O Ministério Público ucraniano afirmou nesta segunda-feira (21) que descobriu quatro "locais de tortura" usados pelos russos enquanto ocupavam Kherson, uma cidade no sul da Ucrânia que as forças de Kiev recuperaram em 11 de novembro.
"Em Kherson, os promotores continuam determinando os crimes da Rússia", afirmou o MP ucraniano no Telegram. A mensagem informa que as autoridades encontraram "locais de tortura em quatro prédios".
Entre os quatro edifícios visitados pelos pesquisadores estão "centros de detenção provisória" de antes da guerra, "onde, durante a tomada da cidade, os ocupantes mantiveram pessoas ilegalmente e as torturaram brutalmente".
Os investigadores apreenderam "pedaços de bastões de borracha, um bastão de madeira, um dispositivo usado pelos ocupantes para eletrocutar civis, uma lâmpada incandescente e balas", explicou a fonte, dez dias depois que o Exército ucraniano retomou Kherson.
"O trabalho para estabelecer os locais de tortura e detenção ilegal de pessoas continua", disse o Ministério Público, que observou que também deseja "identificar todas as vítimas".
Rússia promete 'punir' responsáveis por 'execução' de soldados
Já a Rússia prometeu punir os responsáveis pela morte de um grupo de soldados russos na Ucrânia, denunciada por Moscou como uma execução, o que Kiev nega.
"Claro que a Rússia vai procurar os autores desse crime. Eles devem ser encontrados e punidos", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, à imprensa.
Ele acrescentou que Moscou recorrerá a organizações internacionais para esse fim, "se puder ser útil".
A Rússia acusou a Ucrânia na última sexta-feira (18) de executar mais de dez soldados russos que depuseram as armas, com base em vídeos postados nas redes sociais.
A comissão parlamentar de direitos humanos da Ucrânia negou no domingo que o Exército ucraniano tenha executado prisioneiros de guerra russos, e dise que soldados ucranianos se defenderam de soldados russos que fingiram se render.
AFP
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