O principal tribunal do Irã confirmou nesta terça-feira (3) as sentenças de morte de duas pessoas e ordenou um novo julgamento para outras três no caso da morte de um paramilitar durante a onda de protestos em todo o país.
As manifestações no Irã eclodiram após a morte em 16 de setembro da jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, assassinada após ser detida pela polícia da moralidade por violar o rígido código de vestimenta da República Islâmica, que inclui exigir que as mulheres usem o véu em público.
As autoridades dizem que centenas de pessoas, incluindo membros das forças de segurança, foram mortas no que chamam de "distúrbios" e milhares de pessoas foram detidas.
Treze pessoas foram condenadas à morte em conexão com os protestos: duas foram executadas, quatro foram confirmadas pela Suprema Corte e seis aguardam novo julgamento.
AFP
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