A Justiça dos Estados Unidos marcou para 14 de agosto deste ano o julgamento do ex-presidente norte-americano Donald Trump no caso dos documentos confidenciais.
Trump é réu por haver levado da Casa Branca uma série de documentos secretos do governo dos Estados Unidos ao deixar a presidência, em 2021. Ele responde a 37 acusações.
O julgamento terá início em 14 de agosto, mas não tem data para acabar, e pode acabar coincidindo com a campanha eleitoral e as eleições para a presidência dos EUA, em 2024.
Na semana passada, ao sair de um tribunal em Miami, ao qual foi convocado para ouvir formalmente que havia virado réu e por quais crimes responderia, Trump já foi direto fazer campanha. Ele é pré-candidato à presidência dos EUA pelo Partido Republicano - e ainda terá de passar pelas primárias do partido com outros candidatos.
O advogado especial do Departamento de Justiça no caso, Jack Smith, prometeu um julgamento rápido. Porém, especialistas ouvidos pela agência de notícias Reuters preveem que o processo pode se prolongar por conta da complexidade do caso.
O cronograma será determinado pelo juiz responsável pelo julgamento, que pode marcar sessões extras ou convocar testemunhas para depor.
Acusação
No início de junho, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou que Trump viraria réu na investigação, que já estava em curso desde pelo menos ano passado. Em agosto de 2022, o ex-presidente afirmou ter sido alvo de uma operação policial, que entrou em sua casa em Mar-a-Lago em busca dos documentos secretos.
A ação foi depois confirmadas pelo Departamento de Justiça, que disse também que uma investigação estava em andamento.
No início de junho, o governo norte-americano afirmou que Trump viraria réu no caso e disse que ele responde a 37 acusações e pode enfrentar até 20 anos de prisão.
O processo inclui fotos que mostram caixas de documentos em um banheiro, no palco de um auditório e em uma despensa. Os documentos estariam sob posse de Trump em Mar-a-Lago, seu resort na Flórida, e em um clube de golfe em Nova Jersey.
Em 2022, 13.000 documentos foram apreendidos no resort de Donald Trump, e cerca de cem deles estavam marcados como "classificados", ou seja, incluíam informações sensíveis.
g1
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