Pelo menos 13 pessoas morreram devido à onda de calor das duas últimas semanas nos Estados Unidos, segundo as autoridades. A qualidade do ar piora devido aos incêndios florestais no vizinho Canadá, atribuídos por especialistas às mudanças climáticas.
Das 13 vítimas, 11 eram de uma região no sul do estado do Texas, na fronteira com o México.
Um adolescente morreu na semana passada enquanto fazia caminhada em um parque chamado Big Bend, onde as temperaturas passavam dos 40ºC. O pai do adolescente morreu em um acidente de trânsito quando foi buscar ajuda.
Na semana passada, no estado da Louisiana, uma mulher de 62 anos morreu porque a casa dela ficou sem luz para o aparelho de ar-condicionado depois de uma tempestade.
A sensação térmica dos últimos dias beirou os 45ºC no sul dos EUA. Em várias cidades do Texas, como Houston, de 2,3 milhões de habitantes, as autoridades puseram à disposição dos cidadãos suas instalações com ar condicionado, caso alguma pessoa não disponha de energia ou do aparelho.
O asfalto de algumas ruas de Houston sofreu rachaduras devido ao calor excessivo, informaram as autoridades.
Mortes no México
No México, mais de cem pessoas morreram entre 12 e 25 de junho devido ao calor extremo que atinge regiões do norte do país.
Durante este período, foram reportadas mais de mil emergências que podem estar ligadas às altas temperaturas. Dessas, 104 causaram mortes, segundo um relatório da secretaria de Saúde, publicado na quarta-feira (28).
As autoridades já tinham reportado outras oito mortes de 14 de abril a 31 de maio, somando 112 falecimentos, entre 1.559 casos registrados desde o início da temporada quente em 19 de março.
Esta semana a temperatura máxima foi registrada em Aconchi, Sonora, com 49º Celsius, segundo a Secretaria de Saúde.
g1
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