Novembro 26, 2024

Forças militares da Colômbia dizem ter encontrado pegada de uma das crianças desaparecidas na Amazônia

Forças militares da Colômbia dizem ter encontrado nesta terça-feira (30) uma pegada que eles identificaram como sendo de uma das crianças desparecidas após um acidente aéreo na Amazônia colombiana.

Os militares acreditam que a marca foi deixada por Lesly Jacobombaire Mucutuy, a mais velha entre os 4 irmãos desaparecidos desde 1 de maio. As outras crianças são Soleiny, de 9 anos, Tien, de 4 anos e Cristin de apenas 11 meses.

Além da pegada, as tropas encontraram também frutos consumidos que indicam a passagem das crianças pelo local.

"As buscas não pararam e continuamos esperando encontrar as crianças com o apoio das equipes satélites que orientam e dirigem as tropas e comunidades indígenas na área", disse o comunicado das Forças Armadas.

Em 1 de maio, um pequeno avião que voava de Araracuara até San José Del Guaviare, na Colômbia, deu sinais de problemas mecânicos e caiu no meio da floresta densa na Amazônia colombiana. Momentos antes, o piloto emitiu alarmes em busca de ajuda.

Com os alarmes, militares foram até o local e encontraram o corpo de 3 adultos, entre eles a mãe das crianças, um líder indígena e o piloto da aeronave.

Com isso, iniciou-se a procura pelas 4 crianças que estavam dentro do avião.

No dia 15 deste mês, os serviços de buscas encontraram uma mamadeira que provavelmente pertencia ao bebê que estava no avião. Horas depois foi encontrada uma casca de maracujá que dava indícios que uma criança teria consumido.

No dia 16, militares localizaram um abrigo improvisado feito com paus e pedras em que as crianças teriam passado um período cuidando do bebê.

No dia seguinte, foram encontradas tesouras e fitas de cabelo que os militares acreditam ser das crianças. Horas depois, os enviados do exército descobriram pegadas pequenas.

Na ocasião, o presidente do país, Gustavo Petro, fez uma publicação nas redes sociais em que comemorava o resgate das crianças.

Em seguida as Forças Armadas retificaram a informação dizendo que na verdade os relatórios das operações de busca indicavam que as crianças estavam bem - com base em pistas encontradas no caminho.

Logo depois o presidente apagou a publicação e se desculpou.

"Peço desculpas pelo ocorrido. As forças militares e as comunidades indígenas continuarão na busca incansável para dar ao país a notícia que estamos esperando", escreveu. Neste momento, não há nenhuma outra prioridade diferente da de avançar com a busca até encontrá-los. A vida das crianças é o mais importante".

g1
Portal Santo André em Foco

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