Manifestantes atacaram prédios públicos e Alamy, a maior cidade do Cazaquistão nesta quarta-feira (5). As forças de segurança do país não conseguiram controlar os protestos, nem mesmo depois do governo renunciar. As manifestações começaram por causa do aumento dos preços dos combustíveis.
Na terça-feira, o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, já tinha declarado estado de emergência.
O presidente aceitou a renúncia do governo na quarta-feira (5). Na terça-feira a polícia conteve os manifestantes que na principal praça da cidade de Almaty com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.
Uma transmissão em uma rede social feita por um blogueiro cazaque mostrava que até mesmo o prédio da prefeitura foi incendiado. Outros vídeos publicados na internet mostravam que o prédio do Ministério Público, perto da prefeitura, em chamas.
Os manifestantes conseguiram romper as linhas de contenção que as forças de segurança haviam imposto. Os policiais chegaram a usar bombas de efeito moral, que eram ouvidas pelo centro da cidade.
A polícia informou que mais de 200 pessoas foram detidas durante os protestos no país. O chefe da polícia afirmou que a cidade de Almaty está sendo atacada por extremistas, e que o exército também foi empregado para conter as manifestações.
Investimentos estrangeiros
O Cazaquistão é uma antiga república soviética que tenta cultivar uma imagem de país politicamente estável para atrair investimentos estrangeiros no setor de óleo e gás e em indústrias de metal.
O Cazaquistão é um grande exportador de petróleo e gás. Os protestos começaram por causa do aumento dos preços do gás liquefeito de petróleo (GLP). Ele é muito usado como combustível no oeste do Cazaquistão.
g1
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