manifestantes que atiravam objetos perto da embaixada dos EUA em Beirute. O Departamento de Estado alertou para que seus cidadãos não viajem para o Líbano nesta semana.
Os EUA temem que seus cidadãos no exterior sejam alvo de violência, em especial durante protestos em frente às embaixadas. Desde esta quarta, o Departamento de Estado tem compartilhado alertas para que americanos redobrem os cuidados nesta sexta-feira (20). Isso porque há protestos marcados para acontecer em pelo menos quatro países: Omã, Iraque, Turquia e Malásia.
Manifestações eclodiram na Cisjordânia palestina ocupada por Israel, bem como no Irã, na Jordânia, no Líbano e na Tunísia em meio à indignação em todo o Oriente Médio devido a uma explosão em um hospital em Gaza que deixou centenas de mortos na terça-feira (17).
Autoridades palestinas culparam um ataque aéreo israelense, mas Israel negou. Os EUA disseram ter dados que mostram que Israel não foi responsável pelo ataque mortal.
Em Washington, o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, disse nesta quinta que o Departamento de Justiça está monitorando aumento nas denúncias de ameaças contra comunidades judaicas, muçulmanas e árabes nos Estados Unidos.
g1 e Reuters
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