O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciará um compromisso dos norte-americanos de comprar 500 milhões de doses adicionais de vacina contra Covid-19 para doar a outros países
Vacinas da Pfizer e da BioNTech serão feitas nos EUA e enviadas para países de renda baixa e média mais baixa a partir de janeiro, disse um dirigente de governo norte-americano, antes do anúncio oficial.
Haverá um encontro de cúpula nesta quarta-feira (22) em que Biden deve pedir a outros líderes para tomar mais ações para conter a pandemia.
Com a promessa, Biden espera mostrar que está liderando pelo exemplo. No total, os EUA vão doar ao resto do mundo mais de 1,1 bilhão de doses.
Para cada dose que os EUA administraram no país até este ano, três serão doadas a outros países, disse o dirigente de governo a repórteres. Uma fonte a par do tema disse que o governo pagará cerca de US$ 7 (R$ 36,8) por dose.
Em junho, o governo Biden concordou em comprar e doar 500 milhões de doses da vacina. Pelos termos daquele contrato, os EUA pagarão a Pfizer e BioNTech cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,4 bilhões), ou US$ 7 por dose.
O país é criticado por planejar doses de reforço para vacinar totalmente os norte-americanos enquanto milhões de pessoas de todo o mundo ainda não têm acesso às vacinas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, repreendeu líderes mundiais na terça-feira por causa da distribuição desigual de vacinas contra Covid-19, descrevendo-a como uma "obscenidade" e dando ao mundo uma "nota F em ética".
A cúpula virtual se concentrará em vacinar o mundo, salvar vidas enfrentando uma escassez de oxigênio, tornar remédios mais acessíveis e se preparar para outra pandemia no futuro, disse outra autoridade do governo norte-americano.
Uma das metas é ter vacinado 70% das populações dos países a esta altura do ano que vem.
Reuters
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