Um promotor de Nova York disse nesta terça-feira (4) que vai retirar a acusação de delito sexual contra o ex-governador Andrew Cuomo por não ter provas suficientes para seguir com o processo.
No ano passado, Cuomo foi denunciado à Justiça dos Estados Unidos por ter supostamente tocado os seios de uma ex-assessora sem seu consentimento.
O processo, que corria em um tribunal de Albany, era o primeiro movido contra o democrata desde que ele foi forçado a renunciar em agosto de 2021, após uma série de denúncias de assédio.
Sem provas
O procurador David Soares disse em um comunicado que não era possível, neste caso, provar que houve um crime acima de "qualquer dúvida razoável".
Ele disse ainda que seu escritório investigou a denúncia feita por Brittany Commisso, ex-assessora de Cuomo, e que ele a considerou "cooperativa e confiável".
"Continuo profundamente preocupado com alegações como as que estão em questão aqui", disse em nota. "Tal conduta não tem lugar no governo ou em qualquer local de trabalho."
Outras denúncias
A denúncia de Commisso foi o caso individual mais grave entre os levantados no ano passado contra o então governador de Nova York.
O democrata, de 64 anos, renunciou após uma investigação preliminar que descobriu que ele teria assediado sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-funcionárias.
Ele negou as acusações e afirmou mais de uma vez ser vítima do que chamou de "vingança política". A defesa de Cuomo não respondeu imediatamente sobre o assunto.
Outros promotores do estado investigaram algumas das outras queixas individuais e se recusaram a apresentar acusações também por falta de evidências.
g1
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